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Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula O Pacto pela Saúde: O Pacto pela Saúde tem como uma de suas diretrizes o planejamento no âmbito do SUS, “que deve ser desenvolvido de forma articulada, integrada e solidária entre as três esferas de gestão”. A implementação do Pacto pela Saúde se dá pela adesão de municípios, Estados e da União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG). O TCG substitui os processos de habilitação das várias formas de gestão anteriormente vigentes e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação, sendo renovado anualmente. O Pacto pela Saúde modificou as formas de transferência dos recursos federais para estados e municípios, passando a serem integradas em cinco grandes blocos de financiamento: Atenção básica; Média e alta complexidade da assistência; Vigilância em saúde; Assistência farmacêutica; Gestão do SUS (pacto de gestão). O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços de saúde oferecidos em seu território. Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor estadual. O Pacto pela Saúde pretende representar a consolidação do SUS e contempla as seguintes dimensões: Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Pacto pela Vida: Compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. Estabelece um conjunto de compromissos sanitários, considerados prioritários, pactuados de forma tripartite, a ser implementado por cada ente federado. Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o alcance das metas pactuadas. Prioridades estaduais, regionais ou municipais podem ser agregadas as prioridades nacionais, a partir de pactuações locais. O Pacto pela vida contempla seis prioridades: Saúde do idoso; Controle do câncer do colo do útero e da mama; Redução da mortalidade infantil e materna; Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza. Promoção da saúde; Fortalecimento da atenção básica. Pacto em Defesa do SUS: Envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado e defender seus princípios inscritos na Constituição Federal. Suas prioridades são: Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema púbico universal garantidor desses direitos; Garantia de financiamento Seus objetivos são: Mobilização social; Elaborar e divulgar cartas dos usuários do SUS. Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Pacto de Gestão: Estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado, de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro cada função, contribuindo assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. Estabelece o espaço regional como lócus privilegiado de construção das responsabilidades pactuadas, uma vez que é esse espaço que permite a integração política e programas por meio da ação conjunta das esferas federal, estadual e municipal. Suas prioridades são: Definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada instância gestora do SUS: federal, estadual e municipal. Estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na: Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e controle social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na saúde. Financiamento: o Os repasses, que eram antes realizados em seis blocos temáticos, passam a ser feitos em duas modalidades: custeio e investimento. Pactuada na 1º Reunião Ordinária da CIT de 2017: Os investimentos agora terão duas destinações: custeio e investimento Inviabilizando um possível planejamento eficiente; Inviabilizando a execução real do planejado e aprovado pelos Conselhos de Saúde. Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula o Portaria nº 3.992, de 28/12/2017: Essa portaria trata do financiamento e da transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde do SUS, uma vez que os recursos para custeio serão transferidos para uma só conta corrente no bloco de custeio, e os recursos para investimentos ainda não contemplados com repasse serão transferidos para uma só conta corrente no bloco de investimento. Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula
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