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Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Diencéfalo O diencéfalo faz parte do cérebro. É a maior parte, sendo ela central. É formado por: Tálamo Hipotálamo (já estudado em endócrino) Subtálamo Epitálamo Está relacionado com o III ventrículo. O III ventrículo se comunica com o IV ventrículo através de um canal dentro do mesencéfalo, chamado de aqueduto cerebral. Existe um sulco, que separa o tálamo do hipotálamo, denominado sulco hipotalâmico. Tálamo O tálamo possui vários núcleos, os quais formam grupos: Anterior Posterior Mediano Medial Lateral Tem como funções: Controle da sensibilidade. Motricidade. Regulação do sistema emocional. Ciclo circadiano. Memória. O tálamo faz com que a memória seja buscada no hipocampo, ou seja, ele é o caminho para se chegar na memória, que busca a informação. OBS: se houver uma lesão no tálamo, pode ocorrer uma perda das memórias antigas do paciente. Isso porque o tálamo não irá conseguir buscar a informação, a memória. Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Subtálamo Relacionado com o controle motor. Epitálamo A grande estrutura do epitálamo é a glândula pineal. Essa glândula é produtora de melatonina. A melatonina tem como função organizar e regular o ritmo biológico. Ela é liberada pelo ritmo biológico, pela existência dele. A luz inibe a glândula pineal. Então, durante o dia, a melatonina quase não é liberada. Durante a noite, a melatonina é produzida 10x mais. Dentro da glândula existem compressões calcáricas. Acredita-se que sejam apenas um remanescente embrionário. OBS: a glândula pineal tem conexão com o núcleo supraquiasmático. Esse núcleo recebe informações luminosas da retina, e, consequentemente, a glândula pineal também, devido sua conexão. Assim, a glândula consegue regular a liberação da melatonina. A insônia pode ter relação com distúrbios na glândula pineal e na produção da melatonina. Outras estruturas que fazem parte do epitálamo: Comissura posterior. Comissura das habênulas. Trígono das habênulas. Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Telencéfalo É formado por diversos sulcos dobrados. Forma a maior porção do encéfalo. Existem três polos (são as extremidades): Polo frontal. Polo temporal. Polo occipital. Existem cinco lobos: Lobo frontal. Lobo temporal. Lobo parietal. Lobo occipital. Está relacionado com a visão. Insula (mais internamente). Tem relação com o sistema límbico (das emoções) e com o paladar. Há diversos sulcos (depressões): Sulco central: separa o lobo frontal (anterior) do lobo parietal (posterior). Sulco pré-central: está na frente do sulco central. Nele, encontra-se o giro pré-central (entre o sulco central e o pré-central), que é motor. Localizado no lobo frontal. Sulco pós-central: está atrás do sulco central. Nele, encontra-se o giro pós-central (entre o sulco central e o pós-central) que é sensitivo. Localizado no lobo parietal. Sulco lateral: separa o lobo frontal (acima) do lobo temporal (abaixo). Sulco frontal superior: está no lobo frontal. (1º na imagem) Sulco frontal inferior: está no lobo frontal, mais inferiormente. (2º) Sulco temporal superior: está no lobo temporal. (3º) Sulco temporal inferior: está no lobo temporal, mais inferiormente. (4º) OBS: os sulcos são as depressões, os “buracos”; os giros são os espaços. Polo frontal Polo temporal Polo occipital São sulcos menores. (representados pelos retângulos na imagem) Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Há outros sulcos, vistos ao corte medial do telencéfalo: Sulco do cíngulo: sulco mais interno. Ramo marginal do sulco do cíngulo. Sulco parieto-occipital: separa o lobo parietal do lobo occipital. Sulco calcarino: localizado no lobo occipital. É a área da visão primária. Existe uma estrutura de conexão, na parte medial do telencéfalo, denominada corpo caloso. O corpo caloso é a conexão entre o hemisfério cerebral direito e o hemisfério cerebral esquerdo, é quando as informações se cruzam para serem processadas. Os hemisférios cerebrais não são iguais, nem funcionalmente. Normalmente, o hemisfério esquerdo é o dominante, na área em que algumas funções mais importantes estão. Por esse motivo, é necessário o cruzamento das informações através do corpo caloso. O