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Patologias do Estômago : . ➥ Anatomia: - Estômago é dividido em 3 partes, uma porção proximal composta pelo fundo gástrico e pela cárdia; corpo e no terço distal o antro, na transição de antrogástrico para primeira porção duodenal temos uma musculatura chamada de piloro. - Possui duas curvaturas uma menor, voltada mais medialmente e outra maior mais lateral - Com relação a histologia é segmentado em uma porção externa serosa, muscular, submucosa e uma mais interna que compõe a porção luminal a mucosa, que contém as células epiteliais, lâmina própria e a muscular da mucosa, o epitélio do estômago é responsável pela produção do muco que é uma substância viscosa que ir recobrir toda a superfície do estômago. ● Corpo e fundo Gástrico: - É encontrado um grupo celular as cél. parietais, ou células oxínticas, essas cél. são responsáveis pela produção de HCl e do fator intrínseco (importante para a absorção da vitamina B12) - Células principais, que são responsáveis pela produção do pepsinogênio, o qual ao entrar em contato com HCl presente no lûmen do estômago é transformado em pepsina, a qual atua na quebra e digestão de proteína - Célula enterocromafins LIKE, produzem histamina, esta cai na corrente circulatória e estimula a produção de mais ácido - Na célula parietal existe a presença de receptor de histamina (H2), receptor de gastrina, que estimula a produção ácida. - Em paciente bariátrico, onde é excluído o fundo gástrico, ele diminui a concentração de HCl e fator intrínseco, tendo dificuldade na absorção da vitamina B12, além disso para uma boa absorção de ferro é necessário um meio mais ácido, e pela diminuição da concentração de HCl a absorção de ferro também é prejudicada. ● Antro Gástrico: - Célula G, é responsável pela produção de gastrina, que é o mais potente estimulador de secreção ácida, podendo estimular a secreção ácida de 2 maneiras: 1. A gastrina cai na corrente circulatória, vai até as células parietais e estimula de maneira direta produção de HCl, pois nas células parietais existe o receptor de gastrina. 2. Mecanismo indireto, que é o principal estimulo na produção de ácido, a gastrina também pode agir na cél. enterocromafin like e estimula a produção de histamina, e esta estimula a célula parietal. - Célula D, esta é responsável pela produção de somatostatina, que exerce um efeito inibitório no TGI, ou seja, ela inibe no estômago a produção ácida, por inibir as células G a produzirem gastrina, e parietais a secretaria HCl. - A cél. parietal possui 3 tipos de receptores, um para gastrina, histamina e acetilcolina - Existe 2 formas de produção de ácido, uma produção ácida basal que é feita pela Ach a qual é liberada pelo nervo vago, esta se ligando ao seu receptor promove a produção ácida, sendo essa produção circadiana, de manhã menor produção e de noite maior produção (principalmente entre 00:00 e 3:00). E a outra forma de produção é a estimulada pela alimentação, na qual a gastrina tem papel fundamental, quando temos uma distensão do estômago com a ingesta alimentar ou elevação do pH do estômago, as células G são estimuladas a produção e liberação da gastrina, a qual agirá nos receptores de gastrina na célula parietal para a produção de HCl; mas a gastrina também tem seu outro caminho alternativo que estimula as células enterocromafins a produzirem histaminas, que vão se ligar no receptor H2 na célula parietal para a produção de HCl - O caminho indireto é o maior fator responsável pela produção ácida do estômago - O aumento de ácido no estômago promove um estímulo nas células D que liberam somatostatina, a qual vai inibir as células G - Algumas drogas atuam nos mecanismos de liberação dessas substâncias, como os antagonistas de histamina, cimetidina, ranitidina, famotidina as quais inibem a produção ácida por agir diretamente nos receptores H2, eles não são tão potentes pois existe outras formas de estimular a produção ácida. - Quando esses fármacos inibirem teoricamente o pH vai subir, com isso as células G por conta desse aumento de pH vai aumentar a produção de gastrina fazendo ela agir nas células parietais, entretanto não ocorre um efeito rebote maior pois a maior parte da produção de HCl conta com a via indireta que já vai estar inibida por bloqueio dos receptores