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Apostila_TCC - Estácio EAD

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
APOSTILA 
 
Introdução 
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) possibilita a apresentação do resultado da 
investigação de um objeto científico, dentre todos aqueles estudados no seu curso. Um objeto 
que tenha despertado seu interesse para pesquisa científica. 
A produção do TCC é o coroamento da trajetória acadêmica do aluno, o ponto de culminância 
e terminalidade do conjunto de competências que foram mobilizadas e desenvolvidas durante 
o curso de pós-graduação. 
No TCC, o aluno deve evidenciar a articulação entre teorias e práticas vistas ao longo do 
curso que possibilitaram a elaboração de um projeto de pesquisa e, agora, o desenvolvimento 
do artigo científico, baseando-se em conceitos, metodologias, técnicas e ferramentas 
apropriadas, aprofundando conceitos ou propondo aplicações. 
Este documento visa oferecer orientações necessárias para a elaboração do seu Trabalho de 
Conclusão de Curso (TCC). Leia com atenção até o final e consulte-o sempre que precisar 
durante a elaboração do seu artigo. 
 
Revisitando metodologia: importância da pesquisa 
O conhecimento é a tomada de consciência do ato de conhecer. O homem se apropria 
progressivamente de um mundo preexistente construindo respostas para suas dúvidas e 
incertezas, atribuindo sentidos e significados ao mundo que o cerca. Todo o desenvolvimento 
experimentado pela humanidade é fruto da incessante busca do homem pela compreensão do 
universo circundante e o desejo de aprimorá-lo. 
São muitas as formas de conhecer. Cada uma apresenta níveis e estruturas diferentes, 
possuindo complexidade e características específicas. Apresentamos os principais tipos de 
conhecimentos e suas características. 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 3 
Conhecimento popular 
Também chamado de empírico, senso comum, espontâneo ou vulgar, é adquirido a partir da 
experiência do cotidiano, com o meio social, na forma de ensaios e erros. Não há preocupação 
(ou necessidade) de métodos e técnicas científicos para sua construção. É uma forma de 
conhecimento possível, isto é, não é uma bobagem ou um conhecimento desimportante. 
Lembremos que boa parte do conhecimento humano parte do cotidiano, do senso comum. 
Tem como características ser valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e 
inexato. 
 
Conhecimento filosófico 
É constituído de realidades suprassensíveis, imperceptíveis aos sentidos, especulações que 
prescindem da realidade e dos dados materiais ou empíricos. Interroga incessantemente a si 
mesmo e a realidade. Busca sentidos e justificativas para existir. Tem como características ser 
valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato. 
 
Conhecimento religioso 
Também chamado de conhecimento teológico. Fundamentado em atitude de fé, de crença em 
um conhecimento revelado, transcendente, inspirado por uma divindade. É comunicado por 
uma deidade a alguém que se incumbe do dever de revelar a outros. É da ordem do mistério, 
do âmbito do sobrenatural. Tem como características ser valorativo, racional, sistemático, não 
verificável, infalível e exato. 
 
Conhecimento científico 
Diferentemente dos demais, caracteriza-se pela busca da compreensão dos fenômenos 
existentes por meio da utilização de procedimentos metódicos. Focaliza fatos e fenômenos 
verificáveis, sendo também objetivo, factual, racional, analítico, organizado, explicativo e 
sistemático. É falível, contingente, aproximadamente exato, constrói e aplica leis através de 
investigações metódicas. De acordo com Oliveira (2002, p. 47), 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4 
Trata-se do estudo, com critérios metodológicos, das relações existentes entre causa 
e efeito de um fenômeno qualquer no qual o estudioso se propõe a demonstrar a 
verdade dos fatos e suas aplicações práticas. É uma forma de conhecimento 
sistemático, dos fenômenos da natureza, dos fenômenos sociais, dos fenômenos 
biológicos, matemáticos, físicos e químicos, para se chegar a um conjunto de 
conclusões verdadeiras, lógicas, exatas, demonstráveis por meio da pesquisa e dos 
testes. 
Para a construção do conhecimento científico é necessária uma metodologia específica. A 
metodologia científica é o estudo dos métodos que permitem a consolidação das práticas de 
pesquisa científica, procedimentos teóricos e técnicos, etapas, bem como as modalidades de 
divulgação dos resultados das investigações. O termo método designa a ordem a ser seguida 
nos diferentes processos que são necessários para se chegar a determinado fim ou resultado. 
Método pode ser entendido como um procedimento regular, explícito e que pode ser repetido 
a fim de se conseguir algo material ou conceitual. Os procedimentos utilizados nas ciências 
podem variar de uma área da ciência para outra, mas é possível determinar certos elementos 
que diferenciam os outros métodos do método científico. O método científico pode ser 
definido como um conjunto de regras básicas para que um cientista desenvolva uma 
experiência com o objetivo de produzir conhecimento ou corrigir e complementar 
conhecimentos preexistentes. 
Somam-se a esse arcabouço teórico-técnico as qualidades do pesquisador. Além do domínio 
técnico, o pesquisador deve possuir ou desenvolver determinadas qualidades, tais como 
curiosidade, criatividade, atitude ética, rigor metodológico, dentre outras. O pesquisador, 
como membro pertencente a um tempo determinado e a uma sociedade específica, irá refletir 
em seu trabalho de pesquisa os valores e os princípios considerados importantes naquela 
sociedade e naquela época. 
 
Tipos de pesquisa 
Pesquisa é o desenvolvimento efetivo de uma investigação bem planejada, feita e redigida 
segundo normas metodológicas provenientes da ciência. Usualmente parte de uma dúvida, um 
problema. Mediante a utilização do método científico, busca-se solução ou resposta para uma 
questão. Visa, fundamentalmente, à busca e à evolução do conhecimento humano em todos os 
setores da ciência pura ou aplicada. A pesquisa é a busca de resposta para determinados 
problemas, um instrumento dinâmico de questionamento, indagação, descoberta e 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 5 
aprofundamento. Uma pesquisa tem por objetivo, segundo Luna (1999 apud UNISEB; 
ESTÁCIO, 2014, p. 48): 
• Demonstrar a existência (ou ausência) de relações entre diferentes fenômenos. 
• Estabelecer a consistência interna entre conceitos nos limites de uma teoria. 
• Desenvolver novas tecnologias ou demonstrar novas aplicações de tecnologias 
conhecidas. 
• Aumentar a generalidade do conhecimento. 
• Descrever as condições sob as quais um fenômeno ocorre. 
 
