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Rastreamento do câncer de colo uterino

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P2. Saúde Materno Infantil I – Colo Uterino 
Rastreamento Do Câncer De Colo Uterino - Lesões Pré Neoplásicas Do Colo Uterino 
Prof. Ivana 
OBJETIVOS DA AULA: 
→ Saber quando e como fazer o rastreamento do câncer de colo uterino 
→ Saber interpretar o laudo de citologia oncótica 
→ Saber o que é e quando indicar o exame de Colposcopia 
→ Conhecer os tipos de neoplasia intraepiteliais cervicais e como fazer seu rastreamento e seguimento 
 
RASTREAMENTO/ DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO: 
→ Exame de Preventivo do câncer cervical (Papanicolau) 
o (Citologia convencional e citologia líquida) 
→ Exame de Captura híbrida ou PCR para o HPV: 
o Para rastreamento do câncer do colo uterino, triagem de mulheres com resultado citológico ASC-US e para 
seguimento de mulheres tratadas por NIC 2/3 
Se tiver algo errado faz-se biópsia com: 
→ Colposcopia 
→ Biópsia de colo uterino 
 
→ Coleta da citologia oncótica (preventivo – Exame Papanicolau) 
o Coleta ectocérvice 
 
o Coleta endocérvice 
 
o A coleta endocervical (com citobrush) aumenta 3x a obtenção de células endocervicais 
 
QUANDO FAZER A CITOLOGIA ONCÓTICA? 
→ INCA: 
o Primeira CO após 25 anos idade para quem já teve a sexarca. 
o Mulheres virgens: não há indicação para rastreamento 
o Intervalo: 3/3 anos após 2 CO consecutivas anuais normais (SUS). 
 
2 
 
o Interromper aos 64 anos ou em que fez histerectomia por doença benigna. 
 
→ FEBRASGO: Usado no AMEI 
o Primeira CO após 3 anos do início da vida sexual. 
o Intervalo: 3/3 anos após 3 CO consecutivas normais. 
o Interromper após 70 anos, se 3 citológicos normais na última década 
→ Apenas 0,1 % dos cânceres de colo uterino ocorrem em mulheres abaixo de 21 anos de idade. FEBRASGO, 2010. 
→ Caso: Paciente chega no AMEI com 1 ano do início de sua vida sexual, não precisa coletar o preventivo, mas se faz 
o exame físico ginecológico. 
 
→ Situações especiais: 
o Gestantes e pacientes pós menopausa: idem a rotina. 
o Histerectomizadas por lesão benigna e sem lesões cervicais anteriores e 2 exames consecutivos 
anteriores normais: Interromper rastreio. 
o HIV (+) e Imunussuprimidas: 6/6 meses no 1ºano e após anual. 
 
→ Laudo de citologia oncótica cervical (preventivo do câncer de colo uterino) 
 
→ Avaliação do laudo de citologia oncótica: 
o Adequabilidade do material: Satisfatório ou não. 
o Epitélios representados: escamoso é normal. 
o Alterações celulares benignas reativas ou reparativas: Inflamação é normal de quem tem vida sexual ativa. 
o Microbiologia: Bacilos são normais da própria flora bacteriana. 
o Conclusão 
o Insatisfatório: se ausência de cél. endocervicais/ metaplásicas: coletar novo exame após 1 ano 
(INCA, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
→ Adequabilidade do material: 
o Satisfatória 
o Insatisfatória para avaliação oncótica devido a: 
✔ Material acelular ou hipocelular em menos de 10% do esfregaço 
✔ Sangue em mais de 75% do esfregaço 
✔ Píocitos em mais de 75% do esfregaço 
✔ Artefatos de dessecamento em mais de 75% do esfregaço 
✔ Contaminantes externos em mais de 75% do esfregaço 
✔ Intensa superpodição celular em mais e 75% do esfregaço 
o Coletar novo exame em 6 a 12 semanas 
o Tratar e coletar de novo 
(INCA, 2016). 
 
→ Eficácia do exame Preventivo: (citologia oncótica cervical): 
o Falsos (-): variam de 5 a 70%. 
o Falsos (+): 10 a 30% 
(FEBRASGO, 2010). 
o Citologia Oncótica convencional x Citologia em base líquida 
 
