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AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 1/21
AO2
Entrega 16 jun em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 7 jun em 0:00 - 16 jun em 23:59 10 dias
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 38 minutos 6 de 6
 As respostas corretas estão ocultas.
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 7 jun em 19:05
Esta tentativa levou 38 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no
final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488/history?version=1
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 2/21
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de reconhecer o
vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o
magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do trabalho, decidindo a
jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas
concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía
um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os gastos com a
manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente abjurar o ajuste,
renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de vontade e ao seu consentimento contratual, e,
contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero
empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de vontade e ao
consentimento contratual ao aderir ao serviço do aplicativo de transportes.
 PORQUE
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de
contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do
contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato.
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 3/21
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu seu consentimento
contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o
reconhecimento do vínculo empregatício, o motorista está justamente querendo renunciar à
autonomia da vontade e ao consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em
suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e
liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade
entre as partes que dá origem ao contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 4/21
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi parcelado em
72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa
em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando
impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria
da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse
para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O
juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento extraordinário e
imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua
revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na situação
financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da
celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I 
 II 
 I e II 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 5/21
 I, II e III 
 II e III 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 6/21
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar vários sentidos, há que
se escolher um deles, pois só com um deles ela pode ser aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da aplicação da lei, qual seja —
dum modo geral — o ponto de vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o sentido legal
prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a doutrina da interpretação das leis terá de
resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10)
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão jurídico aplicar é colocar
a norma em contato com um referente objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261.Disponível
em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às relações sociais, ocupando-
se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua percepção pessoal
sobre as normas jurídicas, de modo a definir com clareza sua incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que busca interpretar o Direito,
revelando seu sentido e fixando o alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar
apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais, e seu objetivo é o de fornecer ao
intérprete os parâmetros para a solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não a lei – para chegar ao
verdadeiro sentido e alcance das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz não
deve aplicar suas percepções pessoais ao caso concreto, mas sim, o Direito
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 anos. Nos últimos 6 meses, o
salário de Dona Maria foi pago em atraso, e houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”.
Certo dia, Dona Maria chegou para trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários
estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito
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do ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta Comercial,
que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas trabalhistas a que seus funcionários
– incluindo Dona Maria – teriam direito, e que também havia pedido de decretação de falência da empresa
formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos
funcionários, configura fraude e abuso de direito, e autoriza a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem por dívidas assumidas
pela sociedade, ainda que tenha havido fraude contra os credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios apenas responderão pelas
dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens dela, e mesmo assim observando-se as limitações
impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens dos sócios e da sociedade
como uma universalidade que deve responder pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de
direito.
É correto o que se afirma em:
 I, II e III 
 I, apenas 
 II, apenas 
 I, II e IV, apenas 
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 II e III, apenas 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o
pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, autorizando
a desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 28 do Código de Defesa do
Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens, direitos e obrigações da
pessoa jurídica não se confundem com os dos seus sócios, porém, estes poderão ser
responsabilizados depois de executados os bens da sociedade e se constatada a fraude ou abuso
de direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas
obrigações sociais significa que, em caso de dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios
apenas poderão ser executados após a execução dos bens da sociedade, e mesmo assim
observando-se eventuais limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma decorrência do princípio
da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da personalidade jurídica é afastar a
divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa, considerando-os como uma universalidade
de bens que deve responder pelas dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou
abuso de direito.
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0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que a portaria publicada
nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa
perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere diversos dispositivos da
Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam
prejudicados em especial a garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a
ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no direito migratório
chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento
brasileiro e permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob risco de ser
deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um processo
administrativo materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de prova e
sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União. Disponível em:
http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31
jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa.
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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 PORQUE
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do contraditório e da ampla defesa,
a parte de um processo tem direito à plenitude de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes
do processo e contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa corretada asserção I. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial,
os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios
asseguram à parte envolvida em um processo que conheça as alegações em seu desfavor,
contrapondo-se a elas, utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as
provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da
União, o instituto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de
defesa técnica por advogado e a produção de provas, viola os princípios do devido processo legal,
do contraditório e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns contratos, entre a
prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada uma das partes
encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut
facias, facio ut des].
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 13/21
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no momento da conclusão
do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos
contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições
patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra uma
vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão ou resolução do
contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o cumprimento da
obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade
excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, II e III 
 II, apenas 
 II e III, apenas 
 I, apenas 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 14/21
 I e II, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do equilíbrio econômico, e
está previsto no Código Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou
resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código Civil: “ocorre a lesão
quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou seja, quando há
desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles
casos em que ainda for possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação
(arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais mesmo que entre com
pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 15/21
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-feira (9), com previsão de aprovação
antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito adquirido e
não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se
aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da reforma entre em
vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada a
partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim dos
anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre
o assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos
da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre em
direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-
aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
 Princípio da segurança jurídica 
 Princípio da proporcionalidade 
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio da legalidade 
 Princípio do devido processo legal 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 16/21
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está
ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar
os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art.
5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e
a lei nova não prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do Estado ou por ele
têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a vida em sociedade,
evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade e
da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é, em
suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores
fundamentais de cada grupo social.
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/4748817/21
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento jurídico. Esses
atributos são:
a
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Validade, vigência e eficácia 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência, vigor e eficácia.
Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional.
Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos.
Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo
comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 18/21
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. Desaparece a figura do
comerciante, e surge a figura do empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial,
mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao
disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos
atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica habitualmente atos de comércio. Fala-se
agora em empresário, sendo este o que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius mercatorum. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul.
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial
 PORQUE
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade empresarial, sendo que a
principal sanção pela ausência de registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações
empresariais.2019).
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
07/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
Alternativa A:
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é
uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial é
requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal à atividade empresária e confere a ela
regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido
registro sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos sócios
pelas obrigações empresariais.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de Belo Horizonte, o ex-
servente de pedreiro que agora oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de
uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes.
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Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem prestar contas ou
pagar impostos estão inseridos na chamada economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet, televisão a cabo, luz
e água, traficantes de drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda
R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-
r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-
1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre iniciativa, mas com ela não
se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração contra a ordem
econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 I e III, apenas 
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
 III, apenas 
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Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado produtos e serviços
com qualidade e preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa, com ela se
relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da prática de atos de
concorrência desleal ou através de atos que configuram infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída nas condutas que
atingem um concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal.
Pontuação do teste: 6 de 6

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