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Teorias da Personalidade

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Nome: ALINE DE FATIMA PRADO RIBEIRO 
 
Introdução às Perspectivas Teóricas da Personalidade 
Roteiro de Atividade 
Parte 1 – O Ocidente 
 
1. A existência de teorias divergentes é útil? Por quê? 
R: Sim.A utilidade de uma teoria não depende apenas de seu valor de senso comum 
ou da sua concordância com outras teorias; ao contrário, depende de sua capacidade 
de produzir pesquisa e de explicar os dados da pesquisa, bem como outras 
observações. 
2. O que investiga e estuda a Psicologia da Ciência? 
R: Psicologia da Ciência estuda tanto a ciência quanto o comportamento dos 
cientistas, ou seja, ela investiga o impacto dos processos psicológicos e das 
características pessoais de um cientista, em termos do desenvolvimento de suas 
teorias e pesquisas científicas (Feist, 1993, 1994; Feist e Gorman, 1988; Gholson, 
Shadish, Neumyer e Hoults, 1989). Em outras palavras, a Psicologia da Ciência 
examina a forma pela qual as personalidades, os processos cognitivos, o histórico de 
desenvolvimento e as experiências sociais dos cientistas afetam o tipo de ciência que 
realizam e as teorias que criam.. 
3. As características de personalidade de um teórico afetam a 
construção de sua teoria? Como? 
R: Afeta, Uma compreensão das teorias da personalidade baseia-se nas 
informações referentes aos mundos histórico, social e psicológico de cada teórico na 
época em que desenvolveram suas teorias. Uma vez que acreditamos que as teorias 
da personalidade. refletem a personalidade do teórico, incluímos uma quantidade 
substancial de informações sobre cada um deles. As diferenças de personalidade 
entre eles, de fato, respondem por diferenças fundamentais entre aqueles que se 
inclinam na direção da psicologia quantitativa (behavioristas, teóricos do 
aprendizado social e teóricos de traços) e aqueles voltados aos aspectos clínicos e 
qualitativos da psicologia (psicanalistas, humanistas e existencialistas). 
4. Além da história pessoal do teórico, existe algum outro 
elemento importante a ser considerado ao avaliar e escolher 
uma teoria? 
R: Embora a personalidade de um teórico molde parcialmente sua teoria, ela não 
deveria ser o seu único determinante. Do mesmo modo, sua aceitação de uma ou de 
outra teoria não deveria basear-se somente em seus valores e em suas predileções 
pessoais. Ao avaliar e escolher uma teoria, deve-se reconhecer o impacto da história 
pessoal do teórico, mas deverá avaliá-la, em última instância, com base em critérios 
científicos independentes desta história pessoal. 
5. Qual a distinção entre Ciência como Processo e Ciência 
como Produto? 
R: Alguns observadores (Feist, 2005; Feist e Gorman, 1998) estabeleceram uma 
distinção entre Ciência como Processo e Ciência como Produto. O processo científico 
pode ser influenciado pelas características pessoais do cientista, mas a utilidade final 
do produto científico é e deve ser avaliada independentemente do processo. Assim, 
sua avaliação de cada uma das teorias apresentadas deve basear-se mais em 
critérios objetivos do que em suas preferências subjetivas. 
6. O que é uma teoria e quais seus critérios? 
R: Teoria: 
 Um conjunto de convenções criadas pelo teórico. 
 Uma hipótese não consubstanciada ou uma especulação a respeito da realidade que 
não é ainda definidamente conhecida. 
 Constituída de um conjunto de hipóteses relacionadas com fenômenos empíricos 
relevantes e de definições empíricas que permitem ao pesquisador passar da teoria 
à observação empírica. 
 As teorias não são nem verdadeiras, nem falsas, embora suas implicações possam 
ser verdadeiras ou falsas. 
 Uma teoria é apenas útil ou inútil e essas qualidades são definidas conforme a 
eficiência da teoria para criar proposições sobre eventos relevantes que venham a 
ser comprovados. 
Critérios : 
Seis critérios determinam a utilidade de uma teoria científica. 
• A teoria gera pesquisa? 
• É refutável? 
• Ela organiza e explica o conhecimento? 
• Ela sugere soluções práticas para problemas cotidianos? 
• Ela é consistente com seu conteúdo? 
• Ela é simples ou parcimoniosa? 
7. Qual a origem, o que significa e o que inclui o termo 
“personalidade”? 
R: O termo “Personalidade” vem do latim “persona”, ou máscara, que as pessoas 
apresentam para o mundo exterior, embora os psicólogos vejam a personalidade 
como algo muito maior do que aparências exteriores. 
 Personalidade inclui todos os traços ou características relativamente permanentes 
que dão consistência ao comportamento de alguém. 
 
