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Pelve e Períneo + Vascularização


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Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 
 Pelve 
 
 Alguns autores referem-se à cavidade abdominal como 
cavidade abdominopélvica. 
 
 Sendo assim, a parte superior ao tracejado corresponde 
à parte abdominal da cavidade abdominopélvica, e a 
parte abaixo do tracejado corresponde à parte pélvica. 
 
 A parte pélvica é dividida em duas partes, a pelve 
maior e a pelve menor. 
 
 Pelve maior: é também chamada de falsa pelve. 
Nessa pelve tem-se a parte pélvica da cavidade abdominopélvica, que é contínua com a parte 
abdominal da cavidade. 
 
 Pelve menor: chamada de verdadeira cavidade pélvica. Encontra-se abaixo da margem da pelve. 
 
 A margem da pelve separa a pelve maior da pelve menor. 
 
 Existe um conjunto de músculos chamado diafragma da pelve, que forma um tipo de “bacia” que 
sustenta as vísceras pélvicas. Tem como principal músculo o músculo levantador do ânus. 
 
 
 As pelves maior (laranja) e menor (verde) são divididas pelo plano 
oblíquo da abertura superior da pelve (linha tracejada). 
 
 O plano superior da abertura superior da pelve sai do promontório do 
sacro e vai até a parte superior da sínfise púbica 
 
 Existe um contorno ósseo que também divide a pelve maior da pelve 
menor, chamado de margem da pelve. Essa margem é formada: 
 
 Pelo promontório e a asa do sacro. 
 
 Pelas linhas arqueadas do íleo. 
 
 Pela linha pectínea do púbis e pela crista púbica. 
 
 LINHAS TERMINAIS: linha arqueada do íleo + linha pectínea do 
púbis + crista púbica. 
Na imagem: 
O contorno vermelho é o contorno entre a pelve maior acima e a pelve 
menor abaixo; é o contorno da abertura superior da pelve. É a margem 
da pelve. 
 
 
 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 Períneo 
 Períneo é uma região mais superficial, onde se encontram os órgãos genitais externos masculinos e 
femininos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Limites do períneo (formam um losango): 
- Sínfise púbica: limite anterior. 
- Ramo isquiopúbico: limite anterolateral. 
- Túber isquiático: limite lateral. 
- Ligamentos sacrotuberais: limite posterolateral. 
- Cóccix: limite posterior. 
Esse losango divide-se em dois triângulos, através de 
uma linha imaginária entre o túber isquiático de cada 
lado: 
- Trígono Urogenital: encontra-se anteriormente. 
- Trígono Anal: encontra-se posteriormente. 
Existe ainda uma região chamada de corpo do períneo (retângulo preto na imagem), que é o ponto médio 
da linha imaginária traçada entre os túberes isquiáticos. É a região onde tem a confluência de várias fibras 
musculares dessa região do períneo. 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 
O formato da pelve óssea na mulher é de grande importância, devido ao parto do bebê. É necessário que 
haja uma avaliação desse formato, pois ele pode variar (tanto em mulheres, quanto em homens, sendo 
alguns tipos mais recorrentes em determinado sexo). 
A pelve ginecoide é a mais comum na mulher e está relacionada com o parto. Os diâmetros desse tipo de 
pelve são mais propícios ao parto normal. 
A pelve platipeloide é mais incomum em ambos os sexos, principalmente na mulher. Se a mulher tiver esse 
tipo de pelve, o parto normal pode ser impossibilitado. 
 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 
No exame de toque vaginal, é importante fazer a 
análise dos diâmetros pélvicos, principalmente para 
que se analise se há possibilidade da realização de um 
parto normal ou não. Caso não seja possível, indica-se 
o parto por cesariana. 
O diâmetro anatômico vai do promontório do sacro até 
a parte superior da sínfise púbica. Esse diâmetro não 
tem como ser avaliado. 
O diâmetro verdadeiro vai do promontório do sacro 
até a parte posterior da sínfise púbica. É chamado de 
diâmetro obstétrico. É por esse diâmetro que o bebê 
passa durante o parto normal. Normalmente, o 
diâmetro tem que ser maior do que 11 cm. Também 
não é possível avalia-lo diretamente. 
O diâmetro diagonal vai do promontório do sacro até a parte inferior da sínfise púbica, e é o diâmetro 
utilizado para avalição através do exame de toque vaginal. Tem que medir pelo menos 1,5 cm a mais do que 
o diâmetro obstétrico. 
 
