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Apostila_Engenharia_De_Produção_Gestão_Ambiental

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Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
1
Planejamento Ambiental e 
Desenvolvimento Sustentável
Professora Dra. Danielly Godiva
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
2
Introdução 3
Planejamento Estratégico 4
Características do planejamento estratégico 4
Planejamento Estratégico Ambiental 5
Ações e procedimentos para gestão ambiental 5
Implantação do PEA 8
Aspectos dos Impactos e da Legislação Ambiental 15
Impactos Ambientais 15
Aspectos da Legislação Ambiental 17
Desenvolvimento Sustentável 20
Pensamento Econômico e Meio Ambiente 20
A prática do Desenvolvimento Sustentável 23
Bibliografia	 24
SUMÁRIO
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
3
INTRODUÇÃO
Figura 1: A revolução industrial e os impactos ambientais - Fonte: http://
mntc-ryazan.ru/wp-content/uploads/2012/04/ekoproblemi.jpg
Com a Revolução Industrial, deu-se início o desenvol-
vimento tecnológico da era atual, caracterizado pela 
agressividade dos processos produtivos ao meio 
ambiente. A meta inicial, neste caso, era focada 
apenas na expansão das organizações industriais. E, 
quando se fazia necessário, utilizavam-se de técnicas 
para o tratamento dos efeitos de tais agressividades.
Mesmo diante da idéia crescente a respeito 
da importância de proteger os ecossistemas e 
a biodiversidade do planeta, inúmeras são as 
justificativas que valorizam sua preservação.
Um primeiro ponto relaciona-se com a 
responsabilidade moral do indivíduo, diante da 
perspectiva de que todos os seres vivos possuem 
o direito de desfrutarem de sua existência, 
independentemente de qual seja a sua espécie. Além 
disso, são incontáveis os benefícios econômicos que 
podem ser adquiridos com o uso e comercialização 
dos recursos naturais. Adicionalmente, existem 
espécies que são consideradas excelentes indicadores 
da qualidade ambiental, portanto, sua preservação 
garante um monitoramento constante a respeito 
da saúde dos ambientes dos quais desfrutamos, 
ou de outros recursos oriundos desses ambientes. 
Por último, mas não menos importante, há a 
compreensão de que cada espécie, cada indivíduo, 
cada comunidade e população que constituem essa 
rede interrelacionada de seres – conhecida como 
ecossistema - são responsáveis pela manutenção da 
função ecossistêmica. Garantir o equilíbrio dessas 
populações permite que o ecossistema possa se 
auto-regenerar e se auto-sustentar em meio a uma 
variabilidade ambiental. 
As preocupações com a imagem perante a 
sociedade passam também por medidas concretas 
em prol da sustentabilidade ambiental. Como as 
empresas em geral, estão munidas de fortes valores 
éticos e morais, as pressões da sociedade em função 
de acidentes ambientais, afetam a sua auto-estima 
e, por conseguinte, sua reputação, o que as obriga 
a envidar esforços para estabelecer e/ou manter 
sua boa reputação, via incorporação de práticas de 
responsabilidade social e ambiental expressas na sua 
missão e presente na sua estratégia de negócios. 
Afinal, vemos cada vez mais, que no mundo 
globalizado não existe espaço para seguidores, mas 
sim para inovadores.
A proposta desta disciplina é discutir como inserir 
no planejamento estratégico a gestão ambiental, a 
fim de corresponder às diretrizes do desenvolvimento 
sustentável. 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
4
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
No contexto organizacional, a Estratégia 
corresponde à capacidade de se trabalhar contínua 
e sistematicamente o ajustamento da organização 
às condições ambientais que se encontram em 
constante mudança, tendo sempre em mente a visão 
de futuro e a perpetuidade organizacional.
Ao se tratar de estratégia, observa-se a importância 
de ser capaz de posicionar-se corretamente frente 
às situações principalmente quando se está diante 
de incertezas e turbulências do ambiente, seja ele 
no plano financeiro, ou no âmbito de suas atividades 
internas e processuais.
Planejar significa formular sistematicamente 
objetivos e ações alternativas, cuja escolha se dará 
sobre a melhor ação. 
Também diz respeito a considerar implicações 
futuras das decisões tomadas no presente. Portanto, o 
planejamento estratégico é definido como o processo 
gerencial de desenvolver e manter uma adequação 
razoável entre os objetivos e recursos da empresa e 
as mudanças e oportunidades de mercado. 
Logo, o objetivo do planejamento estratégico 
é orientar e reorientar os negócios e produtos da 
empresa de modo que gere lucros e crescimento 
satisfatórios.
O planejamento estratégico, em todos os aspectos 
técnicos, surgiu somente no início da década de 
70. Nas décadas de 50 e 60 os administradores 
empregavam, apenas o planejamento operacional, 
porque o crescimento de demanda total estava 
controlado, e era pouco provável que mesmo um 
administrador inexperiente não fosse bem sucedido 
no negócio.
Isso mudou com a turbulência dos anos 70, que 
trouxe a tona diversas crises: os preços do petróleo 
dispararam com a guerra entre árabes e israelenses; 
houve escassez de energia e matéria-prima, inflação 
de dois dígitos, recessão econômica e alarmantes 
índices de desemprego.
Diante desta realidade, surge a necessidade de 
um novo projeto de planejamento administrativo, 
visando manter as empresas numa boa posição, 
mesmo diante de problemas que possam ocorrer em 
qualquer um de seus negócios ou linhas de produtos.
Características do planejamento 
estratégico
O planejamento estratégico apresenta cinco 
características fundamentais:
I. Está relacionado com a adaptação da organização 
a um ambiente mutável. Ou seja, sujeito à incerteza 
a respeito dos eventos ambientais. Por se defrontar 
com a incerteza tem suas decisões baseadas em 
julgamentos e não em dados concretos. Reflete 
uma orientação externa que focaliza as respostas 
adequadas às forças e pressões que estão situadas 
do lado de fora da organização.
II. É orientado para o futuro. Considera uma 
perspectiva temporal de longo prazo. Durante o 
planejamento, a consideração dos problemas atuais 
é dada em função dos obstáculos e barreiras que eles 
possam provocar para um almejado lugar no futuro.
