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AULA 19 VALÉRIA 26 10 20 - Serviços (habilitação e reabilitação profissional)

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HABILITAÇÃO E 
REABILITAÇÃO
Humberto Macedo - 17439594860
• O Brasil começou a pensar na proteção social, lançando o Decreto n.
7.036 de novembro de 1944. Com o objetivo de realizar a adaptação
profissional e o reaproveitamento profissional para o empregado
acidentado, ainda não previa a proteção de outras categorias,
dependentes, etc.
PRIMEIROS INDÍCIOS DESSE SERVIÇO NO BRASIL
Humberto Macedo - 17439594860
• A importância da habilitação e reabilitação é reconhecida
internacionalmente pela Convenção n. 159 da OIT, de 01/06/1983, que foi
ratificada pelo Brasil, tendo sido promulgada pelo Decreto n. 129, de
22/05/1991;
• Constituição Federal: Artigo 203, III e IV;
• Lei 8.213/91: Artigos 89 a 93;
• Decreto 3.048/99: Artigos 136 a 141;
• Instrução Normativa 77/15: artigos 398 a 406;
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Humberto Macedo - 17439594860
DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS (no âmbito do Regime Geral)
DOS BENEFÍCIOS:
I – Quanto ao segurado:
a) Aposentadoria por invalidez;
b) Aposentadoria por idade;
c) Aposentadoria por tempo de 
contribuição;
d) Aposentadoria especial;
e) Auxílio-doença;
f) Salário-família;
g) Salário-maternidade; e 
h) Auxílio-acidente
II – Quanto ao dependente:
a) Pensão por morte;
b) Auxílio-reclusão;
DOS SERVIÇOS:
A) Serviços sociais;
B) Reabilitação e habilitação profissional;
Artigo 18 da Lei
8.213/91
Humberto Macedo - 17439594860
Os serviços são prestações previdenciárias de assistência e amparo social destinados aos
segurados, de forma obrigatória, e, na medida das possibilidades, aos seus dependentes.
Tais serviços dividem-se em: Serviço social e HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL.
SERVIÇOS
Humberto Macedo - 17439594860
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
A HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL é um serviço da Previdência Social, que deve ser
administrado e prestado pelo INSS, de caráter obrigatório, conforme dispõe o artigo 90 da Lei 8.213/91:
Artigo 90. A prestação de que trata o artigo anterior é devida em caráter obrigatório aos segurados, 
inclusive aposentados e, na medida das possibilidades do órgão da Previdência Social, aos seus 
dependentes.
Humberto Macedo - 17439594860
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
HABILITAÇÃO: É a preparação do
inapto para exercer atividades, em
decorrência da incapacidade física
adquirida ou deficiência hereditária.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: pressupõe
a pessoa ter aptidão e tê-la perdido por
motivo de enfermidade ou acidente.
OBJETIVO:
O objetivo da habilitação e reabilitação profissional é
proporcionar os meios de reeducação ou readaptação
profissional para o retorno ao mercado de trabalho dos
segurados incapacitados por doença ou acidente.
Humberto Macedo - 17439594860
RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA
Segundo Lazzari e Castro, a relação jurídica previdenciária, ou de seguro social é, pois, aquela
em que: “credor é o indivíduo filiado ao regime de previdência ou seus dependentes, e devedor
o Estado, por meio da entidade cuja atribuição é a concessão de benefícios e serviços.”
A relação jurídica previdenciária (de benefício ou de serviço) iniciará quando o INSS for
provocado pelo segurado mediante requerimento, a ser efetivado via portal MEU INSS,
ou pelo 135, pelo segurado, procurador, dependente ou convênios firmados, conforme
dispõe artigo 117 da Lei 8.213/91.
Humberto Macedo - 17439594860
INÍCIO DA RELAÇÃO JURÍDICA DA HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
(Exemplos)
• Quando o segurado faz o requerimento de um benefício acidentário na APS, o INSS, de ofício,
pode encaminhá-lo ao programa de reabilitação, logo, é neste momento que inicia a relação
jurídica;
• Quando o segurado já recebe o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez e, em sua próxima
perícia, o médico do INSS encaminha-o ao programa;
• Quando o segurado aposentado faz o pedido de habilitação e reabilitação profissional perante o
INSS, e há o reconhecimento do direito, na perícia médica;
Humberto Macedo - 17439594860
O ingresso do segurado no serviço de Reabilitação Profissional depende do encaminhamento pela 
perícia médica, o que em geral ocorre no exame de avaliação de beneficio por incapacidade.
A QUEM CABE O ENCAMINHAMENTO DO SEGURADO À REABILITAÇÃO?
Humberto Macedo - 17439594860
A QUEM É DESTINADO O PROGRAMA DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO?
É um serviço destinado aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em
caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência sem
vínculo, bem como aos dependentes, neste último, de acordo com a disponibilidade das unidades de
atendimento da Previdência Social.
