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APS Saúde da Mulher Completa

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Aps- Saúde da mulher.
turma: enf5ma
professor(a): Mônica amorim
componentes: Amália Taveira
Ana Flávia Gomes
Claudia rafael
eduarda cristina
Gabrielle ariadna
Mariana beatriz
maria esthella
niedja Karla
Caso Clínico
SBF, adolescente de 16 anos, estudante do ensino médio, compareceu à Unidade Básica de Saúde para consulta de enfermagem em ginecologia. Queixas principais: DUM há quase três meses. Queixa de náusea e vômito pela manhã, com redução da frequência alimentar e dificuldade para dormir. Relata dispareunia e disúria. Anamnese: filha de pais separados, renda familiar de dois salários mínimos, reside na periferia da cidade, frequenta a escola com pouca regularidade. Nega antecedentes patológicos familiares e pessoais. Menarca aos 12 anos, coito aos 14 anos. Total de 3 parceiros sexuais. Tem parceiro fixo, vida sexual ativa, não utiliza uso de métodos contraceptivos hormonais, refere uso esporádico de preservativo masculino e por vezes pratica coito interrompido, acredita que assim previne gestação inesperada. Não expressa preocupação em relação as IST’s. Refere que ama muito o seu namorado, Tiago de 20 anos, um garoto que não estuda e foi colocado para fora de casa quando seu pai descobriu que estava usando drogas ilícitas. Relata que apesar dos problemas do namorado, confia muito nele. Ao exame físico: consciente, orientada, deambulando sem dificuldade, acianótica, anictérica, eupneica, afebril, normocárdica, normotensa, mucosas coradas e hidratadas, MV+ s/ RA, BRNF 2T s/s, abdome plano, ruídos hidroaéreos diminuídos e discreto edema em membros inferiores (1+/4+). Pelos pubianos aparados, presença de verrugas genitais, vulva violácea, períneo integro, sem cicatrizes. Ao exame especular: canal vaginal integro, hiperemiado, secreção amarelo-esverdeado, de aspecto bolhoso e odor fétido. Colo uterino hiperemiado.
Diagnósticos de Enfermagem NANDA (2018-2020)
1- Náusea
Fenômeno subjetivo de uma sensação desagradável na parte de trás da garganta e do estômago que pode ou não resultar em vômito
Características definidoras:
Ânsia de vômito
Aversão a comida
Fatores relacionados:
Ansiedade
Gravidez
2- Insônia
Distúrbio na quantidade e qualidade do sono que prejudica o desempenho normal das funções da vida diária
Características definidoras:
Alteração no padrão de sono
Fatores relacionados:
Desconforto físico
3- Motilidade Gastrointestinal Disfuncional
Atividade peristáltica aumentada, diminuída, ineficaz ou ausente no sistema gastrointestinal
Características definidoras:
Mudança nos ruídos intestinais
Náusea
Vômito
Fatores relacionados:
Alteração nos hábitos alimentares 
Ansiedade
4- Eliminação Urinária Prejudicada
Disfunção na eliminação de urina
Características definidoras:
Disúria
Fatores Relacionados:
Múltiplas causas (IST´s)
5- Risco de Infecção
Suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismos patogênicos que pode comprometer a saúde
Características definidoras:
Alteração da integridade da pele
Fatores relacionados:
Conhecimento insuficiente para evitar exposição a patógenos
 
 
Diagnostico de enfermagem- NIC-NOC
1) Nauseas: 
Encorajar o paciente a monitorar sua experiência de náusea. Encorajar o paciente a aprender estratégias de controle da náusea.
Realizar um levantamento completo da náusea, inclusive frequência, duração, gravidade e fatores precipitantes, utilizando instrumentos definidos pelo protocolo da instituição (Diário do Autocuidado, escalas analógicas visuais, escala descritiva de Duke e o formulário 2 do Índice de Náusea e Vômito).
Observar o surgimento de indicadores não verbais de desconforto, em especial em bebês, crianças e pessoas incapazes de comunicar-se, como as pessoas com a doença de Alzheimer.
Avaliar experiências anteriores de náusea (p. ex., enjoo na gravidez e em viagens de carro). Obter histórico completo do tratamento anterior.
Obter histórico alimentar, incluindo as preferências pessoais, alimentos de que não gosta e preferências alimentares ditadas por sua cultura.
Avaliar o impacto da experiência de náusea na qualidade de vida (p. ex., apetite, atividade, desempenho profissional, responsabilidade dos papéis e sono).
