Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 1/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 REVISÕES TE: TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data 0 C REVISÃO GERAL WCJ RSF EMV EMV 05/10/07 1 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08 2 C REVISADO ITENS 2.0, 3.0, 5.0, 7.9, 9.9,10 e 11 ETO GC RSF MP 04/07/08 3 C REVISADO ITEM 7.2 ETO GC RSF MP 17/07/08 4 C REVISÃO GERAL AGR RVM MB PP 18/05/12 5 C REVISÃO GERAL PARA INCLUSÃO DE REQUISITOS NOS PROJETOS DE FERROSOS, FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA AGR RVM MB PP 09/10/12 6 C REVISÃO GERAL LMM EMG MB GJ 22/05/13 7 C REVISADA TABELA 8.1 DO ITEM 8.2 LMM EMG MB WQ 02/04/15 8 C REVISÃO DOS ITENS 4.0, 8.1 E INCLUÍDA A CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO LMM EMG MB GCC 11/07/16 9 C INCLUSÃO DO ITEM 8.2.4 EMG LMM MB GCC 28/12/17 Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale. Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as devidas justificativas para aprovação. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 2/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 ÍNDICE ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 1.0 OBJETIVO 3 2.0 APLICAÇÃO 3 3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4 5.0 DEFINIÇÕES 6 6.0 CÓDIGOS DA FONTE 6 7.0 REQUISITOS GERAIS 6 7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 7 7.2 UNIDADES 7 7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 7 7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 7 7.5 MATERIAIS 7 7.6 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS 9 8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 9 8.1 CARREGAMENTOS 9 8.2 DIMENSIONAMENTO 15 8.3 LIGAÇÕES 19 8.4 DIRETRIZES COMPLEMENTARES 21 9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 24 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 3/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 1.0 OBJETIVO Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projetos em estruturas metálicas a serem implantados pela Vale. 2.0 APLICAÇÃO Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale. Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos critérios de projeto específicos do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do CP estão descritos no PR-E-027. 3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão mais recente. CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de Engenharia DT-S-602 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-corpo para Plataformas e Rampas DT-S-603 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-corpo para Escada DT-S-605 Detalhe Típico para Escada Marinheiro - Dimensões Gerais DT-S-607 Detalhe Típico para Escada Marinheiro - Saída Lateral DT-S-608 Detalhe Típico para Escada Marinheiro - Saída Frontal DT-S-610 Detalhe Típico para Escada Inclinada DT-S-611 Detalhe Típico para Fixação de Corrimão e Guarda-corpo em Estrutura Metálica DT-S-612 Detalhe Típico para Fixação de Guarda-corpo em Concreto DT-S-613 Detalhe Típico para Fixação de Escada Inclinada DT-S-614 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-corpo para Plataformas e Rampas para Saída de Emergência DT-S-615 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-corpo Escada – Saída de Emergência CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 4/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais EG-C-403 Especificação Geral para Chumbadores EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de Proteção e Acabamento EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica ES-C-403 Especificação de Serviços para Montagem de Chumbadores GU-E-346 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL 3) – Estruturas Metálicas GU-E-362 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado (Execução) – Estruturas Metálicas GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos GU-E-413 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual (FEL 2) - Estruturas Metálicas PE-C-601 Lista de Chumbadores PE-C-602 Lista de Insertos PR-E-005 Procedimento para Elaboração de Planilhas de Quantidade e Critérios de Medição de Serviços PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de Projeto SE-S-701 Simbologia para Desenhos e Documentos de Estrutura Metálica 4.0 CÓDIGOS E NORMAS Os critérios estabelecidos nos códigos e normas, padrões da indústria e de fabricação, aplicáveis ao projeto, são considerados como requisitos mínimos. Deverão ser aplicados critérios mais conservadores e restritivos nas situações em que a Vale considere pertinente. A menos que seja indicado especificamente, o projeto de todos os sistemas de estruturas metálicas deverá considerar a última edição dos códigos e normas publicados pelas seguintes organizações: AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials AISC American Institute of Steel Construction AISI American Iron and Steel Institute AIST Association for Iron and Steel Technology ANSI American National Standards Institute CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 5/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 ASME American Society of Mechanical Engineers ASTM American Society for Testing and Materials AWS American Welding Society CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association DIN Deutsches Institut für Normung GB Chinese Standards ICC International Code Council IFI Industrial Fastener Institute ISO International Organization for Standardization NFPA National Fire Protection Association RCSC Research Council on Structural Connections SSPC Steel Structure Painting Council Os códigos e normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão mais recente. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio NBR 14432 Exigênciasde resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos - Procedimento CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 6/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 MTE – Ministério do Trabalho e Emprego A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente. Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos. 5.0 DEFINIÇÕES As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser encontradas no GU-E-400. 6.0 CÓDIGOS DA FONTE O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste documento. Código Descrição A Critério fornecido pela Vale B Prática Industrial C Recomendação da Projetista D Critério do Fornecedor E Critério de Cálculo de Processo F Código ou Norma G Dado Assumido (com aprovação da Vale) H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal 7.0 REQUISITOS GERAIS Código de Fonte A/F/J Os projetos de estruturas metálicas deverão ser elaborados de acordo com as normas aplicáveis, sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações, manuais, dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 7/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto em suas diferentes fases: Projeto Conceitual: GU-E-413; Projeto Básico: GU-E-346; Projeto Detalhado: GU-E-362. 7.2 UNIDADES Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto quando a Vale autorizar previamente outros sistemas de unidades de medidas. Itens como parafusos, barras e chapas poderão ser expressas em unidades inglesas desde que autorizado previamente pela equipe de projeto. 7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE Deverá ser definida a classe de agressividade ambiental a que a estrutura está sujeita. A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. 7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO As estruturas deverão ser projetadas e construídas de modo que, sob condições ambientais previstas e utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem a segurança, a estabilidade e a aptidão para serviço durante o período correspondente à sua vida útil. Por vida útil entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais. O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente do todo. 7.5 MATERIAIS A tabela abaixo relaciona e descreve os materiais a serem considerados e as normas às quais estes deverão se adequar. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 8/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Tabela 7.1 – Descrição de materiais e normas associadas DESCRIÇÃO NORMA Aço estrutural para perfis laminados ASTM A36; GB Q235B; ASTM A572 Gr 50; GB Q345B Aço estrutural para uso geral, referente a chapas e perfis soldados. ASTM A36; GB Q235B; ASTM A572 Gr 50; GB Q345B Aço estrutural para fabricação de perfis dobrados a frio. ASTM A36; GB Q235B; ASTM A570 Gr 33, ASTM A588 Aço estrutural para chumbadores (Ver EG-C-403) Aço estrutural para tirantes SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; Aço para parafusos comuns (ligações secundárias) ASTM A307 Aço para parafusos de alta resistência (ligações principais) ASTM A325 Proteção: Galvanização a fogo. ASTM A490 Proteção: Zinc/Aluminum Coatings, ASTM F1136; Dacromet ou equivalente, conforme IFI-144 e RCSC-ASTM F1136 Bulletin. Consumíveis e eletrodos para solda AWS A5.1, AWS A5.5, AWS A5.17, AWS A5.18, AWS A5.20, AWS A5.23, AWS A5.28, AWS A5.29 Chapa xadrez, galvanizada a fogo ASTM A36, GB Q235B Grade de piso SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; Alumínio comercial e naval, Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) Chapa expandida SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; Telhas para cobertura e tapamento, (ver EG-A-415) ASTM A36, GB Q235B Calhas/Chapa galvanizada a fogo ASTM A588 Tubos com e sem costura ASTM A53, A500, A501 Perfis tubulares de seções não cilíndricas ASTM A53, A500, A501 Grade de Piso em Fibra de Vidro Reforçada Fiberglass Reinforced Plastic Telhas em FRP, resinada em Vinilester, com inibidor de raios UV e em cor opaca. Fiberglass Reinforced Plastic, Fiber As chapas com espessura igual ou maior que 31,5 mm deverão ser 100% ensaiadas por ultrassom. Essa indicação deverá estar obrigatoriamente no projeto. O acabamento das grades de piso, chapas xadrez e expandidas, quando fabricadas em aço carbono, deverá ser feito por galvanização a fogo ou eletrólise. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 9/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Deverão ser referenciados em condições especiais e com as justificativas técnicas, sob a aprovação da Vale, os aços especiais com proteção anticorrosiva, de maior resistência ou qualquer característica diferente das indicadas na tabela acima. As especificações dos materiais de parafusos, vigas, colunas etc. deverão ser compatíveis entre si, para evitar a formação de pilha galvânica e devem ter resistência estrutural e durabilidade compatíveis com as necessidades do projeto. A utilização de materiais não previstos nesses documentos deverá ser submetida à apreciação da Vale. 7.6 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS Os símbolos e convenções estruturais indicados nos desenhos e documentos do projeto deverão estar em conformidade com a simbologia SE-S-701 da Vale. Sempre que forem utilizados símbolos ou abreviaturas não convencionais ou não normalizados pela ABNT, estes deverão ser indicados nos desenhos e documentos do projeto. 8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS Código de Fonte A/F/J 8.1 CARREGAMENTOS As estruturas metálicas deverão ser projetadas para os mais diversos tipos de cargas e deformações que possam surgir e atender aos requisitos mínimos de capacidade resistente, desempenho em serviço e durabilidade durante sua construção e vida útil, não podendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada. O dimensionamento das estruturas próximas às áreas de mina e locais onde ocorrem detonações, deverá considerar a influência de pequenos ou moderados abalos sísmicos. 8.1.1 Cargas Permanentes Deverão ser consideradasas cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como: Peso próprio da estrutura; Peso das instalações, acessórios e equipamentos permanentes; Peso de todos os elementos de construção permanentes suportados pela estrutura, tais como lajes, paredes, telhas de cobertura e fechamento, forros de revestimento, acabamentos, proteções contra fogo, entre outros; CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 10/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Peso das tubulações e bandejas; Peso de correias, roletes, passarelas e guarda corpos. 8.1.2 Sobrecargas (Cargas Acidentais) Seguem, abaixo, as sobrecargas mínimas que deverão ser consideradas caso não exista indicação no projeto mecânico ou indicação da Vale, que deverão ser avaliadas pela engenharia do projeto levando-se em conta as condições locais de implantação. Tabela 8.1 – Valores de sobrecargas de acordo com o local LOCAL SOBRECARGA (kN/m²) Coberturas – Áreas de processo (ver nota 1) 0,5 Coberturas – Áreas auxiliares (ver nota 1) 0,25 Plataformas de operação 5,0 Plataformas de manutenção (ver nota 2) 5,0 Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de equipamentos móveis, em fase anterior a de projeto básico, nos casos em que tais cargas ainda não estejam definidas 10,0 Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de equipamentos móveis (fases de projeto básico e detalhado) 5,0 + carga acidental do equipamento carregado, considerada na posição mais crítica para cada elemento estrutural Plataforma de manutenção de moinhos, transportadores e britadores (ver nota 2) 10,0 Plataformas de salas elétricas sujeitas ao acesso de equipamentos elétricos 5,0 + peso do maior equipamento previsto para ser montado e que utilizará a plataforma. Passadiço ao longo de transportadores de correias (ver nota 2) 3,0 Escadas e passadiços, em geral (ver nota 3) 3,0 Cabines de controle 10,0 Salas de controle 5,0 Salas de Cabos 5,0 Notas: 1 - Nas estruturas metálicas em que a cobertura se situe abaixo de equipamentos, transportadores ou outras estruturas sujeitas a derramamento e acúmulo de material, valores superiores de sobrecarga deverão ser adotados. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 11/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Em casos especiais, a sobrecarga na cobertura deverá ser determinada de acordo com a sua finalidade. Coberturas ou partes de coberturas utilizadas para objetivos especiais, seja como área de montagem, manutenção ou armazenamento de equipamentos, deverão ser dimensionadas considerando-se estas cargas atuando nestas regiões. Para todos os tipos de cobertura, as regiões sujeitas a acesso de pessoas para realização de pequenos reparos ou manutenção deverão ser dimensionadas para suportar também uma carga concentrada de acordo com as normas de referência. 