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Profº Vander Fonte: ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho Fonte: Revista EXAME – 16/05/2019 Conceito Legal (CLT) Acidente é todo o evento não programado que ocorre pelo exercício do trabalho o consequência desse, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional, doença que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária para o trabalho. São considerados aqueles ocorridos durante o horário e no local de trabalho em consequência de: 1)Ato de imprudência, negligência ou imperícia; 2)Ato de sabotagem; 3)Brincadeiras; 4)Conflitos; 5)Agressão física; 6)Desabamento; 7)Força maior, inundação, incêndio. Doenças do Trabalho São enfermidades produzidas pelo exercício do trabalho. Os agentes físicos, químicos e biológicos são causadores e agridem o organismo humano. Podem ser adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado. Ex.: Siderose, Saturnismo, Silicose e outras. Ex.: PAIR (perda auditiva induzida pelo ruído) CAT - Comunicação Acidente de Trabalho O que é? É formulário que deve ser preenchido quando ocorrer qualquer tipo de acidente de trabalho, mesmo no caso de doença profissional e acidentes de trajeto. Importância A emissão da CAT, “oficializa” por assim dizer o acidente. O trabalhador fica sob a cobertura da previdência social. “Conjunto de normas e procedimentos voltado para a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas” (Chiavenato, 1999). Segurança do trabalho Além de ser obrigatório, a Segurança do Trabalho organiza as atividades, previne acidentes e mostra aos empregados a preocupação da empresa com sua saúde e bem-estar, isso aumenta a produtividade dos funcionários, auxilia na motivação e, assim, traz diversos benefícios às empresas. Fonte: Conceito Zen - https://www.conceitozen.com.br/o-que-e-seguranca-do-trabalho.html https://www.conceitozen.com.br/o-que-e-seguranca-do-trabalho.html De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Previdência Social, cerca de sete brasileiros perdem a vida todos os dias em acidentes de trabalho no Brasil, totalizando uma média de 2.500 óbitos a cada ano no país. Esses números alarmantes colocam o Brasil na quarta posição mundial em relação a quantidade de mortes, perdendo apenas para a China, os Estados Unidos e a Rússia, segundo dados divulgados recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Você pratica a segurança do trabalho no seu dia a dia? A prática da segurança é essencial para promover a proteção e a prevenção de acidentes. Seja em casa ou no trabalho, o nosso dever é proteger e prevenir. Frequentemente estamos expostos a riscos prejudiciais a nossa saúde e integridade física. Na maioria da vezes, não percebemos e nem identificamos o risco presente no ambiente. Porém, é fundamental identificar, reconhecer e se proteger dos perigos que a nossa rotina pode nos oferecer também. Ato inseguro é toda conduta ou comportamento, que gera de uma decisão desnecessária a ocorrências de acidentes. informação: 88% dos acidentes de trabalho, tem como causa fundamental o ato inseguro. Fonte: www.sipatshow.com.br http://www.sipatshow.com.br/ São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de segurança: • Não usar o EPI • Operar máquinas e equipamentos sem habilitação • Utilizar ferramentas inadequadas • Manusear produtos químicos sem conhecimento • Trabalhar sob efeito de álcool ou drogas • Usar ar comprimido para realizar limpeza pessoal • Carregar peso superior ao recomendado • Tirar proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos Exemplo de Ato Inseguro Exemplo de Ato Inseguro Exemplo de Ato Inseguro Condição insegura é qualquer condição inadequada que o ambiente laboral possa oferecer. Os exemplos mais comuns de condições inseguras, encontrados nos ambientes de trabalho, são: Isolamento inadequado das partes móveis de máquinas e equipamentos. Máquinas ou ferramentas defeituosas ou apresentando falhas em seu funcionamento. Fonte: www.portaleducacao.com.br Falta de proteção http://www.portaleducacao.com.br/ Outros exemplos de condições inseguras: • Falta de corrimão em escadas • Falta de guarda-corpo em patamares • Piso irregular • Escadas inadequadas • Equipamentos mal posicionados • Falta de sinalização • Falta de proteção em partes móveis • Ferramentas defeituosas • Falta de treinamento Exemplo de Condição Insegura Exemplo de Condição Insegura Exemplo de Condição Insegura Fator Pessoal de Insegurança Dividem-se em dois grupos: • Erro inconsciente do acidentado (distração, esquecimento, falta de conhecimento); • Falhas orgânicas do acidentado (desmaios, cãibras, ataque epiléptico). A higiene do trabalho é a ciência responsável por manter a saúde e integridade do trabalhador em dia, livrando-o de possíveis agentes de risco e substâncias prejudiciais. O principal papel da higiene ocupacional é manter o bem-estar do colaborador dentro do ambiente de trabalho. Fonte: Conceito Zen Higiene do trabalho •Manutenção da saúde; •Eliminação das causas das doenças profissionais; •Prevenção do agravamento de doenças e lesões; •Aumento da produtividade pelo controle do ambiente de trabalho. Objetivos da Higiene do trabalho Condições que influenciam a higiene do trabalho •Tempo (Horas extras, tipo de jornada,etc...); •Ambiente de trabalho (físico e psicológico); •Sociais (status). O LTCAT ou Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho é um documento instituído pela Previdência Social e não pelo Ministério do Trabalho. Com tudo o próprio nome já diz, Laudo Técnico é um documento conclusivo o qual possui a finalidade de documentar a existência ou não de agentes nocivos presentes no ambiente laboral, concluindo se há ensejo a Aposentadoria Especial ou não. PCMSO – Programa de Controle de Medicina e Saúde Ocupacional - Lei nº 24/94 / NR 7 1) Ambiente físico de trabalho •Iluminação – suficiente, constante e uniformemente distribuída •Ventilação- circulação de ar, ausência de gases •Temperatura – umidade, altas