corpo caloso é dividido em partes: Rostro do corpo caloso. (1) Joelho do corpo caloso. (2) Tronco do corpo caloso. (3) Esplênio do corpo caloso. (4) Possui espaços denominados giros, que são delimitados pelos sulcos. Cada giro tem sua função. Alguns dos giros importantes são: Giro pré-frontal: relacionado com o sistema motor. Giro pós-frontal: área sensitiva. Giro temporal transverso anterior: relacionado com a audição. Existe uma área do telencéfalo denominada lobo límbico, que se encontra na parte medial, em sua borda, e se relaciona com o aspecto funcional (controla as emoções). Esse lobo é composto por: Giro do cíngulo: região abaixo do sulco do cíngulo. Istmo do giro do cíngulo: onde o giro do cíngulo se estreita. Giro para-hipocampal. Hipocampo: tem um formado de “cavalo marinho”. Está escondido atrás do giro para- hipocampal. 1 4 3 2 Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Existe uma área, denominada de área de Broca. Essa área tem como função a expressão de linguagem. Há também a área de Wernicke, que é a área de entendimento/percepção da linguagem. Por exemplo: quando uma pessoa fala alguma coisa, recebemos essa informação. Se a informação for auditiva, irá passar pelo ouvido interno e será decodificada e levada a área de Wernicke para ser processada. Esse processamento é o entendimento, é sobre o que você terá que fazer ou não. Após o entendimento, você terá que falar com a pessoa, explicar a informação que chegou. Dessa forma, utiliza-se a área de Broca para expressar sua linguagem. Essa área organiza as palavras que serão utilizadas corretamente, falando ou escrevendo. Existem dois homúnculos, o homúnculo sensitivo e o homúnculo motor (um de cada lado), que mapeiam as áreas do corpo para suas funções e sensibilidade. Homúnculo motor: se localiza no giro pré-central. Tem relação com a motricidade. Homúnculo sensitivo: se localiza no giro pós-central. Tem relação com a sensibilidade. A disposição dessa sensibilidade nas partes do corpo é diferente da disposição no córtex cerebral, isso porque algumas áreas têm mais sensibilidade do que outras (ocorre da mesma forma no homúnculo motor). Homúnculo sensitivo. Homúnculo motor. Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio Existem estruturas internas do córtex, chamadas de corpo amigdaloide e núcleo basal de Meynert, que se relacionam com o controle da raiva e se relacionam com o sistema límbico (controle das emoções no geral). Existe também um núcleo na região pré-frontal, chamado de núcleo accumbens, que é uma das áreas de prazer e recompensa do cérebro, atuando na motivação em determinadas ações. Há centros no encéfalo que controlam a memória. O sistema límbico auxilia na consolidaçãoda memória devido sua relação com as emoções. Vascularização do SNC Existem 4 artérias que vascularizam o encéfalo diretamente: Artéria carótida interna direita. Artéria carótida interna esquerda. Artéria vertebral direita. Artéria vertebral esquerda. Laís Molina – Med 102 Anatomia Sistêmica Aplicada II – Prof. Emílio As artérias carótidas internas, ao entrarem no encéfalo, se bifurcam em duas artérias cerebrais: Artéria cerebral anterior. Artéria cerebral média. As artérias carótidas internas, antes de se bifurcarem, dão um ramo, denominado artéria oftálmica, que vasculariza o olho. As artérias vertebrais, ao entrarem no encéfalo, se unem em cima da ponte e formam outra artéria, chamada artéria basilar. A artéria basilar se divide, formando as artérias cerebrais posteriores. As artérias cerebrais se unem (artérias cerebrais anterior, média e posterior), formando um círculo, denominado polígono de Willis ou círculo arterial do cérebro. Para formar o polígono de Willis, existem artérias chamadas de artéria comunicante anterior e artéria comunicante posterior, que fecham o polígono, dando seu formato. A artéria comunicante anterior ligam as artérias cerebrais anteriores. As artérias comunicantes posteriores ligam as artérias cerebrais posteriores às artérias carótidas internas. As artérias lenticuloestriadas são ramos terminais das artérias cerebrais médias e vascularizam estruturas denominadas cápsula interna e corpo estriado. Como são muito finas, podem ser obstruídas e levar à um AVE.
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