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Acn�, Piodermit� � R�sáce� Piodermite� ☆ São processos infecciosos, classificados como cutâneos por impetiginação ou infecções secundárias e mediados por toxinas Impetig� ☆ Representa uma infecção bacteriana de alta contagiosidade das camadas superficiais da epiderme ☆ Impetigo bolhoso: presença de bolhas. Agente etiológico: estafilococos ☆ Impetigo não bolhoso: presença de vésico-crostas. Agente etiológico: estafilococos e estreptococos. S. aureus são responsáveis por menos de 10% dos casos, predominando nestas formas os estreptococos do grupo A. Patogeni� ☆ Impetigo estreptocócico: colonização da pele, relação com aparecimento de lesões cutâneas (picadas de insetos, outros traumas). Primeiro a lesão e depois colonização, havendo o impetigo ☆ Impetigo estafilocócico: mais comum em crianças na fase escolar. Staphylococcus aureus destacado. Colonização da mucosa nasal, e em seguida contaminação da pele. Manifestaçõe� clínica� ☆ Lesão inicial: mácula eritematosa que logo se transforma em vésico-pápula ou mesmo bolha purulenta ☆ O conteúdo seroso forma crosta melicérica, característica do impetigo ☆ Lesões satélites ☆ Mais comum em face e extremidades ☆ Pode ocorrer linfadenopatia regional ☆ Impetigo estafilocócico (bolhoso): lesões vésico-bolhosas flácidas, porém mais duradouras do que as observadas no impetigo estreptocócico ☆ Descuidado pode levar a ulceração, e nos casos não complicados se curam sem deixar sequelas ☆ Complicação mais grave (mais raros): glomerulonefrite (estreptococos do grupo A) ☆ Nas crianças, é bem comum a presença de impetigo na região da face Tratament� ☆ Limpeza e remoção das crostas com água morna e sabão 2 a 3 vezes dia, se necessário óleo mineral aquecido ☆ Tópico: mupirocina, ácido fusídico 2 a 3x dia ☆ Disseminação: antibiótico oral - penicilinas ou cefalosporinas Ectim� ☆ Algumas semelhanças com o impetigo ( a diferença é que tende a ulcerar mais) ☆ Lesão inicial: vesícula ou vésico pústula ☆ Evolução: ulceração superficial. As crostas formam-se precocemente são secas, duras e aderentes ☆ Mais comum em crianças ☆ Mais nos MMII ☆ Tratamento: Antibiótico Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� Síndrom� estafilocócic� d� pel� escaldad� ☆ Causada por exotoxinas esfoliativas A e B do Staphylococcus aureus - fagotipos 55 e 71 do grupo 2 ☆ Foco infeccioso não se encontra na pele, mas em outros pontos, sob a forma de otites, conjuntivites e outras infecções (ação imunogênica da toxina) Manifestaçõe� clínica� ☆ Recém nascidos (doença de Ritter von Rittershain) ou em crianças maiores. ☆ Raro em adultos ☆ Inicia quadro com faringite/ conjuntivite/ otite/… ☆ Quadro infeccioso por S. aureus - febre; eritema difuso; em seguida crostas melicéricas nas áreas periorais e dobras; e depois bolhas flácidas grandes que rapidamente se rompem; causando erosões na pele da criança ☆ Sinal de Nikolsky positivo: quando há a bolha, se fizer o estiramento da pele com polegar próximo ao local da bolha, se houver rompimento da pele: positivo ☆ ☆ Raramente acomete mucosas Diagn�stic� Diferencia� ☆ Necrólise epidérmica tóxica (NET): história de uso de medicamentos. Presença de foco infeccioso não é obrigatória Tratament� ☆ Se diagnosticar em fase inicial: atb vo (penicilinas): bom prognóstico ☆ Indicação de hospitalização pois tende a atingir o corpo