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Aula 1 Bases Diagnósticas

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DISCIPLINA:
BASES 
DIAGNÓSTICAS
PROF.: RONEY SILVA
LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Importância dos dados laboratoriais e de imagem 
▪ Principais objetivos da medicina laboratorial e de
imagem:
▪ confirmar ou complementar o diagnóstico clínico;
▪ fornecer elementos para o prognóstico de algumas
doenças;
▪ estabelecer critérios de normalidade;
▪ auxiliar no raciocínio clínico.
Título e Layout de Conteúdo com Gráfico
- Para que o laboratório clínico possa oferecer
respostas adequadas, é indispensável:
▪ o preparo específico do paciente para cada tipo
específico de exame;
▪ a coleta do material deve obedecer determinadas
regras, sem as quais toda a rotina laboratorial
pode ser prejudicada ou inviabilizada.
Urianálise
▪ É a análise física, química e microscópica da urina, com o
objetivo de detectar doença renal, do trato urinário ou
sistêmica.
É um exame solicitado por médicos de todas as
especialidades para as mais diferentes queixas clínicas, pois:
▪ a amostra de urina é disponível imediatamente e facilmente;
▪ contém informações de muitas funções metabólicas do
corpo.
Tipos de amostras
▪ Urina de 24h
Amostras de urina devem ser recolhidas em frascos
apropriados e identificadas por um período de 24 horas. As
amostras também devem ser conservadas em geladeira até que
sejam levadas ao laboratório.
▪ Densidade urinária.
▪ Cultura de urina.
▪ Urina I ou amostra de urina aleatória.
Como realizar a coleta de urina I 
▪ Para sua realização, deve-se usar amostra recente, sem
conservante, no volume mínimo de 12ml. A coleta cateter ou
sonda é realizada apenas sob indicação médica.
▪ Primeira urina da manhã.
▪ Segunda amostra (produzida no intervalo de 2h a 4h).
▪ Colher após assepsia local:
- Homens: expor a glande.
- Mulheres: afastar os grandes lábios.
Como realizar a coleta de urina I
▪ Desprezar o primeiro jato e coletar o jato
médio diretamente no frasco.
▪ Evitar colher urina durante período menstrual.
▪ Utilizar recipiente apropriado e limpo.
▪ Manter a amostra em temperatura ambiente,
mas se a amostra não for encaminhada ao
laboratório dentro de 1 hora, ela deve ser
refrigerada (nunca congelada).
Exame parasitológico
▪ Entre as parasitoses humanas, as intestinais ainda constituem um
problema de saúde pública.
▪ A elevada prevalência dessas parasitoses está relacionada, na maioria
das vezes, com a condição socioeconômica e cultural da população.
▪ Principais fontes: solo e água.
Mecanismos de transmissão:
▪ fecal-oral;
▪ congênita;
▪ sexual;
▪ percutânea.
Giardia lamblia
▪ Atinge, principalmente, a porção superior do intestino delgado.
Não há invasão intestinal.
▪ Modos de transmissão (fecal oral):
▪ contaminação das mãos e ingestão de cistos existentes em
dejetos de pessoa infectada;
▪ ingestão de água ou alimento contaminado;
▪ atividade sexual (oro anal).
▪ Incubação: 1 a 4 semanas.
▪ Transmissibilidade: enquanto persistir a infecção.
Giardia Lamblia
▪ Sintomatologia: vômito, inapetência, perda de peso, flatulência, 
irritação, diarreia gordurosa. 
▪ Complicações: síndrome de má absorção (não há invasão 
intestinal). 
▪ Diagnóstico: coletar amostra de fezes em recipiente com 
conservante para pesquisa do cisto. 
▪ Tratamento: secnidazol, tinidazol, metronidazol.
Ascaris lumbricoides
▪ Modo de transmissão (fecal oral):
▪ por ingestão de água e alimentos contaminados.
▪ Incubação: aproximadamente, 20 dias.
▪ Transmissibilidade: todo o período que o indivíduo portar o
parasita.