Existem diversos tipos de pesquisa e natureza das abordagens de um trabalho científico. Isso 
possibilita o desenvolvimento de um tema, apoiado em determinada linha teórica. Tais 
procedimentos orientam a investigação e a metodologia específica que sustenta a elaboração 
da pesquisa. 
Também existem várias maneiras de classificar as pesquisas. Do ponto de vista da forma de 
abordagem do problema, ela pode ser: 
Quantitativa:considera que tudo pode ser quantificável, traduzido em números. Opiniões e 
informações são traduzidas em números para serem classificados e analisados. Usa de 
recursos e de técnicas estatísticas. 
Qualitativa: considera que há um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a 
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos 
fenômenos e a atribuição de significados são básicas. O pesquisador é o instrumento-chave. 
Entendemos, entretanto, que é um equívoco colocar a questão da qualidade e quantidade em 
termos opostos. Na verdade, ambas as dimensões fazem parte da realidade da vida. Não são 
coisas estanques, mas facetas do mesmo todo. Por mais que possamos admitir qualidade como 
algo “mais” e mesmo “melhor” que quantidade, no fundo, uma jamais substitui a outra, 
embora seja sempre possível preferir uma à outra (DEMO, 2011). 
O problema de pesquisa de um determinado estudo pode justificar a utilização de uma 
combinação dos dois métodos, quantitativo e qualitativo, uma vez que a utilização de apenas 
um deles pode não ser suficiente para contemplar as especificidades da pesquisa. Podemos ter 
um tipo de pesquisa quali-quantitativa ou quanti-qualitativa. Os dois métodos se 
complementam, tornando possível a ampliação da abrangência da pesquisa e maior 
confiabilidade na interpretação dos resultados. Será a natureza do objeto e o objetivo da 
pesquisa que determinarão a abordagem mais adequada. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 6 
Já do ponto de vista de seus objetivos a pesquisa pode ser: exploratória, descritiva e 
explicativa. 
A pesquisa exploratória tem como objetivo procurar padrões, hipóteses ou ideias. O objetivo 
não é testar ou confirmar uma determinada hipótese. Focaliza um problema que geralmente 
tem pouco (ou nenhum) estudo anterior. As técnicas mais comumente utilizadas são os 
estudos de caso, as observações ou as análises históricas. Fornecem dados qualitativos ou 
quantitativos. 
A pesquisa descritiva estuda as relações entre variáveis de um dado fenômeno, mas não os 
manipula. A principal característica é o aprofundamento do objeto de estudo, uma vez que 
observa, analisa, registra e correlaciona fatos e fenômenos sem manipulá-los, isto é, procura 
descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Utiliza técnicas 
padronizadas de coleta de dados, como a observação sistemática e o questionário. 
A pesquisa explicativa tem por objetivo explicar a razão, o porquê dos fenômenos, uma vez 
que aprofunda o conhecimento de uma dada realidade. Registra fatos, analisa-os, interpreta-os 
e identifica suas causas, visando ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar e 
definir modelos teóricos. Está calcada em métodos experimentais e encontra-se mais 
direcionada para as ciências físicas e naturais. 
Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser, por exemplo, bibliográfica, 
documental, experimental, levantamento, estudo de campo, estudo de caso, pesquisa-ação, 
dentre outras. 
A pesquisa bibliográfica baseia-se na consulta a livros ou outros tipos de documentação 
escrita (periódicos, artigos, dissertações, teses etc.) a fim de obter subsídios para a 
compreensão de um fenômeno ou responder a perguntas de pesquisa. Suas principais 
características são informalidade, criatividade e flexibilidade. 
A pesquisa documental é semelhante à pesquisa bibliográfica. É elaborada, entretanto, a partir 
de documentos que ainda não receberam tratamento analítico como, por exemplo, relatórios, 
mapas, prontuários, fotos etc. 
A pesquisa experimental é mais comumente utilizada nas ciências naturais, e a principal 
característica é a manipulação das variáveis relacionadas com o objeto de estudo. A 
manipulação das variáveis propicia o estudo da relação entre causas e efeitos de um dado 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 7 
fenômeno. O pesquisador cria uma situação artificial com o objetivo único de testar para obter 
os dados de que necessita e para que possa medi-los e analisá-los com precisão. 
A pesquisa de levantamento, também chamada de survey, é utilizada quando se interroga 
diretamente pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Pesquisas de opinião, intenção 
de voto, preferências, crenças são exemplos desse tipo de pesquisa. Podem ser utilizados 
entrevistas e questionários. 
O estudo de campo (pesquisa de campo) parte da observação dos fenômenos exatamente onde 
ocorrem naturalmente. Objetiva-se compreender um fenômeno considerando-se a 
particularidade do local onde acontece. É muito utilizado pelas ciências sociais e humanas. 
O estudo de caso envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira 
que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Diferentemente da pesquisa de 
levantamento, que em geral toma uma amostra extensa, o estudo de caso limita-se a um ou a 
um pequeno grupo de indivíduos, considerados representativos da questão que se quer 
investigar. 
Na pesquisa-ação (ou pesquisa intervenção) o pesquisador intervém em uma determinada 
questão social, com vistas a modificar uma dada realidade, a partir da mobilização dos 
participantes do local. Os participantes dessa pesquisa estão envolvidos de modo cooperativo 
ou participativo. A pesquisa-ação supõe uma forma de ação planejada de caráter social, 
educacional, técnico, entre outros. 
Além dos tipos de pesquisa discutidos, temos ainda outras possibilidades de investigação 
como a pesquisa de laboratório, a pesquisa participante, a pesquisa etnográfica, a pesquisa ex 
post facto. A escolha de um ou outro tipo de pesquisa dependerá da natureza do objeto e do 
objetivo da investigação. Cabe ao pesquisador fazer a escolha adequada. 
Na verdade já definimos nossa pesquisa de acordo com a natureza do objeto. É no 
planejamento da pesquisa (Projeto de pesquisa) que definimos o tipo de pesquisa que será 
desenvolvido. O Projeto de Pesquisa é um documento que contempla a descrição da pesquisa 
em seus aspectos fundamentais. É o planejamento do pesquisador que pretende produzir a 
pesquisa. Ele define os rumos a serem tomados pelo pesquisador contendo as questões de 
estudo, uma maneira de abordar a realidade, os autores que já estudaram o problema a ser 
pesquisado. Seguir objetivos evita o desperdício de tempo e diminui o custo da pesquisa. O 
projeto de pesquisa deve obedecer a uma sequência lógica de apresentação das informações. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 8 
Para tanto, devemos subdividi-lo em itens, tais como: Título; Tema; Delimitação do tema; 
Problema; Hipótese; Objetivos (geral e específicos); Justificativa; Revisão de literatura; 
Metodologia; Cronograma; Referências. 
 
Etapas do projeto de pesquisa: tema, delimitação, problema e hipótese 
O tema é a particularidade sobre um determinado assunto ou uma área do conhecimento e sua 
delimitação (ou objeto). É um recorte que fazemos sobre o tema, a particularidade de nossa 
pesquisa. A definição do problema é a continuidade da delimitação do tema. Não haverá 
pesquisa se não tivermos um problema. Toda pesquisa se inicia com algum tipo de questão, 
de indagação, de problema. Se o problema é uma pergunta, a hipótese é uma resposta 
(provisória) ao problema. Uma suposição do que iremos encontrar no campo como resultado 
da pesquisa. Ao final da pesquisa, nossa hipótese terá sido confirmada ou refutada. A 
definição desses itens vai orientar a organizaçãoe condução da pesquisa e, quando da escrita 
do artigo, comporá parte da introdução. 
 