de H2. Mas de qualquer forma ainda vai haver a produção ácida seja pela via direta ou pela Ach, por esta forma não são os mais potentes. - Os IBP vão agir diretamente no bloqueio das bombas de prótons, e elas mesmo com alterações de estimulação, não haverá a produção por justamente ocorrer o bloqueio do efluxo de H+ - Essa hipergastrinemia estimula toda hora as células parietais e enterocromafins, e isso pode levar uma formação de CA gástrico. Fatores de Proteção da mucosa Gástrica:,, ,, - A barreira do muco promove uma proteção contra a autodigestão que o ácido poderia causar. - Fisiologicamente o ácido clorídrico quando liberado é quebrado em H+ e Cl-, e esses íons de hidrogênio em contato com a superfície mucosa agridem diretamente a sua superfície - O muco atua como uma barreia mecânica de proteção, impedindo a ação direta desses íons, junto com a secreção de muco é liberado bicarbonato, outro mecanismo utilizado para neutralizar o excedente de ácido. - A barreira epitelial, bem justaposta, atua impedindo a passagem de H+, em casos de destruição dessa barreia ela se restabelece muito rápido. - E para promover uma melhor integralidade desses fatores de proteção é necessário um fluxo sanguíneo adequado, para promover suporte nutricional e metabólico para essas estruturas, e esse fluxo sanguíneo é resultado da ação das prostaglandinas, as quais promovem essa vasodilatação para melhorar o fluxo sanguíneo da mucosa. - E por fim temos uma última camada composta por componentes musculares e neurais. ➥ Ação dos AINEs: - Com a utilização de AINEs sendo ele não seletivo, ele vai inibir a COX2 e a COX1 , ou seja, tanto a patológica como a fisiológica. - Dessa forma com a inibição da produção de prostaglandinas ocorre uma diminuição da vasodilatação, que por consequência prejudica a aporte nutricional das barreira de proteção gástrica ➥ H. pylori: - Em nossa ingesta normal é produzido no processo de digestão uréia, mas como essa bactéria possui a capacidade de converter uréia em amônia mais dióxido de carbono, através de uma enzima chamada urease, ele acaba agredindo nossa mucosa gástrica, já que, a amônia é uma substância tóxica e também altera pH, tornando-o mais básico. - Sem contar que a simples presença desse microorganismo condiciona o recrutamento de células de defesa como neutrófilos, os quais acabam lesando ainda mais essa mucosa - Além disso a própria bactéria libera enzimas que diminuem a mucosa gástrica. Ele inibe a célula D, que produz somatostatina, ou seja, esse feedback negativo para a gastrina (hipercloridria), que aumenta os níveis de gastrina Gastrite:.. .. - Reação inflamatória na parede do estômago → Primária: - Fica limitada à mucosa (mais comum na prática clínica) → Secundária: - Quando associada a doenças inflamatórias sistêmicas como sífilis, tuberculose, micose profunda, que pode comprometer não só a mucosa. Gastrite Aguda: .. - É um processo inflamatório da mucosa, geralmente de curta duração ➥ Etiopatogenia: - Medicamentos como AINEs, por alterar as prostaglandinas - Bebida alcoólica, que dissolve o muco - Tabagismo, a nicotina presente causa vasoconstrição o que prejudica a nutrição e fluxo sanguíneo - Estresse, que estimula a secreção de gastrina - Sais biliares, em pacientes que possuem refluxo de sais biliares - Uremia, pelo metabolização da ureia, vai ser formado muita amônia que condiciona lesão de mucosa, como em pacientes renais crônicos. - Álcalis e ácidos fortes - Agentes biológicos (vírus, bactéria) - Intoxicação alimentar ➥ Mecanismo Patogênicos: - Aumento da secreção ácida - Redução da produção de íons de HCO3 - Lesão direta da barreira da mucosa gástrica, retrodifusão dos íons de H+ Gastrite Crônica: .. - Ocorre quando possuia persistência do estímulo agressor, que leva a uma atrofia da mucosa e muitos casos uma metaplasia intestinal, que pode evoluir para uma displasia, e mais gravemente evoluir para um CA gástrico. ssificação: ● Tipo A: - Circunscrita a mucosa oxíntica, mais comum em corpo e fu➥ Clando - Mais relacionada com gastrite autoimune - Associa-se a anemia perniciosa, relacionada com ausência de fator intrínseco - Maior tendência de desenvolver carcinóides gástricos ● Tipo B: - Presente com maior frequência na mucosa antral - Agente etiológico mais importante é o H. pylori - Pode estar associada