▪ Sintomatologia: habitualmente, não causa sintomatologia, mas
pode haver dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia.
Ascaris lumbricoides
Complicações: 
▪ obstrução intestinal, perfuração intestinal, colecistite, colelitíase, 
pancreatite aguda e abcesso hepático. 
Diagnóstico: 
▪ recomendável 3 amostras de fezes para o diagnóstico. 
▪ Tratamento: 
▪ albendazol; 
▪ mebendazol; 
▪ levamizol.
Profilaxia das parasitoses intestinais
▪ Evitar as possíveis fontes de infecção.
▪ Filtrar ou ferver a água.
▪ Ingerir vegetais cozidos.
▪ Lavar bem e desinfetar verduras cruas.
▪ Bons hábitos de higiene pessoal.
▪ Higiene na manipulação de alimentos.
Exames bioquímicos 
▪ Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes 
específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. 
Cor da tampa Anticoagulante Teste 
Vermelha Nenhum Exame sorológico e 
bioquímico em geral
Roxa EDTA Hemograma 
Cinza Fluoreto e Oxalato Glicemia
Verde Heparina Teste de coagulação
Azul Citrato Teste de coagulação
Hemograma completo
Compreende uma análise quantitativa e morfológica
das células do sangue. É dividido em 3 partes:
▪ Eritrograma: contagem global de hemácias e sua
morfologia.
▪ Leucograma: contagem do número de leucócitos e seu
diferencial (neutrófilos, linfócitos, eosinófilos, basófilos e
monócitos).
▪ Plaquetograma: contagem do número de plaquetas.
Como realizar a coleta?
▪ Preparo do paciente: não é necessário jejum.
▪ Precauções padrão (uso de luvas).
▪ Punção venosa das veias antecubitais.
▪ Posicionar o torniquete no braço.
▪ Antissepsia do local da punção.
▪ Puncionar a veia de escolha.
▪ Tipo de coleta: tubo com tampa roxa (anticoagulante: EDTA).
Interpretação 
Valor normal:
▪ Homens: 4,6 a 6,2 milhões de hemácias/mm³.
▪ Mulheres: 4,2 a 5,4 milhões de hemácias/mm³.
▪ Policitemia: aumento da contagem de hemácias.
▪ Nas maiores altitudes há uma maior produção de
hemácias.
▪ Diminuição da contagem de hemácias indica anemia,
sobrecarga hídrica ou hemorragia.
Interpretação 
▪ Valor normal: 4 mil a 10 mil/mm³.
▪ A contagem diferencial dos
leucócitos envolve: neutrófilos
(segmentados e bastonetes),
eosinófilos, basófilos, linfócitos e
monócitos.
▪ A contagem dos leucócitos pode
aumentar (leucocitose) ou diminuir
(leucopenia) na presença de doenças
ou insultos.
Interpretação 
Funções das plaquetas:
▪ Adesividade, agregação e
secreção (fator VIII, cálcio,
serotonina, entre outras).
▪ Valor normal: 150 mil a 450
mil/mm³.
▪ Plaquetose: aumento das
plaquetas (infecções ativas).
▪ Plaquetopenia: diminuição das
plaquetas (doença de Von
Willebrand, púrpura
trombocitopênica).
Exames bioquímicos
▪ A bioquímica do sangue identifica muitos
constituintes químicos.
▪ Uma variedade de exames pode ser reunida:
enzimas, eletrólitos, açúcares no sangue, lipídios,
hormônios, proteínas, vitaminas, minerais e
investigação de drogas.
▪ Esses testes servem como forma de
rastreamento para identificar a lesão de órgãos-
alvo.
Eletrólitos 
▪ A água do organismo está distribuída em dois grandes
compartimentos: o intracelular e o extracelular.
▪ A migração da água entre os diferentes compartimentos
depende da concentração dos eletrólitos, para que o
equilíbrio hídrico do organismo seja mantido.
▪ Suas alterações podem indicar situações patológicas.
▪ Eletrólitos: sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca++),
magnésio (Mg++), cloro (Cl–), bicarbonato (HCO3–).
