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Autonomia, independência e dependência do idoso

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Autonomia, independ ncia e ê
depend ncia do idosoê
Introdu oçã
Na velhice, a manutenção da autonomia e da 
independência está intimamente ligada à qualidade de 
vida, tanto que uma forma de avaliar esta é 
considerar o grau de autonomia e de independência do
idoso ao desempenhar suas atividades diárias, de 
acordo com o contexto sociocultural em que vive.
Ademais, é importante frisar que contextos 
aceitadores e respeitadores dos direitos de todos os 
cidadãos, e que, por isso, oferecem compensações e 
ajudas arquitetônicas, ergonômicas, econômicas, 
estéticas, educacionais a cada um, segundo a sua 
singularidade, têm maior capacidade para garantir a 
autonomia e a independência de seus membros, entre 
eles os idosos. 
Conceito de autonomia
Autonomia é a noção do exercício de autogoverno, 
associado aos seus correlatos: liberdade individual, 
privacidade, livre escolha, autorregulação e 
independência moral.
Conceito de independ nciaê
Seu aspecto central é a capacidade funcional, sendo 
sua expressão máxima significa poder sobreviver sem 
ajuda para as atividades instrumentais de vida diária e 
de autocuidado.
Conceito de depend nciaê
É definida como a incapacidade de a pessoa funcionar
satisfatoriamente sem ajuda de um semelhante ou de 
equipamentos que lhe permitam adaptação.
Além disso, a dependência pode estar associado ao 
estado de desamparo e/ou de impotência. Já, em um 
sentido mais atenuado, conota relações de apego e de
solidariedade.
A depend ncia na velhiceê
A condição de dependência na velhice pode ocorrer 
por fatores clínicos (perdas físicas e comorbidades, 
que podem se agravar ao longo do tempo), sociais 
(perda de entes queridos, dificuldades financeiras, 
afastamento do trabalho, dificuldade de acesso aos 
serviços de saúde e isolamento social, seja por conta 
de dificuldades de acessibilidade nos seus domicílios ou 
de ausência de família e/ou perda de papéis sociais) e
psicológicos afinal, todos esses fatores interferem –
também na saúde mental do idoso.
É comum que os idosos sintam-se melhores quando 
são tratados em sociedades em que a dependência é 
mais tolerada e valorizada o que infelizmente não 
ocorre no Brasil como um padrão. Além dessa 
influência do corpo social, é nítido que as 
manifestações de independência dependem também 
das crenças, dos valores e das expectativas do próprio
idoso sobre a dependência.
Apesar de ter limitações, reconhecer que possui 
potencialidades também 
ajuda o idoso a determinar o que pode ou não fazer 
 quando este apresenta uma boa responsividade ao –
ambiente físico e social. Assim, ele torna-se mais 
independente. Tanto que é por que os cuidadores 
familiares e profissionais devem oferecer-lhe ajuda 
necessária em vez de fazer por ele, o que deve 
melhorar seu bem-estar por estar mais ativo.
Sem dúvidas, entre adultos e idosos, o sentimento de 
estar dependente de outras pessoas, de aparelhos ou 
remédios é um desafio e pode provocar diversas 
respostas. Tais respostas costumam a ser influenciadas
pela personalidade do próprio indivíduo, pelos recursos 
existentes para atender a dependência, pelas 
características do suporte social e pelo significado da 
dependência para o próprio indivíduo e para seus 
próximos.
E, ainda mais quando trata-se de idoso, a 
dependência, geralmente, envolve comprometimentos 
em vários setores da vida. Por isso, é tão essencial que
a sua reabilitação envolva um atendimento 
interdisciplinar.
Referência bibliográfica:
FREITAS, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e 
gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia Py. – 4. ed. 
– Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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