Buscar

PAPER IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E NO ORÇAMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E NO ORÇAMENTO 
Andréa Aparecida Durski
Camila Martins Fortunato
Liziane dos Santos Luzardo
Viviane Dambrós Sacuchi
 Prof.ª: Gisele Ghizzo Marcon
· RESUMO
 
Esta pesquisa tem como objetivo investigar os impactos na formação de preços e no orçamento na vida das empresas. Com base neste estudo, podemos perceber que um bom controle de custos afeta diretamente o futuro de uma organização. A gestão do custo de uma empresa se torna importante para compor controles, e como a partir deles se pode tomar decisões com relação aos preços de concorrentes e como se obter lucro. No decorrer deste artigo, será mostrado a importância da gestão dos custos e os impactos, de uma empresa, o assunto auxilia a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos.
1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem por objetivo, demonstrar a importância da contabilidade de custos na determinação do preço de venda do produto ou prestação de serviço, bem como a elaboração do orçamento. O termo preço refere-se ao valor monetário, expresso em moeda que corresponde ao valor de troca de um bem ou serviço prestado.
Segundo leite (2008) o orçamento empresarial é o instrumento que formaliza as metas e os objetivos estabelecidos no planejamento, servindo para comunicar de onde e para onde a empresa está caminhando, além de focar a atenção nas operações e finanças da empresa , antecipando os problemas, sinalizando metas e objetivos que necessitem a atenção dos gestores, contribuindo, portanto, para a tomada de decisões com vistas ao atendimento da missão e ao cumprimento dos objetivos empresariais . 
 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Os gastos serão classificados como custos ou despesas, dependendo da sua importância na elaboração de produtos ou serviços. Alguns gastos podem ser, temporariamente, classificados como investimentos, e à medida que forem consumidos receberão a classificação de custo ou despesa.
De acordo com Bruni e Famá (2002, p. 25-26) “os gastos ou dispêndios consistem no sacrifício que a entendida arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer”. 
2.1 CUSTOS
Custo é a somatória de todos os gastos econômicos referentes a aquisição e transformação de insumos de produtos acabados, ou procedimentos necessários para a prestação de um serviço, tanto de modo direto como indireto, variável ou fixo.
Os custos são alocados de forma direta (matérias-primas, mão de obra direta etc.) ou indireta (comissão, salário de um vendedor, horas-máquina etc.) em relação a produção. Eles também possuem outras classificações como de custos variáveis, que, segundo Bruni e Famá (2004, p. 32) seu valor total se altera conforme as atividades da empresa.
Quanto maior a produção, mais elevados serão os custos variáveis. Estão diretamente ligados ao volume produzido, portando, também são denominados como custos diretos. 
Já os custos fixos são aqueles que permanecem estável independente das alterações de volumes da produção, como aluguel da fábrica, salários, seguro do imóvel etc. E por não estarem vinculados a produção, mas sim, por beneficiarem a fabricação de vários produtos, também são denominados como custos indiretos.
· Custo direto podem ser identificados como aqueles que estão diretamente ligados ao produto, linha de produção, são facilmente mensuráveis, exemplo: mão de obra direta e matéria-prima. 
· Custo indireto: é aquele que não se vê no produto, mas foi utilizado para sua fabricação. Necessita de taxas/critérios de rateio ou outras formas de atribuí-los aos itens custeados exemplo: gasto com energia, as maquinas, depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
· Custo fixo: é um fator produção que tem custos independentes do nível de produção, os custos sempre se mantêm os mesmos. Exemplo: salário, energia
· Custo variável: Varia conforme o nível de produção. Exemplo: matéria prima, depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
2.1.1 CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇO
Custo é o valor pago ao trabalho necessário para a produção de bens ou serviços, é tudo aquilo que incide e afeta diretamente no preço de aquisição e/ou produção de um produto.
A contabilidade de custos nasceu da contabilidade financeira, quando se houve a necessidade de saber em que seus recursos estavam sendo inseridos, queriam ter um controle. 
Para se produzir uma certa mercadoria e chegar no seu preço de venda, é necessário saber quanto será gasto com matéria prima, mão de obra, energia, aluguel, salário dos funcionários, etc.
Existe o chamado ponto de equilíbrio, este é um indicador de segurança de negócio, que informa ao empresário o faturamento mínimo necessário para cobrir os custos e despesas. A partir daí da pra saber se está tendo prejuízo ou não.
O custo é na verdade somente um dos fatores que compõem a formação de preço de venda. 