todo, havendo chances de complicações ☆ Antibioticoterapia: oxacilina endovenoso 50-100mg/kg/dia em recém nascido e 100-200mg/kg/dia em adultos, em doses fracionadas a cada 4-6 horas ☆ Controle hidroeletrolítico ☆ Drenagem de abscesso se indicado Furúncul� � antra� ☆ Ocorrem somente em regiões onde há folículos pilossebáceos (pescoço, face, axilas, nádegas) ☆ Antraz: conjunto de furúnculos ☆ Resultam da infecção estafilocócica do folículo piloso e da glândula sebácea anexa ☆ Fatores predisponentes: diabetes, doenças hematológicas, subnutrição, imunodepressão infecciosa ou medicamentosa Manifestaçõe� clínica� ☆ Furúnculo: inicia-se a partir da foliculite superficial como nódulo situado profundamente ☆ Antraz: compromete mais que um folículo pilossebáceo Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� ☆ Nódulo do furúnculo: eritematoso, doloroso e quente. Após 2 a 4 dias, torna-se flutuante ☆ Após ruptura do furúnculo: eliminação do tecido necrosado que ocupa o centro do furúnculo, o carnicão ☆ Foliculite� ☆ São piodermites que se iniciam no folículo piloso ☆ Forma superficial (denominações): ostiofoliculite ou foliculite de Bockhart ou superficial ☆ 2 formas profundas: sicose da barba (foliculite supurativa dos folículos pilosos) e hordéolo ☆ Agente etiológico: estafilococos Foliculit� superficia� ☆ Forma particular do impetigo ☆ Pequenas pústulas foliculares, que após ruptura formam crostas ☆ Não interfere no crescimento do cabelo ou pêlo Sic�s� d� barb� ☆ Pústula folicular centralizada por pelo e podem ocorrer placas vegetantes e infiltradas ☆ Pode cronificar ☆ Não interfere no crescimento do pelo ☆ Diagnóstico diferencial: tinha da barba ☆ Hordéol� o� Terço� ☆ Infecção estafilocócica, profunda, dos cílios e glândulas de Meibomius (gl. sebácea da pálpebra) ☆ Dor, edema intenso, devido a frouxidão do tecido palpebral ☆ Vícios de refração são tidos como fator predisponente de hordéolos recidivantes ☆ Hordéolo interno (calázio): forma um abscesso com cápsula. Não melhora: tratamento é drenagem cirúrgica ☆ Tratament� d� foliculite� superficiai� ☆ Semelhante ao do impetigo bolhoso ☆ Hordéolo: compressa morna Foliculit� decalvant� ☆ Rara e de caráter crônico ☆ Agente etiológico: S. aureus ☆ Ocorre destruição dos folículos, resultando em alopecia cicatricial ☆ A invasão bacteriana é apenas um dos mecanismos de produção das lesões, desconhecendo os mecanismos que levam a atrofia e destruição folicular. Manifestaçõe� clínica� ☆ Placas com pústulas foliculares a periferia ☆ Evoluem com placas de alopecia com atrofia central e presença de alguns tufos capilares ☆ Diagn�stic� ☆ Clínico Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� ☆ Histopatológico: pústulas foliculares nas áreas ativas e alopecia cicatricial inespecífica nas áreas atróficas centrais ☆ Cultivo para bactérias ☆ Diagnóstico diferencial: lúpus discóide; tinea favosa (lesão em favo de mel, pode causar alopecia cicatricial), ... Tratament� ☆ Antibiótico tópico - mupirocina ou ácido fusídico ☆ Antibiótico sistêmico - rifampicina 300mg + clindamicina 300mg 2x dia, 2 meses ☆ Quadro tende a recidivar Foliculit� queloidian� d� nuc� ☆ Acomete principalmente homens de raça negra ☆ É comum politriquia (vários fios no mesmo folículo) ☆ Foliculite profunda causada por Estafilococos - formação de fibroses - cicatrizes queloidianas ☆ Manifestaçõe� clínica� ☆ Nuca ☆ Comum coexistência com pseudofoliculite de barba ☆ Pápula dura, folicular, acompanhada de pústulas foliculares e abscesso ☆ Reparação com formação de lesões queloidianas isoladas ou confluentes ☆ Formação de extensas placas queloidianas Diagn�stic� ☆ Clínico ☆ Histopatológico: inflamação com plasmócitos, fibrose intensa na derme, fístulas e estruturas foliculares deformadas Tratament� ☆ Tratamento com pouca resposta ☆ Drenagem se houver abcessos ☆ Fase pápulas: corticoides tópicos ( para evitar queloide) ☆ Queloide: infiltração intralesional com corticóide ☆ Se houver secreção purulenta: antibiótico ☆ Isotretinoína nos casos muito recidivantes e mais extensos ☆ Doença controlada: retinóide tópico (tretinoína) ☆ Eletrocoagulação ☆ Cirurgia extensional Pseudofoliculit� d� barb� ☆ Sexo feminino e raça negra ☆ Hábito de barbear regularmente ☆ Decorrente do fator anatômico dos pêlos da barba ( o pêlo ao invés de crescer e ir para fora, ele vai crescendo e enrolando), especialmente nos negros e mestiços ☆ Fator secundário: infecção ☆ Pêlos encurvados nofolículos: e com o crescimento novamente introduzem-se na epiderme ( pêlos encravados) ☆ Tratamento: antibiótico (se infecção secundária) e depilação a laser Erisipel�-celulit� ☆ Forma aguda da celulite superficial ☆ Agente etiológico: streptococcus beta hemolíticos do grupo A ( ocorre por perda de solução de continuidade). Raramente ocorre S. aureus. ☆ Afecção universal sem predileção por faixa etária ☆ Portas de entrada: ulceração, dermatomicoses, traumas ☆ Principal sítio de infecção são os MMII: edema, estase venosa e comorbidades associadas podem favorecer Erisipel� ☆ Agudo Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� ☆ Febre, mal estar e adenite satélite próxima à região comprometida ☆ Mais comum em MMII. Eventualmente na face ☆ Área com eritema-rubro, edema, dor e aumento da temperatura ☆ Na zona afetada: borda nítida, a qual avança com a progressão da doença ☆ Potencial de recorrência é alto ☆ Complicações: nefrite e septicemia ☆ Complicação local: elefantíase, edema, fibrose Celulit� ☆ Infecção subaguda crônica profunda ☆ Acomete derme e hipoderme ☆ Acomete principalmente: derme e hipoderme ☆ Agente etiológico: estreptococos do grupo A e S. aureus ☆ Crianças menores de 3 anos: Haemophilus influenzae do tipo B ☆ Edema, eritema com discreto aumento local da temperatura ☆ Em geral não há sintomas, eventualmente adenite ☆ Não há separação nítida entre celulite e erisipela Tratament� ☆ Maioria ambulatorial ☆ Repouso ☆ Penicilina G cristalina: 5 a 10 milhões de unidades, IM ou IV caa 4-6 horas ou cefalosporinas ☆ Clavulin, eritromicina ☆ Elevação das pernas ☆ Compressas frias: se houver dor ☆ Prevenir recaída após tratamento: penicilina benzatina 1.200.000 UI a cada 21 dias por 3 a 6 meses IM ou sulfametoxazol-trimetoprim Fasciít� necrotizant� ☆ Infecção rara e grave ☆ Caráter necrotizante, devido a um ou mais microorganismos anaeróbicos: peptostreptococcus, bacteróides, associados a estreptococos não pertencentes ao grupo A e outras bactérias como enterobacter e proteus ☆ Antecedentes de úlceras de decúbito, trauma cirúrgico, abscesso peri-retais ou perfuração intestinal ☆ Febre elevada, toxemia, área eritêmato-violácea, edematosa, bolhosa e dolorosa, que evolui para necrose ☆ Extremidades, face, parece abdominal, períneo e área de feridas cirúrgicas ☆ Tratamento: desbridamento cirúrgico, com remoção da fáscia, antibioticoterapia de largo espectro e intensa ☆ Gangrena de Fournier: localização genital e anogenital Eritrasm� ☆ Países quentes e úmidos ☆ bactéria Corynebacterium minutissimum ☆ Comum em região de dobra ☆ Mais comum em homens ☆ Manchas acastanhadas, descamativas, de bordas bem delimitadas ☆ Fase inicial: coloração avermelhada ☆ Mais comum em regiões intertriginosas ☆ Diagnóstico diferencial: dermatite seborreica e tinha cruris ☆ Associação com diabetes ☆ Luz de wood: fluorescência vermelho coral (pfirina produzida pela bactéria) ☆ Pode ter associação com diabetes ☆ Tratamento: ácido salicílico 2-4% e eritromicina ou clindamicina 2% ☆ Lesões mais extensas: eritromicina 1g/dia por 5 a 10 dias ☆ ☆ Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� Queratólis� planta� sulcad� ☆ Infecção superficial de pele, ocorrendo na camada córnea ☆ Agentes etiológico: corynebacterium e streptomyces ☆ Fator agravante: umidade (hiperidrose) ☆ Numerosas erosões superficiais da camada córnea da região plantar ☆ Lesões circulantes, discretas, crateriformes, que coalescem formando áreas erosivas ☆ Pode ocorrer dor e ardor ☆ Diagnóstico diferencial: tinea pedis (exame direto) ☆ Tratamento: loções anti-hidróticas ou antibacterianas de eritromicina, clindamicina em álcool ☆ Resposta rápida ao tratamento ☆ Acn� vulga� ☆ Doença multifatorial que afeta a unidade pilossebácea ☆ Crônica ☆ Cada unidade pilossebácea atua como foco independente ☆ Quadro polimorfo ☆ 80% dos indivíduos ☆ Pico - 11 aos 24 anos ☆ Persistência acima dos 35 anos > 5% ☆ Intensidade: homens>mulheres Patogeni� ☆ Mais comum na face e região antero posterior do tórax (região dos folículos pilossebáceos) ☆ Herança autossômica dominante ☆ Influência do tamanho e atividade da glândula sebácea e queratinização folicular ☆ Ocorre uma queratinização anômala do infundíbulo folicular, com hiperceratose,k que produz uma obstrução do orifício folicular e formação do comedo ☆ Comedo fechado (espinhas): aumento contínuo dos corneócitos ( células queratinizadas) ☆ Comedo aberto (cravo):acúmulo de corneócitos e sébum e por hipersecreção sebácea ☆ Há uma hipersecreção sebácea, devido a ação dos androgênios ☆ Agente etiológico: Propionibacterium acnes Manifestaçõe� clínica� ☆ Polimorfo (comedo, pápulas, pústulas, nódulos e abscessos localizados na face, ombros e porção superior do tórax) ☆ Associação com seborréia ☆ Classificação: 1) acne não inflamatória (grau 1 ou comedônica); 2)acne inflamatória (grau 2 pústulas sem nódulo, 4 tem nódulo, 4 tem abscesso) Acn� gra� 1 ☆ Ou comedônica ☆ Não inflamatória ☆ Microcomedo, comedos fechados e abertos ☆ Raras pústulas foliculares Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� Acn� gra� 2 ☆ Ou pápula-pustulosa ☆ Inflamatória ☆ Comedos abertos ☆ Pápulas com ou sem eritema inflamatório ☆ Pústulas ☆ Intensidade variável ☆ Seborréia sempre presente Acn� gra� 3 ☆ Ou nódulo cística ☆ Inflamatório ☆ Comedos abertos ☆ Pápulas ☆ Pústulas ☆ Seborréia ☆ Reação inflamatória (ruptura da parede folicular) ☆ Atinge a profundidade do folículo até o pelo, formando nódulos furunculóides ☆ Após drenagem ocorre saída de queratina com pus ☆ Dependendo do nódulo tem que fazer compressa de água quente e drenar Acn� gra� 4 ☆ Ou conglobata ☆ Inflamatória ☆ Forma grave da acne ☆ Nódulos purulentos, numerosos e