 
 
Pelo exame de toque vaginal, como na figura, avalia-
se o diâmetro diagonal e seu tamanho. A partir disso, 
subtrai-se o seu tamanho do tamanho do diâmetro 
obstétrico. Lembrando que o valor do diâmetro 
obstétrico para que se possa realizar um parto normal 
deve ser maior que 11 cm. 
 
 
 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 Vascularização 
Artérias 
 A aorta abdominal se bifurca, dividindo-se em artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum 
esquerda. Cada uma dessas artérias ilíacas comuns se bifurca em artérias ilíacas internas e artérias 
ilíacas externas. 
 
 Essa bifurcação da artéria ilíaca comum acontece próximo ao nível do disco intervertebral de L5 e S1. 
 
 A artéria ilíaca interna é a grande responsável pela vascularização da pelve e do períneo e todos os 
seus ramos estão relacionados a essa vascularização. Além disso, vascularizam os tecidos e músculos 
esqueléticos da pelve, vascularizam a região glútea e região medial da coxa com seus ramos. 
 
 Na mulher, 6 artérias entram na pelve: 
 
 Artéria ilíaca interna direita 
 Artéria ilíaca interna esquerda 
 Artéria ovariana direita 
 Artéria ovariana esquerda 
 Artéria sacral mediana 
 Artéria retal superior 
 
 No homem, 4 artérias entram na pelve. Isso porque as artérias testiculares não entram na pelve, elas 
passam pelo canal inguinal e chegam ao escroto. São as artérias: 
 
 Artéria ilíaca interna direita 
 Artéria ilíaca interna esquerda 
 Artéria sacral mediana 
 Artéria retal superior 
 
 A artéria sacral mediana é uma artéria ímpar. É ramo direto da aorta abdominal, de sua parte 
posterior. Vasculariza o sacro, mas não as vísceras ali presentes. Passa pelas vértebras L4 e L5. 
 
 
 Pelve Masculina: 
 
o Tem-se a artéria ilíaca comum, se dividindo em artéria ilíaca interna e artéria ilíaca externa. 
 
o A artéria ilíaca interna dá ramos: 
 
 Artéria iliolombar: é recorrente, ela sai e volta para a ilíaca interna. São duas: artéria iliolombar 
direita e artéria iliolombar esquerda. 
 
 Artéria sacral lateral: vai para o sacro. São duas: artéria sacral lateral direita e artéria sacral lateral 
esquerda. 
 
 Artéria glútea superior: passa entre o tronco lombo sacral e S1. 
 
 Artéria glútea inferior: passa entre S2 e S3. 
 
 Artéria pudenda interna: vai para a região do pudendo, para os órgãos genitais externos. Dá um 
ramo, que é a artéria dorsal do pênis. Também dá a artéria retal inferior. 
 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 Artéria retal média: vai para a região média do reto. 
 
 Artéria obturatória: entra no canal obturado, que dá acesso a região medial da coxa. Irriga as 
regiões mediais da coxa. 
 
 Artéria umbilical (obliterada): dá ramos que vão para a bexiga urinária, e após isso obliteram, 
recebendo o nome de ligamento umbilical medial. 
 
 Artérias vesicais superiores: são os ramos (3 ou 4) da artéria umbilical, antes de se obliterar, que 
vão para a bexiga urinária. 
 
 Artéria vesical inferior: Vai para a parte inferior da bexiga urinária. É dela que sai o seu ramo 
prostático. 
 
