Buscar

ANATOMIA DA REGIÃO INGUINAL, TESTÍCULO E FUNÍCULO ESPERMÁTICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REGIÃO INGUINAL, FUNÍCULO 
ESPERMÁTICO E TESTÍCULO 
Resumo correspondente ao livro “Anatomia Orientada para a Clínica”, de Moore 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
REGIÃO INGUINAL: Região entre a espinha ilíaca 
anterossuperior (EIAS) e o tubérculo púbico, é uma 
região importante pois é a zona de entrada e saída da 
cavidade abdominal. 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA REGIÃO INGUINAL 
Pele → Tela Subcutânea (Fáscia de Camper → Scarpa) 
→ Aponeurose do músculo oblíquo externo → Fáscia 
de revestimento (intermédia) → Canal Inguinal 
Músculo oblíquo interno → Fáscia de revestimento 
(profunda) → Músculo transverso → Fáscia 
transversalis → Gordura extraperitoneal → Peritônio 
parietal. 
LIGAMENTO INGUINAL: Faixa fibrosa formado pelo 
espessamento da aponeurose do m. oblíquo externo 
vai da EIAS até o púbis. 
• Ligamento lacunar: Feixes fibrosos do 
ligamento inguinal que seguem 
posteriormente e se fixam no ramo superior do 
púbis. 
• Ligamento inguinal reflexo: Fusão do 
ligamento inguinal com a porção inferior da 
aponeurose do oblíquo externo. 
TENDÃO CONJUNTO: Área de união das aponeuroses 
dos músculos oblíquo interno e transverso que se 
inserem no tubérculo púbico, a região abaixo desse 
tendão é uma região de fraqueza da parede abdominal, 
maior em quem possui uma inserção alta do tendão 
conjunto. 
TRATO ILIOPÚBICO: Formado pela porção espessada 
da fáscia transversal na região inguinal. 
CANAL INGUINAL: Túnel que permite a passagem do 
abdome para uma região externa (escroto, no caso dos 
homens e grandes lábios, no caso das mulheres). É 
revestido por paredes e tem início e fim marcado por 
anéis. 
CANAL INGUINAL: Túnel que permite a passagem do 
abdome para uma região externa (escroto, no caso dos 
homens e grandes lábios, no caso das mulheres). É 
limitado por paredes e tem início (chamamos de teto) 
e fim (assoalho) marcado por anéis. 
• Parede anterior: Antes de visualizar o canal, 
nós temos a aponeurose do músculo oblíquo 
externo e algumas fibras do oblíquo interno 
lateralmente. 
• Parede posterior: Formado pela fáscia 
transversal e tendão conjunto medialmente. 
• Parede inferior (assoalho): Ligamento 
inguinal. 
• Parede superior (teto): Tendão conjunto = M. 
oblíquo interno + M. transverso 
 
*Para ter uma melhor noção dos limites do canal, favor olhar o 
vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=XrUGnE_qf3w 
ANEL INGUINAL: Óstio que permite a passagem das 
estruturas pelo canal inguinal. 
• Anel profundo ou interno: Local de entrada do 
canal no abdome. 
• Anel superficial ou externo: Local de saída das 
estruturas do abdome para o escroto (homens) 
ou para os grandes lábios (mulheres). 
CANAL INGUINAL 
https://www.youtube.com/watch?v=XrUGnE_qf3w
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
 
*No interior do canal inguinal nós conseguimos 
visualizar o funículo espermático nos homens, que 
possui o músculo cremáster como camada mais 
externa e nas mulheres se encontra o ligamento 
redondo do útero. 
 
TRIÂNGULO INGUINAL (de Hasselbach): Região de 
fraqueza das aponeuroses, susceptível à formação de 
hérnias diretas. Possui 3 limites: 
• Parede medial: Margem lateral da bainha do 
músculo reto. 
• Parede superolateral: Vasos epigástricos 
inferiores profundos (prega inguinal lateral). 
• Parede inferolateral: Ligamento inguinal. 
 
ORIFÍCIO MIOPECTÍNEO: Região de fraqueza das 
aponeuroses, susceptível à formação de hernias. É 
formado pelo triângulo de Hesselbach + triângulo 
lateral + triângulo femoral. 
 