PRIORIDADE DO SERVIÇO
A Instrução Normativa 77/15, em seu artigo 399 define a prioridade:
Art. 399. Poderão ser encaminhados para o Programa de Reabilitação Profissional:
I - o segurado em gozo de auxílio-doença, acidentário ou previdenciário;
II - o segurado sem carência para a concessão de auxílio-doença previdenciário, incapaz para o 
trabalho;
III - o segurado em gozo de aposentadoria por invalidez;
IV - o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade que, em 
atividade laborativa, tenha reduzida sua capacidade funcional em decorrência de doença ou acidente 
de qualquer natureza ou causa;
V - o dependente do segurado; e
VI - as Pessoas com Deficiência - PcD.
Humberto Macedo - 17439594860
Não é exigido tempo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito ao serviço de 
habilitação e reabilitação profissional, ou seja, não tem carência.
Conforme determina o artigo 26, V da lei 8.213/91 e o artigo 136 do Decreto 3.048/99;
COMO É FEITO O ATENDIMENTO:
O atendimento é feito por equipe multiprofissional de médicos, assistentes sociais, psicólogos,
sociólogos, fisioterapeutas e outros profissionais. O artigo 137 do Decreto 3.048/99 dispõe o que a
equipe multiprofissional tem obrigação de fazer:
Art. 137. O processo de habilitação e de reabilitação profissional do beneficiário será desenvolvido por
meio das funções básicas de:
I - avaliação do potencial laborativo; (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
II - orientação e acompanhamento da programação profissional;
III - articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de convênio para reabilitação física 
restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação 
profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, 
de 2003)
IV - acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho.
CARÊNCIA
Humberto Macedo - 17439594860
O QUE DEVE SER OFERECIDO PELO INSS AO BENEFICIÁRIO DO SERVIÇO:
Ainda no supracitado artigo, em seu parágrafo 2º, dispõe que:
§ 2º Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o Instituto
Nacional do Seguro Social fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório,
prótese e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio para locomoção, bem como
equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e alimentação e,
na medida das possibilidades do Instituto, aos seus dependentes.
O artigo 89 da lei 8.213/91 também trata do assunto.
Humberto Macedo - 17439594860
REALIDADE:
A maioria das agências da Previdência Social não possuem aparelho de prótese, órtese e 
instrumentos de auxílio para locomoção, nem viaturas para atender à demanda, logo, isso dificulta e 
muitas vezes inviabiliza a realização do processo de reabilitação, ocorrendo um retrocesso social.
Cogita-se até a possibilidade de ação reparadora de dano material e moral para o segurado que 
requer o programa de reabilitação profissional, mas não consegue acesso pela falta de estrutura do 
INSS. 
PERDA DE UMA CHANCE.
Humberto Macedo - 17439594860
CASO PRÁTICO:
O segurado sofreu um acidente em sua empresa, ficando deficiente de uma perna, requerendo auxílio-
doença, concedido em 2004.
Em 2009, omédico perito do INSS encaminhou-o devidamente para o programa de reabilitação
profissional.
O segurado informou na perícia médica do INSS que não poderia frequentar as aulas por não ter
transporte, pois para conseguir transporte público teria que andar quase 1km.
RESULTADO????
Humberto Macedo - 17439594860
OBRIGAÇÃO DE REALIZAR A REABILITAÇÃO E A HABILITAÇÃO PROFISSIONAL:
A obrigação de realizar esse serviço é do INSS. Muitas vezes o INSS sujeita às empresas essa
obrigação, porém, à empresa cabe apenas a contratação deste público. A Lei 8.213/91 em seu artigo 93,
dispõe que:
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por 
cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de 
deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados...........................................................................................2%;
II - de 201 a 500......................................................................................................3%;
III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.
V - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)
Humberto Macedo - 17439594860
A empresa, no entanto, pode realizar o programa de habilitação ou reabilitação profissional, desde
que tenha convênio com o INSS e demonstre que há plena competência para cumprir o programa
com a devida eficácia.
Obs.: O artigo 137, §1º do Decreto 3.048/99 dispõe que, se o treinamento do reabilitando vier a ser
realizado na empresa, isso não estabelece qualquer vínculo empregatício ou funcional entre os
envolvidos.
Vale ressaltar que a empresa não é e nem está obrigada a realizar convênio e muito menos efetivar
o programa de reabilitação.
Humberto Macedo - 17439594860
Uma vez identificado que a doença está se agravando, para que não prejudique mais ainda a saúde do
trabalhador, o programa deverá ser interrompido imediatamente e buscar uma nova atividade para que
o reabilitando ou habilitando possa exercer outra atividade que não faça progredir sua doença.
A comunicação do agravamento deve ser realizada pela unidade de reabilitação profissional ao perito
médico do INSS, principalmente na ocorrência de acidente ou lesão, bem como se a atividade estiver
sendo prejudicial à saúde do reabilitando.
Obs.: Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a
responsabilidade da reabilitação profissional (Art. 337, § 2º do Decreto 3.048/99).
AGRAVAMENTO DA INCAPACIDADE NO PROGRAMA DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
E SUAS IMPLICAÇÕES AOS SEGURADOS E EMPRESAS
Humberto Macedo - 17439594860
CONCLUSÃO DO PROCESSO DE REABILITAÇÃO:
Posteriormente à conclusão do processo de habilitação ou reabilitação profissional, o INSS certifica que o 
segurado está apto ao exercício profissional, indicando quais atividades poderá exercer.
