A Origem Dos Vertrebrados

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS
CAMPUS RIO CLARO
ISABELA CARDOSO SANTOS
A ORIGEM DOS VERTEBRADOS
RIO CLARO
2021
1. Introdução.
O Subfilo Vertebrata (chamado também craniata) é composto por indivíduos aos
quais,de forma resumida,tem por definição,ser um animal cordado que possui um
endoesqueleto que pode ser cartilaginoso ou ósseo,cujo consiste em um crânio,que
abriga um encéfalo,e não de forma integral ao grupo um conjunto de vértebras.
Neste trabalho,porém,serão abordadas as hipóteses evolutivas e de ancestralidade,que
nos leva a esse grupo de características únicas e também fundamentais. Serão
abordadas as teorias de parentesco basal com ambos Urocordados e
Cefalocordados,também subfilos do Filo Chordata,e as diferenciações entre as
duas,também serão abordados outros pontos em relação a história evolutiva de
Vertebrata.
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2. Origem e evolução inicial dos Vertebrata.
A origem e a evolução dos vertebrados foram dados em águas marinhas.
Porém,em certa ocasião,uma visão diferenciada foi apresentada. evidências fósseis e
fisiológicas apontaram para uma origem em água doce,fósseis de vertebrados muito
ancestrais foram encontrados em poços de água doce (Ordoviciano).Ademais,em
1930,o fisiologista Harmer Shit,argumentou que os rins dos vertebrados,tinham como
função eliminar o excesso de água do organismo,um problema que seria de animais
viventes de água doce, e não marinhas.
A confirmação da origem em águas marinhas veio com a descoberta de fósseis
ainda mais antigos (cambriano). A partir desta descoberta,mostrou-se que,embora os
rins dos vertebrados fossem bons em manter o equilíbrio hidráulico,devem ser
interpretados como uma inovação das formas de água doce. Além disso,se confirmou
que os sedimentos do ordoviciano,não eram como se pensou anteriormente de água
doces,mas sim de partes rasas costeiras do mar. Hoje,já quase não há estudiosos que
insistem na origem dos vertebrados em água doce.
A evolução inicial dos Vertebrados se caracterizou em uma vida cada vez mais
ativa,que hipoteticamente passava por três etapas. A primeira compreendia em um
pré-vertebrado,que se alimentam de partículas em suspensão,como um anfioxo,que
contava com cílios para trazer o alimento para dentro. O segunda etapa teria sido um
agnatia,sem mandíbula,mas que contava com uma estrutura muscular que gerava a
corrente que trazia o alimento. E a última etapa seria um gnatostomado,que possui
agora uma mandíbula e pode escolher seu alimento.
3. Hipóteses evolutivas e parentesco.
A origem deste subfilo aconteceu no Paleozóico inferior e deste então estes
animais têm evoluído em um mundo que mudou grande e repetidamente,modificações
essas que afetam direta e indiretamente a evolução dos Vertebrados.
Este grupo é formado por animais diversificados e fascinantes. Estão
classificados no subfilo Vertebrata no filo dos Chordata. Os tunicados e
Cefalocordados são classificados juntamente com os vertebrados no filo Chordata. Os
caracteres derivados compartilhados dos cordados,ocorrem em todos os membros do
filo,em alguma fase da vida,incluem uma notocorda,um tubo nervoso dorsal oco,uma
calda muscular pos-anal segmentada e um endostilo.
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Dentro dos cordados os tunicados parecem parecem ser mais primitivos do que os
cefalocordados e os vertebrados,que estão ligados por si em diversos caracteres
derivados.
Os tunicados (Subfilo Urochordata),são animais marinhos filtradores,dos quais
existem cerca de 2.000 espécies viventes e todas,exceto aproximadamente 100
espécies,apresentam adultos sessenta,ou seja,que vivem fixos no substrato. Os
Tunicados adultos apresentam pouca similaridade com Cefalocordados e
Vertebrados,exceto por possuírem um endóstilo e uma faringe com fendas usada na
alimentação.
O endóstilo,já citado anteriormente,é um sulco ciliar glanduloso,no assoalho
da faringe,que secreta um muco para aprisionar partículas de alimentos durante a
alimentação por filtração. O endóstilo está presente nos adultos de tunicados e
cefalocordados,como também nas larvas das lampreias. Ele é homólogo a tireoide dos
vertebrados,uma glândula exócrina na região da garganta,que está relacionada com o
metabolismo.
Uma hipótese muito aceita anteriormente e mantida por muito tempo foi a de
que os cefalocordados e vertebrados teriam evoluído a partir de um ancestral
semelhante à larva de tunicado,que tinha certa semelhança a um girino. No início do
século XX, Walter Garstang propôs um cenário evolutivo complexo,no qual as larvas
poderiam tornar-se sexualmente maduras,originando adultos móveis. No
entanto,pesquisadores mais recentes concluíram que tunicados com estágios sésseis
são derivados,e os que permanecem em forma larval são aquelas que se assemelham a
cordados ancestrais.
Os cefalocordados contém cerca de 22 espécies marinhas, todas pequenas e
superficialmente parecidas com peixes. O cefalocordado mais conhecido é o
Branchiostoma lanceolatum, o anfioxo,que significa “pontiagudo em ambas as
extremidades”.Uma característica notável dos anfioxos é sua locomoção semelhante
a de um peixe,esta resulta de uma característica compartilhada com os vertebrados,os
miômeros,que são blocos de fibras musculares estriadas ao longo de ambos os lados
do corpo.
Voltando ao conceito anterior apresentado no tópico 1,relacionado às etapas de
evolução dos vertebrados,a etapa 1 (pré-vertebrados) tem como ideia de
ocorrência,ser muito parecido com um anfioxo,mas que não escavava e era bom
nadador,mas capaz de tolerar ambientes onde a água doce e marinha se misturavam. O
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desvio do tal pré-vertebrado para condição de vertebrado envolveu duas alterações
mecânicas na faringe,que, juntas,produziram uma bomba muscular.
Cefalocordados apresentam diversos caracteres derivados que não estão
presentes nos tunicados,além do miômero,o anfioxo apresenta um sistema circulatório
similar aos dos vertebrados,compartilha também a posse de células excretoras
especializadas chamadas podócitos e apresentam nadadeira caudal semelhante a dos
vertebrados. Também compartilham aspectos embrionários,caracterizando
cefalocordados como grupo irmão de vertebrados.
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4. Referências bibliográficas.
Ruppert Barnes,Zoologia dos Invertebrados.
Pough F.H; Heiser,JB & Macfarland,W.N,A Vida Dos Vertebrados,Atheneu
editora,São Paulo.
Kenneth V. Kardong,Vertebrados Anatomia comparada,função e evolução,sétima
edição.
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