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Manejo e avaliação pré-anestésica

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 Resumindo: 
o Revisão do procedimento 
cirúrgico a ser realizado; 
o História médica atual e 
pregressa; 
o Medicamentos atuais e alergias 
medicamentosas; 
o História social (uso de drogas, 
álcool, tabaco etc); 
o Resposta a anestesias anteriores; 
o Exames médicos focados; 
 Objetivos: 
o Identificar e investigar doenças; 
o Determinar quais exames 
subsidiários e/ou consultas com 
outros especialistas; 
o Planejar a técnica anestésica 
pertinente ao ato cirúrgico ou 
quadro clínico; 
o Redução do risco operatório; 
 Cirurgia planejada e indicações  
determinar pós-operatório do paciente, 
complicações cirúrgicas, perdas de 
sangue e nível da dor; 
 História médica pregressa e atual  
permite classificar ASA e METs 
(avaliação cardiovascular); 
o Avaliação pulmonar  verificar 
história de asma, infecções de 
vias aéreas superiores e apneia 
obstrutiva do sono  
predispõem broncoespasmo e 
dificuldade de ventilação; 
o Devem ser avaliadas a 
gravidade da asma, diabetes e 
HAS; 
o Perguntar procedimentos 
cirúrgicos anteriores e suas 
complicações; 
 Medicamentos atuais e alergias 
medicamentosas  incluindo 
medicações sem receita, fitoterápicos e 
suplementos; 
o Alergia a látex ou contraste; 
MEDICAMENTOS CARDIOVASCULARES: 
 Beta-bloqueadores devem ser mantidos 
 sua retirada causa angina, isquemia 
e arritmias; 
 Manter simpaticolíticos de ação central 
(clonidina)  retirada causa 
hipertensão de rebote; 
 Bloqueadores dos canais de Ca podem 
ser mantidos; 
 IECAs* e BRAs* são suspensos na 
anterior à cirurgia  podem causar 
hipotensão intraoperatória refratária; 
 Diuréticos* são suspensos na noite 
anterior a cirurgia  depleção de 
volume intravascular; 
 Estatinas são mantidas; 
*podem ser mantidos em pequenas 
cirurgias. 
MEDICAMENTOS ENDÓCRINOS 
 Manter glicocorticoides; 
 Pct que usa prednisona com dose 
crônica (>= 5mg/dia) necessitam de 
administração suplementar de 
glicocorticoides  risco de supressão 
suprarrenal; 
 Hipoglicemiantes orais e preparados 
insulínicos de ação curta devem ser 
suspensos na manhã da cirurgia; 
 Prepados insulínicos de ação longa ou 
moderada devem ser administrados em 
um dose reduzida no dia da cirurgia; 
 Metformina retirada 24h antes da 
cirurgia  risco de acidose láctica; 
 Contraceptivos orais e terapias 
hormonais devem ser suspensos 4-6 
semanas antes da cirurgia  
tromboembolismo venoso; 
MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS 
 A maioria é mantida em pacientes com 
graves transtornos de humor; 
 Antidepressivos tricíclicos pode causar 
prolongamento do intervalo QTc e 
efeitos colinérgicos aumentados na 
anestesia; 
 IMAO (fenelzina e trinilcipromina)  
inibem degradação de 
neurotransmissores. Quando 
administrados concomitantemente: 
o Agentes simpaticomiméticos  
crise hipertensiva; 
o Agentes anticolinérgicos  
síndrome da serotonina 
(agitação, hipertermia e rigidez 
muscular); 
 Lítio e valproato devem ser monitorados 
no período perioperatório; 
MEDICAMENTOS QUE AFETAM A FUNÇÃO 
PLAQUETÁRIA 
 AAS suspensos de 7-10 dias antes da 
cirurgias, exceto em paciente com uso 
crônico; 
 Bloqueadores plaquetários do receptor 
P2Y12 devem ser descontinuados mas 
com reposição imediata; 
o Clopidogrel e Ticagrelor  5 
dias; 
o Prasugrel  7 dias; 
o Ticlopidina  10 dias; 
 Agentes anti-inflamtórios não esteroides 
(ibuprofeno, naproxeno) suspensos 3-5 
dias; 
 Não usar paracetamol com analgésico 
no período perioperatório; 
ANTICOAGULANTES ORAIS 
 Varfrina suspensa 5 dias com sua 
reposição com heparina (terapia de 
ponte) do 3º dia até 24h antes da 
cirugia; 
 Dabigatrana: 
o Função renal normal  1-2 dias 
antes; 
o Creatinina < 50ml/min  3-5 
dias; 
 Rivaroxabana e a apixabana suspensa 
1- 2 dias; 
OPIÓIDES 
 Devem ser mantidos; 
 Suspender antagonistas de opióides; 
SUPLEMENTOS E FITOTERÁPICOS 
 Suspender todos uma semana antes; 
 