CMV – Custo de Mercadoria Vendida
O Custo da Mercadoria Vendida nada mais é que a soma dos custos para comprar e armazenar determinada mercadoria até que a venda seja realizada. Ele é um dado muito importante para o cálculo do Lucro Bruto.
Ele leva em consideração o volume em estoque, que faz parte dos ativos da empresa e compõe seu patrimônio. E é aí que reside a sua importância.
O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação:
CMV = EI + C – EF
Onde:
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final
Exemplo:
Empresa Alfa
· Estoque Inicial (EI) = R$ 2.000
· Compras (C) = R$ 1.000
· Estoque Final (EF) = R$ 1.800
CMV= 2.000 + 1.000 – 1.800. Portanto, CMV = R$ 1.200
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABIL
O ponto de equilíbrio contábil é um cálculo que permite que saiba o quanto de receita uma empresa precisa gerar para pagar todas as suas despesas.
É o ponto que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais.
PEC = (Custos Fixos + Despesas Fixas)
 Margem de Contribuição Unitária
Para saber o valor da MCU = Preço de vendas – Custos/desp variáveis
PV= 60
CV= 12
DV= 10
MCU= 60-12-10 = 38
PEC = CUSTO FIXO = 22.000 / MCU = 38
PEC = 578,9 UNIDADES
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
O ponto de equilíbrio financeiro não considera a Depreciação, a Amortização e a Exaustão, pois elas diminuem o lucro, mas não representam saída de caixa.
Ele pode ser encontrado com a seguinte estrutura:
PEF = (Custos e Despesas fixos - depreciação, amortização e exaustão) 
Margem de contribuição unitária.
MARGEM DE SEGURANÇA
A margem de segurança é a decisão gerencial que utiliza como base os livros contábeis, levando em consideração o ponto de equilíbrio, onde a empresa paga suas obrigações e também obtém lucro com suas operações. É a margem que a empresa trabalha acima do ponto de equilíbrio, para garantir a sustentabilidade do negócio. Por exemplo: Se o seu ponto de equilíbrio for R$ 60.000,00, e seu faturamento médio é de R$ 100.000,00, você tem uma margem de segurança de 40%.
2.2 DESPESAS
As despesas são os gastos gerados fora da área de produção e tem por objetivo contribuir direta ou indiretamente para a obtenção de uma receita através do processo de venda e comercialização do produto ou serviço.
Despesas fixas. As fixas ocorrem nas áreas administrativas e comerciais, elas independem do volume de vendas e são constantes em todos os meses, como exemplo temos os gastos com depreciação dos equipamentos administrativos.
Esses gastos ocorrem em caso de faturamento ou não. Por isso devem ser considerados em projeções, levando em conta épocas de alta ou de baixa nas vendas, uma vez que as despesas sempre vão existir e devem, de qualquer forma, ser honradas. Exemplo: aluguel, água, luz, telefone e salário.
Despesas variáveis. Despesas variáveis são decorrentes da venda de produtos, um exemplo é a comissão a serem pagas a vendedores. São aqueles gastos que têm relação direta com o negócio da empresa. Exemplo: impostos,comissões, matéria-prima, gastos com publicidade e propaganda 
Investimento: são gastos com bens e serviços que aumentam a riqueza da empresa. São maquinas, equipamentos, imóveis, etc.
 
2.3 PROCEDIMENTOS ORÇAMENTÁRIOS 
O orçamento é um importante instrumento utilizado para o planejamento em qualquer instituição. Com ele é possível avaliar os recursos financeiros que serão necessários para realizar determinado projeto, assim como os retornos que este projeto trará para a empresa.
Anthony e Govindarajan (2001, p.34) atribuem ao controle gerencial às atividades de: 
planejar o que a organização deve fazer, coordenar as atividades de várias partes da organização, comunicar a informação, avaliar a informação, decidir se deve ser tomada uma decisão, ou que decisão tomar e influenciar as pessoas para que alterem seu comportamento. Neste sentido, os autores atribuem à contabilidade gerencial o papel de preparação das informações úteis à administração das empresas.
Planejar, é garantir o futuro da organização. As organizações de sucesso dedicam tempo considerável ao planejamento. Um orçamento pode servir para prever o futuro, pois nele constaram as despesas e receitas. O orçamento é capaz de medir a performance relacionando tanto custos como medida interna quanto rendimentos da empresa como medida externa (OTLEY, 1999).
Após o planejamento realizado através do orçamento, torna-se necessário a prática. Segundo Frezatti (2007, p.59-97), as etapas do processo dividem-se em três grandes momentos: etapa operacional, etapa financeira e controle orçamentário.