→ Prevenção do câncer de colo uterino: 
o A prevenção primaria não é fazer o preventivo, e sim, vacinar. 
o Vacina (quadrivalente HPV: 6,11,16 e 18) 2 doses (meninas 9 - 14a / meninos 11 - 13a) (PNI/MS) 
o No SUS são 2 doses durante o período de idade acima. Depois pode fazer pelo particular, em 3 doses 
(após 14 anos a produção de anticorpos diminui, sendo melhor 3 doses). 
o HPV 6 e 11: causam 90% das verrugas genitais 
o HPV 16 e 18: Principais causadores de câncer e lesões pré neoplásicas. 
o Nas clínicas privadas mulheres de até 45 anos podem se vacinar. 
o Meninos vacinados diminuem a transmissão e a presença de verrugas genitais. No particular, meninos/ 
homens podem se vacinar mesmo após 13 anos. 
o Mesmo em homossexuais, é necessário realizar a vacina. 
o Obs.: em homens adultos a vacina também pode ser até 45 anos. 
o Mulheres até 45 anos: imunossuprimidas, HIV ou transplantadas, 3 doses (PNI/MS) – No SUS. 
o Diminuir número parceiros sexuais 
o Presevativo: Uso da camisinha 
o Não fumar: pois o fumo baixa a imunidade local, favorecendo a multiplicação viral. 
o Fazer exame de rastreamento 
 
→ Neoplasias Intraepiteliais Cervicais Câncer de Colo Uterino: 
o As neoplasias intraepiteliais cervicais são lesões precursoras dos câncer do colo uterino. 
o O câncer do colo do útero ou câncer cervical: demora muitos anos para se desenvolver 
o É facilmente rastreado pelo exame preventivo (Citologia Oncótica /Papanicolaou) 
o A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) 
 
→ Vírus HPV: 
o Human Papiloma Virus (HPV) 
o Vírus capaz de infectar tecidos humanos 
o Atualmente já foram identificados mais de 100 tipos de vírus HPV 
o Cerca de 40 tipos associados a lesões genitais 
o DST mais comum na atualidade 
o A infecção é mais frequente em mulheres de 18 a 30 anos 
 
4 
 
o O período de incubação é muito variável 
o 70% das infecções genitais por HPV são eliminadas em 1 ano 
e 90% em 2 anos. IMPORTANTE: Na maioria dos casos o 
nosso sistema imune elimina o HPV. 
o 20% de infecções persistentes. 
o 1% das pacientes com vírus oncogênicos vão apresentar câncer cervical 
o Presença de DNA do HPV em 99,7% dos cânceres cervicais 
o Tipos responsáveis por 70% dos cânceres de colo uterino: 16 e 18. 
o Tipos responsáveis por 90% das verrugas genitais: 6 e 11. 
 
→ Fatores Associados Estabelecidos e Potenciais Envolvidos na Carcinogênese do HPV: 
 
 
 
 
 
→ Neoplasia Intraepitelial do Colo Uterino (LIE ou NIC): 
o Ampla variedade de atipias celulares limitadas ao epitélio de revestimento da cérvice, sem ruptura da membrana 
basal. 
 
→ Neoplasia Intraepitelal Cervical � lesões precursoras dos câncer do colo uterino: 
● ASC- US 
● ASC-H 
● AGUS 
● LIE baixo grau (3-5%). 
 
5 
 
● LIE alto Grau (0,5-1%). 
● Carcinoma in situ 
● Carcinoma Microinvasor 
● Obs.: Das pacientes que se contaminam com HPV, e ele persiste, 1 % terá câncer. 
 
 
 
→ Atipias de significado indeterminado: 
● Presença de alterações celulares insuficientes para o diagnóstico de lesão intraepitelial. Patologista 
ainda não pode dizer especificamente. 
● ASC-US, ASC-H e AGUS. 
● ASC-US: células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásico 
o Alteração citopatológica mais comum / Prevalência de 1,85% de LIEAG 
● ASC-H: células escamosas atípicas de significado indeterminado em que não se pode afastar lesão de 
alto grau. 
o Prevalência de LIAG: 19,29% 
● AGUS: pouco comum (< 0,15%) / alta associação com LIEAG, adenocarcinoma e câncer de endométrio 
o (Se > 35 anos avaliar endométrio: USG + Histeroscopia) 
 
→ Lesão intraepitelial de BAIXO GRAU (LIE baixo grau ou NIC 1): 
● Se caracteriza por uma infecção aguda e transitória pelo HPV / maioria regride espontaneamente 
● Apenas 0,2% evoluem para carcinoma invasor 
● Nova CO em 6 meses, se persisitir → colposcopia. 
o Coloscopia é um exame feito com lente de aumento para analisar a área e ver necessidade de 
biópsia. 
● Se (-) em 2 exames consecutivos = rotina 
● Se paciente HIV/imunossuprimida → colposcopia 
● Se histologia = NIC 1: 
o CO 6/6 meses � 70% das lesões podem se desaparecer em 1 ano e 90% em dois anos. 
o Se persistente por 24 meses = pode-se optar por métodos destrutivos (cauterizacao elétrica, 
a frio ou a laser) ou EZT 
● Se colposcopia insatisfatória = conização 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: 
→ Obs.: Cocobacilos supra-citoplasmáticos indica GARDNERELLA. 
→ Indicaçãopara essa paciente do laudo: Paciente ficar tranquila pois é uma lesão (LIE) de baixo grau (NIC1), 70% costuma 
regredir em 1 ano e 90% em 2 anos, indica-se fazer CO (colposcopia) em 6 meses. 
 
