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O queloide é uma forma de cicatriz espessa e elevada, de superfície bocelada ou lisa, com coloração variante entre a cor da pele, avermelhado e hipercrômico. Diferencia-se da cicatriz hipertrófica por ultrapassar os limites da injúria inicial e pela tendencia ao crescimento. O quadro é mais frequente em negros e mulatos jovens adultos. A tendência ao desenvolvimento de queloides é transmitida geneticamente e varia durante a vida, sendo que fatores extrínsecos como infecção e tensão da ferida também favorecem a formação de novas lesões. Clínica: as regiões mais acometidas são dorso, região pré-esternal, deltoidea (consequência de vacinas), lobo da orelha (perfuração para brincos) e face. Palmas e plantas nunca apresentam queloides, e em regiões de derme fina como pálpebras e região genital são raras. Relata-se dor, prurido, e parestesia espontânea ou desencadeados por estímulos externos. A dor pode ser provocada por compressão das terminações nervosas pela fibrose e o ressecamento da epiderme devido à ausência de glândulas sebáceas seja responsável pelo prurido. Tratamento: o tratamento é variável e difícil. São utilizados medicamentos tópicos com silicone na prevenção. Para o tratamento da cicatriz pode ser utilizados cirurgia, laser, crioterapia, radioterapia, compressão com adesivos e placas de silicone e infiltração intralesional com acetato de triancinolona associada ou não a bleomicina ou 5 fluoracil.
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