Etapas do projeto de pesquisa: objetivos, justificativa, revisão de literatura 
e metodologia 
Os itens objetivos, justificativa, revisão de literatura e metodologia também contribuirão para 
a elaboração da escrita do artigo científico. Os objetivos e a justificativa, farão parte da 
introdução, assim como do resumo do artigo. Os objetivos indicam o que se pretende 
conhecer, investigar, medir ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja 
alcançar. A justificativa apresenta a relevância da proposta de trabalho. A revisão de literatura 
não é um item do artigo, mas informações/dados pesquisados nesse item do projeto darão 
sustentação teórica ao artigo, compondo parte do seu desenvolvimento. É importante ressaltar 
que informações/dados constantes na revisão serão aprofundados e ampliados no curso da 
pesquisa, para comporem o desenvolvimento do artigo. 
Por fim, temos o item metodologia que, no projeto, indica o conjunto de abordagens, técnicas 
e processos que serão utilizados para a coleta e tratamento dos dados e no artigo descreve os 
passos efetivamente seguidos. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 9 
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
Os trabalhos acadêmicos produzidos devem ser comunicados à sociedade e à comunidade 
científica. É preciso conhecer os fatores que o pesquisador considerou e os objetivos 
implicados na concepção e realização da pesquisa. Precisamos conhecer esses fatores para 
poder avaliar a pesquisa e o valor de suas conclusões. 
O discurso científico precisa de regras para que a comunicação aconteça da melhor forma. A 
comunidade científica possui regras próprias para comunicação adequada dos achados, 
organizando de forma objetiva o conteúdo apresentado. 
Para que essa comunicação aconteça de maneira correta, existe um conjunto de procedimentos 
padronizados que são aplicados à elaboração de documentos técnicos. Esse conjunto chama-
se normalização. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940, é o órgão responsável 
pela normalização técnica no país e fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico 
brasileiro. Importante, portanto, conhecer as normas da ABNT e sua relação com o trabalho 
de pesquisa. 
 
Tipos de apresentação gráfica 
Os tipos de apresentação gráfica do resultado de uma pesquisa – artigo, monografia e outras 
modalidades –, bem como as regras que fundamentam a escrita do texto – citação e 
referências –, são fundamentais para a comunicação da pesquisa à comunidade científica. 
Um artigo científico, ou outro documento acadêmico, visa comunicar à comunidade 
informações resultantes de um processo de investigação científica. Para tanto, fundamenta-se 
em uma metodologia própria. 
A utilização correta das regras de apresentação gráfica em um trabalho acadêmico permite ao 
leitor a compreensão do processo de pesquisa e a análise crítica dos resultados e conclusões 
disponibilizadas pelo pesquisador. 
A escrita acadêmica é um diálogo que estabelecemos com outros autores e com o leitor. 
Trazemos para o campo de nossa argumentação outros pesquisadores que também se 
ocuparam da temática de nossa investigação. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 10 
As informações que recolhemos dos autores que auxiliam na organização de nossas ideias 
devem ser referenciadas, isto é, temos que dizer de onde as retiramos. Isso permitirá ao leitor 
refazer nossos passos, compreender nossos objetivos e avaliar nossas conclusões. 
 
Citação 
Chamamos de citação (NBR 10520) apresentação das ideias de outros autores utilizadas por 
nós na elaboração de um texto acadêmico. A citação é definida como “Menção de uma 
informação extraída de outra fonte” (ABNT, 2002, p. 1). 
Informar ao leitor a fonte da citação é uma obrigação acadêmica. Não podemos nos apropriar 
de uma ideia, informação ou texto de outra pessoa e não informar sua origem. Caso isso 
aconteça, incorremos no erro conhecido como plágio. No mundo acadêmico não há nenhum 
problema em utilizarmos ideias e informações de outros autores, desde que informemos que 
as ideias originalmente não nos pertencem. 
A citação pode ser uma paráfrase (citação indireta) ou transcrição textual (citação direta). Em 
qualquer um dos casos é imprescindível a menção das fontes consultadas utilizadas no 
trabalho. 
As citações podem aparecer: 
1) No corpo do texto. 
2) Em nota de rodapé (recomenda-se evitar esse recurso. Utilize notas de rodapé apenas para 
informações que possam interferir na dinâmica do texto). 
Citações no corpo do texto. 
a) Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar o 
sobrenome do autor, a data (ano) e a página, volume, tomo da obra consultada (quando 
houver), após a citação do texto, ou antes, na sua íntegra. 
Caso 1: Citação direta curta (até três linhas): incorporada ao parágrafo e entre aspas. 
Exemplo: 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 11 
Sarmento (2003, p. 143) afirma que “o paradigma crítico procura articular a interpretação 
empírica dos dados sociais com os contextos políticos e ideológicos em que se geram as 
condições de ação social”. 
Obs. 1: Um a três autores: citar os respectivos sobrenomes, separados por ponto e vírgula. 
Mais de três autores: citar o primeiro autor, seguido da expressão et al. (ou et alii), que 
significa “e outros”. 
Obs. 2: Quando o nome do autor fora estiver fora de parêntese: apenas a primeira letra em 
caixa alta (letra maiúscula). Quando o nome do autor estiver dentro de parêntese: todo o nome 
em caixa alta. 
Obs. 3: Os autores citados devem figurar nas Referências. TODOS os autores citados no 
corpo do texto devem estar nas Referências. Da mesma forma, TODOS os autores listados nas 
Referências têm que estar citados no corpo do texto. 
b) Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição 
não textual da(s) ideia(s) do autor consultado. 
Indicar o sobrenome do autor, seguido da data (ano) da obra, não havendo necessidade de 
indicação da página. 
Exemplos: 
Tardif (2000) propõe uma epistemologia da prática profissional, definida como o estudo do 
conjunto dos saberes realmente utilizados pelos professores em suas tarefas cotidianas. 
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um 
processo de aprendizagem (CROSS, l984; MEZIROW, 1991). 
c) Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao 
original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. Indicar o autor da 
citação, seguido da data (ano) da obra original, a expressão latina apud (citado por), o nome 
do autor consultado, a data (ano) da obra consultada e a página onde consta a citação direta. 
Esse recurso somente deve ser utilizado quando não se pode ter acesso à obra original. Deve-
se evitar o uso excessivo desse tipo de citação, pois pode indicar pouco empenho na busca de 
material de pesquisa. 
Exemplos: 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 12 
Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35), o conceito de pesquisa se 
ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de experiência,para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos”. 
De acordo com Silva (1983 apud ABREU, 1999), o homem deve ser definido pelo que deseja 
ser. 
 
Tipos de artigo 
Como vimos, a comunicação de pesquisa admite diversas formas modalidades de escrita, 
sendo o artigo uma delas. De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003, p. 2), são três as 
definições de um artigo: 
Artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute 
ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. 
Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resuma, analisa e discute informações já 
publicadas. 
Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. 
Nos cursos de Pós-graduação da Estácio é exigida a elaboração, como trabalho de conclusão, 
de um artigo acadêmico que pode ser de um dos tipos previstos anteriormente. 
Artigo acadêmico é um documento contendo a descrição de investigações de um dado campo 
científico. É apresentado sob forma de texto em que é relatada uma pesquisa, seja 
bibliográfica, empírica, experimental ou outra. Descreve o método utilizado para a pesquisa, 
discute seus resultados e as conclusões do autor. 
É fundamental conhecer os elementos que constituem essa apresentação: elementos pré-
textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 
Os elementos pré-textuais são constituídos por: 
a) título, e subtítulo (se houver); 
b) nome do autor; 
c) resumo na língua do texto (até 250 palavras); 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 13 
d) palavras-chave na língua do texto. 
Os elementos textuais (obrigatórios) são constituídos por: 
a) introdução; 
b) desenvolvimento; 
c) conclusão. 
Os elementos pós-textuais são constituídos por: 
a) título, subtítulo, resumo e palavras-chave em língua estrangeira (opcional); 
b) nota(s) explicativa(s) (se houver); 
c) referências (obrigatório); 
d) glossário (se houver); 
e) apêndice(s) (se houver); 
f) anexo(s) (se houver). 
Obs.: embora a norma da ABNT NBR 6022 nos oriente sobre obrigatoriedade dos itens que 
devem figurar no artigo, consideraremos o item “a” opcional, isto é, não é necessária a 
apresentação de título, subtítulo, resumo e palavras-chave em língua estrangeira. 
 