Eletrólitos 
▪ Na+ : principal íon extracelular (mais abundante no sangue).
▪ Atua na manutenção da pressão osmótica, do equilíbrio ácido-
básico e da transmissão de impulsos nervosos.
▪ Sua anormalidade detecta alteração do equilíbrio hídrico e não de
Na+.
▪ Valor de referência: 135 a 145 mEq/L.
▪ Hipernatremia (incomum): ingestão insuficiente de água, diabetes
insípidus.
▪ Hiponatremia: desidratação, queimaduras graves, ICC.
Eletrólitos 
▪ K+: principal eletrólito do líquido intracelular (90%) e
somente pequenas quantidades são encontradas no
sangue.
▪ Atua na condução do impulso nervoso, na contração
muscular, no equilíbrio ácido-básico e na pressão
osmótica.
▪ Valor de referência: 3.5 a 4.5 mEq/L.
▪ Hipercalemia: lesão renal aguda.
▪ Hipocalemia: uso de diuréticos, vômitos.
Eletrólitos 
▪ Ca+: a maior parte está armazenada nos ossos
e nos dentes (grandes reservatórios). Cerca de
50% do Ca+ sanguíneo encontra-se na forma
ionizada e o restante ligado a proteínas
(albumina).
▪ Apenas o Ca+ ionizado pode ser usado pelo
corpo em processosvitais como: coagulação
sanguínea, contração muscular, inclusive
miocárdica e transmissão de impulsos
nervosos.
▪ Valor de referência:
▪ Ca+ t: 8.8 a 10.4 mg/dl
▪ Ca+ i: 4.6 a 5.2 mg/dl
▪ Hipercalcemia: disfunção da paratireoide.
▪ Hipocalcemia: hipotireoidismo, raquitismo,
desnutrição, diminuição da albumina.
Como realizar a coleta
Preparo do paciente:
▪ jejum de 8 a 10 horas.
Tipo de coleta:
▪ tubo com tampa vermelha (sem anticoagulante).
Quantidade da amostra:
▪ mínimo de 5ml de sangue venoso.
Enviar a amostra imediatamente ao laboratório para análise.
Exames microbiológicos
▪ Os micro-organismos que “causam doenças infecciosas”
são definidos como patógenos, pois se multiplicam e
causam lesão tecidual.
▪ Todos os micro-organismos isolados em cultura de um
local do corpo devem ser considerados potenciais
patógenos.
▪ Os processos infecciosos demonstram respostas
fisiológicas à invasão de multiplicação do micro-
organismo agressor.
Exames microbiológicos
▪ O desenvolvimento de doenças é influenciado pela
saúde geral do paciente, pelos mecanismos de defesa e
pelo contato prévio com o agente agressor.
▪ Quando há suspeita de doença infecciosa, deve-se
realizar culturas.
▪ O profissional da saúde é responsável por colher as
amostras e como os procedimentos variam, ele deve
consultar os protocolos da instituição para coleta,
transporte e conservação da amostra.
Exames microbiológicos
▪ O material deve ser colhido onde é mais suspeito de encontrar o micro-
organismo suspeito, com mínima contaminação possível da flora
normal.
- Fontes de amostra:
▪ sangue;
▪ pus, exsudato ou drenagem de feridas;
▪ urina, fezes e escarro;
▪ corrimentos ou secreções genitais;
▪ líquido cerebrospinal;
▪ drenagem do olho ou do ouvido.
Urocultura 
▪ Útil para diagnosticar infecção bacteriana (rins,
ureter, bexiga e uretra).
▪ Como coletar?
▪ Lavar as mãos.
▪ Colher a primeira amostra da manhã (3 a 5ml de
urina).
▪ Retirar a tampa do frasco e colocá-la de forma
que a superfície interna não encoste em nada.
Urocultura 
▪ Como coletar?
▪ Limpar a área do meato urinário da frente para trás com
gaze antisséptica (nos homens retrair o prepúcio para
expor a glande).