2 - Casos específicos deverão ser avaliados e calculados considerando as observações listadas abaixo: Para plataformas de manutenção junto a moinhos e britadores, poderá ser definido um valor de sobrecarga maior que o da tabela 8.1, correspondente à operação a ser adotada para troca de placas dos moinhos ou revestimento dos britadores. Recomenda-se preparar uma área especialmente dimensionada e demarcada para receber este material; Entende-se por plataformas de manutenção de transportadores os casos abaixo: - Regiões próximas aos tambores de acionamento, retorno e desvio; - Regiões próximas aos acionamentos em geral; - Plataformas de esticamento; Para passadiços de transportadores, poderá ser definido um valor de sobrecarga maior que o da tabela 8.1, levando-se em consideração a possibilidade de transbordo de material das correias. Estes valores deverão estar baseados na densidade do material transportado e seu ângulo de repouso; Para cálculo de estabilidade, os carregamentos das lanças das máquinas de pátio poderão ser considerados de acordo com a FEM Seção II e outras definições baseadas nas melhores práticas de operação e manutenção da Vale. Caso o Fornecedor venha a utilizar outra norma para cálculo, deverá submeter à aprovação da Vale. 3 - Para as edificações: Sala Elétrica, Estação de Bombeamento, Inspeção e Manobra, Galpão de Estocagem, Carregamento de Vagões, Resíduos e Compostagem, Pipe Racks, Captação e Distribuição de Água, Ar Comprimido, Prevenção e Combate a Incêndio, Almoxarifados e Armazéns, a sobrecarga nos passadiços a ser considerada deverá ser de 4,0 kN/m². CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 12/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 8.1.3 Impactos de Máquinas e Equipamentos Quando não especificados pela Vale, os impactos deverão ser, no mínimo, iguais a: Máquinas rotativas (motores elétricos, redutores, transportadores, misturadores, etc.): 20% a mais da carga estática vertical máxima; Suportes de equipamentos vibratórios quando não estiver disponível a magnitude da carga dinâmica: - Vertical: 100% a mais da carga estática correspondente ao peso em operação do equipamento; - Horizontal: 25% a mais do peso em operação do equipamento; - Veículos com pneus: 30% a mais da carga vertical máxima; - Tirantes que suportam pisos: 33% a mais da carga vertical máxima. 8.1.4 Pontes Rolantes As estruturas que suportam pontes rolantes deverão ser dimensionadas considerando-se as forças verticais, horizontais transversais e horizontais longitudinais conforme prescrições da NBR 8800. A força devido ao choque da ponte rolante contra os batentes deverá atender à recomendação da AIST - Association for Iron and Steel Technology - Technical Report nº 6. A recomendação do fabricante poderá ser aceita desde que mais restritiva que a norma citada. Para os casos de galpões de uma nave em que houver mais de uma ponte rolante sobre o mesmo caminho de rolamento e galpões de duas ou mais naves com ponte rolante, deverão ser adotados, para o cálculo e o dimensionamento, os procedimentos previstos na NBR 8800. 8.1.5 Monovias As monovias deverão ser projetadas como simplesmente apoiadas, considerando-se um impacto vertical de 20% a mais sobre a carga máxima levantada, acrescido de 10% a mais sobre a carga permanente referente às partes móveis (peso próprio + talha). Para a verificação das deformações das monovias, a majoração das cargas não deverá ser considerada. 8.1.6 Ação do Vento Para análise e definição dos esforços do vento, deverão ser seguidos os parâmetros da NBR 6123. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 13/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 8.1.7 Ações Vibratórias Os elementos estruturais que suportam equipamentos que produzam cargas vibratórias, bem como a estrutura no seu todo, deverão ser dimensionados de forma que tenham as suas frequências próprias convenientemente afastadas das frequências de funcionamento dos equipamentos, levando-se em consideração os problemas devido à fadiga das peças e aos coeficientes de amplificação das cargas dinâmicas. A frequência própria do elemento que suporta cargas vibratórias deverá ser calculada para os seguintes carregamentos: Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento vazio; Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento carregado; Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento vazio; Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento carregado.A frequência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deverá satisfazer preferencialmente ao estimado abaixo: 1,5 Nm > Ne > 1,25 Nm Frequência própria da estrutura suporte (Ne) ou Ne > 2,5 Nm Acima da frequência do equipamento (Nm) NOTA: Ne não poderá ser múltiplo de Nm. Caso não seja possível usar elementos estruturais que obedeçam ao acima especificado devido a limitações de espaço, deve-se adotar o seguinte critério: 0,8 Nm > Ne > 0,575 Nm Frequência própria da estrutura suporte (Ne) ou Ne < 0,425 Nm Abaixo da frequência do equipamento (Nm) NOTA: Nm não poderá ser múltiplo de Ne. Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devido ao carregamento dinâmico deverão ser multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a: = 1 , 1 - Nm² Ne² quando Nm < Ne ou CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 14/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 = 1 , 1 - Ne² Nm² quando Nm > Ne Abaixo, as amplitudes máximas, que garantem que as peças estruturais não apresentem tensões acima das admissíveis, não causem desconforto aos usuários e para que as amplitudes resultantes das ações vibratórias se encontrem dentro dos limites estabelecidos pelo fornecedor dos equipamentos, de forma a garantir o bom funcionamento dos mesmos. Limites das amplitudes de vibração vertical e horizontal: Av 240/n Ah 300/n Em que: Av = amplitude vertical admissível (mm) Ah = amplitude horizontal admissível (mm) n = velocidade angular do equipamento (rpm) 8.1.8 Ação da Temperatura Em estruturas hiperestáticas, os esforços devido a variação de temperatura deverão ser considerados de acordo com as condições climáticas do local onde se encontra a edificação. 