Estrutura do artigo: formação geral 
O TCC deve ter a seguinte formatação geral: 
Papel: tamanho A4 branco. 
Configuração de página: margens superior e esquerda: 3 cm; margens inferior e direita: 2 cm. 
Fonte: tipo Arial ou Times New Roman: 
Tamanho 12 para o corpo do trabalho. 
Tamanho 10 para citações diretas com mais de três linhas e legendas de figuras, gráficos e 
desenhos. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 14 
Os títulos devem ser separados dos textos que os precedem ou sucedem por dois espaços de 
1,5 cm. 
Desmarcar o espaçamento automático para manter o espaço 1,5 cm entre parágrafos. 
Recuo de parágrafo: 1,25 cm. 
Recuo de parágrafo para citações diretas com mais de três linhas: 4 cm. 
Alinhamento do texto: justificado. 
Alinhamento nas Referências: à esquerda. 
A indicação do número da página deve ser contínua, a partir da primeira página textual, o que 
geralmente corresponde à Introdução do trabalho. 
O artigo deve ter de 15 a 25 laudas (contemplando todas as páginas). 
Há flexibilidade quanto ao número máximo de laudas, ou seja, caso seja necessário é possível 
estender até o máximo de 29 laudas. 
Um artigo não contempla capítulos e sim seções e subseções. 
Não contempla capa, folha de rosto e folha de aprovação. 
A normatização da estrutura do artigo científico é feita pela NBR 6022:2003. 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/search?q=estrutura+do+artigo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiAr
9eVq4HTAhXFg5AKHZWDDSsQ_AUICCgB#imgrc=cmqZfu4v69fv7M:. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 15 
O artigo a ser elaborado como seu TCC em nossa Universidade não contempla os elementos 
pós-textuais título, subtítulo, resumo e palavras-chave em língua estrangeira. Notas 
explicativas, apêndice e anexo apenas se forem extremamente necessários. 
 
Estrutura do artigo: título, nome do autor, resumo e introdução 
Vimos que um artigo científico é organizado a partir de uma estrutura própria que permite ao 
leitor acompanhar o processo de elaboração da pesquisa e as considerações do autor. Título, 
nome do autor, resumo e introdução são os primeiros itens que compõe o artigo. 
Elementos pré-textuais 
Título e subtítulo: são as portas de entrada do artigo científico; é por onde a leitura começa, 
assim como o interesse pelo texto. Deve ser estratégico, elaborado após o autor já ter 
avançado em boa parte da redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e 
o direcionamento que deu ao tema. O título não deve ser longo para não causar confusão. O 
subtítulo é opcional. Deve ser apresentado como uma expressão inicial, uma pequena frase, 
que introduz a redação do texto, sinalizando o assunto que será tratado no documento. É o 
primeiro elemento de identificação de um texto e, por isso, deve ser interessante e criativo. É 
como se fosse nosso nome próprio. 
Nome do autor: após, o nome do autor, em nota de rodapé, breve currículo e sua qualificação 
na área de conhecimento do artigo. 
Veja o exemplo extraído de <https://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302011000400018>: 
Usos sociais das fotografias em espaços escolares destinados à 
primeira infância 
Marcia Gobbi * 
 
 
* Doutora em Educação e Cultura e professora do Departamento de 
Metodologia de Ensino e Educação Comparada da Universidade de São 
Paulo (USP). E-mail: mgobbi@usp.br. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 16 
 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento (NBR 6028). 
Informa ao leitor os pontos principais do trabalho de pesquisa (tema, tipo de pesquisa, 
objetivos, metodologia, resultados). Constituído de frases concisas e objetivas, sua extensão 
deve ter de 100 a 250 palavras. 
As palavras-chave são representativas do conteúdo do documento. Indica brevemente os 
principais assuntos abordados no artigo. São relacionadas de três a seis palavras-chave que 
expressem as ideias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões 
características da temática da pesquisa. 
Exemplo extraído do artigo indicado anteriormente: 
RESUMO 
Este artigo aborda os usos das fotografias em ambientes escolares dedicados à primeira 
infância do município de São Paulo, enfocando o período de 1990 a 2002. Para tanto, procura-
se problematizar as práticas fotográficas, muitas vezes recorrentes nesses espaços, utilizando a 
sociologia da imagem e os estudos historiográficos como suporte teórico que permite 
compreendê-las como fonte documental, oferecendo-se, ao mesmo tempo, como objeto de 
pesquisa e sujeito que educa olhares, conduz valores e normas sociais e ensina a respeito de 
práticas e saberes docentes sobre meninos e meninas da primeira infância. 
Palavras-chave: Sociologia da imagem. Fotografias. Primeira infância. 
Atenção: o Resumo é apresentado em parágrafo único, entrelinhas simples e alinhamento 
justificado. 
Elementos textuais 
A Introdução é a parte inicial do trabalho e nela devem constar a delimitação do assunto 
tratado, os objetivos da pesquisa e outroselementos necessários para situar o tema do 
trabalho. Considere a introdução uma forma concisa de apresentação. Deve conter as 
seguintes informações: a apresentação do tema (área); as questões norteadoras do estudo; os 
objetivos; a justificativa da escolha do tema; a metodologia utilizada no estudo. Deve criar 
uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a continuação da análise de todo artigo. 
Dicas para a introdução 
Geralmente é escrita em seis parágrafos (um parágrafo para cada item), contendo as seguintes 
informações: 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 17 
1o parágrafo  a apresentação do tema (área). 
2o parágrafo  a abordagem do título dentro do tema. 
3o parágrafo  as questões norteadoras. 
4o parágrafo  os objetivos: o autor aponta o que pretendeu com a pesquisa. 
5o parágrafo  a justificativa da escolha do tema: apresenta-se a relevância social do tema. Os 
motivos que despertaram o interesse do autor em relação ao assunto. 
6o parágrafo  a metodologia: destacam-se os passos e as tarefas que foram cumpridas desde o 
início até o final do trabalho. 
 