 
8. Que teorias constituem a Primeira Divisão das Teorias da 
Personalidade? 
R: Teorias Psicodinâmicas 
• Sigmund Freud (1856-1939) – Psicanálise. 
• Alfred Adler (1870-1937) – Psicologia Individual. 
• Carl G. Jung (1875-1961) – Psicologia Analítica. 
• Melanie Klein (1882-1960) – Teoria das Relações Objetais 
• Karen Horney (1880-1952) – Teoria Sociopsicanalítica. 
• Erich Fromm (1900-1980) – Psicanálise Humanista. 
• Harry Stack Sullivan (1892-1949) – Teoria Interpessoal. 
• Erik Erikson (1902-1994) – Teoria Pós-Freudiana. 
Teorias Humanistas/Existenciais 
• Abraham H. Maslow (1908-1970) – Teoria Holístico-Dinâmica. 
• Carl Rogers (1902-1987) – Teoria Centrada no Cliente. 
• Rollo May (1909-1994) – Psicologia Existencial. 
Teorias Disposicionais 
• Gordon Allport (1897-1967) – Psicologia do Indivíduo. 
• Hans Eysenck (1916-1997), Robert R. McCrae (1949-) e Paul T. Costa 
Jr.(1942-) – Teoria dos Traços e dos Fatores. 
Teorias de Aprendizagem 
• B. F. Skinner (1904-1980) – Análise Comportamental. 
• Albert Bandura (1925-) – Teoria Sociocognitiva. 
• Julian Rotter (1916-) e Walter Mischel (1930-) – Teoria da Aprendizagem 
Sociocognitiva. 
• George Kelly (19051967) – Psicologia dos Constructos Pessoais. 
9. O que é necessário para um melhor entendimento da 
personalidade? 
R: o melhor e mais moderno entendimento da personalidade provém de uma síntese 
da investigação psicológica sobre matérias como Natureza do Self;Psicobiologia; 
Teorias da Aprendizagem; Teorias dos Traços; Abordagens Existenciais e Psicologia 
Social. 
10. Numerar de Acordo com Visão Geral das Oito Perspectivas 
Ocidentais da Personalidade: 
( 1 ) Perspectiva Psicanalítica da Personalidade 
( 2 ) Perspectiva Neo-Analítica/Ego da Personalidade 
( 3 ) Perspectiva Biológica da Personalidade 
( 4 ) Perspectiva Behaviorista e da Aprendizagem da Personalidade 
( 5 ) Perspectiva Cognitiva e Sociocognitiva da Personalidade 
( 6 ) Perspectiva do Traço e da Habilidade (Genética) da 
Personalidade 
( 7 ) Perspectiva Humanista e Existencial da Personalidade 
( 8 ) Perspectiva Interacionista Pessoa-Situação da Personalidade 
 