*As hérnias serão detalhadas no capítulo de hérnias. 
CONTEÚDO DO CANAL INGUINAL: 
• Sexo masculino: Funículo espermático. 
• Sexo feminino: Ligamento redondo do útero. 
VASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO INGUINAL 
• Artéria e veia pudenda superficial 
• Artéria e veia epigástrica inferior superficial 
• Artéria e veia circunflexa ilíaca superficial 
DRENAGEM DA REGIÃO INGUINAL 
• Linfonodos inguinais superficiais 
• Linfonodos inguinais profundos 
• Linfonodos pré-sinfisiais 
 
INERVAÇÃO DA REGIÃO INGUINAL 
• Ramo genital do nervo genitofemoral: 
Encontra-se no interior do funículo 
espermático e atravessa o canal inguinal. 
• Nervo cutâneo femoral lateral: Passa pela asa 
do ilíaco e ganha a coxa. 
• Nervo ílioinguinal: Passa por fora do funículo, 
mas também no canal inguinal. 
• Nervo íleohipogástrico: Passa por fora, mais 
superficial. LIGAMENTO 
INGUINAL 
MÚSCULO 
CREMÁSTER 
MARGEM 
LATERAL DA 
BAINHA DO RETO 
ABDOMINAL 
VASOS 
EPIGÁSTRICOS 
INFERIORES 
PROFUNDOS 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO: “Tubo” com diversas 
estruturas dentro que vão para o escroto. 
CAMADAS DO FUNÍCULO 
• Fáscia espermática interna: Deriva da fáscia 
transversal do abdome. 
• Fáscia cremastérica: Deriva da fáscia 
intermediária e profunda do oblíquo interno. 
• Músculo cremáster: Responsável por elevar os 
testículos em situações de frio e relaxar no 
calor. 
• Fáscia espermática externa: Derivada da fáscia 
de revestimento do músculo oblíquo externo e 
de sua aponeurose. 
 
CONTEÚDO DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
• Ducto deferente e artéria do ducto deferente 
• Artéria testicular: Ramo da aorta. 
• Artéria cremastérica: Ramo da epigástrica 
inferior. 
• Plexo venoso pampiniforme: Conjunto com 
várias veias, derivada da veia testicular. 
• Ramo genital do nervo genitofemoral 
• Vasos linfáticos 
• Vestígio do processo vaginal 
DUCTO DEFERENTE: Canal que sai do epidídimo e 
ascende pelo funículo, fletindo no anel profundo até a 
face posterior da bexiga, dilatando em sua porção 
distal (ducto ejaculatório) e desembocando na uretra 
prostática. 
VASCULARIZAÇÃO DO DUCTO DEFERENTE 
• Artéria e veias do ducto deferente: Passam 
adjavente ao ducto, realizando as trocas de 
gases. 
DRENAGEM LINFÁTICA → Igual ao canal inguinal! 
INERVAÇÃO → Plexo venoso pampiniforme 
TESTÍCULO E EPIDÍDIMO 
CAMADAS DO ESCROTO: Pele → Tela subcutânea 
(túnica de Dartos) → Fáscia espermática externa → 
Fáscia cremastérica → Músculo cremáster → Fáscia 
espermática interna → Túnica vaginal parietal. 
TESTÍCULO: Gônada masculina, responsável pela 
produção dos espermatozóides. 
 
ESTRUTURAS EXTERNAS DO TESTÍCULO 
• Túnica vaginal visceral: Primeira camada de 
revestimento, a túnica vaginal é análogo ao 
pericárdio, pleura e peritônio, uma lâmina 
parietal mais externa e uma visceral mais 
interna. 
• Túnica albugínea: Logo abaixo da túnica 
vaginal, importante na manutenção do tônus 
testicular. 
• Lóbulos testiculares: Compreende a região 
onde se abrigam os túbulos seminíferos. 
• Séptulos do testículo: Separa cada lóbulo. 
• Ductos eferentes do testículo: Comunicação 
do testículo com o epidídimo. 
ESTRUTURAS INTERNAS DO TESTÍCULO 
• Túbulos seminíferos contorcidos: Local de 
produção dos espermatozóides. 
• Rede testicular: Local de união dos túbulos 
seminíferos. 
 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
 
EPIDÍDIMO: Responsável pela maturação dos 
testículos no escroto. 
• Cabeça: Porção superior, faz comunicação 
direta com os testículos. 
• Corpo: Porção medial do epidídimo, 
verticalizada. 
• Cauda: Porção final, que conecta o epidídimo 
com o ducto deferente. 
VASCULARIZAÇÃO DO ESCROTO 
• Artérias testiculares: Ramo da aorta. 
• Plexo venoso pampiniforme: Drena para as 
veias testiculares, que drenam para a veia cava 
e veia renal esquerda. É a estrutura 
termorreguladora do testículo. 
DRENAGEM → Igual a região inguinal! 
• Linfonodos inguinais superficiais 
• Linfonodos inguinais profundos 
• Linfonodospré-sinfisiais 
INERVAÇÃO DO ESCROTO 
• Plexo testicular: Deriva das raízes do plexo 
sacral. 
• Ramo genital do nervo genitofemoral 
• Ramo escrotal anterior do nervo ilíoinguinal

Outros materiais