▪ Desprezar o primeiro jato e colher o restante da urina
diretamente no frasco.
▪ Tampar o frasco, tendo cuidado de não contaminar a
borda interna da tampa.
▪ Levar o frasco imediatamente ao laboratório.
Urocultura 
▪ Valor de referência: negativo para patógenos.
▪ Contagem bacteriana > 100.000 UFC/ml indica
infecção.
▪ Contagem bacteriana mista < 10.000 UFC/ml
não indica infecção, mas possível contaminação.
▪ Contagem bacteriana de um único patógeno >
10.000 UFC/ml pode ser clinicamente
significante em um paciente sintomático.
Urocultura 
▪ Alerta importante:
▪ A urina é um excelente meio de cultura. Em temperatura
ambiente, ela promove o crescimento de muitos micro-
organismos.
▪ Na suspeita de tuberculose urinária, colher 3 amostras
consecutivas matinais, segundo técnica descrita.
▪ Pacientes que estão recebendo líquidos forçados podem
ter a urina muito diluída e reduzir a contagem de
bactérias abaixo de 100.000 UFC/ml.
Hemocultura 
▪ São colhidas sempre que houver razão para se suspeitar de
bacteriemia persistente, sepse ou choque séptico e febre
inexplicável com duração de vários dias.
▪ A detecção e a identificação rápidas de patógenos (bactérias,
fungos, vírus e parasitas) no sangue podem ajudar a fazer o
diagnóstico clínico e etiológico.
Hemocultura 
▪ Como coletar?
▪ Lavar as mãos/precaução padrão.
▪ Friccionar o local da punção com agente antisséptico. Deixar secar
durante 1 a 2 minutos.
▪ Limpar com antisséptico as tampas de borrachas dos frascos de
cultura e deixar secar naturalmente.
▪ Realizar punção venosa com seringa e agulha estéreis.
▪ Colher cerca de 10ml de sangue e transferir diretamente para o
frasco.
Hemocultura 
▪ Notas:
▪ Durante o pico febril, colher imediatamente duas
amostras de sangue distintas, de braços opostos, de
acordo com a técnica descrita.
▪ Também podem ser colhidas duas amostras de
hemoculturas com intervalo de 60 minutos, a critério
médico.
▪ As hemoculturas são sujeitas à contaminação,
principalmente por bactérias cutâneas.
Hemocultura 
▪ Alerta importante:
▪ Após antissepsia da pele, não palpar o local da
punção venosa, exceto se forem usadas luvas
estéreis (a palpação é a principal causa de
contaminação).
▪ O ideal é colher amostras de locais diferentes para
excluir o micro-organismo contaminante da pele.
▪ Não colher de cateteres venosos, somente por
punção venosa direta.
Métodos de monitorização
▪ A monitorização de pacientes internados visa contribuir com o
processo de reabilitação e cura.
▪ Além dos cuidados básicos, a vigilância contínua é fundamental
para a assistência de enfermagem com qualidade.
Monitorização inclui:
▪ pressão arterial;
▪ frequência cardíaca e respiratória;
▪ temperatura;
▪ Pressão Venosa Central (PVC).
Pressão Arterial Invasiva (PAI)
▪ A medida indireta da pressão arterial sistólica e
diastólica, pelo método auscultatório de Korotkof,
é tradicional e antigo.
▪ Com a comprovação de que medidas contínuas
da PA seriam de grande auxílio em cirurgias em
que as alterações hemodinâmicas ocorriam com
muita frequência, começaram a se desenvolver
os primeiros aparelhos e formas de verificação de
PA pelo método invasivo, capaz de oferecer
medidas de forma fidedigna e contínua.
Pressão Arterial Invasiva (PAI)
▪Consiste na introdução de um cateter em
uma artéria através de punção percutânea,
que é conectado a um transdutor de
pressão que, por sua vez, é conectado ao
monitor, permitindo a visualização de
curvas e valores de pressão.
▪A monitorização da PAI proporciona
contínua mensuração das pressões arteriais
sistólica, diastólica e média.

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