III. É compreensivo. Envolve a organização como 
uma totalidade, abarcando todos os seus recursos, 
no sentido de obter efeitos sinérgicos de todas as 
capacidades e potencialidades da organização. A 
resposta estratégica da organização envolve um 
comportamento global, compreensivo e sistêmico. 
A participação das pessoas é fundamental nesse 
aspecto, pois o planejamento estratégico não deve 
ficar apenas no papel, mas também ser interiorizado 
por todos os envolvidos. Afinal, são eles que o 
realizam e o fazem acontecer.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
5
IV. É um processo de construção de consenso. 
Devido à diversidade dos interesses e necessidades 
dos parceiros envolvidos, o planejamento deve 
oferecer um meio de atender a todos na direção 
futura que melhor convenha para que a organização 
possa alcançar seus objetivos. Para isso, é preciso 
aceitação ampla e irrestrita para que o planejamento 
estratégico possa ser realizado através dessas 
pessoas em todos os níveis da organização.
V. É uma forma de aprendizagem organizacional. 
Por estar orientado para a adaptação da organização 
ao contexto ambiental, o planejamento constitui 
uma tentativa constante de aprender a ajustar-se 
a um ambiente complexo, competitivo e suscetível 
a mudanças. A partir daí, deve-se simular situações 
diversas, construir cenários a fim de descrever 
possíveis acontecimentos plausíveis que poderão 
ocorrer. Para isso é necessário levar em consideração 
fatores como o histórico e resultados para ter 
condições de interagir.
Figura 2: Planejar estrategicamente para atender aos objetivos propostos. 
Fonte: www.altercomunicare.com.br/page003.html
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
AMBIENTAL
A década de 90 caracterizou-se por uma nova 
fase histórica na integração da gestão ambiental em 
organizações industriais. Neste mesmo período, o 
conceitode desenvolvimento sustentável apresentado 
inicialmente em Estocolmo em 1972, foi consolidado 
de forma plena com a realização da Rio-92. 
Nesta nova fase, alguns pontos se destacariam:
a) a introdução progressiva de uma perspectiva de 
sustentabilidade; 
b) a proliferação dos engajamentos coletivos 
– como os códigos de conduta, os convênios e os 
acordos voluntários; 
c) a maior interação entre as esferas pública e 
privada – com a participação dessas organizações na 
formulação de objetivos e na escolha de instrumentos 
de gestão ambiental; 
d) o maior envolvimento da sociedade civil 
organizada.
O Planejamento Estratégico Ambiental (PEA) é 
uma ferramenta que tem o objetivo de identificar 
e priorizar as necessidades de adequação de cada 
empreendimento aos aspectos requeridos pela 
legislação ambiental, propiciando ao cliente a 
possibilidade de atuar de forma pró-ativa e preventiva, 
otimizando recursos, tempo e energia. 
Ações e procedimentos para gestão 
ambiental
O crescimento descontrolado da população e a 
expansão das grandes indústrias, baseada no uso 
abusivo dos combustíveis fósseis, abriram caminho 
para uma expansão inédita da escala das atividades 
humanas, pressionando a base limitada e cada vez 
mais escassa dos recursos naturais do planeta. Assim 
como o discutido anteriormente.
A crescente preocupação com a escassez dos 
recursos naturais e com o futuro das próximas 
gerações fez surgir o conceito de desenvolvimento 
sustentável, uma solução conciliadora entre 
crescimento econômico e o uso sustentável dos 
recursos naturais.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
6
Uma das condições necessárias para a 
sustentabilidade é a elaboração de estatísticas 
capazes de fornecer informações mais evidentes 
sobre a relação entre desenvolvimento econômico e 
o uso ou estágio de degradação do meio ambiente. 
E uma maneira de descrever a interação entre as 
atividades humanas e o meio ambiente, fornecendo 
referências para políticas de preservação ambiental, 
processos de danos causados a natureza, e até 
mesmo a inserção das contas ambientais no sistema 
de contabilidade de uma nação.
Encontramos na literatura uma série métodos 
de valoração capazes de fazer esta conexão entre 
a provisão dos recursos naturais e a estimativa 
econômica de seus benefícios. Alguns estimam o 
preço do recurso natural através de uma função de 
produção, relacionando a provisão do recurso e o 
preço de uma mercadoria no mercado, e outros criam 
um mercado hipotético para captar a disposição a 
pagar da população pelo recurso ambiental.
Ainda não há um consenso quanto à eficiência 
de um método em relação ao outro, mesmo porque 
não há como precisar o real preço de um bem 
ou serviço ambiental. Temos ainda um profundo 
desconhecimento das complexas relações da 
biodiversidade, da capacidade de regeneração do 
ambiente, e seu limite de suporte das atividades 
humanas. Um processo que resume toda a 
complexidade ambiental numa simples medida de 
valor monetário irá indubitavelmente provocar uma 
importante perda de informação. 
Determinação de prioridades
As restrições orçamentárias impõem a necessidade 
de responder duas perguntas fundamentais relativas 
à proteção ambiental:
(i) quais os recursos ambientais em que 
devemos centralizar esforços?
(ii) quais métodos devemos utilizar para 
atingir os objetivos desejados?
Resumindo, é importante definir as prioridades 
quanto ao que queremos conservar, onde e de que 
forma. 
É importante enfatizar que, independente da 
adoção de um determinado critério, podemos 
aumentar a eficiência da gestão ambiental (isto é, 
capacidade de atingir os objetivos desejados) com a 
utilização complementar de um critério econômico. 
Mas, fundamentar o critério econômico nas 
abordagens ecológicas, de modo que se torne útil 
para a gestão e avaliação de possíveis impactos 
ambientais, requer o conhecimento e entendimento 
de nossa biodiversidade como um pré-requisito para 
a aplicação do critério econômico.
Figura 3: Definir as prioridades é fundamental para o sucesso do 
planejamento ambiental - Fonte: www.carreiras.empregos.com.brcarrei
raadministracaonoticiasplano-de-carreira.shtm
Valoração Ambiental
No caso de um recurso ambiental, os fluxos de 
bens e serviços ambientais, que são derivados do seu 
consumo, definem seus atributos. Entretanto, existem 
também atributos de consumo associados à própria 
existência do recurso ambiental, independentemente 
do fluxo atual e futuro de bens e serviços apropriados 
na forma do seu uso.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
7
Assim, é comum na literatura desagregar o valor 
econômico do recurso ambiental (VERA) em valor de 
uso (VU) e valor de não-uso (VNU).
