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ATIVIDADE 9 DIREITO TRIBUTÁRIO II RESPONDA A PROPOSIÇÃO A SEGUIR. VALOR (1,0) USE O E-MAIL INSTITUCIONAL, POR GENTILEZA, PARA FACILITAR A CORREÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CADA ALUNO. GRATA PELA COMPREENSÃO. PROFª GLEICY. Instruções: Substituição Tributária (ST) como politica de arrecadação de impostos. Este webinar discute a politica de substituição tributária amplamente usada como forma de arrecadação do ICMS, em particular no Estado de São Paulo. O evento consiste em uma discussão estruturada com três apresentações que focarão nos seguintes tópicos: 1) Histórico, evolução e consequências da implementação da ST; 2) Quais as condições para que seja uma politica tributária ótima; 3) Avaliação da ST como geradora de informação e potencial efeito sobre a cadeia produtiva. https://youtu.be/yd_n5FQdMt8 Elabore um comentário sobre a relevância do processo de substituição tributária, como mecanismo de administração tributária voltado ao fortalecimento do processo de arrecadação tributária. A substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Comunicação e Transporte Interestadual e Intermunicipal) é um regime tributário pelo qual a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido nas operações/prestações é de responsabilidade do contribuinte. Esse instituto existe em todo o país e está regulamentado pelo Convênio 142/18, o qual traz as regras gerais a nível nacional, e em seguida, os Estados podem regulamentá-lo também internamente. Na substituição tributária, normalmente, o pagamento do tributo é atribuído ao fabricante/importador no que se refere às mercadorias e ao tomador no que se refere à prestação de serviços, ou seja, o governo cria um método onde o contribuinte deve calcular, cobrar e recolher o imposto que seria devido por outro contribuinte e repassar os valores ao governo. Dessa forma, o primeiro na cadeia de circulação da mercadoria realiza o pagamento e os demais fazem as suas vendas sem tributar novamente o ICMS. Esse recolhimento feito no início da cadeia é válido para toda ela, não sendo mais permitido o recolhimento do ICMS enquanto a mercadoria estiver circulando no estado. Assim, a indústria torna-se responsável pelo recolhimento tanto do ICMS devido pelas suas próprias vendas, quanto pelo ICMS incidente nas operações subsequentes, chamado ICMS-ST. https://youtu.be/yd_n5FQdMt8 Esse instituto, apesar de ser um pouco complexo, é de extrema importância para as empresas, pois vincula sua obrigação de cumprir a legislação, visto que o não cumprimento das obrigações pode acarretar em multas e outras sanções. Na substituição tributária, os valores de ICMS envolvidos na operação são acrescentados diretamente na nota fiscal, o que modifica o preço da mercadoria negociada. Por isso, se os cálculos não estiverem corretos, a empresa pode acabar recolhendo imposto a mais ou a menos, o que nas duas hipóteses seria um motivo para penalização. Outra informação que aparece nos documentos fiscais emitidos com substituição tributária é o CEST, ou código especificador da substituição tributária. Esse código nada mais é do que uma identificação padrão para cada uma das mercadorias e bens que estão sujeitos à substituição tributária. A padronização tem como principal objetivo identificar mais facilmente quais são os produtos que estão sujeitos a esse regime de tributação, assim como a antecipação de recolhimento do imposto. Com a substituição tributária, o Fisco passa a fiscalizar apenas os fabricantes para, indiretamente, alcançar o atacado e o varejo, ou seja, reduz significativamente a sua área de fiscalização, o que permite maior controle. Além disso, na sistemática normal de débito e crédito do ICMS, o Fisco só receberia o imposto das vendas do atacado e do varejo à medida em que as mercadorias fossem vendidas. Em um ciclo que pode durar vários meses até a venda completa de tudo que foi produzido pela indústria, com a sistemática da substituição tributária, o Fisco consegue receber todo o imposto de uma só vez. Isso tudo reflete diretamente na redução da sonegação fiscal, pois a entrada do produto na substituição tributária permite que toda a produção já saia da indústria obrigatoriamente com o imposto recolhido. Por fim, em razão da sistemática substitutiva do ICMS, as posteriores operações e prestações internas realizadas pelos contribuintes substituídos não mais terão recolhimento do ICMS, encerrando-se assim, o ciclo desta tributação. No entanto, se a mercadoria for objeto de nova saída interestadual, haverá a necessidade de calcular novamente o ICMS normal e o ICMS substituição quando o Estado destinatário possuir acordo com o estado remetente.
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