Identificar os fatores (p. ex., medicação e procedimentos) capazes de causar náusea ou contribuir para ela.
Assegurar que medicamentos antieméticos eficazes sejam dados para prevenir a náusea, quando possível (exceto a náusea relacionada à gravidez).
Controlar os fatores ambientais capazes de evocar a náusea (p. ex., odores e sons desagradáveis, estimulação visual desagradável).
Reduzir ou eliminar fatores pessoais que precipitem ou aumentem a náusea (p. ex., ansiedade, cansaço e falta de conhecimentos).
Identificar estratégias que tenham sido bem-sucedidas no alívio da náusea.
Demonstrar aceitação da náusea e cooperar com o paciente ao escolher uma estratégia para seu controle.
2) Insonia 
Determinar o padrão de sono/vigília do paciente.
Aproximar o ciclo regular de sono/vigília do paciente no planejamento dos cuidados.
Explicar a importância do sono adequado durante a gravidez, a doença, estresses psicossociais etc.
Determinar os efeitos dos medicamentos do paciente sobre o padrão do sono.
Monitorar/registrar o padrão de sono e o número de horas de sono do paciente.
Monitorar o padrão de sono do paciente e observar circunstâncias físicas (p. ex., apneia do sono, via aérea obstruída, dor/desconforto e frequência urinária) e/ou psicológicas (p. ex., medo ou ansiedade) que interrompam o sono.
Orientar o paciente para monitorar os padrões de sono.
Monitorar a participação em atividades que produzam fadiga durante o período acordado para evitar cansaço excessivo. Adaptar o ambiente (p. ex., iluminação, ruído, temperatura, colchão e cama) para promover o sono.
Encorajar o paciente a estabelecer uma rotina para a hora de dormir para facilitar a transição da vigília para o sono.
Facilitar a manutenção das rotinas usuais do paciente na hora de dormir, indicadores/promotores do sono e objetos familiares (p. ex., para crianças, um cobertor/brinquedo preferido, embalar a criança, usar a chupeta, ouvir histórias; para adultos, livro para ler etc.), conforme apropriado.
Ajudar a eliminar situações estressantes antes de dormir.
Monitorar a ingestão de alimentos e as bebidas na hora de dormir em busca de itens que facilitem o sono ou interfiram.
Orientar o paciente a evitar alimentos e bebidas na hora de dormir que interfiram no sono.
Ajudar o paciente a limitar o sono durante o dia, proporcionando atividades que promovam o estado acordado, conforme apropriado.
Orientar o paciente a fazer relaxamento muscular autógeno ou outras formas não farmacológicas de indução do sono. Iniciar/implementar medidas de conforto, como massagem, posicionamento e toque afetivo.
Promover um aumento no número de horas de sono, quando necessário.
Proporcionar sonecas durante o dia, quando indicadas, para atender às necessidades de dormir.
Agrupar as atividades de cuidado de modo a minimizar os momentos de despertar; possibilitar ciclos de sono de, no mínimo, 90 minutos.
Ajustar os horários de administração de medicamentos em apoio ao ciclo de sono/vigília do paciente.
Orientar o paciente e pessoas significativas sobre fatores (p. ex., fisiológicos, psicológicos, do estilo de vida, mudanças frequentes no turno do trabalho, mudanças rápidas de fuso horário, horas de trabalho muito longas e outros fatores ambientais) que contribuam para distúrbios no padrão do sono.
Identificar os medicamentos para dormir que o paciente está tomando.
Estimular o uso de medicamentos para dormir que não contenham supressor(es) do sono REM.
Regular os estímulos ambientais para manter ciclos normais de dia-noite.
Conversar com o paciente e a família sobre técnicas que melhorem o sono.
Oferecer folhetos com informações sobre técnicas para melhorar o sono.
3) Motilidade Gastrointestinal Disfuncional
Anotar a data do último movimento intestinal.
Monitorar os movimentos intestinais, inclusive frequência, consistência, formato, volume e cor, conforme apropriado. Monitoraros ruídos intestinais.
Informar aumento na frequência dos ruídos intestinais e ruídos intestinais com tom elevado.
 Informar diminuição dos ruídos intestinais.
Monitorar a ocorrência de sinais e sintomas de diarreia, constipação e impactação.
Avaliar a ocorrência de incontinência fecal, se necessário.
Registrar problemas intestinais preexistentes, rotina intestinal e uso de laxantes.
Orientar o paciente sobre alimentos específicos que ajudam a promover a regularidade intestinal.