 História social: álcool, cigarro e drogas; 
 Resposta a anestesias prévias  
pessoal e familiar  dificuldade 
intubação, náuseas, vômitos e 
hipertermia maligna; 
 Sistema neurológico  verificar 
neuropatias preexistentes; 
 Coração  descobrir hipertensão não 
diagnosticada ou não tratada 
adequadamente e procurar anomalias 
valvares (ausculta); 
 Pulmão  pedir RX caso ausculta der 
sibilos, roncos e outros sons  iniciar 
tratamento prévio com broncodilatador 
se preciso; 
 Pescoço e vias aéreas  medir 
abertura oral, Escore de Mallampati, 
distancia tireomentoniana, amplitude 
do movimento do pescoço, dentição e 
circunferência do pescoço; 
o Remover próteses dentárias; 
 
 Avaliar risco de um evento cardíaco 
adverso maior perioperatório (MACE); 
 Índice cardíaco revisado: 
o História de doença cardíaca 
isquêmica; 
o História de acidente vascular 
encefálico; 
o Diabetes pré-operatório 
insulinodependente; 
o Creatinina > 2 mg/dL; 
o Pacientes que se apresentam 
para cirurgia de alto risco 
(cirurgia intraperitoneal, 
intratorácica ou cirurgia vascular 
suprainguinal); 
 Stents coronarianos perioperatórios; 
o Durante a entrevista, devem ser 
obtidas informações que incluem 
o tipo de stent e tempo 
decorrido desde sua 
implantação; 
o Adiamento de uma cirurgia 
eletiva por quatro semanas no 
mínimo após uma colocação de 
stent metálico e 12 meses após a 
implantação de um stent 
farmacológico; 
o Sempre que possível, a terapia 
antiplaquetária dupla, ou pelo 
menos o AAS, deve ser mantida 
durante o período 
perioperatório; 
 Pacientes com dispositivos eletrônicos 
cardiovasculares implantáveis; 
o A interferência eletromagnética 
(IEM) decorrente de dispositivos 
na sala de cirurgia pode causar 
o mau funcionamento desses 
dispositivos; 
o Perguntar: motivo da 
implantação do dispositivo, o 
fabricante, data da última 
avaliação, programação atual, 
se o paciente é dependente de 
marca-passo e a resposta do 
dispositivo à aplicação de um 
imã; 
 Hipertensão: 
o Anestesia  estimulação 
simpática  aumento na PA (20 
a 30 mmHg) e na frequência 
cardíaca (15 a 20 batimentos 
por minuto); 
o Essa resposta é exagerada em 
pacientes com hipertensão 
preexistente; 
o Maior risco de complicações 
perioperatórias, incluindo 
arritmias, isquemia miocárdica, 
complicações neurológicas e 
disfunção renal; 
 Tabagismo  maior produção de 
catarro, reduz função ciliar, estimulam o 
sistema cardiovascular e aumentam os 
níveis de carboxiemoglobina; 
o Pelo menos oito semanas de 
cessação do tabagismo para 
reduzir a taxa de complicações 
pulmonares pós-operatórias; 
 Apneia obstrutiva do sono  leva a 
dessaturação de oxigênio e retenção 
de dióxido de carbono, privação do 
sono e sonolência diurna; 
o Mais suscetíveis aos efeitos 
depressores respiratórios dos 
anestésicos inalatórios e 
opioides; 
o Podem sofrer hipoxemia pós-
operatória não planejada e 
reintubação traqueal; 
o Procurar diagnosticas pacientes; 
 Cirurgias com mais complicações 
pulmonares: cirurgias torácicas e 
abdominais altas, aneurisma da aorta 
abdominal, cirurgia de cabeça e 
pescoço e procedimentos 
neurocirúrgicos; 
 Diabetes melittus  possuem taxa 
acelerada de aterosclerorse e são 
suscetíveis a retinopatia, neuropatia, 
AVEs, doença vascular periférica e 
renal; 
o Neuropatia autonômica  
instabilidade hemodinâmica 
intraoperatória; 
o Gastroparesia  aspiração 
pulmonar; 
o Maior risco de infecções pós-op.; 
o Alvo glicêmico perioperatório = 
140-180 mg/dL; 
 Distúrbios da tireoide e paratireoide  
pacientes sintomáticos devem ter suas 
cirurgias eletivas adiadas; 
o Podem apresentar arritmias; 
o Massas na tireoide podem causr 
distorção na anatomia das vias 
aéreas superiores  TC de 
pescoço para identificar se há 
desvio/ compressão traqueal; 
o Determinar concentração do Ca 
sérico  hiperparatireoidismo; 
 Distúrbios suprarrenais: 
o Feocromocitoma: cefaleia, 
taquicardia e hipertensão 
refratária  preparo pré-op. 
(alfa e beta bloqueadores) e 
monitoração cardiovascularinvasiva; 
o Supressão suprarrenal deve ser 
considerada em qualquer 
paciente que tomou esteroides 
cronicamente em uma dose 
equivalente a ≥ 5 mg/dia de 
prednisona durante pelo menos 1 
mês dentro de 6 a 12 meses da 
data da cirurgia; 
 100 mg de hidrocortisona 
IV antes da indução 
anestésica + 50 mg IV 
cada oito horas durante 
24 horas; 
 Artrite reumatoide  suplemento de 
corticoide no perioperatório; 
 Epilepsia  manter antiepilépticos e 
monitorar níveis de outros fármacos; 
 Parkinson  manter medicações; 
 Pacientes com lesão medular e 
denervação, tal como a quadriplegia, 
têm um risco de hipercalemia e parada 
cardíaca com a administração de 
succinilcolina; 
 Jejum  reduzir risco de aspiração 
pulmonar do conteúdo gástrico; 
o Fatores de risco: cirurgia de 
emergência, obesidade, via 
aérea difícil, refluxo, hérnia de 
hiato; 
o Substância e horas de jejum: 
 