grandes, formando abscessos e fístulas que drenam pus ☆ Formação de bridas e lesões queloidianas ☆ Mais frequente nos homens ☆ Pode acometer face, pescoço, tórax e mais raramente glúteos Acn� gra� 5 ☆ Ou fulminans ☆ Extremamente rara ☆ Quando acne 3 ou 4, apresenta subitamente febre, leucocitose, poliartralgia, necrose e hemorragia em algumas lesões Mancha� pigmentare� � cicatrize� residuai� ☆ Fototipo 3 e 4 ☆ Traumas das lesões ☆ Depressões desde mínimas até marcas indeléveis ☆ Acne 4: deformantes com bridas de fibrose e lesões queloidianas Tratament� ☆ Acne ½: tratamento tópico ☆ Retinóides (tretinoína 0,025 a 0,05% e adapaleno): inibem a formação e alteram o folículo, facilitando a penetração de compostos, reduzindo os ácidos graxos livres produzidos pela metabolização de triglicérides através da enzima lipase do P. acnes. ☆ Ácido azelaico: ação bactericida sem ser antibiótico, trata-se do ácido dicarboxílico saturado que atua na normalização da queratinização do óstio folicular e é antimicrobiano. Único ácido que os estudos indicam que não causa dano ao feto ☆ Não respondendo bem, mudar o tratamento ☆ Acne ⅔: peróxido de benzoíla 2,5 a 20% - ação bactericida. Bactérias são reduzidas por mecanismos oxidativos ☆ Associação com antibióticos tópicos : clindamicina 1%, eritromicina 2%(reduzem a população do p. acnes) ☆ Antibióticos sistêmicos: tetraciclina 500mg 2x dia no primeiro mês ( pode persistir: 500mg 1x dia por mais 1 mês ou 2 no Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� máximo), doxiciclina 50 a 100mg 2x dia, limeciclina 150 a 300mg 1x dia, minociclina 50 a 100mg 2x dia, azitromicina - pulsoterapia: 500mg, 1 comprimido por 3 dias consecutivos, parar 7 dias e repetir mais 2x (total de 9 comprimidos) ☆ Acne 2 resistente ao tratamento ou 3, 4 e 5: isotretinoína oral (roacutan): é o ácido 13-cis-retinóico derivado da vitamina A. Atua sobre a glândula sebácea, diminui e normaliza a sebogênese e a queratinização folicular alterada ☆ Dose 0,5 a 2mg/kg/ dia. Dosagem total de 120 a 150mg/kg.☆ Efeitos colaterais mais comuns: secura labial, ou queilite, ressecamento da mucosa, xeroftalmia, xerose da pele, discreta alopécia,depressão ☆ Controle laboratorial: hemograma, lipidograma, transaminases, beta hcg, glicemia ☆ Droga teratogênica: usar aco ☆ Interação medicamentosa: tetraciclinas: síndrome do pseudotumor cerebral ☆ Pode ocorrer recorrência Outra� forma� d� acn� ☆ Acne infantil ☆ Acne pós adolescência ☆ Acne androgênica (região mandibular e tórax; hormonal) ☆ Acne escoriada ☆ Acne por contatantes (cosméticos, medicamentos tópicos) ☆ Acne por endotantes (androgênios, corticóides; predomina no tórax) Dermatit� periora� ☆ Erupção causada pela presença de eritema, pápulas e pústulas na região perioral ☆ Mulheres na segunda a terceira décadas de vida ☆ Relacionada ao uso de corticóide ☆ Após suspensão, recidiva de processo (ex.: dermatite seborreica), formando um ciclo vicioso no qual o corticoide melhora temporariamente e agrava progressivamente a erupção ☆ Há casos sem uso prévio de corticóide ☆ Diagnóstico diferencial: dermatite seborreica e dermatite de contato ☆ Tratamento: suspensão do corticóide gradativamente- se uso prévio - e aplicação de água boricada. Tetraciclina 500mg 2x dia por 30 dias e depois diminuir para 1mg por 30 dias R�sáce� ☆ Afecção crônica na face ☆ Eritema, edema, telangiectasias e pápulas ☆ Podem ocorrer pústulas e n´dulos ☆ Não tem relação etiopatogênica com a acne ☆ Ocorre na terceira a quarta década de vida ☆ Mais frequente em mulheres ☆ Causa desconhecida ☆ Há uma resposta vascular alterada responsável pelos surtos eritematosos a face ☆ Terminações nervosas liberam óxido nítrico que tem papel importante na vasodilatação ☆ Relação com bactéria H. pylori?