Orientar o paciente/familiares a registrar cor, volume, frequência e consistência das fezes.
Inserir supositório retal, se necessário.
Iniciar programa de treinamento intestinal, conforme apropriado.
Encorajar a ingestão reduzida de alimentos formadores de gases, conforme apropriado.
Orientar o paciente sobre alimentos ricos em fibras, conforme apropriado.
Oferecer líquidos quentes após as refeições, conforme apropriado.
Avaliar o perfil medicamentoso quanto a efeitos gastrointestinais secundários.
Obter medicamento tipo guáiaco, conforme apropriado.
Evitar fazer exame retal/vaginal se a condição clínica não permitir.
4) Eliminação Urinária Prejudicada
Monitorar a eliminação urinária, inclusive frequência, consistência, odor, volume e cor, conforme apropriado. 
Monitorar o surgimento de sinais e sintomas de retenção urinária.
Identificar os fatores que contribuem para episódios de incontinência.
Ensinar ao paciente os sinais e os sintomas de infecção do trato urinário.
Anotar o horário da última eliminação de urina, conforme apropriado.
Orientar o paciente/família a registrar o débito urinário, conforme apropriado.
Inserir sonda vesical, conforme apropriado.
Obter amostra de urina do jato médio para análise urinária, conforme apropriado.
Encaminhar o paciente para o médico diante da ocorrência de sinais e sintomas de infecção do trato urinário.
Ensinar o paciente a obter amostras do jato médio da urina ao primeiro sinal de retorno de sinais e sintomas de infecção. Orientar o paciente para reagir imediatamente à urgência de urinar, conforme apropriado.
Ensinar o paciente a beber 250 mL de líquido às refeições, entre as refeições e no início da noite.
Auxiliar o paciente a desenvolver uma rotina de uso do vaso sanitário, conforme apropriado.
Orientar o paciente a esvaziar a bexiga antes de procedimentos relevantes.
5) Controle da Eliminação URINÁRIA 
 Registrar o horário da primeira eliminação de urina após o procedimento, conforme apropriado.
Restringir líquidos sempre que necessário.
Orientar o paciente a monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de infecção do trato urinário.
6) Risco de Infecção
Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção.
Monitorar a vulnerabilidade a infecções.
Monitorar a contagem absoluta de granulócitos, de glóbulos brancos e os resultados diferenciais.
Obedecer às precauções para neutropenias, conforme apropriado.
Limitar a quantidade de visitas, conforme apropriado.
Examinar todas as visitas quanto à presença de doenças transmissíveis.
Manter assepsia para paciente de risco.
Manter técnicas de isolamento, conforme apropriado.
Providenciar cuidados adequados à pele em áreas edemaciadas.
Examinar a pele e as mucosas em busca de hiperemia, calor extremo ou drenagem.
Examinar as condições de todas as incisões/feridas cirúrgicas.
Obter culturas, se necessário.
Promover ingestão nutricional adequada.
Estimular a ingestão hídrica, conforme apropriado.
Estimular o repouso.
Monitorar as mudanças no nível de energia/mal-estar.
estimular aumento de mobilidade e exercícios, conforme apropriado.
Estimular respiração profunda e tosse, conforme apropriado.
Administrar agente imunizante, conforme apropriado.
Orientar o paciente a tomar os antibióticos conforme a prescrição.
Ensinar o paciente e a família sobre os sinais e sintomas de infecção e sobre o momento de informá-los ao profissional de saúde.
Orientar ao paciente e à família maneiras de evitar infecções.
Eliminar frutas frescas, verduras frescas e pimenta da dieta de pacientes com neutropenia.
Retirar flores e plantas naturais das áreas do paciente, conforme apropriado.
Providenciar quarto individual, se necessário.
Garantir a segurança da água instituindo hipercloração e hiperaquecimento, conforme apropriado.
Comunicar suspeita de infecção aos profissionais do controle de infecções.
Comunicar culturas positivas aos profissionais do controle de infecções.
 Ação de Enfermagem
Ação educativa de prevenção para os adolescentes contendo informações importantes sobre educação sexual, implementação de estratégias de promoção e de proteção a saúde na comunidade para contribuir e fortalecer o autocuidado na saúde. Assuntos abordados:
-Sexualidade e educação sexual. 
-Compreensão de comportamento de risco. 
-Conhecimento de ISTs/AIDS. 
-Conhecimento e práticas de prevenção. 
-Planejamento familiar.

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