Os valores de uso podem ser, por sua vez, 
desagregados em:
- Valor de Uso Direto (VUD) - quando o 
indivíduo se utiliza atualmente de um recurso, por 
exemplo, na forma de extração, visitação ou outra 
atividade de produção ou consumo direto;
- Valor de Uso Indireto (VUI) - quando o 
benefício atual do recurso deriva-se das funções 
ecossistêmicas, como, por exemplo, a proteção 
do solo e a estabilidade climática decorrente da 
preservação das florestas;
- Valor de Opção (VO) - quando o indivíduo 
atribui valor em usos direto e indireto que poderão ser 
optados em futuro próximo e cuja preservação pode 
ser ameaçada. Por exemplo, o benefício advindo de 
fármacos desenvolvidos com base em propriedades 
medicinais ainda não descobertas de plantas em 
florestas tropicais.
O valor de não-uso (ou valor passivo) representa 
o valor de existência (VE) que está dissociado do uso 
(embora represente consumo ambiental) e deriva-se 
de uma posição moral, cultural, ética ou altruística 
em relação aos direitos de existência de espécies 
não-humanas ou preservação de outras riquezas 
naturais, mesmo que estas não representem uso atual 
ou futuro para o indivíduo. Uma expressão simples 
deste valor é a grande atração da opinião pública 
para salvamento de baleias ou sua preservação em 
regiões remotas do planeta, onde a maioria das 
pessoas nunca visitará ou terá qualquer benefício de 
uso.
Desta forma, tem-se de maneira simplificada a 
equação de valor econômico do recurso ambiental 
(VERA) como sendo a soma dos valores de uso e não 
uso atribuídos a um recurso natural.
Um tipo de uso, entretanto, pode excluir outro 
tipo de uso do recurso ambiental. Por exemplo, o 
uso de uma área para agricultura exclui seu uso para 
conservação da floresta que cobria este solo. Assim, 
o primeiro passo na determinação do VERA será 
identificar estes conflitos de uso. O segundo passo 
será a determinação destes valores.
Tabela 1: Definição das esferas de valoração do recurso ambiental
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
8
Conforme procuramos demonstrar até agora, 
a tarefa de valorar economicamente um recurso 
ambiental consiste em determinar quanto melhor 
ou pior estará o bem-estar das pessoas devido às 
mudanças na quantidade e/ou qualidade de bens e 
serviços ambientais, seja na apropriação por uso ou 
não.
Certos bens e serviços ambientais encontram-se, 
de certa forma, valorizados no mercado. Por exemplo, 
o uso de um rio para despejo industrial pode resultar 
numa perda de produção pesqueira ou agrícola. 
Então, o valor do rio como recurso ambiental pode 
ser estimado pelo valor dessa produção (pesqueira 
ou agrícola) a preços vigentes no mercado. Trata-se 
de mensurar o custo econômico de oportunidade, ou 
seja, o custo do uso alternativo de um certo bem 
ambiental.
Figura 4: Quanto vale preservar o recurso ambiental?! - Fonte: http://
eco4u.files.wordpress.com/2011/02/economia_verde.jpg
Há duas formas de pesquisar a disposição a 
pagar pelo bem ambiental. Uma delas é por meio de 
técnicas de mercado de recorrência, muito aplicada no 
mercado imobiliário cujos preços dos imóveis podem 
variar de acordo com parâmetros como: qualidade de 
ar, sonora, etc. Ou mesmo, sendo aplicada ao turismo. 
Por exemplo, analisandoos custos de viagem para 
um sítio ambiental, seria possível estimar quanto as 
pessoas valorizam esse sítio e assim quanto estariam 
dispostas a pagar por sua preservação.
A outra se refere a técnicas de mercados 
hipotéticos. Neste caso, a aplicação de pesquisa 
por questionários, a fim de identificar o quanto o 
indivíduo estaria disposto a pagar pela preservação 
ou pela perda da qualidade ambiental.
Implantação do PEA
Para a efetiva implementação do planejamento 
estratégico ambiental (PEA), é necessário seguir as 
etapas apresentadas abaixo: 
I. Etapa 0 - Avaliação ambiental: diagnóstico 
preliminar dos problemas ambientais
II. Etapa 1 - Técnica de GUT: determinação das 
prioridades segundo Gravidade, Urgência e Tendência
III. Etapa 2 - Planejamento Ambiental: determi-
nação dos objetivos, metas e estratégias
IV. Etapa 3 - 4Q1POC: definição das linhas de ação
A seguir, cada etapa será descrita de forma mais 
detalhada. 
Etapa 0 - Avaliação ambiental
Este tipo de avaliação requer a formação e o 
trabalho em conjunto de uma equipe multidisciplinar 
e interdisciplinar, a fim de agregar os diversos 
conhecimentos e diferentes perspectivas a respeito 
do cenário ambiental atual e futuro. Futuro, neste 
caso, refere-se à previsão das alterações do cenário 
ambiental depois da instalação do empreendimento 
e/ou ações propostas. 
O desafio maior surge ao buscar integrar nesta 
avaliação todas as informações levantadas. Já que 
não é simples efetuar a comparação de um fenômeno 
ambiental mensurado por mg L-1 com outro medido 
em R$ e um outro medido em m3 s-1. Para tal 
coerência entre os resultados alcançados, é preciso a 
experiência e capacitação de um gerente sênior.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
9
Para tentar equacionar uma proposta razoável modelada para a avaliação ambiental, alguns conceitos 
foram estabelecidos com o objetivo de estabelecer uma estrutura de modelo de forma a situá-lo como uma 
ferramenta para avaliação de transformações ambientais de qualquer natureza. Considerando três dimensões 
distintas e complementares relacionadas: ao ambiente, às atividades transformadoras e às relações entre 
ambos. 