Estrutura do artigo: desenvolvimento, conclusão e referências 
O desenvolvimento do artigo é o momento em que a pesquisa será efetivamente apresentada. 
O autor faz uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para entender e 
esclarecer o problema. É aqui, principalmente, que utilizamos do recurso das citações (diretas, 
indiretas e citação de citação), segundo as normas ABNT. As citações servem para corroborar 
as ideias apresentadas. O que foi utilizado no projeto de pesquisa como revisão de literatura 
poderá ser aproveitado e aprofundado no desenvolvimento. Revisão de literatura, entretanto, 
não é um item do desenvolvimento, mas subsidia a discussão da temática. No 
desenvolvimento articula-se teoria e prática, isto é, a pesquisa realizada. Apresentam-se os 
resultados daquilo que foi pesquisado. O desenvolvimento pode ser dividido em partes, 
chamadas de seções, precedidas por um subtítulo. 
Após análise e discussões dos resultados no desenvolvimento, são apresentadas as conclusões 
e as descobertas da pesquisa. Na conclusão, são relacionadas as ideias desenvolvidas ao longo 
do trabalho, como síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as 
contribuições trazidas pela pesquisa. É o fechamento do trabalho apresentado, respondendo às 
hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na introdução. Nesse item não 
são incluídos dados novos. 
As conclusões alcançadas com a pesquisa devem guardar proporções de tamanho e conteúdo 
conforme a magnitude do trabalho apresentado. Deve limitar-se a explicar brevemente as 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 18 
ideias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias, 
incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais considerações decorrentes da análise 
dos resultados. O autor pode nessa parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no 
texto algumas recomendações gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre 
fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou práticas mais coerentes de pessoas ou grupos 
etc. 
Proporcionalidade 
Uma orientação importante diz respeito à proporcionalidade de cada elemento textual em 
relação ao tamanho total do artigo científico, considerando um artigo que tenha entre 15 e 25 
páginas. 
Introdução – 2 a 3 páginas 
Desenvolvimento – 10 a 20 páginas 
Conclusão ou Considerações finais – 1 a 2 páginas 
Total: 15/25 
 
Referências 
Referências é o último item obrigatório do artigo científico. Elas estão normatizadas pela 
NBR 6023, da ABNT. A lista de referências é usada para indicar ao leitor as fontes utilizadas 
na elaboração do trabalho. Podem ser referenciados todos os tipos de materiais consultados: 
livros, revistas, relatórios, documentos na internet etc. A consulta pode ser feita em qualquer 
suporte: papel, CD-ROM, DVD, internet, vídeo, áudio etc. Para cada tipo de documento 
utilizado no artigo existe uma forma especifica de apresentação na lista de referências. É 
importante prestar atenção. 
Atenção! Apenas os documentos efetivamente utilizados no artigo, isto é, citados, podem 
constar na lista de referências. 
Bibliografia: conjunto de todo o material consultado para a elaboração de um trabalho 
acadêmico. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 19 
REFERÊNCIAS: fontes efetivamente utilizadas na elaboração do trabalho: as obras citadas no 
texto. São as referências que esperamos no artigo! 
TODOS os documentos constantes da lista de Referências devem estar citados no corpo do 
texto. No texto, as citações das obras referenciadas deverão figurar conforme regra da ABNT 
(NBR 10520). 
Para a elaboração das referências do artigo, será utilizado o formato autor/obra/ano. A 
apresentação das referências é feita em lista única, em ordem alfabética, pelo sobrenome dos 
autores, sem numeração, devendo conter os seguintes elementos: 
Autor(es); 
Título, e subtítulo (se houver); 
Responsabilidades (tradutor, revisor etc.); 
Edição (a partir da segunda); 
Local; 
Editora; 
Ano da publicação. 
Exemplos de referências por tipo de documento: 
Atenção! No artigo as referências serão apresentadas em lista única, independente do tipo de 
documento. 
Obs. 1: O título do documento deve vir em destaque (negrito, sublinhado ou itálico). 
Obs. 2: Os documentos são indicados individualmente em espaçamento simples e separados 
entre si por espaço duplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 20 
Livro 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
PARKER, Richard; BARBOSA, Regina (Orgs.). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: 
Relume-Dumará, 1996. 
 
Capítulo de livro 
CHINELLI, Filipina. Acusação e desvio em uma minoria. In: VELHO, Gilberto (Org.). 
Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 
125-144. 
 
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A sociedade como realidade objetiva. In: 
______. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 22. ed. 
Petrópolis: Vozes, 1985. p. 69-172. 
 
Periódico (revista) 
EDUCAÇÃO E PESQUISA, São Paulo: FEUSP, v. 28, n. 2, jul/dez. 2002. 
 
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: FGV, v. 42, n. 1, jan/mar. 
2002. 
 
 
Evento (congresso, encontros etc.) 
ENCONTRO ANPAD, 27, 2003, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 
2003. 1 CD-ROM. 
 
Artigo em periódico (revista) 
BARROS, Sonia Maria Oliveira de; COSTA, Cláudia Aparecida Ribeiro. Consulta de 
enfermagem a gestantes com anemia ferropriva. Revista Latino-Americana de 
Enfermagem. v. 7, n. 4, p. 105-111, out. 1999. 
 
HAN, K.K. et al. Efeitos dos fitoestrógenos sobre alguns parâmetros clínicos e laboratoriais 
no climatério. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 24, n. 8, p. 547-552, 
2002. 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 21 
Trabalhos acadêmicos (monografia, dissertação, tese) 
AZEVEDO, Adriano Silvares. Responsabilidade civil do dentistaà luz do Código de 
Defesa do Consumidor. 2005. 64 f. Trabalho monográfico (Graduação em Direito)-
Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2005. 
 
MORENO, Arlinda B. Mobilidade ocupacional e qualidade de vida entre funcionários de 
uma universidade no Rio de Janeiro: o estudo Pró-Saúde. 2004. 193 f. Tese (Doutorado 
em Saúde Coletiva)-Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. 
 
Documentos disponíveis na internet 
Texto com autoria 
SILVA, Deonísio. Até o mais amargo fim. Disponível em: <www.deonisio.com.br 
/am4.htm>. Acesso em: 12 dez. 2007. 
 
Texto sem autoria 
ESTUDANTES ajudam na preservação ambiental. Disponível em: 
<www3.uberlândia.mg.gov.br/noticia.php?id=885>. Acesso em: 19 set. 2007. 
 
Obs.: Apenas o mês de maio não é abreviado. 
Legislação e documentos oficiais 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Coleção Progestores: para entender a 
gestão do SUS. 1. ed. Brasília: CONASS, 2007. v. 1. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/pub_assunto/sus.html>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
 
Artigo de periódico 
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso pelos 
usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. Disponível em: 
www.ibict.br. Acesso em: 07 maio 2003. 
 
Trabalhos acadêmicos (monografia, dissertação, tese) 
PEDOTT, P. R. Publicidade na internet: a internet como ferramenta de comunicação de 
marketing. 2002. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul, 2002. Disponível em: <www.ufrgs.br>. Acesso em: 07 maio 2003. 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 22 
Exemplo de lista de referências 
AZEVEDO, Adriano Silvares. Responsabilidade civil do dentista à luz do Código de 
Defesa do Consumidor. 2005. 64 f. Trabalho monográfico (Graduação em Direito)-
Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2005. 
 
BARROS, Sonia Maria Oliveira de; COSTA, Cláudia Aparecida Ribeiro. Consulta de 
enfermagem a gestantes com anemia ferropriva. Revista Latino-Americana de 
Enfermagem. v. 7, n. 4, p. 105-111, out. 1999. 
 