8.1.9 Combinações de Cargas Nos casos em que a NBR 8800 for adotada para dimensionamento estrutural, deverão ser considerados, no mínimo, os seguintes casos de combinação de cargas, com os coeficientes de ponderação indicados na NBR 8800: Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV + Monovia; Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV +/- HT + Monovia; Carga Permanente + Equipamento vazio + Vento; Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV + Monovia + Vento; Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV +/- HT + Monovia + Vento; HL + Vento (Para contraventamento vertical). Em que: CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 15/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 PRV - Ponte Rolante Vertical. HT - Ponte Rolante Horizontal Transversal. HL - Ponte Rolante Horizontal Longitudinal. Para regiões sujeitas a abalos sísmicos, neve ou temperatura de congelamento, deverão ser reavaliados os critérios de combinações de cargas. 8.2 DIMENSIONAMENTO 8.2.1 Categoria de Corrosividade Atmosférica Deverão ser avaliados o ambiente local e seu microclima e ser classificados conforme categorias de corrosividade apresentadas na NBR 8800. 8.2.2 Sobre Espessura de Corrosão Todas as estruturas deverão ter proteção contra a corrosão, conforme a EG-M-402. Entretanto, em áreas de alta corrosividade, para proporcionar uma durabilidade adicional das estruturas, poderá ser considerada uma sobre espessura de corrosão mediante análise a ser feita pela engenharia de projeto, baseada em relatório técnico, sobre as condições de corrosividade do local. Deverá haver aprovação prévia da Vale para o uso de sobre espessura de corrosão. Essa informação deverá ser indicada no projeto. 8.2.3 Cuidados para Evitar a Corrosão Prematura das Estruturas As estruturas metálicas deverão ser projetadas de modo a não permitir que a corrosão possa se estabelecer em locais específicos mais suscetíveis ao ataque de corrosão, principalmente em componentes de ligações e conexões de partes da estrutura e, na sequência, se espalhar para outras partes da estrutura. Para isso, deverão ser observados os cuidados recomendados na NBR 8800. 8.2.4 Coeficiente de Aproveitamento No dimensionamento das estruturas, o coeficiente de aproveitamento dos elementos estruturais principais deverá ser tal que a relação entre as solicitações atuantes de dimensionamento, em sua condição mais crítica, e as solicitações limites seja de, no mínimo, 0,95, respeitando-se os limites de deformação globais da estrutura estabelecidos em norma. Se forem utilizados agrupamentos de elementos no dimensionamento visando a padronização de perfis, o limite acima mencionado deverá ser levado em conta somente CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 16/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 para o elemento mais solicitado do grupo, sendo que para os demais poderão ser obtidas relações menores do que 0,95, desde que não sejam inferiores a 0,70. Nos casos em que esses limites sejam extrapolados, deverão estar registradas as justificativas, sejam elas decorrentes de deslocamentos próximos aos limites estabelecidos em norma ou de limitações decorrentes da análise de estabilidade global da estrutura. 8.2.5 Estruturas Independentes de Proteção Contra Queda de Material Para projeto de estruturas independentes de proteção contra queda de material (comumente chamadas de chapéu chinês), a equipe de engenharia deverá definir a concepção e os locais em que há a necessidade de proteção permanente sob transportadores (exemplo: em passagem de veículos, equipamentos, pessoas), devendo estas serem concebidas de forma independente da estrutura do transportador para que, no caso de acúmulo de material, o transportador não seja submetido a esta sobrecarga adicional não prevista no dimensionamento. Tais proteções, deverão possuir inclinação maior ou igual ao ângulo de repouso do material, de forma que possibilite o seu escoamento, com uma ou duas águas, dependendo do vão. Não deverá estar previsto o uso de calhas para coleta de material ou dispositivo equivalente, de forma que não exista a possibilidade de acúmulo de material sobre a estrutura, acarretando a ocorrência de sobrecargas não previstas. Desta forma, qualquer material que porventura atinja a estrutura, deve escoar e ser direcionado para a lateral da passagem no chão Devem ser tomadas medidas preventivas para que não seja permitido o trânsito de pessoas e veículos ao lado da estrutura de proteção, somente sob a mesma. Em caso de ocorrência de obstáculos laterais à estrutura que possam causar ricocheteio de material em queda, deve ser avaliada a necessidade de mureta de proteção lateral ao longo da estrutura de proteção. Deverá estar prevista no dimensionamento da chapa de proteção inclinada e estrutura suporte, uma carga pontual proveniente do impacto de material a ser avaliada pela equipe de engenharia, caindo de uma altura equivalente à diferença de cotas entre a linha de centro da correia e o ponto de impacto sobre a proteção. 