( 7 ) Valoriza a natureza espiritual da pessoa; enfatiza a luta pela 
auto-satisfação e pela dignidade. 
( 2 ) Ênfase no self em sua luta para lidar com emoções e impulsos 
no mundo interior e as exigências de outras pessoas no mundo 
exterior. 
( 8 ) As pessoas expressam sua personalidade de diferentes 
maneiras (selves) em diferentes situações. 
( 1 ) Observação das influências inconscientes; importância dos 
impulsos sexuais mesmo em esferas não sexuais. 
( 4 ) Pode compelir uma análise mais científica das experiências de 
aprendizagem que modelam a personalidade. 
( 6 ) No início do séc. XX, o psicólogo Gordon Allport, desenvolveu 
abordagens surpreendentes sobre traços da personalidade. Técnicas 
eficientes de avaliação do indivíduo. 
( 3 ) Enfoque nas tendências e nos limites impostos pela herança 
biológica; pode ser facilmente associada com a maioria das outras 
abordagens. 
( 5 ) Captura a natureza ativa do pensamento humano. Os 
aspectos da personalidade concentram-se na consistência entre uma 
pessoa e outra no que tange à percepção e à interpretação do mundo 
à sua volta. 
 
11. Considerando que os mais renomados teóricos da 
personalidade incluem mais de um aspecto da personalidade 
em suas teorias, qual seria então o objetivo das mesmas? 
R: O objetivonão é colocar teorias complexas em pequenos compartimentos, mas, 
em vez disso, fazer um exame meticuloso dos diferentes e significativos tipos de 
insights sobre a natureza da personalidade, desenvolvidos ao longo do século XX. 
 
12. Podemos argumentar sobre qual das teorias é a 
verdadeira? Comente. 
R: Não podemos afirmar que uma única teoria é verdadeira, Teorias e hipóteses 
são testificáveis e, por natureza, podem ser refutadas. Ou seja, elas são 
verificáveis. Muitas dessas teorias e hipóteses apresentam aspectos que estão 
incorretos ou que são duvidosos. Porém, a pergunta que importa aqui é “Qual das 
perspectivas sobre a personalidade está correta?” Essa pergunta é fácil de 
responder: todas as oitos estão corretas no sentido de que todas oferecem alguns 
insights psicológicos importantes sobre o que significa ser uma pessoa. Em outras 
palavras, podemos tirar proveito do aprendizado das potencialidades (e das 
fragilidades) de todas as oito perspectivas. 
13.Como deve ser examinada a natureza humana no que diz 
respeito à compreensão da personalidade? 
R: A natureza humana é tremendamente complexa e necessita ser examinada de 
várias perspectivas. Na verdade, confiar sobremaneira em uma única abordagem e 
ignorar os valiosos insights oferecidos por outras perspectivas e investigações 
científicas é uma estratégia efêmera. É fundamental lembrar que cada uma dessas 
perspectivas enriquece nossa compreensão da personalidade. Entretanto, não é 
apropriado perpetuar ideias que não são sustentadas por evidências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 2 – O Oriente 
 
1. Pode-se afirmar que o berço da Psicologia é o Ocidente? 
Comente. 
R: Na verdade não, a psicologia surgiu antes no oriente. 
As tentativas de elaborar uma compreensão sistemática da personalidade e 
comportamento humanos não surgiram com a Psicologia Ocidental Contemporânea. 
Nossa psicologia formal, com um pouco mais de cem anos, é apenas uma versão 
recente de um esforço provavelmente tão antigo quanto a história humana. As 
Teorias da Personalidade que conhecemos são produto da cultura americana e 
europeia e constituem apenas um conjunto dentre as inúmeras “psicologias” que 
foram articuladas em muitas épocas e lugares. Embora as psicologias de algumas 
culturas e épocas não passem de frouxas coleções de sabedoria popular combinada 
com mitos imaginativos, alguns povos desenvolveram Teorias da Personalidade tão 
sofisticadas e bem fundamentadas na observação empírica quanto as nossas.Uma 
das fontes mais ricas dessas psicologias bem formuladas são as religiões orientais. 
Bem separada das excentricidades da cosmologia e do dogma das crenças, a 
maioria das principais religiões asiáticas tem no seu âmago uma psicologia pouco 
conhecida pelas massas de seguidores religiosos, mas muito familiar a seus 
próprios “profissionais”, sejam eles iogues, monges ou sacerdotes. É ela uma 
psicologia prática utilizada pelos profissionais mais dedicados para disciplinar suas 
próprias mentes e corações. 
 