Ocorre que, com a certificação conferindo qual o exercício profissional o segurado está apto, é cessado o 
Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, obviamente por estar “reabilitado”, sendo o mesmo 
lançado ao mercado de trabalho sem garantia de empregabilidade, ficando sem suporte algum.
Vale salientar que não constitui obrigação do INSS a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a 
sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a 
emissão do certificado.
Humberto Macedo - 17439594860
REABILITAÇÃO INEFICAZ:
Mesmo que o segurado receba do INSS o Certificado de conclusão da Reabilitação ou Habilitação,
identificando que o objetivo foi atingido, diante do Princípio da hipossuficiência do segurado, a
certificação pode ser questionada, ingressando com pedido de novo processo de reabilitação ou
habilitação, e, se negado pelo INSS, deve recorrer á justiça, que facilmente pode realizar uma perícia para
identificar se o segurado foi ou não devidamente habilitado ou reabilitado.
Humberto Macedo - 17439594860
“Sabemos que o programa de habilitação e reabilitação profissional do INSS atingiu 57,6 mil pessoas, o
que correspondeu a uma queda de 13,1% em relação ao ano anterior. Dos clientes que tiveram avaliação
inicial conclusiva., 10,2% retornaram ao trabalho, 26,6% foram considerados inelegíveis e 63,2% elegíveis
para participar da reabilitação. Cerca de 18,6 mil clientes foram reabilitados, o que correspondeu a um
decréscimo de 7,9%, quando comparado ao ano anterior.”
Dados do site oficial da Previdência Social no dia 25 jun. 2011
UTOPIA?
LENDA URBANA?
ESTELIONATO SOCIAL?
Humberto Macedo - 17439594860
É necessário distinguir readaptação de programa de reabilitação e/ou habilitação profissional previsto no
INSS.
A readaptação pode ocorrer quando o segurado está incapaz para a função a qual exercia, porém, está
apto a outras atividades, mas, para este fenômeno ser eficaz, deve haver a coincidência de a empresa ter
à disposição um cargo/ função que o segurado tenha aptidão a exercer de imediato, sem que exista a
mínima possibilidade de agravamento da incapacidade e haja prejuízo presente e futuro à empresa e,
principalmente, ao segurado.
O segurado não pode ser adaptado a uma atividade inferior à que exercia antes.
Caso a empresa informe que não tem em seu quadro função para readaptação e/ou o empregado não
demonstre aptidão para tal, o INSS é obrigado a encaminhar o segurado ao programa de reabilitação
e/ou habilitação profissional e não sendo possível deve aposentar o segurado por invalidez.
READAPTAÇÃO – NÃO CONFUDA:
Humberto Macedo - 17439594860
IMPORTANTE: Uma vez encaminhado o segurado para o processo de reabilitação, enquanto o
processo de reabilitação não for concluído, não pode haver cessação do Auxílio-doença. Caso seja
cessado o benefício, deverá entrar com mandado de segurança/ cumprimento de sentença para que
seja restabelecido.
Assim dispõe o artigo 62, § 1º da Lei 8.213/91:
Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade
habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade.
(Redação dada pela Lei nº 13.457, de 2017)
§ 1º . O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que o segurado seja
considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando
considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de
2019)
QUESTÕES PRÁTICAS:
Humberto Macedo - 17439594860
ATENÇÃO: 
Caso o segurado seja encaminhado para o processo de reabilitação e o INSS não tiver condições de
efetivar, deve aposentar o segurado por invalidez e só poderá cessar tal benefício depois que
efetivamente habilitar ou reabilitar o segurado:
Artigo 42 da Lei 8.213/91:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nesta condição.
Obs.: A falha na gestão do INSS em efetivar o programa de reabilitação não pode gerar prejuízos aos
segurados.
Humberto Macedo - 17439594860
ACORDOS OFERECIDOS PELO INSS:
Tomar bastante cuidado com os termos dos acordos propostos pelo INSS.
Geralmente não se fala em encaminhamento para reabilitação , mas sim da “análise de
suscetibilidade para reabilitação”.
Aqui mora o perigo!!!!
Eu aceito o acordo e fico a mercê do INSS indicar para processo de reabilitação ou não. Caso não
encaminhe, o segurado é considerado apto para o trabalho e cessa o benefício.
Do contrário, se encaminhar para o segurado para a reabilitação, como dito, o benefício não
poderá sercessado até que se conclua o processo (concedido sem data-fim).
Humberto Macedo - 17439594860
BIBLIOGRAFIA: 
• ALVES, Hélio Gustavo. Habilitação e Reabilitação profissional. 3ª edição. Editora Lujur;
• KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. 18ª edição. Editoram JusPodivm;
• AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. Edição 2019. Editora
JusPodivm;
Humberto Macedo - 17439594860
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria 
produção ou a sua constituição!
Paulo Freire
CONTATOS:
E-mail: valeria.contatoadv@gmail.com
Telefone: (61)98272-5544
Instagram: valeriaguimaraesv
Humberto Macedo - 17439594860

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