8.2.6 Deformações Máximas Admissíveis 8.2.6.1 Deformações Verticais A tabela abaixo apresenta os principais elementos estruturais e as deformações verticais máximas admissíveis. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 17/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Tabela 8.2 – Elementos estruturais e deformação vertical máxima DESCRIÇÃO RELAÇÃO Vigas de cobertura L/250 Vigas principais de piso L/350 Vigas secundáriasde piso L/300 – L/200 Estruturas para apoio de correias transportadoras L/350 Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal < 20tf L/600 Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal ≥ 20tf L/800 Vigas de rolamento para pontes rolantes siderúrgicas capacidade nominal ≥ 20tf L/1000 Monovias L/500 Terças L/180 – Max. 30mm Vigas que suportam equipamentos vibratórios (observar a condição de ações vibratórias) L/800 Notas: 1 - L representa o vão livre da peça ou o dobro do comprimento do balanço. 2 - As flechas de monovias, vigas de rolamento e estruturas para apoio de correias transportadoras deverão ser calculadas excluindo-se o coeficiente de impacto vertical. 3 - As vigas de piso e de cobertura que suportarem equipamentos cujas características operacionais sejam incompatíveis com as deformações acima deverão ter as flechas admissíveis reduzidas. 8.2.6.2 Deformações Horizontais A tabela abaixo apresenta os principais elementos estruturais e as deformações horizontais máximas admissíveis. Tabela 8.3 – Elementos estruturais e deformação horizontal máxima DESCRIÇÃO RELAÇÃO Vigas de rolamento L/400 Vigas de rolamento para P.R. siderúrgica L/600 (< 50 mm) Colunas, no nível da cobertura. H/300 - Carga da ponte rolante ou vento Colunas, no nível do topo do trilho H/400 - Carga da ponte rolante ou vento Travessas de fechamento L/180 - Máximo 30 mm CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 18/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 DESCRIÇÃO RELAÇÃO Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos (ver notas 5 e 6 abaixo) h/500 Notas: 1 - L representa o vão livre da peça ou o dobro do comprimento do balanço; 2 - H é a altura total da coluna (do topo à base) ou a distância do nível da viga de rolamento à base; 3 - h é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou entre centros da viga e a base no caso do primeiro andar); 4 - Para pontes rolantes siderúrgicas, o deslocamento também deverá ser inferior a 50 mm; 5 - O diferencial do deslocamento horizontal entre pilares do pórtico que suportam as vigas de rolamento não poderá ser superior a 15 mm; 6 - Considerar apenas o deslocamento devido às forças cortantes no andar considerado; 7 - Deslocamento perpendicular ao plano do fechamento; 8 - Considerar apenas variáveis perpendiculares ao plano de fechamento (vento no fechamento); 9 - Para os casos não previstos, deverão ser utilizados os deslocamentos admissíveis previstos nas normas/especificações técnicas; 10 - Caso as recomendações dos fabricantes dos equipamentos sejam mais rigorosas, estas deverão ser consideradas em detrimento das apresentadas; 11 - Para limites de deslocamentos de vigas de apoio de galerias ou pontes treliçadas de transportadores em edifícios, deverão ser observadas as prescrições dadas pela norma CEMA. 8.2.7 Estabilidade Transversal Os pórticos transversais, simples ou múltiplos, serão preferencialmente projetados com colunas engastadas nas bases desde que as condições do terreno não onerem sobremaneira as fundações. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 19/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 8.2.8 Estabilidade Longitudinal A estabilidade longitudinal deverá ser conferida à estrutura por meio de contraventamentos nos planos da cobertura e nos eixos longitudinais. Deverão ser usados, sempre que possível, contraventamentos em “X”, com os membros trabalhando à tração. A distância total entre os furos das duas extremidades de cada peça deverá ser reduzida em função do comprimento da mesma, para se conferir a efetividade de protensão, como indicado na tabela abaixo: Tabela 8.4 – Redução da distância entre furos COMPRIMENTO DA PEÇA (Lp) REDUÇÃO Lp ≤ 3000 Reduzir 1 mm. 3000 ≤ Lp ≤ 6000 Reduzir 2 mm. 6000 ≤ Lp ≤ 10000 Reduzir 3 mm. Havendo previsão de passagem no vão contraventado, deverão ser empregados outros tipos de contraventamento, como os treliçados ou quadro em alma cheia. 8.2.9 Esbeltez Limite A esbeltez limite a ser aplicada deverá estar em conformidade com os critérios abaixo: Barras tracionadas: 300. Não se aplica a barras redondas ou outras barras pré-tensionadas; Barras comprimidas: 200. 