2. Descreva as principais características da Psicologia 
Oriental. 
R: Entre suas características comuns está o Método Fenomenológico: todas 
buscam descrever a natureza da experiência imediata de uma pessoa. De 
fato,alguns desses sistemas giram em torno de técnicas de meditação que 
possibilitam à pessoa observar a corrente de sua própria consciência, dando-lhe 
um posto de observação separado do fluxo de sua própria experiência. Além disso, 
todas essas psicologias consideram os homens imperfeitos, estabelecendo um 
modo ideal de ser, acessível a qualquer um que procure atingi-lo com persistência. 
O caminho para essa transformação é sempre pela via de uma extensa mudança na 
personalidade, de modo que essas qualidades ideais tornem-se traços estáveis. 
Enfim, todas as Psicologias Orientais concordam que o principal meio para essa 
transformação do eu é a meditação. 
3. Qual a importância do estudo das Doutrinas Orientais na 
formação do Psicólogo? 
R: Cada uma das Teorias Orientais recebeu considerável alteração no Ocidente e 
muitos aspectos destes sistemas já estão sendo aplicados a diferentes facetas da 
Psicologia. A análise dessas teorias orientais não é diferente das avaliações que se 
faz das teorias ocidentais. Não é preciso ser budista para apreciar e utilizar alguns 
dos conceitos ou perspectivas encontrados no Zen-Budismo e não precisa tornar-se 
um Iogue para praticar exercícios de respiração ou relaxamento. Os sistemas de 
pensamento orientais são como expansões da formação psicológica ocidental. 
psicológica ocidental. 
4. Quais as principais correntes da Psicologia Oriental? Em que 
diferem das demais correntes e o que elas argumentam e 
enfatizam? 
R: Zen-Budismo, a Ioga e o Sufismo encaram a moral e os valores de forma prática 
e até mesmo iconoclástica1. Argumentam que deveríamos viver dentro de um 
código moral, pois tal modo de vida tem efeitos definidos, reconhecíveis e 
benéficos sobre nossa consciência e, acima de tudo, sobre o “viver bem”, não por 
qualquer consideração artificial e externa sobre “bondade” ou virtude. De fato, 
cada uma destas tradições enfatiza a futilidade e a insensatez da valorização de 
padrões externos em detrimento de um desenvolvimento interior. Uma história Zen 
conta sobre um monge errante que se aquecia frente a uma fogueira que havia 
feito com uma estátua de madeira do Buda. O sacerdote local aproximou-se:“ O que 
você está fazendo?” pergunta, horrorizado diante de tal sacrilégio. “Estou 
queimando esta imagem para extrair o sarira” (uma relíquia santa encontrada nas 
cinzas de um santo budista).“Como você pode obter uma relíquia de uma estátua?” 
“Pois então,” replicou o monge, “é apenas um pedaço de madeira e o estou 
queimando para me aquecer”. 
5. O enforque das Teorias Orientais é o Crescimento 
Transpessoal. Diferencie Crescimento Pessoal de Crescimento 
Transpessoal. 
R: Crescimento pessoal: crescimento mais em termos do fortalecimento do self: 
desenvolvimento da autonomia, da autodeterminação, da auto atualização, 
libertação de processos neuróticos e saúde mental. O desenvolvimento integral do 
self 
Crescimento transpessoal: a tendência de cada pessoa a relacionar-se mais 
intimamente com algo maior do que o self individual. Lida com o crescimento 
transpessoal, ou seja, a tendência a expandir as fronteiras do self. 
6. Qual é a tendência fundamental do Self? Explique. 
R: Essa tendência fundamental expressa-se na luta da pessoa para consolidar e 
desenvolver seu autogoverno, em outras palavras, para exercer sua liberdade e 
organizar os itens relevantes de seu mundo a partir do centro de governo 