Tratando-se de procedimentos orçamentários, a etapa financeira é a mais importante, nela constam os investimentos, custos, despesas e perdas, entre outras informações, como custeio de produtos e serviços, demonstrações contábeis projetadas, indicadores financeiros e também não financeiros.
Os orçamentos são utilizados em períodos específicos permitindo que os gestores das organizações façam comparações com resultados anteriores e atuais. Além de verificar como está sendo a performance da empresa naquele momento, também serve para dar continuidade nos planos a serem executados.
Conforme Lunkes (2003, p. 40), há três funções que se relacionam diretamente a administração:
Planejar – O orçamento materializa os planos sob a forma de valores.
Controlar – O Orçamento é um meio eficaz de efetuar a continuação dos planos. Fornecendo medidas para avaliar a performance, permitindo acompanhar a estratégia, verificar seu grau de êxito e tomar ação corretiva se necessário.
Executar - A execução do orçamento contribui para assegurar a eficácia da organização e o comando que vai possibilitar a difusão dos planos.
Os processos orçamentários não possuem uma estrutura formada, ao contrário podem ser adaptados de acordo com as necessidades e prioridades de cada empresa.
2.4 DIFICULDADE DA ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Alguns autores como Padoveze (2001), Fraser e Hope (1999), acreditam que as empresas não deveriam utilizar o controle e planejamento orçamentário, pois estes processos são burocráticos demais, impossibilitando novas ideias e inovações.
Segundo Hope e Fraser (2003), o processo orçamentário começa pelo menos quatro meses antes do início do ano fiscal, ou seja, é demorado e com ênfase em curto prazo, geralmente um ano; apesar da capacidade de possantes computadores de trabalhar os números, o processo orçamentário continua sendo arrastado e oneroso, absorvendo até 30% do tempo da gerência; metas de custo inflexíveis podem ter o efeito de limitar o volume de negócios assumido por uma unidade.
Uma das dificuldades que podem ser elencadas na elaboração orçamentária, é que geralmente em médias e grandes empresas, o planejamento orçamentário é realizado pelo gestor de cada setor, e desta forma acabam-se gerando muitos orçamentos separados.
Este número de planilhas acaba gerando muitos dados, necessitando de muitas reuniões para tomadas de decisões. Por outro lado, alguns administradores preferem centralizar os orçamentos realizados, unificando em uma só planilha, contudo isso acaba deixando os gestores de lado nas tomadas de decisões.
Os administradores precisam entender que cada setor da organização possui necessidade específica. 
A maioria das planilhas são realizadas com dados crus e baseados nas operações, sendo estes insuficientes para tomadas de decisões assertivas. Desta forma, o orçamento não oferecerá o atendimento capaz de impactar na empresa como um todo. 
Outro ponto que dificulta uma boa elaboração orçamentária, é que muitas vezes este processo é visualizado somente como um plano financeiro, e não como um processo estratégico.
Em um planejamento geralmente as empresas realizam levantamento de muitas necessidades de melhorias, com soluções possíveis. Porém acabam focando em apenas uma necessidade que muitas vezes não conseguem resolver. Desta forma, todas as melhorias que seriam possíveis, sendo deixadas de lado por conta de um problema que não pode ser solucionado no momento. A busca pela excelência e perfeição, acaba gerando perdas e prejuízos.
Outro erro grave das organizações é tornar os orçamentos somente um processo anual, quando deveria ser um processo contínuo, possibilitando melhorias nas decisões a serem tomadas, com qualidade e confiabilidade nas informações. 
Como vimos são muitas as dificuldades para a elaboração orçamentárias, em contra partida todas estas dificuldades podem ser sanadas com planejamento e dedicação.
2.5 FORMAÇÃO DE PREÇO A SEREM PRATICADOS
Como o próprio nome diz a formação de preço é uma análise realizada pela organização a fim de colocar valor em um produto ou serviço. Para conseguir precificar, a empresa leva em consideração alguns critérios como custos, margens de lucro, despesas fixas, despesas variáveis, e outros elementos de acordo com o negócio da empresa.
Segundo Wernke (2005, p.147), “a adequada determinação dos preços de venda cada vez mais é questão fundamental para a sobrevivência e crescimento das empresas, independente do porte ou área de atuação”.
Para obter lucros, é necessária toda uma análise destes fatores antes de definir o preço final do produto ou serviço. Para conseguir realizar o cálculo correto para a formação de preço, o primeiro passo é identificar os custos e as despesas para a produção e execução do produto ou serviço.
