Buscar

Diarreia aguda

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1 Iris Miranda 
Diarreia aguda 
Classificações: 
Quanto a duração: 
• Diarreia aguda: 
Alteração na forma das fezes e 
na frequência de evacuações 
ocorrendo em 24h e durando 
menos de 14 dias 
Principal etiologia: Agentes 
infecciosos – gastroenterites 
• Diarreia persistente: 
Persistência das 
manifestações entre 14-30 
dias 
• Diarreia crônica: 
Duração maior que 30 dias 
Quanto a topografia: 
• Alta: intestino delgado 
Grande volume 
Frequência menor 
Presença de restos alimentares 
• Baixa: Volume menor 
Maior frequência 
Tenesmo 
Fisiopatologia: 
• Osmótica: 
Acúmulo de elementos 
osmoticamente ativos (gap osmolar 
fecal alto - >125mOsm/L), 
geralmente cessa com o jejum. 
• Secretória: 
Distúrbio do transporte 
hidroeletrolítico na mucosa. Gap 
osmolar fecal baixo (<50mOsm/L) , 
não cessa com jejum 
• Invasiva: 
Inflamação com possível eliminação 
de muco, pus ou sangue. Aumento 
da calprotectina ou lactoferrina 
fecal. 
• Esteatorréica: 
Fezes amareladas, fétidas, oleosas 
(brilhantes), aderentes. 
• Distúrbios funcionais: 
Ausência de doença orgânica 
justificável, possuem critérios 
específicos 
 
Epidemiologia: 
4,6 bi de casos/ano no mundo 
Mortalidade <0,05 crianças em 
países em desenvolvimento – 
aumentando em locais menos 
desenvolvidos. 
 
Etiologia: 
Infecciosas: 
• Vírus 
− Norovírus – principal em 
adulto 
− Rotavirus 
− Adenovirus 
− Astrovirus 
• Bactérias: 
− Salmonella 
− Shiguella 
− Campylobacter 
− E. Colli 
− Clostridium difficile 
− Yersinia 
− S. Aureus 
 
2 Iris Miranda 
− Vibrio Cholerea 
− Listeria 
• Protozoários: 
− Giardia 
− Entamoeba histolytica 
− Cyclospora 
− Microsporídio 
− Cryptosporidium 
− Isospora belli 
• Helmintos: 
− Ascaris 
− Estrongiloides 
− Necator americanos 
− Ancylostoma americanos 
− Ancylostoma duodenalis 
− Schistosoma 
− Taenia 
− Toxocara 
− Trichuris 
− Enterobius 
 
Alimentos deteriorados e higiene 
precária: 
− Salmonella, shiguella e 
campylobacter 
 
Imunodeficiência: 
− Agentes oportunistas – ex: 
Isospora belli 
 
Uso recente de ATB: 
− Colite pseudomembranosa – 
clostridium 
Creche: 
− Shiguella, giardíase, 
criptosporidiose, rotavírus 
Asilos: 
− Colite pseudomembranosa 
Promiscuidade sexual: 
− Patógenos de transmissão 
fecal-oral 
*Rastrear também hepatite A 
Piscina: 
− Giardíase e criptosporidiose 
Viajantes: 
− E. Colli, campylobacter, vírus, 
shiguella, salmonella 
− 
Manifestações clínicas: 
 
 
Quadro clínico: 
• Diarreia 
• Náuseas e vômitos 
• Dor abdominal e cólicas 
• Flatulência e 
distensão(bloating) 
• Febre 
• Evacuações sanguinolentas 
• Tenesmo e urgência 
 
Diagnóstico: 
 
3 Iris Miranda 
Exames apenas se: 
• Disenteria 
• Episódio moderado/grave 
• Duração > 7 dias 
• Paciente com alto risco de 
complicações 
(imunossuprimidos, idosos 
com comorbidades...) 
Quais: 
• Laboratoriais: depende da 
clínica 
• Fezes: Antigenos, PCR, cultura, 
PPF 
• Colonoscopia: EVITAR! 
• Tomografia: apenas para DD 
• 
Tratamento: 
Multifatorial 
• Hidratação e correção de 
distúrbios hidroeletrolíticos 
• Controle de sintomas: 
ANTIINFLAMATÓRIO NUNCA! 
• Orientação dietética: 
Personalizada para cada paciente 
• Antibioticoterapia: 
Doença grave: febre persistente, 
>6 evacuações/dia, desidratação 
com necessidade de internação. 
Disenteria: sangue, pus e muco 
nas fezes em paciente COM febre 
e sintomas de toxemia. 
Alto risco de complicações: idosos 
>70 anos, imunossuprimidos, 
múltiplas comorbidades 
 
• Probióticos: 
Diarreia aguda: baixa evidência 
Diarreia pós antibioticoterapia – 
SIM!!! 
• Antidiarreicos: 
Pacientes com sintomas 
persistentes, já em uso de ATB 
Associar Loperamida(constipação 
pós diarreia) ou rececadotrila. 
• Profilaxia: 
Aconselhamento antes de viagens 
Lavagem das mãos e higiene 
pessoal 
Saneamento 
*Alcool gel NÃO elimina esporos 
do C. difficile 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Iris Miranda

Outros materiais