Tabela 2: Parâmetros utilizados para avaliar as transformações ambientais de acordo com o modelo.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
10
Avaliação de impacto ambiental – EIA/RIMA
Avaliação de Impactos Ambientais (ou AIA) é 
um instrumento preventivo usado nas políticas 
de ambiente e gestão ambiental com o intuito de 
assegurar que um determinado projeto, possível de 
causar danos ambientais, seja analisado de acordo 
com os prováveis impactos ao meio ambiente. E que 
esses mesmos impactos sejam analisados e tomados 
em consideração no seu processo de aprovação. 
A elaboração de um AIA é realizada por equipes 
multidisciplinares, as quais apresentam diagnósticos, 
descrições, análises e avaliações sobre os impactos 
ambientais efetivos e/ou potenciais do projeto.
A principal função preventiva deste instrumento é 
estabelecer um conjunto de procedimentos capazes 
de assegurar, desde o início do processo, que se faça 
um exame sistemático dos impactos ambientais de 
uma ação proposta (projeto, construção, programa, 
plano ou política) e de suas alternativas. 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
11
Os resultados desta avaliação devem ser públicos 
e voltados aos responsáveis pela tomada da decisão, 
de maneira que os procedimentos devem garantir a 
adoção das medidas de proteção ao meio ambiente 
determinadas no caso da decisão da implantação do 
projeto.
A AIA é composta pelo Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e pelo Relatório de Impacto ao Meio 
Ambiente (RIMA). Ambos correspondem a o estudo 
prévio do impacto ambiental de grandes projetos. O 
EIA é realizado por especialistas de diversas áreas, 
com dados técnicos detalhados, tendo seu acesso 
restrito, em respeito ao sigilo industrial. Já o RIMA 
corresponde à síntese dos estudos em formato menos 
técnico, mais simples e compreensível. Uma vez que 
ocorre a participação pública na aprovação de um 
processo de licenciamento ambiental que contenha 
este tipo de estudo, através de audiências públicas 
com a comunidade que será afetada pela instalação 
do projeto.
Expressamente, o estudo de impacto ambiental 
(EIA) foi introduzido em nossa legislação pela Lei 
n.6803, de 2.7.80, sobre as diretrizes básicas para o 
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição. 
Posteriormente, foi ampliado de forma extensiva a 
todas as áreas suscetíveis de atividades poluentes 
pela Lei n. 6938, de 31.8.81. Trata-se da lei que 
estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
12
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
13
O instrumento de avaliação de impacto ambiental, 
no intuito de proteger a natureza e salvaguardar 
a saúde humana e a vida em geral, constitui uma 
das inovações mais importantes da realidade social, 
uma vez que favorece convenientes decisões e 
controle destes processos por parte das autoridades 
competentes priorizando a preservação do meio 
ambiente, proteção da saúde, da segurança e do bem 
estar da população. Conforme os objetivos da Política 
Nacional de Meio Ambiente que visam assegurar, no 
país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, 
aos interesses da segurança nacional e à proteção da 
dignidade da vida humana.
Etapa 1 – Técnicas de GUT
Esta é uma ferramenta de grande utilidade para 
identificar a priorização dos problemas diagnosticados 
ou previstos. Considerando os aspectos: Gravidade, 
Urgência e Tendência.
Nota-se que...
Gravidade (G): diz respeito ao impacto do 
problema sobre os processos, pessoas, resultados, 
ambiente. Refere-se ao custo por deixar de tomar 
uma ação que poderia solucionar o problema;
Urgência: relaciona-se ao tempo disponível, 
ou necessário, para resolver o problema. Também 
refere-se aos riscos quanto aos custos para correção 
do impacto ambiental, bem como ao efeito gerado na 
imagem da organização.
Tendência: diz respeito à probabilidade de 
ocorrência do impacto ambiental durante a vida útil 
das instalações da organização e à propensão que o 
problema assumirá se nada for feito para eliminá-lo.
Submete-se cada item avaliado do diagnóstico 
ambiental preliminar a classificações de acordo 
com os critérios acima, recebendo cada um deles 
uma nota que reflete sua prioridade em relação aos 
demais. Essa classificação fornece uma priorização 
adequada dos itens a serem tratados nas outras 
etapas do gerenciamento estratégico. 
São atribuídas notas de 1 a 5 para cada uma das 
variáveis G, U e T dos problemas listados e toma-se o 
produto como o peso relativo do problema. O método 
deve ser desenvolvido em grupo, sendo as notas 
atribuídas por consenso, ou seja, por concordância 
obtida pela argumentação lógica.
Tabela 3: Matriz GUT
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
14
Uma vez obtidas as notas, os problemas são 
organizados em ordem decrescente. Se dois ou mais 
problemas receberem a mesma nota, o desempate 
pode ser feito pela consideração relativa de um 
novo GUT, agora considerando apenas os problemas 
empatados.
Tabela 4: Exemplo de utilização da matriz GUT
Etapa 2 – Planejamento Ambiental
Após a priorização dos fatores a serem sanados, 
deve-se determinar quais os objetivos devem ser 
atingidos a médio e longo prazos. Os objetivos são 
formulados para eliminar ou reduzir os fatores que 
apresentam problemas.
Posteriormente, esses objetivos são especificados 
em metas que os quantificam para determinados 
períodos de tempo, permitindo a obtenção de um 
controle do andamento das atividades conforme os 
prazos estipulados inicialmente, permitindo o controle 
da execução do plano.
Tabela 5: Proposta para o planejamento ambiental
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
15
Etapa 3 – 4Q1POC
Este é o modelo utilizado para determinar as 
estratégias e tem como base as seguintesperguntas:
• O QUE: Qual ação vai ser desenvolvida? 
• QUANDO: Quando a ação será realizada? 
• POR QUE: Por que foi definida esta solução 
(resultado esperado)? 
• ONDE: Onde a ação será desenvolvida 
(abrangência)? 
• COMO: Como a ação vai ser implementada 
(passos da ação)? 
• QUEM: Quem será o responsável pela sua 
implantação? 
• QUANTO: Quanto será gasto? 
Utilizando esse quadro você visualiza a solução 
adequada de um problema, com possibilidades 
de acompanhamento da execução de uma ação. 
Respondidas as perguntas tem-se todo o plano 
de ação determinado para que os objetivos sejam 
atingidos.
