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Arritmias cardiácas

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A RRIT MIA S C A RD ÍA C AS 
o As extrassístoles atriais são as arritmias mais frequentes 
o A segunda mais frequente é a fibrilação atrial, conhecida como arritmia do clinico e frequentemente aparece 
em algum momento do dia. 
o Diagnóstico de arritmia é eletrocardiográfico. 
o Causas de arritmias: exercício físico, medicamento, estresse emocional, hipoglicemia, hipoxemia, drogas, 
álcool, cigarro. 
o Ponto clínico: arritmias podem ser identificadas por palpação e ausculta ou podem não ser percebidas no 
exame clínico. 
 
SINCRONISMO: 
I. Direito-esquerdo: Faz com que os dois ventrículos contraiam ao mesmo tempo. Algumas condições como 
um bloqueio de ramo esquerdo trazem assincronia que no Ecocardiograma pode visualizar o movimento 
anômalo do septo 
II. Átrio-ventricular: Átrio despolariza, contrai e na sístole atrial temos que encontrar o ventrículo em diástole 
para receber o sangue. Uma vez o ventrículo contraído existe o fechamento da válvula AV e o átrio entra em 
diástole independente do ventrículo que estará ejetando o sangue (ou seja, na fase da sístole). A perda 
desse sincronismo gera problemas, no que diz respeito às arritmias. Ou seja, problemas na geração e na 
condução do estímulo. 
 
SISTEMA DE CONDUÇÃO: 
o No sinoatrial: 60-100bpm (em repouso) 
o No atrioventricular: 30-40bpm (em repouso) 
o Feixe de His 
o Fibras de Purkinje 
o O estímulo sai do nó AS  despolarização dos átrios ao mesmo tempo  nó AV  feixe de Hiss  fibras de 
Purkinje. 
o A despolarização possui sentido de baixo para cima (garante boa ejeção de sangue). 
 
ECG 
o Onda P = Despolarização atrial. 
o QRS = Despolarização ventricular. 
o Ritmo sinusal: Despolarização atrial normal seguida de despolarização ventricular normal  onda P positiva 
precedendo QRS em DI, DII, DIII e aVF, com relação onda P/QRS = 1:1, FC entre 60 e 100bpm e ritmo regular. 
o QRS estreio = Significa que o ritmo gerado é supraventricular (advém dos átrios)  2 ou 3 quadradinhos. 
o QRS alargado = Ritmo ventricular (advém dos ventrículos)  maior que 3 quadradinhos. 
o Bloqueio de ramo, fenômeno de Ashmann e reentrada anômala  também pode dar QRS largo. 
ARRITMIAS 
o Tratamos arritmias porque pode colocar a vida do paciente em risco ou trazer algum desconforto para o 
mesmo. 
o Tem que avaliar se a arrtimia tem relação com o quadro apresentado pelo paciente: Diarreia intensa que fez 
distúrbio hidroeletrolítico pode causar a arritmia. 
o Avaliar se tem alguma outra doença de base: Isquemia miocárdica, AVC prévio. 
o Uma arritmia nunca deve ser avaliada sozinha, mas sim com a condição do paciente. 
o Tem que avaliar se a arritmia pode ser cardiovertida ou se o paciente precisa ser internado. 
 
MANIFESTAÇÕES: 
o Desconforto do tórax. 
o Palpitações (bradicárdicas ou taquicárdicas). 
o Aumento da demanda do coração principalmente as taquicárdicas (coração que bate a 180bpm tem uma 
demanda metabólica muito maior podendo levar a isquemias do miocárdio)  dor anginosa. 
o Baixo débito (encurtamento do tempo da diástole nas taquiarritmias, pela baixa frequência nas 
bradiarritmias)  tontura, síncope, mal-estar, fadiga, dispneia. 
 
RITMO SINUSAL OU NORMAL: 
o Onda P positiva em DI, DII, DII e aVF. 
o Sempre que houver QRS há onda P, precedendo. 
o FC entre 60 e 100 bpm em repouso. 
o Regular: distancia entre um R e outro. 
 
ANÁLISE RÁPIDA DAS ARRITMIAS: 
Qual a frequência cardíaca? (normal, taquicardia, bradicardia) 
 Acima de 100 = taquicardia 
 Abaixo de 60 = bradicardia 
Tem onda P facilmente visível? 
 Presente = ritmo sinusal ou atrial ectópico 
 Ausente = ritmo ventricular 
Complexo QRS e estreito ou largo? 
 Largo = ventricular 
 Estreito = supraventricular. 
O ritmo e regular ou irregular? 
 Irregular = fibrilação ou extrassístole 
 Regular = sinusal ou taquicardia. 
DIAGNOSTICO CLINICO. 
o Palpitações, não ocorrem falhas. 
o Associada à causa desencadeante. 
o Inicio e termino dos batimentos não abruptos. 
o Realizar ECG 
 
ARRITMIA SINUSAL 
o É benigna, não tem significado clínico. 
o Variação da frequência cardíaca em um ritmo sinusal. 
o Variação entre dois batimentos acima de 0,12 sec. 
o Geralmente tem relação com a respiração (arritmia sinusal fásica), mas raramente pode não ter relação com 
a respiração. 
o Pode ser manifestação de Doença Degenerativa do Nó Sinusal. 
ALGORITMO TAQUICARDIA NO ADULTO 
o Taquicardia = Suporte, ventilação/oxigenioterapia. 
o Se houver instabilidade hemodinâmica = Chocar. 
o Se não houver instabilidade hemodinâmica = Avaliar QRS. 
o Se QRS alargado, tratar como TV  antiarrítmicos. 
o Se QRS não alargado, pensar em taquicardia sinusal ou taquicardia supraventricular = Adenosina. 
o Quem se move ganha MOV (monitor, oxigênio e veia).

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