→ Lesão intraepitelial de ALTO GRAU (NIC2/3): 
● Se citologia LIEAG → COLPOSCOPIA SEMPRE. 
o Se colposcopia negativa (-) = nova citologia com ênfase no canal cervical em 3-6 meses 
o Se positiva fazer biópsia. 
o Chance de ter câncer é de 1%. 
● Se Histologia LIEAG (lesão restrita ao colo e visível) = EZT(excisão zona transformaçao) 
o Pode-se eventualmente tratar com métodos destrutivos: cauterizacao elétrica, a frio ou a laser. 
● Se histologia LIEAG (lesão não total/te visível) = conização 
● Se biópsia (–) ou NIC1 repetir citologia e colposcopia em 3-6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SABER: NIC de baixo grau � CO em 6 meses. NIC de alto grau � coloscopia sempre. 
→ O que fazer quando resultado da citologia? 
● ASC-US → nova CO em 6 meses (se alterada) → colposcopia 
● ASC-H → colposcopia. 
● AGUS → colposcopia. 
● NIC I: nova CO em 6 meses, se persisitir → colposc 
● NIC II / III → colposcopia. 
● NIC II / III na gestação → colposcopia 
 
7 
 
o Biópsia na grávida apenas em suspeita de invasão. Se não tiver gravidez, deixa passar a gravidez 
e 3 meses depois faz um novo preventivo. 
o Colo de útero fica muito alterado na gravidez e a maioria dessas alterações involuem no pós parto. 
→ Pacientes menores que 25/30 anos: 
● LIE alto Grau: 
o Seguimento 6/6 meses até 2 anos 
o Se mantida lesão = tratamento destrutivo ou excisional 
o Se colposcopia insatisfatória e biópsia (+) = conização 
o Tratamentos invasivos pioram o prognóstico obstétrico 
(INCA, 2016 e FEBRADGO, 2019) 
 
 
→ Citologia de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermóide: 
● Fazer Colposcopia sempre, biópsia se colposcopia alterada 
● Citologia de ADENOCARCIONOMA in situ: raro → Colposcopia e biópsia 
- Se prole constituída → Histerecetomia 
- Se desejo de gestar → Conização 
 
→ Cirurgia de alta frequência (CAF): 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ CAAF com exerése maior do canal endocervical: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=r3vj63JLSsY 
 
→ Seguimentos pós tratamento LIEAG: 
● No seguimento pode ser empregados a citologia, a colposcopia ou o teste de DNA-HPV oncogêncio 
● Principal fator de risco para recidiva: margens comprometidas, outros fatores são: idade > 50 anos, 
persistência HPV oncogêncio, tabagismo, imunodepressão 
● Se margens livres ou NIC 1: citologia com ou sem colposcopia em 6 e 12 meses 
● Se margens comprometidas com NIC2/3: citologia e colposcopia de 6/6 meses por 2 anos 
 
COLOSCOPIA 
 
→ COLPOSCOPIA – INDICAÇÕES: IMPORTANTE 
1. Colo uterino de aspecto suspeito 
2. Alteração citológica suspeita 
3. Qualidade insatisfatória persistente na citologia 
4. Infecção por HPV 
5. Acetopositividade com ácido acético 
6. Teste de Shiller (+) com lugol 
7. Acompanhamento de lesão pré-existente 
 
→ Achados colposcópicos: 
 
 
9 
 
 
 
→ Colposcopia – alterações sugestivas de lesões de baixo grau: 
● Superficie lisa e borda externa irregular 
● Área acetobranca leve aparece lento e desaparece rápido 
● Pontilhado fino e mosaico fino regular 
 
 
→ Colposcopia – alterações sugestivas de lesões de alto grau: 
● Superficie lisa e borda externa bem marcada 
● Área acetobranca densa, aparece rápido e desaparece lento (aspecto nacarado) 
● Pontilhado grosseiro e mosaico largo, irregular e tamanhos diferentes 
 
 
→ Colposcopia – alterações sugestivas de Ca invasivo: 
● superfície irregular e erosão ou ulceração 
● aceto branqueamento denso 
 
10 
 
● pontilhado grosseiro, irregular 
● mosaico grosseiro de campos largos desiguais 
● vasos atípicos

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