Produto Final
O produto final do PEA é um Relatório Técnico 
fundamental para a programação de ações 
ambientais, de grande valia a responsáveis e 
gerentes de meio ambiente. O relatório técnico 
é acompanhado de um Relatório Gerencial, que 
resume as prioridades a serem adotadas, e é 
dirigido a direção da empresa.
ASPECTOS DOS IMPACTOS E DA 
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Impactos Ambientais
A preocupação com o meio ambiente surge a 
partir do momento que a população cresce e as 
atividades econômicas progridem. Da maneira 
como os bens e serviços ambientais vêm sendo 
utilizados pelo homem, experimentando uma 
deterioração crescente, principalmente nos lugares 
onde a aglomeração humana e as diversas atividades 
econômicas se desenvolvem. As manifestações mais 
importantes do fenômeno das poluições urbanas 
provocam uma série de efeitos nocivos que impõem 
custos à sociedade. 
Conceitualmente, o dano ambiental, a degradação 
ambiental está definida no artigo 3º da Lei nº 
6.938/1981 e é a alteração adversa das características 
do meio ambiente, de tal maneira que prejudique a 
saúde, a segurança e o bem-estar da população, crie 
condições prejudiciais às atividades sociais, afete 
desfavoravelmente a biota, prejudique condições 
estéticas ou sanitárias do meio ambiente ou, por 
fim, lance rejeitos ou energia em desacordo com os 
padrões ambientais estabelecidos. 
O dano ambiental, geralmente, é de natureza 
difusa, atingindo uma coletividade de pessoas. É 
de difícil constatação e avaliação, uma vez que, a 
atividade pode ser produzida hoje e os efeitos do 
dano só aparecem após vários anos ou gerações. 
Sabe-se que grande parte de ações civis públicas 
estariam paradas, aguardando o cálculo do valor dos 
danos. Daí a importância de avaliar e estabelecer o 
valor da perda ambiental, antes mesmo que esta se 
concretize.
A introdução da avaliação do impacto ambiental 
nos planos estratégicos visa assegurar a preservação 
do meio ambiente, a proteção da saúde, da segurança 
e do bem estar da população. 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
16
Podemos diferenciar os impactos ambientais 
em escala local, regional e global. Inicialmente, 
desconhecia-se esse potencial deletério dos impactos. 
Muitas ocorrências consideraram o prejuízo como 
sendo algo totalmente mensurável e restrito a uma 
localidade. No entanto, com o passar do tempo, 
muitos danos foram diagnosticados em regiões mais 
longínquas. Um exemplo, são os testes atômicos na 
década de 60 realizados em locais isolados a fim de 
não comprometer a população humana. Contudo, 
devido a quantidade de energia liberada e da altura 
da atmosfera alcançada (troposfera ou estratosfera) 
A dispersão dos produtos de fissão podem atingir 
regiões bastante distantes do seu ponto de origem, 
de acordo com a, sendo possível provocar um impacto 
regional, ou até mesmo global.
Outro exemplo é a devastação de florestas 
tropicais por queimadas para a introdução de 
pastagens. Localmente tem-se um desequilíbrio 
no ecossistema natural, como um impacto local. 
Provocando a extinção de espécies animais e vegetais, 
empobrecimento do solo, etc. Considerando que este 
evento provoque o assoreamento dos rios, menor 
índice pluviométrico, entre outros, temos um impacto 
de abrangência regional, já que outras comunidades, 
municípios e até mesmo estados podem compartilhar 
do recurso ambiental que está sofrendo o dano. Além 
disso, neste caso, ocorre aumento na emissão de gás 
carbônico como resultado da combustão das árvores, 
o que vai colaborar para o aumento da concentração 
desse gás na atmosfera, agravando o “efeito estufa”. 
Assim, os impactos localizados, ao se somarem, 
acabam tendo um efeito também em escala global.
O aumento da concentração de poluentes 
atmosféricos nas cidades causa uma serie de 
problemas, entre eles a elevação da temperatura 
nas zonas mais edificadas, conhecidas como “ilhas 
de calor”, além de provocar doenças respiratórias 
e desconforto nas pessoas, especialmente quando 
há inversão térmica. Adicionalmente, o acúmulo de 
vários focos de poluição local pode causar impactos 
em escala regional, como a chuva acida resultante da 
emissão de dióxido de enxofre na atmosfera, e em 
escala global, como o aumento do efeito estufa e a 
destruição da camada de ozônio.
Dados da Organização das Nações Unidas para 
Agricultura e Alimentação (FAOstat) indicam que, até 
os anos 60, a quantidade de nitrogênio disponível 
no planeta era controlada por processos naturais. 
Até que as atividades humanas aumentaram o 
desequilíbrio do ciclo do nitrogênio, utilizando 
fertilizantes feitos com nitrogênio sintético. Esse 
crescente consumo de fertilizantes nitrogenados 
no mundo, em 2004, já excedia a área cultivada, 
provocando um acúmulo maior de nitrogênio no 
solo. Isso causa um desequilíbrio nas proporções de 
nitrogênio, com consequências diferentes para os 
países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Figura 5: Gráfico de área cultivada e consumo de fertilizante nitrogenado 
no mundo
É possível encontrar inúmeros registros quanto 
aos alarmantes impactos. Infelizmente, o Brasil é 
reconhecido como o maior exemplo de destruição 
dos recursos naturais. A cada 10 árvores que caem 
no mundo 1 estava na Amazônia. Segundo dados 
do Ministério do Meio Ambiente (MMA), entre 1978 
e 1994 a área desmatada nessa região passou de 
78.000 km² para 470.000 km², o que equivale a 12 
% da área original sendo cortada em apenas 16 anos. 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
17
Além disso, foi publicado na Revista Brasileira 
de Saúde Ocupacional, que 20% do consumo de 
agrotóxicos do mundo são consumidos pelos países 
subdesenvolvidos, sendo que o Brasil é o terceiro 
maior. Sendo o país com os maiores níveis de 
intoxicação. 
Transferência de elementos tóxicos e magnificação 
trófica
Determinadas substâncias tóxicas são facilmente 
transportadas de um meio para outro, por processos 
de deposição ou percolação, e tendem a se acumular 
ao longo da cadeia alimentar, atingindo concentrações 
maiores nos predadores de topo.