a úlcera péptica duodenal - Tríade: doença ulcerosa duodenal, gastrite antral e H. pylori - Úlcera duodenal ● Tipo AB: - Pega toda a mucosa gástrica H. pylori : .. - Possui característica helicoidal, muito prevalente na população, contaminação fecal-oral principalmente. - Tem tropismo pela porção de antrogastrico, ele tenta se proteger da ação do ácido, e a porção de antro é o local com maior quantidade de muco, então ele se esconde nesse local. Além disso produz urease que converte ureia em amônia, a qual é uma base permitindo uma proteção maior para si, - Então não é o H. pylori que produz mecanismos lesivos para a mucosa, mas sim na sua tentativa de se proteger do ácido gástrico, ele produz substâncias que alteram as barreiras de proteção gástrica, e com isso ocorre a entrada de íons H+, e isso sim lesa a mucosa gástrica. - Ele se fixa nas células da barreira, para não ser levado pelo bolo alimentar, e quando ele faz esse processo de adesão promove uma lesão epitelial, - Altera o citoesqueleto com depleção do muco, altera as microvilosidades das células, e rompe as junções intracelulares. - Além disso o recrutamento de neutrófilos e linfócitos podem agredir a mucosa, já os linfócitos vão se agregar formando o linfoma MALT - Em contato com a bactéria a gastrite será formada na porção antral, vai produzir muito ácido podendo ulcerar, mas com o tempo pode haver a formação de uma pangastrite (acometendo corpo e fundo), que vai ser acompanhada por uma atrofia multi foca, com baixa secreção de ácido e maior chance de evoluir para um adenocarcinoma. Linfoma MALT : .. - Recrutamento para a lâmina própria de linfócitos B, que vão formar verdadeiros agregados linfocitários e em um desses agregados podem surgir o linfoma de baixa agressividade Úlcera : .. - É uma abertura da mucosa do trato digestório que se estende através da muscular da mucosa, a submucosa ou mais profundo - Basicamente a diferença de úlcera para erosão é a profundidade, úlcera é mais profunda. - Podem ser por estresse fisiológico - Múltiplos pequenas ulcerações - Podem causar quadros de sangramento e HDA ➥ Etiologia: - Paciente em choque hemodinâmico - Queimaduras extensas - Sepse - Traumatismo grave - Condições neurológicas que elevam a pressão craniana ➥ Úlcera Péptica: - É uma lesão escavada geralmente solitária e crônica na mucosa, por consequência de digestão ácido péptica dos tecidos - Acomete de 5 -10% da população adulta da maioria dos países ocidentais - Tem características como sendo uma lesão única, arredondada ou ovalada de 1 a 2 cm, com fundo limpo - É localizada principalmente na primeira porção do duodeno, no estômago pode estar geralmente em antro, na junção gastro-esofágica e nas margens de gastrojejunostomia ● Classificação: - Superficial: atingindo até a submucosa - Profunda: compromete a muscular própria - Perfurante: atinge todas as camadas da parede e se abre na cavidade peritoneal - Penetrante: ultrapassa todas as camadas, mas fica tomada por órgãos vizinhos (alças intestinais, e pâncreas) ● Úlcera péptica duodenal: - Níveis elevados de secreção gástrica de ácido e pepsinogênio - Secreção ácida basal em níveis maiores que os não ulceroso - Presença de H. pylori em quase 100% dos casos - Esvaziamento gástrico mais rápido - É localizado na 1° porção e parede anterior ● Úlcera péptica gástrica: - Sua principal etiologia é ocasionada pelo H. pylori - Tem maior localização na pequena curvatura entre corpo e antro - Pode causar quadros de hemorragia maciça com presença de hematêmese ou melena devido a lesão de vasos de maior calibre; ou pequenas hemorragias as quais podem passar despercebidas ou levar a anemia - Perfurações que podem causar quadros de peritonite. Além da malignização, pois a úlcera gástrica entre 10 a 30% pode malignizar - A principais manifestações clínicas são a presença de dispepsia, epigastralgia, hematêmese e melena Patologias do Esôfago : . ➥ Anatomia: - Pode ser dividido em porção proximal, média e distal - O esôfago pode ser segmentado em um terço superior que é formado por musculatura esquelética, já os dois terços inferiores por musculatura lisa - Algumas doenças tendem a acometer mais uma porção específica, como o caso da dermatopolimiosite que acomete mais a porção da musculatura esquelética, podendo dar disfagia. Diferente da