 Artéria para o ducto deferente: vai para o ducto deferente. 
 
 
o Artéria sacral mediana: é ramo direto da aorta abdominal. Vasculariza o sacro. Passa pelas vértebras 
L4 e L5. 
 
o Artéria retal superior: é ramo direto da artéria mesentérica inferior. 
 
o A artéria ilíaca externa dá 2 ramos: 
 
 Artéria circunflexa profunda do ílio (ou ilíaca profunda). 
 
 Artéria epigástrica inferior. 
 
OBS: existe um conjunto de nervos,o plexo sacral (ou plexo lombo sacral) e o plexo lombar. Têm os 
segmentos S1, S2, S3 e S4, podendo ter um S5. 
Além disso, tem uma estrutura chamada de tronco lombo sacral, que sai do plexo lombar e vai em direção 
ao plexo sacral. É formado por L4 e L5, que se juntam para ir em direção ao plexo sacral. 
A artéria glútea superior passa entre o tronco lombo sacral e S1. A artéria glútea inferior passa entre S2 e 
S3, podendo ter uma variação anatômica que a faz passar por S1 e S2. 
 
 Pelve Feminina: 
 
o A artéria ilíaca comum divide-se em artéria ilíaca interna e artéria ilíaca externa. 
 
o A artéria ilíaca interna dá ramos: 
 
 Artéria iliolombar: ela sai e volta para a ilíaca interna. São duas: artéria iliolombar direita e artéria 
iliolombar esquerda. 
 
 Artéria sacral lateral: vai para o sacro. São duas: artéria sacral lateral direita e artéria sacral lateral 
esquerda. 
 
 Artéria glútea superior: passa entre o tronco lombo sacral e S1. 
 
 Artéria glútea inferior: passa entre S2 e S3 
 
 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica e Aplicada II – Prof. Emílio 
 Artéria pudenda interna: vai para a região do pudendo, para os órgãos genitais externos. Dá um 
ramo, que é a artéria dorsal do clitóris. Também dá a artéria retal inferior. 
 
 Artéria retal média: vai para a região média do reto. 
 
 Artéria obturatória: entra no canal obturado, que dá acesso a região medial da coxa. Irriga as 
regiões mediais da coxa. 
 
 Artérias umbilicais (obliteradas): dá ramos que vão para a bexiga urinária, e após isso obliteram, 
recebendo o nome de ligamento umbilical medial. 
 
 Artérias vesicais superiores: são os ramos (3 ou 4) da artéria umbilical, antes de se obliterar, que 
vão para a bexiga urinária. 
 
 Artéria uterina: vai em direção ao útero. Análoga à artéria para o ducto deferente do homem. É 
enovelada, parecendo ser maior do que realmente é. 
 
 Artéria vaginal: vai para a vagina. Análoga à artéria vesical inferior do homem. Dela sai ramos que 
vão para a parte inferior da bexiga urinária. 
 
 
o Artérias ovarianas direita e esquerda: são ramos diretos da aorta abdominal. Divide-se em um ramo 
ovariano (irriga os ovários) e um tubárico (irriga as tubas uterinas). 
 
o Artéria sacral mediana: é ramo direto da aorta abdominal. Vasculariza o sacro. Passa pelas vértebras 
L4 e L5. 
 
o Artéria retal superior: é ramo direto da artéria mesentérica inferior. 
 
o A artéria ilíaca externa dá 2 ramos: 
 
 Artéria circunflexa profunda do ílio (ou ilíaca profunda). 
 
 Artéria epigástrica inferior. 
 
 
 Artérias que vão para o reto; 
 
o Artéria retal superior (única): ramo da artéria mesentérica inferior. 
 
o Artérias retais médias (dos dois lados): ramos da artéria ilíaca interna. 
 
o Artérias retais inferiores (dos dois lados): ramo da artéria pudenda interna. 
 
Veias 
 As veias são iguais às artérias, apenas o fluxo do sangue se diferencia (contrário). 
 
 Veias retais inferiores: drenam para as veias pudendas internas. 
 Veias retais médias: drenam para as veias ilíacas internas. 
 Veia retal superior: drena para a veia mesentérica inferior.