8.3 LIGAÇÕES As ligações de campo serão, de preferência, parafusadas, sendo permitida a solda de campo, desde que previamente aprovada pela Vale. Nesse último caso, deverão ser previstas peças auxiliares para facilitar o alinhamento e execução das soldas. As ligações de oficina deverão ser soldadas, sendo permitido o uso de parafusos em casos especiais. Medidas de proteção adicionais deverão ser adotadas para os pisos e atividades de soldagem e fixação de estruturas metálicas, de acordo com a norma regulamentadora NR 18. 8.3.1 Ligações Parafusadas Nas ligações principais, de elementos estruturais como vigas, colunas, contraventamentos, etc., deverão ser usados parafusos sextavados de alta resistência, ASTM A325, fabricados CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 20/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 em aço de médio carbono, temperado e revenido, com rosca parcial incluída no plano de corte, conforme ASME B 1.1-2A, e com dimensões conforme ANSI B 18.2.1, de acordo com a Specification for Structural Joints Using high-strength Bolts do RCSC - Research Council on Structural Connections; com proteção por galvanização a fogo. Em ligações especiais de elementos estruturais, como vigas e colunas, poderão ser usados parafusos sextavados de alta resistência, ASTM A490, com rosca parcial incluída no plano de corte, de acordo com a Specification for Structural Joints Using high-strength Bolts do RCSC - Research Council on Structural Connections, com proteção conforme ASTM F1136 - Zinc/Aluminum Coatings; Dacromet ou equivalente, conforme IFI-144 e RCSC-ASTM F1136 Bulletin. Nos casos em que houver ligações sujeitas à reversão de esforços, severas flutuações de tensões ou em que o deslizamento das peças for indesejável, as ligações deverão ser calculadas como sendo do tipo atrito. Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos, travessas de tapamento, terças e escadas, poderão ser usados parafusos ASTM A307. As porcas deverão ser fabricadas em aço de médio carbono ASTM A 563, temperado e revenido, rosca UNC, conforme ANSI B 1.1-2B, e com dimensões conforme ANSI B 18.2.2. Em ambientes sujeitos a alta taxa de corrosão, os parafusos e porcas deverão ter acabamento especial por galvanização a quente. Todas as ligações deverão ter, no mínimo, dois parafusos. Preferencialmente, será evitada a utilização de parafusos acima de 1 (uma) polegada. A protensão no parafuso deverá ser proporcional à seção do diâmetro nominal, sendo, no mínimo, 70% da resistência à ruptura do material do parafuso. As conexões projetadas deverão ser equivalentes às conexões padronizadas pelo AISC. Em tesouras, treliças e contraventamentos, quando as peças forem dimensionadas pela esbeltez ou não possuírem esforços indicados, a conexão deverá possuir uma capacidade de, no mínimo, 75% da resistência à tração da peça utilizada e não inferior a 3 toneladas. As conexões de extremidade das vigas deverão possuir capacidade de, no mínimo, 75% da carga total, uniformemente distribuída, conforme as tabelas Allowable Loads on Beams do AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto. 8.3.2 Ligações Soldadas Todas as soldas deverão obedecer às especificaçõesda American Welding Society – Structural Welding Code Steel – AWS D1.1. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 21/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Os desenhos de projeto detalhado deverão indicar a localização, o tipo, as dimensões e o comprimento de todas as soldas. Também deverão indicar as soldas de grande responsabilidade, que deverão ser submetidas a testes, definindo o tipo de teste a ser executado (ultrassom, líquido penetrante, etc.). Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isso chanfro duplo ou simples ou cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta. No caso de juntas com características particulares, que não possam ser enquadradas dentro da simbologia padronizada, deverão ser feitos detalhes ampliados nos desenhos indicando todas as dimensões dos chanfros e das soldas. Atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas à fadiga, para as quais deverão ser indicados os tipos de acabamento, esmerilhado ou arredondado, para evitar concentração de tensões. 8.3.2.1 Espessura de Solda As espessuras mínimas dos filetes de solda deverão estar em conformidade com a tabela abaixo: Tabela 8.5 – Espessura mínima do filete de solda ESPESSURA DA CHAPA (mm) FILETE MÍNIMO (mm) Até 6,3 inclusive 3 De 6,3 a 12,7 inclusive 5 De 12,7 a 19,0 inclusive 6 Acima de 19,0 8 8.4 DIRETRIZES COMPLEMENTARES 8.4.1 Espessuras e Diâmetros Mínimos As espessuras mínimas indicadas na tabela abaixo deverão ser respeitadas: Tabela 8.6 – Espessura mínima de peças metálicas ELEMENTOS ESPESSURA MÍNIMA Perfis soldados 6,35 mm Perfis laminados 4,80 mm Chapas de ligação/enrijecedores 6,35 mm CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 22/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 ELEMENTOS ESPESSURA MÍNIMA Cantoneiras 4,80 mm Placas de base 16,0 mm Chumbadores Ø 5/8” Tirantes Ø 1/2” Parafusos Ø 5/8” Chapas de piso 6,35 mm Chapas para perfis dobrados a frio 2,0 mm Cordões de solda 3,0 mm 8.4.2 Estruturas de Alma Cheia e Treliçadas Deverão ser utilizadas, preferencialmente, estruturas de alma cheia. Quando os vãos das estruturas de cobertura forem superiores a 25 metros, poderão ser adotadas estruturas treliçadas. 