esclerodermia que acomete mais a porção de musculatura lisa, ou seja, os terços inferiores. - Possui um região mais distal o esfíncter esofágico inferior, próximo a região de cárdia - Ele possui basicamente 2 funções principais, como o transporte do bolo alimentar da cavidade oral até o estômago; e evitar o refluxo do estômago para o esôfago, e quem realiza isso é o esfíncter esofágico inferior - Com relação a histologia ele é formado por um epitélio estratificado escamoso - Anatomicamente possui 3 constrições uma cervical a porção do esfíncter na junção faringo-esofágica (esfíncter esofágico superior), uma constrição bronco aórtica e a constrição diafragmática. - Para efetuar os movimentos peristálticos ele possui uma camada mais externa de músculos longitudinal, e uma mais interna que é a circular. - Tudo isso é controlado por um controle neural, o plexo mioentérico, que coordena os movimentos de contração e relaxamento esofágico. Anomalias Congênitas : .. Agenesia: .. - Compreende a uma falta ou ausência na formação de uma estrutura, ou seja, uma parada de desenvolvimento - Tudo isso ocorre na embriogênese ● Atresia e Fístulas: - Neste caso houve a formação do órgão porém incompleta - Possuindo somente um segmento do esôfago, como um cordão fino que às vezes não é nem canalizado - A formação na embriogênese, se dá pela aproximação de dois brotos um distal e outro proximal, conforme vai ocorrendo o desenvolvimento eles vão se encontrando até se fusionarem, formando um tubo único. - A principal etiopatogenia se dá pela deficiência de proliferação de um dos brotos, impedindo o fusionamento, e em muitos casos a porção que ainda está se proliferando pode ser ligar a traqueia e formar uma comunicação uma fístula traqueoesofágica - O principal risco de tudo isso é a formação de pneumonia aspirativa, mesmo quando a formação da fístula é somente no broto distal, pois mesmo que não é estabelecida a ligação direta com o estômago a produção de suco gástrico esta ocorrendo normalmente no estômago, e na tentativa de alimentação por haver um fundo falso fechado ocorrerá reflexo de vômito e como consequência o líquido presente no estômago também sera enviado para a porção de comunicação com a traqueia. - Sendo assim qualquer tipo pode causar uma pneumonia aspirativa Lesões associadas a disfunção motora: .. Acalásia: .. - Não o aumento da tonicidade do esfíncter inferior, mas sim a ausência de relaxamento ou falha parcial, incompleta do esfíncter esofágico inferior. - Basicamente causado por uma lesão no plexo mioentérico, sendo assim a musculatura não age de maneira adequada, além disso ocorre uma falha de relaxamento do esfíncter no processo de deglutição, neste caso ele sempre se encontra hipertônico, (o esfíncter é hipertônico não por causa da doença, mas sim por não estar havendo o relaxamento adequado). - Quadros de aperistalse ou diminuição do peristaltismo o paciente perde a peristalse propulsiva, e aumento do tônus basal EEI. - Como consequência pela comida não ir para o estômago e ficar retida no esôfago pode causar distensãodeste órgão levando a um quadro de mega esôfago, ➥ Etiologia: ● Primárias: - Possui etiologia obscura, pode estar relacionada com alterações degenerativas da inervação intrínseca ao esôfago ou nervos vago extra-esofágicos e núcleo dorsal do vago ● Secundária: - Pode ocorrer na doença de Chagas, na qual trypanosoma Cruzi causa destruição do plexo intramural do esôfago, tendo com consequência a dilatação deste. - É mais comum em nosso meio por conta da doença de chagas, devido a colonização do protozoário que acaba lesando o plexo mioentérico, nos EUA e outros países desenvolvidos é mais comum a causa primária ➥ Manifestações Clínicas: - Mais comum a manifestação na idade adulta entre 30-40 anos - Disfagia lentamente progressiva, inicialmente tem dificuldade de ingestão de comida sólida, após isso se adapta com o pastoso, mas com a progressão não passa mais, tendo que mudar para o líquido, o tempo de progressão é muito variável e individual. - Regurgitação - Halitose importante, pois o alimento fica retido no esôfago e não consegue ser digerido, com isso gera um cheiro muito intenso) - O paciente quando deita pode ter refluxo do alimento retido e isso levar a uma broncoaspiração, levando a quadros de pneumonia de repetição - Perda