Antes de qualquer coisa é necessário compreender o que são custos e o que são despesas. Custos são os gastos relacionados a operação e despesas são os gastos relacionados à administração. Segundo Megliorini (2007, p. 7), as despesas ‘’correspondem à parcela dos gastos consumida para administrar a empresa e realizar as vendas’’.
Existem alguns métodos de formação de preço que podem ser utilizados pelas empresas, cita-se aqui um dos métodos mais recomendados de acordo com os quesitos técnicos a Margem de Contribuição.
Bernardi (1998, p. 159) descreve a margem de contribuição como sendo “a diferença entre o valor das vendas, os custos variáveis e as despesas variáveis de venda”.
Este método determina qual o lucro, dentro do custo de venda, após descontar os custos e despesas. Sua fórmula é: Margem de Contribuição = valor de venda – custos e despesas variáveis. Se a empresa desejar obter a porcentagem da margem de contribuição, usa-se a fórmula: Margem de Contribuição: (valor de venda – custos e despesas variáveis) / valor de venda.
Para Homgren (1985, p.336-388), a utilização da margem de contribuição proporciona inegáveis vantagens: 
(...) os índices de margem de contribuição ajudam a decidir que produtos merecem maior esforço secundário ou se devem ser tolerados pelos benefícios de vendas que puderem trazer a outros produtos; (...) se uma linha de produtos deve ser parada ou não; (...) e como utilizar recursos de maneira mais lucrativa.
Este método ajuda a garantir que a empresa irá cobrir suas despesas de operação, ajuda a determinar o preço de acordo com o mercado, de acordo com a concorrência e com a competitividade.
2.6 PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE VENDAS 
O orçamento de vendasé considerado uma ferramenta importante de mensuração que se relaciona com os demais departamentos da empresa, pois contribui com informações para a elaboração dos demais orçamentos, segundo os objetivos propostos pela administração e que reflitam a realidade do mercado, satisfazendo as necessidades dos envolvidos.
Para determinar o orçamento de vendas deve-se levar em conta os fatores externos e internos. Os fatores internos são a capacidade de produção, capacidade de vendas, gestão financeira e logística de entregas. Os fatores externos são o mercado, concorrentes, política e economia externa, tecnologia e fatores sociais e culturais.
O orçamento de vendas deve ser o primeiro orçamento a ser elaborado e possui a finalidade de determinar a quantidade e valor total dos produtos a vender.
O processo orçamentário das vendas pode ser feito a partir de alguns métodos:
Método estatístico: comporta modelos estatísticos de correlação e análise setorial (setores de economia) com recursos de informática, ou mesmo métodos estatísticos diretos de analise de tendencias. Este tipo de análise é possível quando dados passados permitem imaginar um comportamento futuro de vendas, por isso o método estatístico pode ser utilizado no orçamento de tendências.
Coleta de dados das fontes de origens das vendas: tem como base informações advindas diretamente dos centros vendedores para serem compilados no setor de coordenação de orçamentos. Este método exige alguns cuidados, uma vez que a diversidade das fontes de origens e a falta de entendimento dos conceitos orçamentários poderão conduzir a resultados finais inconsistentes e até frágeis.
Isto pode ocorrer nos casos em que os vendedores não possuem conhecimento dos números nos padrões orçamentários, pois em algumas empresas não é dada a devida importância ao orçamento, o qual é reduzido a uma simples ferramenta auxiliar de acompanhamento. Também há casos em que o orçamento adquire uma importância extrema a ponto de as estimativas de vendas ser subestimadas para que sejam facilmente superadas e assim atingir níveis acima das metas.
Uso final do produto: é quando a empresa conhece o uso final do produto pelos seus clientes. Saber o que o cliente irá vender através do conhecimento dos programas de produção desses clientes é uma forma interessante de projetar as vendas da empresa como fornecedora certa para esses clientes. Se a empresa conhecer o produto final do seu cliente, poderá melhor ajuda-lo com soluções nos seus produtos e assim projetar suas próprias vendas de forma eficaz.
 
3. METODOLOGIA
Esta pesquisa foi elaborada, através de livros e artigos retirados da internet e teve o objetivo de demonstrar a importância da contabilidade de custos na determinação do preço de venda do produto ou prestação de serviços, bem como a elaboração do orçamento, pois buscou-se o entendimento sobre suas aplicações e a importância do controle de custos.