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A sociedade como realidade objetiva. In: 
______. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 22. ed. 
Petrópolis: Vozes, 1985. p. 69-172. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Coleção Progestores: para entender a 
gestão do SUS. 1. ed. Brasília: CONASS, 2007. v.1. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/pub_assunto/sus.html>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
CHINELLI, Filipina. Acusação e desvio em uma minoria. In: VELHO, Gilberto (Org.). 
Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 
125-144. 
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso pelos 
usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. Disponível em: 
www.ibict.br. Acesso em: 07 maio 2003. 
EDUCAÇÃO E PESQUISA, São Paulo: FEUSP, v. 28, n. 2, jul/dez. 2002. 
ENCONTRO ANPAD, 27, 2003, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 
2003. 1 CD-ROM. 
ESTUDANTES ajudam na preservação ambiental. Disponível em: 
<www3.uberlândia.mg.gov.br/noticia.php?id=885>. Acesso em: 19 set. 2007. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
HAN, K.K. et al. Efeitos dos fitoestrógenos sobre alguns parâmetros clínicos e laboratoriais 
no climatério. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 24, n. 8, p. 547-552, 
2002. 
PARKER, Richard; BARBOSA, Regina (Orgs.). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: 
Relume-Dumará, 1996. 
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: FGV, v. 42, n. 1, jan./mar. 
2002. 
SILVA, Deonísio. Até o mais amargo fim. Disponível em: <www.deonisio.com.br 
/am4.htm>. Acesso em: 12 dez. 2007. 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 23 
Ética na pesquisa 
A pesquisa científica objetiva a busca e a evolução do conhecimento humano em todos os 
setores da ciência pura ou aplicada. A postura científica é uma atitude que deve ser assumida 
pelo pesquisador na busca de soluções para dado problema. 
O pesquisador, como membro de determinado tempo e de uma sociedade específica, irá 
refletir em seu trabalho de pesquisa os valores, os princípios considerados importantes 
naquela sociedade e naquela época. Deverá, portanto, considerar as questões éticas envolvidas 
no processo de pesquisa de qualquer natureza. Para pesquisas com seres humanos, a 
Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta diretrizes e normas 
regulamentadoras. Há também normatizações sobre pesquisas com animais. 
RESOLUÇÃO 466/2012 
conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf 
Aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em 12 de dezembro de 2012, 
a Resolução n. 466 trata de pesquisas e testes em seres humanos e apresenta diretrizes e 
normas regulamentadoras que devem ser cumpridas nos projetos de pesquisa envolvendo 
seres humanos. Está apoiada no respeito pela dignidade humana e à proteção aos participantes 
das pesquisas científicas envolvendo seres humanos. Considera questões éticas suscitadas 
pelo progresso e pelo avanço da ciência e da tecnologia, e fundamenta-se em documentos 
como o Código de Nuremberg, de 1947, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 
1948, que afirmam a dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano. 
PRINCIPAIS DIRETRIZES E NORMAS DA RESOLUÇÃO 466 
A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, referenciais da 
bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, dentre 
outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da 
pesquisa, à comunidade científica e ao Estado. 
Projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverão atender a esta Resolução. 
As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender aos fundamentos éticos e científicos 
pertinentes. 
a) respeito ao participante da pesquisa em sua dignidade e autonomia (...) 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 24 
b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto conhecidos como potenciais, individuais ou 
coletivos, comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; 
c) garantia de que danos previsíveis serão evitados; e 
d) relevância social da pesquisa (...) 
O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe com 
consentimento livre e esclarecido dos participantes, indivíduos ou grupos que, por si e/ou por 
seus representantes legais, manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. 
 
SISTEMA CEP/CONEP 
É integrado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa  CONEP/CNS/MS do Conselho 
Nacional de Saúde e pelos Comitês de Ética em Pesquisa – CEP  compondo um sistema que 
utiliza mecanismos, ferramentas e instrumentos próprios de inter-relação, num trabalho 
cooperativo que visa, especialmente, à proteção dos participantes de pesquisa do Brasil, de 
forma coordenada e descentralizada por meio de um processo de acreditação. 
Toda pesquisa com seres humanos envolve risco em tipos e gradações variados. Quanto 
maiores e mais evidentes os riscos, maiores devem ser os cuidados para minimizá-los e a 
proteção oferecida pelo Sistema CEP/CONEP aos participantes. Devem ser analisadas 
possibilidadesde danos imediatos ou posteriores, no plano individual ou coletivo. A análise 
de risco é componente imprescindível à análise ética, dela decorrendo o plano de 
monitoramento que deve ser oferecido pelo Sistema CEP/CONEP em cada caso específico. 
O protocolo a ser submetido à revisão ética somente será apreciado se for apresentada toda 
documentação solicitada pelo Sistema CEP/CONEP, considerada a natureza e as 
especificidades de cada pesquisa. A Plataforma BRASIL é o sistema oficial de lançamento de 
pesquisas para análise e monitoramento do Sistema CEP/CONEP. 
A responsabilidade do pesquisador é indelegável e indeclinável e compreende os aspectos 
éticos e legais. 
No site da Estácio há uma página do Comitê de Ética em Pesquisa com informações sobre 
pesquisa, modelos de documentos, regulamentações, links etc. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 25 
http://portal.estacio.br/quem-somos/comite-de-etica-em-pesquisa/apresentação 
 