 
 Benzodiazepínicos: produzem sedação 
moderada, reduzem a ansiedade e 
causam amnésia anterógrada; 
o Midazolam oral ou IV  ação 
rápida (1-2 min) e meia-vida 
curta (1-4 horas); 
 Anti-histamínicos: sedação consciente; 
o Administrada em conjunto com 
esteroides em paciente com 
alergia ao látex ou ao contraste 
radiológico para evitar reações 
alérgicas; 
o Difenidramina; 
 Antieméticos: usada em pacientes com 
histórico de vômito e em pacientes de 
risco; 
o São usados antagonistas de 
serotonina (ondasetrona), 
fenotiazidas (perfernazina), 
butirofenonas (droperidol) e anti-
histamínicos; 
o Administrados um pouco antes 
do fim da cirurgia; 
 Analgesia preventiva: uso de técnicas 
neuroaxiais, infiltração com anestésicos 
locais, a administração de agentes IV 
como cetamina ou opioides e 
gabapentina ou pregabalina orais; 
 Feridas limpas  Staphylococcus 
aureus, Staphylococcus epidermis e 
estreptococos  flora cutânea gram +; 
 Feridas limpas-contaminadas  
microorganismos gram -; 
 É usado a cefazolina (amplo espectro 
para gram + e -)  dose inicial 2g em 
adultos  NÃO COBRE MRSA; 
 Clindamicina ou vancomicina são 
recomendadas em pacientes com 
alergia mediada por imunoglobulina E 
comprovada a antibióticos beta-
lactâmicos; 
 Antibióticos devem ser administrados 
1hora antes da incisão cirúrgica 
(vancomicina e fluroquinolonas são 
2horas antes); 
 Nova dose intraoperatória  cirurgias 
com perda excessiva de sangue (> 
1.500 mL) e quando a duração da 
meia-vida do fármaco é encurtada, tal 
como por interações medicamentosas 
ou na presença de queimaduras 
extensas; 
 Devem ser suspensos até 24 horas após 
a cirurgia;

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