Foi realizada no período de março a julho de 2021.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O presente trabalho mostrou que as organizações devem ter o entendimento e controle de seus custos, para assim adotar medidas com o objetivo de alavancar suas receitas, dando uma segurança para organizações na tomada de decisões.
Assim sendo, observa-se que nenhuma decisão deve ser tomada observando apenas fatos isolados, ou seja, para que se possa realmente definir o melhor caminho a ser seguido, é necessário utilizar-se dos benefícios proporcionados pelo controle de custos aliados a observação das diversas variáveis que exercerem influência nas diretrizes da organização.
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que uma empresa se mantenha no topo e consiga arcar com suas obrigações é necessário que ela possua o controle das informações que determinam o seu resultado. Entretanto, é preciso que ela conheça primeiramente todo os seus gastos e assim possa atingir o discernimento necessário para estabelecer o seu preço de venda ideal. É claro que, economicamente, não é viável estabelecer o preço de venda apenas utilizando os aspectos contábeis, no entanto, estes devem ser conhecidos e analisados para que os administradores possam tomar decisões, maximizando a utilidade da empresa e assim gerar mais lucros no final do exercício.
O presente trabalho objetivou demonstrar como a contabilidade pode interferir no preço de venda de um produto. Para isso foi elaborado um referencial teórico a partir de pesquisas bibliográficas que esclareceram quais eram os elementos necessários para essa formação. Podemos
analisar alguns exemplos hipotéticos, de como usar o Mark-up, ponto de equilíbrio, a formula do CMV e como são utilizadas.
Nos dias atuais uma gestão de custo bem feita ajuda o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produto.
Os objetivos da gestão de custo são:
Fornecer informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas atividades da empresa;
Auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações;
Fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões.
O preço final do produto depende do valor investido diretamente e indiretamente para sua fabricação e acrescentado o lucro que pretende ser obtido. Quando esta gestão falha a empresa pode cobrar um valor que não condiz com a realidade e acaba gerando prejuízo na margem de lucro e interfere no diretamente na vida da empresa.
5. CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo demonstrar a aplicação do controle de custos como auxílio na tomada de decisões em um ponto que é de primordial importância para a consolidação de qualquer empreendimento, que é a formação do preço de venda. Pode-se concluir que a Gestão de Custos proporciona identificar a composição e cálculo dos custos, auxiliando assim na formação de preço
de venda e análise do custo, volume e do lucro.
A Contabilidade de Custos vem se adaptando conforme as necessidades atuais, buscando uma melhoria nas informações por ela extraídas, essas informações ajudam no processo de tomada de decisões, pois como um sistema de informação disponibiliza de dados que auxiliam no planejamento, orçamento e controle.
6 REFERÊNCIAS
ANTHONY, Robert N.; GOVINDARAJAN, Vijay. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2001.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preço. São Paulo: Atlas, 2004.
Formação de Preços. O que é, como funciona e como calcular. Pesquisa: https://www.bancodoempreendedor.org.br/conteudo/formacao-de-precos-o-que-e-como-funciona-como-calcular.html#:~:text=O%20processo%20de%20forma%C3%A7%C3%A3o%20de,e%20vari%C3%A1veis%2C%20dentre%20outros%20elementos. Acesso em: 23 de Maio de 2021.
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HORNEGREN, Charles T.; DATAR, M. Srikant; FOSTER, George. Contabilidade de Custos. 9ª Edição. São Paulo: Editora Pearson, 2004.
LEITE, Rita Mara. Orçamento empresarial: um estudo exploratório e m Indústrias do estado do Paraná, Curitiba 2008. p16, 8 7; disponível em: <http://www.livrosgratis.com.br/> Acesso em: 16/06/2020. Citada por Lucas Santos Ribeiro
LUNKES, R. J.. Contribuição à melhoria do processo orçamentário empresarial. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, SC, 2003.
LUNKES, Rogério João. Manual de Orçamento. São Paulo, Atlas, 2003. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Martins, Eliseu. São Paulo: atlas, 2003.
MEGLIORINI, Evandir. Custos Analise e gestão. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
OTLEY, David. Performance management: a framework for management control systems research. Management Accounting Research. 10, 363-382, 1999.
PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria Avançada. São Paulo, Thomson, 2005.
WERNKE, Rodney. Análise de Custos e preços de venda: (ênfase em aplicações e casos nacionais). São Paulo: Saraiva, 2005.
Andréa Aparecida Durski
Camila Martins Fortunato
Liziane dos Santos Luzardo
Viviane Dambrós Sacuchi
 Prof.ª:Gisele Ghizzo Marcon

Outros materiais