Alguns exemplos destas substâncias são o DDT, 
BHC (Agrotóxicos), mercúrio, cromo e elementos 
radioativos. Que representam um grave risco não só 
para a qualidade do meio ambiente, como também 
para a saúde humana.
Desastre de Minamata: Japão, em 1956.
Foi disseminada uma síndrome neurológica 
causada por severos sintomas de envenenamento 
por mercúrio. Os sintomas incluem distúrbios 
sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, 
fraqueza e, em casos extremos, paralisia e morte. 
O envenenamento por mercúrio estava relacionado 
ao consumo dos peixes contaminados da Baía de 
Minamata, onde uma fábrica de fertilizantes químicos 
despejava os rejeitos.
Aspectos da Legislação Ambiental
Nas últimas décadas, foi possível observar um 
aumento na preocupação e estabelecer meios legais 
de defesa contra a degradação ambiental. No Brasil, 
a Constituição Federal de 1988, ao dedicar todo um 
Capítulo ao Meio Ambiente, impôs como obrigação 
da sociedade e do próprio Estado, a preservação e 
defesa do meio ambiente.
Contudo, antes mesmo deste fato, as atividades 
econômicas que pudessem resultar em intervenções 
no meio ambiente estavam submetidas ao controle 
do Poder Público. Desde a Lei Federal nº 6.938, de 
31 de agosto de 1981, o licenciamento ambiental é 
um dos mais importantes instrumentosda Política 
Nacional do Meio Ambiente – PNMA, para o controle 
de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras.
É importante ressaltar que o licenciamento é 
basicamente uma atividade a ser exercida pelo Poder 
Público Estadual, segundo a legislação citada e 
conforme os ditames da Resolução CONAMA nº 237, 
de 18 de dezembro de 1997. 
O instrumento de avaliação de impacto ambiental, 
no intuito de proteger a natureza e salvaguardar a 
saúde humana e a vida em geral, constitui uma das 
inovações mais importantes, uma vez que favorece 
convenientes decisões e controle destes processos 
por parte das autoridades competentes.
Segundo o Conselho Nacional do meio ambiente 
(CONAMA), no artigo 1 da resolução de 23 de janeiro 
de 1986, “Considera-se impacto ambiental qualquer 
alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer 
forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
- A saúde, a segurança e o bem estar da população;
- As atividades sociais e econômicas;
- A biota;
- As condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente;
- A qualidade dos recursos ambientais
 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
18
Figura 6: Legislação ambiental: garantindo meios para a preserva-
ção dos recursos naturais e bem-estar social - Fonte: http://
centrodeestudosambientais.wordpress.comtaglegislacao-ambiental-
gaucha
O Artigo 2º deste mesmo decreto do CONAMA 
estabelece inclusive que “dependerá de elaboração 
de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório 
de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos 
à aprovação do órgão estadual competente, e do 
IBAMA, o licenciamento de atividades modificadoras 
do meio ambiente, tais como:” 
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas 
de rolamento; 
II - Ferrovias; 
III - Portos e terminais de minério, petróleo e 
produtos químicos; 
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, 
artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; 
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos 
coletores e emissários de esgotos sanitários; 
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, 
acima de 230KV; 
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos 
hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, 
acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, 
abertura de canais para navegação, drenagem e 
irrigação, retificação de cursos d’água, abertura 
de barras e embocaduras, transposição de bacias, 
diques; 
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, 
xisto, carvão); 
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, 
definidas no Código de Mineração; 
X - Aterros sanitários, processamento e destino 
final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer 
que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; 
XII - Complexo e unidades industriais e 
agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, 
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração 
e cultivo de recursos hídricos); 
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente 
industriais - ZEI; 
XIV - Exploração econômica de madeira ou de 
lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, 
quando atingir áreas significativas em termos 
percentuais ou de importância do ponto de vista 
ambiental; 
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em 
áreas consideradas de relevante interesse ambiental a 
critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais 
competentes; 
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, 
em quantidade superior a dez toneladas por dia. 
Isto demonstra que o licenciamento ambiental é 
um instrumento preventivo e controlador imposto 
pelas exigências sociais contemporâneas. 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
19
Este constitui a fase preliminar, que precede a 
avaliação e resulta em um relatório fundamentado 
com a descrição de todas as repercussões e 
consequências prováveis ou seguras da realização da 
atividade projetada e a prevenção aos interessados 
sobre os riscos iminentes ao meio ambiente. 
Na repartição de competências legislativas 
aplica–se o Princípio da Predominância do Interesse, 
cabendo à União legislar sobre as matérias de 
interesse nacional, aos Estados as de interesse 
regional, enquanto aos Municípios as de interesse 
meramente local.
Da competência administrativa a proteção do meio 
ambiente como um todo, bem como o combate a 
poluição em qualquer de suas formas, a preservação 
das florestas, da flora e da fauna, e a exploração de 
recursos hídricos e minerais em seus territórios, estão 
incluídas entre as matérias de Competência Comum. 
Esta competência comum refere-se à cooperação 
administrativa, tendo em vista o equilíbrio do 
desenvolvimento do bem–estar, em âmbito nacional, 
entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios.
PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO:
Artigo 1º, da Resolução CONAMA nº 237/97, nos dá as seguintes definições:
- Licença Ambiental - ato administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle 
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou 
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades 
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente 
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação 
ambiental;
- Estudos Ambientais - são todos e quaisquer estudos relativos aos 
aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação 
de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a 
análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de 
controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano 
de manejo, plano de recuperação da área degradada e análise preliminar de 
risco;
- Impacto Ambiental Regional - é todo e qualquer impacto que afete 
diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o 
território de dois ou mais Estados.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
20
O Poder Público, no exercício de sua competência 
de controle, expedirá as seguintes licenças: (art. 19, 
do Dec. Federal nº 99.274/90):
I - Licença Prévia (LP) – na fase preliminar 
do planejamento de atividade, contendo requisitos 
básicos a serem atendidos nas fases de localização, 
instalação e operação, observados os planos 
municipais, estaduais ou federais de uso do solo.
