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Nutrição Animal Aulas 1 e 2

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Herbívoros: alimentam-se exclusivamente de plantas.
Granívoros: herbívoros que se alimentam apenas de grãos e
sementes.
Frugíveros: herbívoros que se alimentam apenas de frutos.
Ex.: ruminantes, equídeos e coelhos. 
Ex.: aves (frango, poedeiras e peru).
Ex.: arara, esquilo.
Nutrição Animal
Aulas 1 e 2
- Teórica
Classificação dos animais domésticos
Quanto ao hábito alimentar
Carnívoros: alimentam-se de outros animais.
Insetívoros: são carnívoros mas preferem insetos.
Onívoros: alimentam-se de animais e de vegetais.
Ex.: cão, gato, e algumas espécies de peixes.
Ex.: rãs.
Ex.: peixes e suínos.
Quanto a anatomia do trato
gastrointestinal
A fonte de alimento moldou o trato gastrointestinal, pois o
TGI precisa proporcionar condições para abrigar
microrganismos que irão digerir o alimento que o animal está
consumindo.
Nos animais herbívoros de estômago simples, a adaptação
anatômica que permitiu que uma população de microrganismos
habite o TGI ocorreu no intestino grosso. 
Já nos animais de estômago compartimentado, os ruminantes,
a adaptação anatômica é justamente nos compartimentos, que
permitem o estabelecimento de microrganismos. 
Características dos
ruminantes
Estão presentes em condições adversas na terra. Temos
ruminantes em regiões montanhosas e frias; em regiões de
florestas e matas fechadas, com climas úmidos e quentes; e em
regiões desérticas. Ou seja, a oferta de alimentos para esses
animais é muito heterogênea, fazendo com que o TGI deles não
seja semelhante para todos os ruminantes. Isso porque
existem características anatômicas diferentes com relação ao
habitat, a forma de apreender o alimento e as espécies de
microrganismos também mudam: eles possuem capacidade
 de adaptação.
Quando alimentamos um ruminantes, alimentamos
os microrganismos presentes em seu TGI. Isso
porque o animal não consegue quebrar a ligação
da celulose, do tipo beta 1,4. Já as ligações do tipo
alfa, o organismo produz enzimas capazes de
quebrá-las.
Dessa forma, os microrganismos são quem
produzem as enzimas capazes de quebrar a
ligação da celulose. E para isso, os ruminantes
precisam fornecer alimentação adequada para os
microrganismos.
A principal fonte de energia desses animais é a fibra.
 O foco na nutrição dos ruminantes são os carboidratos que
estão na parede celular dos vegetais, juntamente com a lignina.
É preciso favorecer o processo de digestão da FDN para os
microrganismos.
Apesar da fibra estar na parede vegetal, e ser a principal fonte
de energia, o que está no conteúdo celular tem a melhor
digestibilidade. Então, acessar esse conteúdo é muito
importante.
Outra característica anatômica
desses animais...
Esses animais não possuem
os dentes incisivos
superiores. 
Ruminação: o alimento que está no rúmen e no retículo,
retorna para a boca para ser remastigado. Isso acontece
porque esses animais se alimentam até que seu
compartimento esteja cheio, e só depois mastigam o
alimento corretamente para facilitar a digestão.
O estômago desses animais possui quatro compartimentos: o
rúmen, o retículo, o omaso e o abomaso.
O rúmen, o retículo e o omaso, possuem características
favoráveis para os microrganismos morarem. Esses três
compartimentos são denominados de câmara de
fermentação: fermentação é a digestão realizada na ausência
de oxigênio, processo de digestão realizado por esses
microrganismos. 
O abomaso é o compartimento químico, e é semelhante ao
estômago de um animal não ruminante. 
Quanto menor a partícula, maior a superfície de contato =
maior exposição dos alimentos à ação das enzimas.
Quanto mais tempo o animal passa ruminando, mais saliva
ele produz. E a saliva possui substâncias importantes para a
manutenção do ambiente ruminal: elas mantêm o pH
ruminal em uma faixa que permita o sobrevivência dos
microrganismos.
O rúmen é o compartimento que ocupa maior espaço.
Tem função nutritiva pois possui a presença do nitrogênio e
da ureia.
O alimento que acabou de ser ingerido e será regurgitado:
alimento com menor densidade (fase intermediária).
Alimentos que foram consumidos no dia anterior, ou
alimentos com maior densidade (alimentos concentrados),
Em um animal que acabou de se alimentar, observa-se, no
rúmen, uma estratificação de fases:
que ficam mais ventralmente. 
Conforme os alimentos são digeridos pelo processo de
fermentação serão produzidos gases, que são acumulados mais
dorsalmente e posteriormente são eruptados. 
O conteúdo intermediário é chamado de mat ruminal. Se o
animal não tiver a presença desse conteúdo, significa que esse
animal não está saudável, sua dieta está pobre em fibra. 
O tempo de ruminação saudável são de 10 a 12 h por dia. 
A ruminação reduz o tamanho de partículas, facilitando a
digestão pelo organismo. 
Características dos compartimentos 
Ambiente anaeróbio: baixa concentração de oxigênio.
pH neutro = 6,8. Entretanto, há diminuição do pH após a
ingestão do alimento.
Temperatura = 39 graus.
Epitélio com a presença de papilas, fundamentais para a
absorção dos gases do processo de fermentação.
Condições ideais para os microrganismos.
Na figura, na direita= papilas saudáveis. Na esquerda= papilas
atrofiadas. Isso possui relação com o pH do ambiente: quanto
mais ácido o ambiente e quanto mais prolongada for a
acidificação, temos a retração das papilas.
Rúmen
Retículo
Tem formato reticular.
O seu epitélio tem a função de aumentar a capacidade de
absorção de AAG.
 
Omaso 
Tem o epitélio em forma de folhas para aumentar a
superfície de absorção e reter partículas que ainda
precisam sofrer digestão dos microrganismos.
O omaso é o último compartimento da câmara de fermentação:
conecta o compartimento químico a câmara de
fermentação. 
Abomaso
pH ácido.
Mucosa glandular: secreta pepsinogênio, que é ativado pelo
ácido clorídrico a pepsina.
Quando um ruminante nasce, ele não é um ruminante ativo. Isso
porque a sua câmara de fermentação ainda não tem
microrganismos, e o principal alimento desse animal é o leite
(que não precisa ser fermentado). Nesse caso, o
compartimento fermentativo está em menor proporção em
relação ao compartimento químico. 
E como o compartimento químico é o último, precisamos de
uma estrutura que encaminhe o alimento diretamente para o
abomaso: essa estrutura é a goteira esofágica.
Com o passar do tempo, observa-se uma inversão em relação a
proporção entre os compartimentos: a câmara de fermentação
passa a tomar uma maior proporção.
A ingestão de colostro é fundamental para qualquer cria para
que possam adquirir imunidade.

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