autônomo que é o seu self. Esta tendência – chamada de “propensão para 
autonomia crescente” – expressa-se na espontaneidade, na autoafirmação, no 
esforço pela liberdade e pelo domínio de si. 
7. É aplicável o desenvolvimento transpessoal pura e 
simplesmente, isto é, sem nenhum pré-requisito? 
R: Não, para se ter um desenvolvimento transpessoal é preciso levar alguns 
fatores em conta tais como: 
A pessoa parece entregar-se Voluntariamente à busca de um lar para si e tornar-se 
UMA PARTE ORGÂNICA DE ALGO QUE CONCEBE COMO MAIOR DO QUE ELA. A 
unidade supra-individual da qual a pessoa Se sente parte, ou deseja tornar-se 
parte, será formulada de diferentes formas, de acordo com sua formação cultural e 
com sua compreensão pessoal. Pareceria mais aplicável àqueles que já adquiriram 
certo grau de autocontrole, maturidade e auto atualização. O desenvolvimento de 
uma personalidade profundamente autônoma e de um senso de self parecem ser 
pré-requisitos para este tipo de crescimento. 
8. Que preconceitos foram atribuídos aos fenômenos 
transpessoais? Qual a origem destes preconceitos e por quê? 
R: Muitos psicólogos e outros cientistas foram fortemente influenciados por ideias 
preconcebidas e preconceitos ao analisar o crescimento transpessoal e as 
experiênciastranscendentais ou religiosas. As conotações associadas a esses 
temas levaram alguns a acreditar que tais tópicos são mais artigos de fé do que 
temas a serem investigados pela Psicologia. Tais preconceitos são fortalecidos pelo 
fato de que virtualmente os únicos conceitos disponíveis para descrever fenômenos 
transpessoais vêm da terminologia religiosa. Na verdade, esta identidade está tão 
profundamente estabelecida na língua inglesa que é quase impossível falar “vida 
espiritual” (frase desagradável para um cientista, em particular para os psicólogos) 
sem usar o vocabulário da religião tradicional. Simplesmente ainda não existe 
outra linguagem satisfatória 
9. Dentro de uma perspectiva mais cientificista da maioria das 
Teorias Ocidentais da Personalidade, é sensato ignorar as 
experiências transpessoais? Explique. 
R: Não, não é sensato porque negligenciar este setor da consciência como o seria 
ignorar a psicopatologia. É um reflexo da imaturidade da Psicologia, e não de sua 
sofisticação, o fato dela ter dedicado maior esforço à compreensão da doença 
humana do que à transcendência humana. As Teorias Orientais(Zen, Ioga e 
Sufismo) lentamente adquiriram os instrumentos e conceitos necessários à 
investigação deste aspecto mais impreciso e subjetivo da consciência. 
10. Como as Teorias Orientais são consideradas e utilizadas no 
Ocidente? 
R: apesar de haver importantes diferenças de doutrinas e visão de mundo entre as 
religiões que contêm as psicologias orientais, estas são entre si bem mais 
semelhantes. Entre suas características comuns está o Método Fenomenológico: 
todas buscam descrever a natureza da experiência imediata de uma pessoa. De 
fato, alguns desses sistemas giram em torno de técnicas de meditação que 
possibilitam à pessoa observar a corrente de sua própria consciência, dando-lhe 
um posto de observação separado do fluxo de sua própria experiência. Além disso, 
todas essas psicologias consideram os homens imperfeitos, estabelecendo um 
modo ideal de ser, acessível a qualquer um que procure atingi-lo com persistência. 
O caminho para essa transformação é sempre pela via de uma extensa mudança na 
personalidade, de modo que essas qualidades ideais tornem-se traços estáveis.

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