Plágio acadêmico 
A ética na apresentação das informações pesquisadas também é fundamental e obrigatória. 
Informar ao leitor a fonte da citação é obrigação acadêmica. Não é possível apropriar-se de 
uma ideia, informação ou texto de outra pessoa e não informar sua origem. Caso isso 
aconteça, incorre-se no erro conhecido como plágio. 
No universo acadêmico não há nenhum problema em utilizar ideias e informações de outros 
autores, desde que sejam informadas fielmente as fontes. “O plágio acadêmico se configura 
quando um aluno retira, seja de livros ou da internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor 
(que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de 
pesquisa” (UFF; IACS, s.d.). 
De acordo com a referência indicada anteriormente, conhecida informalmente por Cartilha 
sobre plágio acadêmico, há três tipos de plágio: integral, parcial e conceitual (UFF; IACS, 
s.d., p. 3). O plágio integral diz respeito à transcrição total, palavra por palavra, de um 
trabalho inteiro, sem a citação da fonte. O plágio parcial, “que ocorre quando o trabalho é um 
‘mosaico’ formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas 
obras” e o plágio conceitual, que se refere à “utilização da ideia do autor escrevendo de outra 
forma, porém, novamente, sem citar a fonte original” (UFF; IACS, s.d., p. 3). 
Lembramos que as produções intelectuais (propriedades intelectuais) são protegidas por lei e 
que sua violação (plágio), além de moralmente reprováveis, constitui crime, tendo 
implicações cíveis e penais. “E o ‘desconhecimento da lei’ não serve de desculpa, pois a lei é 
pública e explícita” (UFF; IACS, s.d., p. 1). 
Como escrever corretamente na academia, apoiando nossas ideias nas ideias de outros 
autores? “É simples: basta escrever com suas próprias palavras de modo a explicar todas as 
citações, apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, incluir as citações diretas 
(texto literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido” (UFF; 
IACS, s.d., p. 7). 
Sugerimos a leitura da Cartilha, disponível em: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-
sobre-plagio-academico.pdf. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 26 
Dicas importantes 
Características básicas do artigo 
Um bom artigo caracteriza-se por sua qualidade, atualidade e cientificidade, considerando-se 
(SECAF, 2000; AZEVEDO, 2001): 
Clareza: No resumo, o leitor já deve ter uma noção clara do que trata o artigo, que deve 
primar pela objetividade do seu conteúdo. 
Concisão: O assunto abordado deve ser descrito, explicado e argumentado com poucas 
palavras, frases curtas e parágrafos breves. 
Criatividade: O texto deve ser escrito de forma criativa, tendo como principal meta atrair os 
leitores visados, e o autor pode utilizar inclusive figuras e títulos interrogativos, que chamem 
atenção. E, ainda, dizer coisas que já sabe, numa prova perspectiva. 
Correção: Logo após a redação, o texto deve passar por uma avaliação gramatical, com 
pontuação adequada, e ser regido conforme as regras da redação científica. 
Encadeamento: Tanto os parágrafos como as partes devem apresentar um encadeamento 
lógico e hierárquico das ideias, guardando inclusive uma simetria na sua estrutura dimensão. 
Consistência: O pesquisador deve optar por um tempo verbal e manter a coerência ao longo 
do texto. 
Contundência: A redação deve ser direta ou objetiva em relação ao assunto, evitando a 
redundância ou o circunlóquio. As afirmações são importantes e responsáveis pelo impacto do 
texto. 
Precisão: As informações apresentadas no texto devem verdadeiras e os conceitos, 
universalmente aceitos. 
Originalidade: O conteúdo abordado precisa ser tratado de forma original, sem o uso de 
frases feitas e lugares-comuns. É conveniente evitar modismos linguísticos e o emprego de 
palavras rebuscadas, que apareçam demonstrar erudição. 
Extensão: O tamanho do artigo vai depender do número de páginas estabelecido pela revista 
ou de folhas pelo professor em sala de aula. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 27 
Especificidade: É necessário que o texto especifique e apresente os objetivos pretendidos 
com o estudo, esclarecendo do que trata, desde o seu título. 
Correção Política: A redação deve observar o uso de termos politicamente corretos, evitando 
o emprego de expressões de conotação racista, etnocentrista e de cunho sexista. 
Fidelidade: O texto deve ser escrito dentro dos parâmetros éticos, com absoluto respeito ao 
objetivo pesquisado, às fontes estudadas e aos leitores. 
Para uma boa redação, alguns lembretes são necessários, dentre eles (AZEVEDO, 2001): 
a) Não apelar para generalizações (p. ex.: sabe-se, grande parte). 
b) Não repetir palavras, especialmente verbos e substantivos (use sinônimos). 
c) Não empregar modismos linguísticos (p. ex.: em nível de, no contexto, a ponto de). 
d) Não apresentar redundâncias (p. ex.: as pesquisas são a razão de ser do pesquisador). 
e) Não utilizar muitas citações diretas. Dê preferência às indiretas, interpretando as ideias dos 
autores pesquisados. 
f) Não empregar notas de rodapé desnecessárias que possam interferir no texto, 
sobrecarregando-o. 
g) Não usar gírias, abreviaturas, siglas, nomes comerciais nem fórmulas químicas, exceto se 
extremamente necessário. 
 
 
* Pós-Graduação em Yxz Abcde da Universidade Estácio de Sá, e outras informações que julgar 
importantes. Email abcdefg@abc.com. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 28 
MODELO FICTÍCIO DE ARTIGO 
 
Exemplo fictício de estrutura de artigo científico para sua orientação: leia com 
atenção 
Grejido Roderb Jullayd * 
 
 
Resumo 
O resumo é elemento obrigatório de um artigo. Deve ser constituído por frases 
concisas e objetivas abordando os principais elementos que compõem o artigo. 
Deve apresentar as questões principais, indicar sucintamente os objetivos, 
metodologia e conclusões. Deve ter até 250 palavras. O espaço entrelinhas é 
simples, sem marca de parágrafo (parágrafo único). O resumo deve ser seguido por 
palavras-chave, elementos também obrigatórios e representativos do conteúdo do 
trabalho, em um número mínimo de três e máximo de cinco. O vídeo fornece uma 
maneira poderosa de ajudá-lo a provar seu argumento. Ao clicar em Vídeo Online, 
você pode colar o código de inserção do vídeo que desejaadicionar. Você também 
pode digitar uma palavra-chave para pesquisar online o vídeo mais adequado ao 
seu documento. Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece 
designs de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam 
entre si. Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma 
barra lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados 
nas diferentes galerias. 
 
Palavras-chave: Salto; Design; Vídeo 
 
Introdução 
O título deve ser representativo do conteúdo da pesquisa. Não deve ser muito 
longo, mas conter palavras essenciais que permitam identificar a temática do 
trabalho. 
O item introdução deve conter as seguintes temáticas, de acordo com a 
particularidade do seu trabalho: tema, contextos, conceitos, modelos. Deve também 
apresentar a problematização da pesquisa, a hipóteses, as principais questões, os 
objetivos e a metodologia utilizada. Os elementos devem ser apresentados em texto 
corrido. Veja as dicas para a Introdução contidas nesta apostila. O trabalho deve ter 
entre 15 e 25 laudas, podendo chegar a 29. 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 29 
O vídeo fornece uma maneira poderosa de ajudá-lo a provar seu argumento. 
Ao clicar em Vídeo Online, você pode colar o código de inserção do vídeo que 
deseja adicionar. Você também pode digitar uma palavra-chave para pesquisar 
online o vídeo mais adequado ao seu documento. 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
Temas e estilos também ajudam a manter seu documento coordenado. 
Quando você clica em Design e escolhe um novo tema, as imagens, gráficos e 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema. 
Quando você aplica estilos, os títulos são alterados para coincidir com o novo tema. 
Economize tempo no Word com novos botões que são mostrados no local em 
que você precisa deles. Para alterar a maneira como uma imagem se ajusta ao seu 
documento, clique nela e um botão de opções de layout será exibido ao lado. Ao 
trabalhar em uma tabela, clique no local onde deseja adicionar uma linha ou uma 
coluna e clique no sinal de adição. 
A leitura também é mais fácil no novo modo de exibição de Leitura. Você 
pode recolher partes do documento e colocar o foco no texto desejado. Se for 
preciso interromper a leitura antes de chegar ao fim dela, o Word lembrará em que 
ponto você parou  até mesmo em outro dispositivo. 
O vídeo fornece uma maneira poderosa de ajudá-lo a provar seu argumento. 
Ao clicar em Vídeo Online, você pode colar o código de inserção do vídeo que 
deseja adicionar. Você também pode digitar uma palavra-chave para pesquisar 
online o vídeo mais adequado ao seu documento. 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
Temas e estilos também ajudam a manter seu documento coordenado. 
Quando você clica em Design e escolhe um novo tema, as imagens, gráficos e 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 30 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema. 
Quando você aplica estilos, os títulos são alterados para coincidir com o novo tema. 
A leitura também é mais fácil no novo modo de exibição de Leitura. Você 
pode recolher partes do documento e colocar o foco no texto desejado. Se for 
preciso interromper a leitura antes de chegar ao fim dela, o Word lembrará em que 
ponto você parou  até mesmo em outro dispositivo. 
 