II - Licença de Instalação (LI) – autorizando o 
início da implantação, de acordo com as especificações 
constantes do Projeto Executivo aprovado; 
III - Licença de Operação (LO) - autorizando, 
após as verificações necessárias, o início da atividade 
licenciada e o funcionamento de seus equipamentos 
de controle de poluição, de acordo com o previsto 
nas Licenças Prévia e de Instalação.
A falta de autorização ou licença dos órgãos 
ambientais competentes, para construir, reformar, 
ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer 
parte do território nacional, estabelecimentos, obras 
ou serviços, potencialmente poluidores constitui 
crime ambiental. Conforme o artigo abaixo
“Art. 60 – Construir, reformar, ampliar, 
instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte 
do Território Nacional, estabelecimentos, 
obras ou serviços potencialmente poluidores, 
sem licença ou autorização dos órgãos 
ambientais competentes, ou contrariando as 
normas legais e regulamentares pertinentes: 
Pena – detenção, de um a seis meses, ou 
multa, ou ambas as penas cumulativamente”.
O objetivo maior do referido artigo é fazer com 
que os estabelecimentos, obras e serviços funcionem 
com licença e/ou autorização válida.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Em 2005, deu-se início a Década das Nações Unidas 
da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, 
cujo plano internacional de implementação busca 
integrar os princípios, valores e práticas do 
desenvolvimento sustentável em todos os aspectos.
Diantedesta política da sustentabilidade, a 
incorporação de práticas de responsabilidade social 
e ambiental expressas na missão de uma empresa 
e presentes na sua estratégia de negócios exaltou e 
garantiu uma melhor reputação empresarial. 
Nos últimos anos, a poluição e outros impactos 
ao ambiente têm provocado um aumento alarmante 
no número de advertências e denúncias por parte de 
juristas, cientistas, imprensa e de todos os que se 
conscientizam dos graves problemas da destruição 
dos recursos naturais. Ficou evidente que seria 
necessário, não só cumprir às exigências da legislação 
ambiental, mas evitar os custos da recuperação dos 
danos e descobrir como lucrar diante desta nova 
realidade e exigência do consumidor. 
Contudo, a implementação de medidas tecnológicas 
para controle e recuperação aos danos ambientais são, 
geralmente, onerosas. Fora que a possibilidade do “uso” 
da capacidade regenerativa do ambiente dependerá 
do tipo de ambiente impactado e da gravidade do 
dano – que pode ser irreversível. Portanto, torna-
se mais vantajoso e lucrativo evitar a ocorrência do 
dano ambiental e prevenir tornou-se fundamental no 
planejamento e na sua estratégia de atuação.
Pensamento Econômico e Meio 
Ambiente
Inicialmente, o pensamento econômico que 
prevaleceu do século XVIII até a década de 60 
do século XX, baseava-se na concepção de que 
a natureza é uma fonte infinita de recursos físicos 
(matéria-prima, energia, água, solo, ar, entre outros) 
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
21
a ser utilizada para o benefício do ser humano e um 
sumidouro infinito para os subprodutos decorrentes 
do consumo destes recursos. 
Nesta fase, a economia era separada do meio 
ambiente - conceito de “fronteira” econômica, em 
que os recursos fluem do ambiente para a economia 
e os rejeitos fluem de volta da economia para o 
meio ambiente. A natureza era vista como existindo 
a serviço do ser humano, para ser explorada ou 
modificada conforme a necessidade. O importante 
era o crescimento econômico, desconsiderando 
qualquer deficiência estrutural deste sistema. 
Esta visão predominou enquanto a escala de 
produção foi suficientemente pequena para que o meio 
ambiente pudesse ser considerado com capacidade 
“infinita”. Quando os limites de regeneração do meio 
ambiente foram ultrapassados, os efeitos deletérios 
desta política começaram a ser percebidos.
Diante destas novas perspectivas, surgem 
gradativamente diferentes pensamentos, conhecidos 
como: ecologia radical, crescimento zero e crescimento 
continuado. Conforme modelo esquemático abaixo:
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
22
Contrária à economia de fronteira, a ecologia 
radical propõe um novo sistema de valores no 
relacionamento entre o homem e o meio ambiente, 
com retorno a um estilo de vida pré-industrial como 
forma de promoção da harmonia entre o homem e a 
natureza, como uma “volta às origens”. 
O enfoque já não era mais a busca do crescimento 
econômico, mas enfatizava a preservação das bio-
regiões, das tradições locais, buscando a simplificação 
das necessidades materiais, a auto-realização e a 
ciência não-dominadora.
Neste caso, o ser humano está em posição 
de subordinação ao meio ambiente, propondo 
uma alteração nos rumos do desenvolvimento de 
tal magnitude que seu posicionamento pode ser 
considerado utópico. 
O “crescimento zero” tem sua abordagem baseada 
nas conclusões do estudo do Clube de Roma. Diante 
da possibilidade de escassez generalizada de recursos 
em função de limites absolutos para o crescimento 
continuado, propunha a defesa do meio ambiente por 
meio da cessação imediata do crescimento, enquanto 
se elaborava um “novo modelo de desenvolvimento” 
- neo-Malthusianismo.
Diante da polarização entre Economia da Fronteira 
x Ecologia Radical, identificou-se a necessidade de 
construção de um crescimento continuado que 
visassem soluções de compromisso com a proteção 
ambiental. 
Surge então a preocupação em proteger o homem 
da poluição, por meio do “controle do dano” e da 
institucionalização dos Estudos de Impacto Ambiental 
(EIA) e Relatórios de Impacto sobre o Meio Ambiente 
(RIMA) para novos empreendimentos.
A idéia de uma economia ecológica baseia-se num 
novo paradigma, no qual o mundo é visto como um 
todo integrado e sistêmico (visão holística do mundo).