- mucosa gástrica secreta ácido nítrico ☆ Demodex folliculorum Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� ☆ Fatores desencadeantes: luz solar, álcool, vento, calor, fatores emocionais Manifestaçõe� clínica� ☆ Fase pré rosácea: Eritema discreto na face, que se agrava com surtos de rubor ☆ De acordo com a frequência dos surtos e o desenvolvimento de lesões, pode se distinguir quatro formas clínicas ou graus R�sáce� eritêmat�-telangiectásic� (gra� 1) ☆ Eritema persistente com ou sem teleangiectasias ☆ Afetam a região centro-facial com surtos agravantes (pioram no calor, frio, emoção - surtos/flushing) R�sáce� pápul� pustul�s� (gra� 2) ☆ Além do eritema persistente, pápulas e pústulas nas áreas eritematosas ☆ Ocorre edema ☆ Pode se estender para a área de implantação dos cabelos, regiões retroauriculares e pré-esternal R�sáce� infiltrativ�-nodula� (gra� 3) ☆ Placas eritêmato-infiltrativas, na região mentoniana e nasal ☆ Surgem nódulos, por hiperplasia sebácea, eventualmente inflamatórios e podem aparecer abscessos R�sáce� fulminan� (gra� 4) ☆ Quadro agudo ( paciente ante não tinha), de aparecimento súbito com intensa reação inflamatória, com nódulos e abscessos ☆ Pode ser chamado de pioderma facial Tratament� ☆ Medidas gerais: afastar álc0ool, exposição solar, vento, frio, ingestão de alimentos quentes ☆ Filtro solar ☆ Primeira escolha: tetraciclina 500mg 2x dia por 3-6 semanas, até melhora e depois 1x dia por 6-12 semanas ☆ Doxiciclina 200mg/dia e posteriormente 100mg/dia ☆ Metronidazol 200mg 2x dia. Efeito inferior a tetraciclina, e risco de ação neurotóxica (usar pelo mínimo de tempo possível, em raros casos recidivantes) ☆ Casos graves ou resistentes: isotretinoína 0,5mg/kg/dia (doses mais baixas que na acne) ☆ Rosácea infiltrativa nodular e fulminans: isotretinoína+ prednisona +cefalosporina ☆ Medicamento tópicos: evitar sabonetes tópicos, nunca usar corticoides tópicos (melhoram inicialmente, porém recidiva agrava o quadro, aumentando a reação vascular e as telangiectasias), eritromicina ou clindamicina, Metronidazol 0,75% a 1% em gel ou loção, ácido azeláico 15% em gel, tem alguns calmantes (como camomila) Rinofim� ☆ Intumescimento progressivo do nariz ☆ Homens com mais de 10 anos de idade ☆ Associado ou não com rosácea ☆ Formas: 1) Fibroangiomatosa: associada à rosácea, com intumescimento nasal, Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini� Acn�, Piodermit� � R�sáce� com eritema e pústula; 2) Glandular: há aumento do nariz, podendo palpar nódulos ☆ Poros sebáceos dilatados. À expressão eliminam substância branco amarelada fétida ☆ Tratamento: tetraciclinas, crioterapia, neve carbonica ☆ Método eletivo: isotretinoína (melhor tratamento, responde bem, mas eleva triglicérides, gama gt então cuidado com efeitos colaterais) ☆ Intumescência basal: shaving, dermoabrasão, eletrodissecção Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professor� Nicol� Pe�sian� Dini�
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