8.4.3 Proteção Contra Corrosão As estruturas metálicas deverão ser protegidas contra a corrosão por meio de pintura ou de galvanização a fogo conforme a especificação EG-M-402 da Vale. A parte inferior das placas de base e chapas de ligação por atrito não poderão ser pintadas nem galvanizadas; Parafusos de alta resistência A490 não poderão ser galvanizados. 8.4.4 Viga de Rolamento O sistema estrutural a ser adotado para as vigas de rolamento é o de vigas em alma cheia, isostáticas, devendo ser consideradas no topo do trilho as cargas verticais, horizontais longitudinais e horizontais transversais. As cargas longitudinais são as decorrentes da aceleração ou frenagem da ponte rolante e seu choque contra os batentes. As cargas transversais são as decorrentes da aceleração ou frenagem do trole e da excentricidade na elevação e balanço da carga movimentada. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 23/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 Os batentes das vigas de rolamento deverão ser calculados para resistir ao impacto devido à ponte rolante, mais desfavorável no vão, considerando-se a ponte descarregada, a uma velocidade igual a 1/3 da sua velocidade nominal. Para a determinação dos carregamentos a serem impostos às vigas de rolamento, deverão ser consideradas as definições apresentadas no item “Carregamentos - Pontes Rolantes”. As verificações devido à fadiga deverão estar em conformidade com o AISC - Specification for Structural Steel Buildings. Os apoios verticais e as ligações laterais da viga de rolamento deverão sempre permitir a rotação da viga nos apoios decorrentes da flexão provocada pelo peso próprio e pela passagem da ponte rolante. A fixação dos trilhos deverá ser tipo Boltable Clips ou equivalente. Os sistemas de segurança das pontes rolantes deverão atender ao disposto no RAC 05 – Içamento de Cargas. 8.4.5 Corrimão, Guarda-Corpo, Plataformas, Rampas e Escadas Inclinadas O projeto das estruturas para corrimão, guarda-corpo, plataforma e escadas deverá estar em conformidade com os detalhes típicos DT-S-602, DT-S-603 e DT-S-610, e conforme as normas regulamentadoras NR 12, 18 e 35 e RAC 01 – Trabalhos em Altura. Os detalhes para fixação deverão estar em conformidade com os detalhes típicos DT-S-611, DT-S-612 e DT-S-613. Nas áreas sujeitas a substâncias corrosivas, poderão ser utilizadas escadas, corrimãos e guarda corpos construídos em perfis pultrudados de resina reforçada com fibra de vidro (FRP) com degraus construídos com grades do mesmo material, dotadas de cobertura antiderrapante. 8.4.6 Escadas Marinheiro As escadas tipo marinheiro, deverão ser usadas somente quando não for possível a instalação de escadas inclinadas, plataformas, passarelas, elevadores, ou quando o seu uso seja reduzido. O projeto das estruturas dessas escadas deverá estar em conformidade com os detalhes típicos DT-S-605, DT-S-607 e DT-S-608, e atender o disposto nas normas regulamentadoras NR 12, 18 e 35 e no RAC 01 – Trabalho em Altura. Nas áreas sujeitas a substâncias corrosivas poderão ser utilizadas escadas marinheiro em perfis pultrudados de resina reforçada com fibra de vidro (FRP). 8.4.7 Saídas de Emergência, Corrimão e Guarda-Corpo Para saídas de emergência, corrimão e guarda-corpo nas plataformas, rampas e instalações, o projeto estrutural deverá estar em conformidade com os detalhes típicos CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS Nº VALE CP - S - 501 PÁGINA 24/24 REV. 9 PE-G-608_Rev_16 DT-S-614 e DT-S-615, e atender ao disposto nas normas regulamentadoras NR 8, 12, 18, 23, 26 e 35. 8.4.8 Pisos O material aplicado no piso das estruturas metálicas deverá atender às especificações do projeto quanto à segurança e operação da área, podendo ser em chapa xadrez ou chapa lisa, com espessura mínima de 6,35 mm, fixada com solda às vigas de apoio e entre cada placa. Onde for permitido o uso de grades de piso eletrossoldadas, estas deverão ser fixadas às estruturas com clipes, no padrão do fornecedor das grades. Os pisos deverão atender às especificações das normas regulamentadoras NR 8 e 18. Nas áreas sujeitas à corrosão deverão ser utilizadas grades pultrudadas de resina reforçada com fibra de vidro (FRP), dotadas de cobertura antiderrapante. Nas situações em que for possível a utilização de vigas mistas, deverá ser considerada no dimensionamento a possibilidade de utilização de escoramento da viga metálica até a cura total do concreto. Para vigas com vãos inferiores a 7,0 m deverá ser considerado, no mínimo, um escoramento no meio da viga; para vãos maiores, escoramento a cada quarto do vão. 9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido. Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e de meio ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser contemplados na realização dos projetos. DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES Para dúvidas,críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde, disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE. mailto:spe@vale.com
Compartilhar