 
Figura 7: De acordo com a ONU, a Economia Verde pode ser definida 
como aquela que resulta em melhoria do bem-estar das pessoas 
devido a uma maior preocupação com a equidade social, com os riscos 
ambientais e com a escassez dos recursos naturais - Fonte: http://linklar.
com.breditorial20110706brasil-sediara-maior-evento-mundial-sobre-
desenvolvimento-sustentavel
O Ecodesenvolvimento explora sinergias entre as 
atividades humanas e os processos ecossistêmicos, 
em um “jogo de soma positiva”. No qual os recursos 
fluem do ecossistema pra a economia e a energia 
degradada e outros subprodutos (poluição) fluem 
da economia para o ecossistema. Introduzindo 
neste sistema os responsáveis por arcar com os 
danos provocados pela poluição (“Polluter pays”) ou 
com o investimento na prevenção desta (“Pollution 
prevention pays”). 
Apresentam-se aperfeiçoamentos em relação 
à abordagem do gerenciamento ambiental, 
preconizando o reaproveitamento dos rejeitos de um 
processo como insumos para novos processos. Além 
disso, estimula-se o emprego de tecnologias limpas. 
No entanto, na prática, o crescimento econômico 
continua sendo o foco principal e é tradicionalmente 
tratado e recomendado como “solução” para os 
problemas sociais. Portanto, a idéia de uma otimização 
econômica não significa otimização ambiental, nem 
mesmo sustentabilidade.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
23
A prática do Desenvolvimento 
Sustentável
Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente 
e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das 
Nações Unidas (ONU), o desenvolvimento sustentável 
é aquele que atende às necessidades presentes sem 
comprometer a possibilidade de as gerações futuras 
satisfazerem as suas próprias necessidades.
Este pensamento busca modificar a idéia de que o 
crescimento econômico representa necessariamente 
uma oposição a ações que priorizem a justiça social 
e/ou a proteção ambiental. Ou seja, o planejamento 
estratégico precisa incorporar o propósito de garantir 
o crescimento, sem denegrir ou desfavorecer o 
aspecto socioambiental. 
A ineficiência de programas e projetos, em 
princípio bem planejados, é um problema mais da 
falta de determinação política do que de limitação de 
recursos. 
Um exemplo foi o Programa Polonoroeste. 
Este programa foi planejado para integrar o 
desenvolvimento do Noroeste do Brasil nos anos 
80. Contando com recursos do governo brasileiro e 
do banco mundial foi capaz de abranger a área de 
influência da rodovia BR-364, entre Cuiabá e Porto 
Velho, e teve como objetivos principais: 
- Contribuir com a maior integração nacional;
- Promover a adequada ocupação demográfica da 
região noroeste do Brasil, absorvendo populações 
economicamente marginalizadas de outras regiões e 
lhes proporcionado emprego;
- Aumentar a produção da região e a renda da sua 
população;
- Reduzir as disparidades de desenvolvimento 
regionais;
- Assegurar o crescimento da produção em 
harmonia com as preocupações de preservação do 
sistema ecológico e de proteção as comunidades 
indígenas.
Dentre as ações do programa, incluía-se a 
implantação de dezenas de projetos de colonização 
agrícola, visando o assentamento de pequenos 
agricultores sem terras para a prática de agricultura 
familiar.
Contudo, observou-se que as ações para proteção 
do meio ambiente físico e humano não foram 
prioritárias. Ações como o asfaltamento da BR-364 
foi concluído antes do prazo, assim como demais 
estradas. No entanto, esta expansão regional levou 
a uma exaustão da base de recursos naturais. 
Outras inciativas similares, como o Planofloro, em 
Rondônia, e o Prodeagro, em Mato Grosso, foramfracassadas. 
Um caso diferente, foi planejamento metropolitano 
de São Paulo que levou à formulação das leis de 
Proteção aos Mananciais e de Zoneamento Industrial, 
introduzindo a questão ambiental em suas estratégias. 
Algumas propostas direcionadas a preservação 
das bacias hidrográficas são:
1- Planejamento para localização das atividades 
urbanas, industriais e agrícolas => visando o melhor 
aproveitamento dos recursos hídricos e a redução na 
dispersão de poluentes.
2- Planejamento do abastecimento de água: 
proteção dos mananciais; estudo do abastecimento 
urbano de todos os municípios relacionados à bacia 
hidrográfica;
3- Planejamento da recuperação da qualidade das 
águas: recuperação da qualidade da água depende 
diretamente do tratamento dos rejeitos urbanos e 
industriais;
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
24
4- Planejamento das atividades econômicas 
e utilização dos recursos hídricos: ação conjunta 
entre Estado e município para adequar as ações 
às necessidades de recuperação e conservação 
das bacias; impedir o crescimento urbano além 
dos limites das áreas de drenagem onde deverão 
ser implantados sistemas de tratamento de esgoto 
sanitário. Com relação à atividade agrícola disciplinar 
a ampliação de áreas irrigadas e o aperfeiçoamento 
dos recursos existentes para o uso da água.
Para garantir que esse planejamento seja bem 
sucedido é necessário um monitoramento constante 
da região. É preciso identificar todas as atividades 
econômicas na bacia, estabelecendo os agentes 
responsáveis pelas alterações da qualidade da água, 
possibilitando os ajustes dos programas propostos.
Em 2012, ocorrerá a Rio+20 conferência da 
Organização das Nações Unidas (ONU) sobre 
desenvolvimento sustentável, no Rio de Janeiro. 
As discussões nesta conferência giram em torno 
de questões sobre como reduzir a pobreza 
e a desigualdade no mundo, a promoção do 
desenvolvimento com bases mais sustentáveis e 
como coordenar as políticas públicas do setor.
Os líderes mundiais deverão negociar um 
novo acordo para proteger os oceanos, aprovar a 
realização de um relatório anual sobre a situação do 
Planeta, estabelecer uma agência ambiental mundial 
e apontar um comissário para as futuras gerações.
Além disso, o rascunho das intenções da 
conferência afirma que as nações serão convidadas 
a assinar uma declaração contendo dez objetivos 
de sustentabilidade e a prometer que facilitarão o 
fortalecimento da economia verde.
Assuntos como alimentação, energia, recursos 
hídricos e consumismo fazem parte da abordagem 
temática da conferência.
Apesar de traçar um conjunto de medidas 
ambiciosas, a Rio+20 não deverá possuir um tratado 
com força de lei que obrigue os países a cumprirem 
suas promessas. A o invés disso, os governos ficarão 
livres para criar suas próprias metas.
Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
25
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