Desenvolvimento (deve ter um título e subseções) 
Este item deve apresentar as informações sobre a pesquisa. É um texto 
acadêmico, escrito de acordo com as normas da ABNT. Em vez da palavra 
Desenvolvimento, sugere-se a indicação de um título e de subtítulos para marcar 
temáticas específicas, de acordo com a especificidade da pesquisa. 
Neste item, as discussões devem estar fundamentadas teoricamente, 
pontuadas por citações e referenciadas de acordo com as normas da ABNT. 
Consulte a norma NBR 10520. 
Lembramos que todas as citações, diretas ou indiretas, devem ser 
referenciadas de acordo com as normas da ABNT. As citações com menos de três 
linhas devem ser incorporadas ao corpo do texto, entre aspas. Citações com mais 
de três linhas devem estar em destaque, com fonte em tamanho menor (11 ou 10), 
recuo de 4 cm e sem aspas. 
Veja as dicas para o desenvolvimento do trabalho no documento Diretrizes. 
De acordo com Green (2010) “um novo tema, as imagens, gráficos e 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema”. 
O vídeo fornece uma maneira poderosa de ajudá-lo a provar seu argumento. 
Ao clicar em Vídeo Online, você pode colar o código de inserção do vídeo que 
deseja adicionar. Você também pode digitar uma palavra-chave para pesquisar 
online o vídeo mais adequado ao seu documento. Assim, 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece 
designs de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se 
complementam entre si. Por exemplo, você pode adicionar uma folha 
de rosto, um cabeçalho e uma barra lateral correspondentes. Clique 
em Inserir e escolha os elementos desejados nas diferentes galerias 
(CREEN, 2014, p. 12). 
 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 31 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
Temas e estilos também ajudam a manter seu documento coordenado. 
Quando você clica em Design e escolhe um novo tema, as imagens, gráficos e 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema. 
Quando você aplica estilos, os títulos são alterados para coincidir com o novo tema. 
Para Green e Treung (2016, p. 23-24), 
O vídeo fornece uma maneira poderosa de ajudá-lo a provar seu 
argumento. Ao clicar em Vídeo Online, você pode colar o código de 
inserção do vídeo que deseja adicionar. Você também pode digitar 
uma palavra-chave para pesquisar online o vídeo mais adequado ao 
seu documento. 
 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
 
Análise dos resultados (opcional) 
Este item deve conter uma discussão sobre os resultados obtidos com a 
pesquisa, o que foi levantado e como os dados foram organizados. 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, vocêpode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
Temas e estilos também ajudam a manter seu documento coordenado. 
Quando você clica em Design e escolhe um novo tema, as imagens, gráficos e 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema. 
Quando você aplica estilos, os títulos são alterados para coincidir com o novo tema. 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 32 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
 
Conclusões 
A conclusão é a parte em que o autor avalia os resultados obtidos, dando 
fechamento às ideias desenvolvidas ao longo do trabalho. Deve trazer respostas às 
questões iniciais motivadoras da pesquisa. Deve apresentar a síntese e a relevância 
dos achados, apontando as limitações e o alcance do estudo. Podem ser 
apresentadas novas questões em função dos achados da pesquisa e sugestões de 
pesquisas futuras. 
Para dar ao documento uma aparência profissional, o Word fornece designs 
de cabeçalho, rodapé, folha de rosto e caixa de texto que se complementam entre si. 
Por exemplo, você pode adicionar uma folha de rosto, um cabeçalho e uma barra 
lateral correspondentes. Clique em Inserir e escolha os elementos desejados nas 
diferentes galerias. 
Temas e estilos também ajudam a manter seu documento coordenado. 
Quando você clica em Design e escolhe um novo tema, as imagens, gráficos e 
elementos gráficos SmartArt são alterados para corresponder ao novo tema. 
Quando você aplica estilos, os títulos são alterados para coincidir com o novo tema. 
 
Referências 
Este item deve apresentar os documentos utilizados na pesquisa. Apenas os 
documentos efetivamente utilizados no trabalho, isto é, citados, podem figurar neste 
espaço. Da mesma forma, todos os documentos constantes das referências devem 
estar citados no corpo do texto. No texto, as citações das obras referenciadas 
deverão figurar conforme regra da ABNT (NBR 10520). No artigo, as referências são 
apresentadas em lista única, independentemente do tipo de documento. Consulte a 
norma NBR 6023. 
O espaçamento nas referências é simples, duplo entre os documentos e com 
alinhamento à esquerda. A seguir, exemplos de referências: 
 
BARROS, Sonia Maria Oliveira de; COSTA, Cláudia Aparecida Ribeiro. Consulta de 
enfermagem a gestantes com anemia ferropriva. Revista Latino-Americana de 
Enfermagem. v. 7, n. 4, p. 105-111, out. 1999. 
 
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A sociedade como realidade objetiva. In: 
______. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 
22. ed. Petrópolis: Vozes, 1985. p. 69-172. 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 33 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Coleção Progestores: para 
entender a gestão do SUS. Brasília: CONASS, 2007. v. 1. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/pub_assunto/sus.html>. Acesso em: 20 mar. 
2008. 
 
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste 
recurso pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n.3, 2002. 
Disponível em: www.ibict.br. Acesso em: 07 maio 2003. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
MORENO, Arlinda B. Mobilidade ocupacional e qualidade de vida entre 
funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro: o estudo Pró-Saúde. 
2004. 193 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Rio de 
Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. 
 
PARKER, Richard; BARBOSA, Regina (Orgs.). Sexualidades brasileiras. Rio de 
Janeiro: Relume-Dumará, 1996. 
 
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: FGV, v. 42, n. 1, 
jan./mar. 2002. 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 34 
Referências 
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impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 
ABNT. NBR10520: informação e documentação: citação em documentos. Rio de Janeiro, 
2002. 7 p. ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável 
elaborar trabalhos acadêmicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 466, 2012. Diretrizes e Normas 
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 13 jun. 2013. Seção 1, p. 
59. 
 
DEMO, P. Praticar ciências: metodologias do conhecimento científico. São Paulo: Saraiva, 
2011. 
 
GOBBI, M. Usos sociais das fotografias em espaços escolares destinados à primeira infância. 
Educação e sociedade. Campinas, v. 32, n. 117, p. 1213-1232, out.-dez. 2011. Disponível 
em: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302011000400018. Acesso em: 25 mar. 2017. 
 
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, 
monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
SARMENTO, M. I. O estudo etnográfico cm educação. In: ZAGO, N.; CARVALHO, 
M. R.; VILELA, R. A. T. (Orgs.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas 
em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 137-179. 
 
SECAF, Victoria. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Reis, 2000. 
 
UFF (Universidade Federal Fluminense); IACS (Instituto de Arte e Comunicação Social). 
Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio. Niterói: UFF, [s.d.]. Disponível em: 
http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf. Acesso em: 12 jun. 
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UNISEB; ESTÁCIO. Metodologia da pesquisa científica. [s.l.]: UniSEB; Editora 
Universidade Estácio de Sá, 2014.

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