de peso, devido não conseguir se alimentar - Esôfagograma, que é a ceriografia esôfago-estômago- duodeno, o paciente ingere um contraste sendo possível acompanhar o caminho do alimento. - Caracterizado como sinal de chama de vela. - O principal diagnóstico diferencial para pacientes com clínica de disfagia progressiva por um tempo relativamente prolongado é com o de neoplásica Espasmo esofagiano difuso: .. - Faz um espasmo na porção de musculatura lisa, se inicia da cárdia e ascende, - Também conhecido como esôfago sacarolha, ou esôfago em quebra nozes - Tem origem idiopática, mais comum em mulheres com histórico de depressão, ansiedade, fibromialgia, distúrbios psicossomáticos, - A clínica está relacionada com a contração vigorosa do esôfago, gerando dor torácica de forte intensidade, podendo ter irradiação para membros mas não é comum, simulando muito um IAM (doença isquêmica). - Deve conduzi-lo como uma síndrome isquêmica, pois essa hipótese deve ser descartada. - Clínica, presença de disfagia intermitente, na crise o esôfago extremamente espático. - Não é semelhante a acalásia, pois esta é lenta e progressiva, diferente desta que é intermitente. - O diagnóstico é feito após descartar IAM, em seguida deve-se fazer a manometria com teste provocativo, para evitar que apresente um estado sem alteração durante a investigação. Utilizar edrofônio é uma medicação que aumenta a motilidade, pois para realizar o teste a paciente deve estar em crise. Hérnia de Hiato : .. - Consiste na passagem de parte do conteúdo abdominal para a cavidade torácica através do hiato diafragmático. - Frequência maior com a idade, 85% ocorre após 45 anos - Sintomas como refluxo, regurgitação e disfagia estão associados. - Já a etiologia é baseada como fatores primários como enfraquecimento dos músculos em torno do hiato diafragmático; e como fatores secundários a aumento da pressão intra-abdominal, como obesidade, tosse, vômitos, gravidez e ascite, além de cifoescoliose. Alterações Vasculares: .. ● Varizes de Esôfago: - São dilatações circunscritas das veias dos plexos submucoso e periesofágicos quase sempre adquiridas e secundárias. - A veia porta é formada pela veia esplênica com a mesentérica superior, a mesentérica inferior drena para a superior; no estômago as veias gástricas esquerda que também drena para porta, as veias do fundo gástrico acabam drenando para as gastromentais que cai na veia esplênica e as esofágicas também drenam para a gástrica esquerda - Como o fluxo cai direto na parte da veia porta, sendo assim patologias no fígado relacionadas aumento da pressão portal, ocorre uma inversão do fluxo, ou seja, reflui da esplênica, e tenta ainda um desvio pelas veias ázigo para não precisar passar pela porta. - Uma das principais causas de varizes de esôfago é a cirrose, uma esquistossomose. - Uma das consequências é HDA Esofagites: .. ➥ Esofagite Aguda: - É uma inflamação aguda no esôfago - Uma das principais causas são: → bactérias: -estafilococos, estreptococos, salmonelas → Vírus: - herpes simples e citomegalovírus (principais), influenza (menos comum) → Fungos: -Cândida, aspergillus → Traumáticos: -Alimentos quentes ou irritantes, sonda vaso gástricas e substâncias cáusticas → Pós rádio e quimioterapia ➥ Esofagite Crônica: ● Esofagite de refluxo: - Consiste na inflamação do esôfago causado por refluxo gastroesofágico. - Tem uma incidência maior após 40 anos - A principal patogenia esta relacionada com: → diminuição da eficácia do mecanismo de anti-refluxo; → ineficácia na limpeza do material refluído → presença de hérnia de hiato → aumento do volume gástrico → diminuição da capacidade regenerativa da mucosa esofágica - Os principais sintomas são a pirose, regurgitação, dor torácica, broncoespasmo + tosse, e formação de laringite. - As principais complicações são o sangramento, estenose, e esôfago de Barrett ➥ Esôfago de Barrett: - Consiste na substituição do epitélio estratificado escamoso normal do terço distal do esôfago por epitélio colunar, geralmente contendo glândulas mucosas. - Tendo como uma das principais complicações a formação ou desenvolvimento de adenocarcinoma - A patogenia de Barrett se deve a RGE prolongado, com ulceração do epitélio e reepitelização formando uma metaplasia intestinal.
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