e baixas •Ruídos – contínuos, intermitentes ou variáveis. Limite 85 decibéis 2) Ambiente psicológico de trabalho •Relacionamentos agradáveis • Atividade laboral motivadora •Gerência participativa e democrática •Eliminação de stress 3) Aplicação do princípios de ergonomia •Máquinas e equipamentos adequados •Mesas e instalações ajustadas •Ferramentas que reduzam o esforço físico Os riscos ambientais são os elementos presentes no ambiente de trabalho que podem causar danos à integridade e à saúde das pessoas. Ou seja, são fatores que fazem parte do ambiente que podem prejudicar os trabalhadores de acordo com a natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição. Fonte: Segurança tem Futuro Riscos Ambientais PPRA é a abreviação para o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, criado em 1994 pela Norma Regulamentadora nº 09 do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o artigo 9.1.3. da NR 09, ele faz parte de uma série de providências que a empresa deve adotar para preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, mediante o reconhecimento, a antecipação, a avaliação e o controle de riscos ambientais no ambiente de trabalho. Os fatores de riscos ambientais são divididos entre os seguintes tipos de acordo com a Norma Regulamentadora nº 05 (NR-5): – Fatores físicos: são aqueles relacionados a alguma forma de energia expostos aos funcionários, como ruídos, pressões anormais, vibrações, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, radiações e até mesmo umidade. – Fatores químicos: são os produtos, compostos e substâncias que podem entrar pela via respiratória, como poeiras, gases, vapores, névoas, neblinas e fumos ou, também, aqueles quepodem ser absorvidos pelo organismo através do contato, seja através da pele ou ingestão. – Fatores biológicos: são os fatores compostos por micro-organismos que podem infectar os indivíduos por meio das vias respiratórias, pele ou ingestão também, como bactérias, parasitas, vírus, fungos, protozoários, bacilos, etc. – Fatores mecânicos / de acidente: fatores que colocam o trabalhador em uma situação vulnerável e que afetem sua integridade e bem-estar físico e psíquico, como máquinas e equipamentos sem as devidas proteções, ferramentas inapropriadas ou com defeito, falta de iluminação adequada, problemas com a eletricidade, probabilidades de incêndios ou explosões, entre outros. – Fatores ergonômicos: por fim, esses são aqueles causados por qualquer fator que interfira nas características psicofisiológicas dos trabalhadores, resultando em algum desconforto ou danos à saúde. Como exemplos, temos o esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, postura inapropriada, imposição de ritmos excessivos (jornadas de trabalho prolongadas e trabalhos em turnos seguidos), repetitividade e outras situações que causem estresse. 56 O Mapa de Risco é uma maneira eficiente de proteger seus funcionários, mostrando claramente os riscos que o ambiente de trabalho pode apresentar. Para conseguir essa visualização, é preciso estudar a empresa de forma efetiva para, assim, chegar a um diagnóstico sobre os perigos de cada de setor. Mapa de Risco Fonte: Google O Mapa de Risco foi criado na década de 60, pelos italianos, e chegou em terras brasileiras apenas no fim dos anos 70. Com o aumento da produção industrial e do índice de acidentes, logo em seguida, o método começou a ser utilizado nas fábricas e ambientes de industriais e, em 1992, ele se tornou obrigatório. Desde então, o Mapa de Risco é exigido em todos os países em que a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) está presente e sua ausência pode acarretar em multas de alto de valor. Regulamentação Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT – arts. 154 a 201) dedicou o Capítulo V do Título II de seu texto a higiene e segurança do trabalho, 1° de maio de 1943 Normas Regulamentadoras – NR – normas de segurança consolidadas com a edição das NR em 1978 No Brasil, os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT são desempenhados por equipe de profissionais, contratados pelas empresas, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos trabalhadores. (Wikipédia) A NR 4 regulamenta e dimensiona o SESMT SESMT De acordo com a NR 4, da Portaria nº 3.214/78, as empresas deverão manter, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O SESMT deverá ser registrado no DRT, mediante requerimento, contendo: nome dos profissionais; nº de registro no conselho ou no Ministério do Trabalho; grau de risco da empresa; nº de funcionários; horário de trabalho do estabelecimento; e horário de trabalho de cada um dos profissionais. Dimensionamento do SESMT Deve-se ao grau de risco e a quantidade de empregados do estabelecimento. Composição Médico Engenheiro ou Arquiteto Enfermeiro Técnicos de Segurança Auxiliares de Enfermagem Engenheiro de segurança do trabalho: engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação; Médico do trabalho: médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina; Enfermeiro do trabalho: enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem; Auxiliar de enfermagem do trabalho: auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação; Técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho Atuação Além das atribuições legais O SESMT para bem desempenhar o seu papel, deve assumir muitas outras atribuições técnicas e administrativas para atender as peculiaridades da empresa Durante o seu horário de atuação no SESMT, os profissionais não podem desenvolver outra atividade na empresa. EPI – Equipamento de Proteção Individual De acordo com a norma regulamentadora nº. 6 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o levantamento de equipamentos necessários a determinada atividade deve ser feita pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) em empresas de grande porte. Quando a instituição é menor, "cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado". A escolha dos equipamentos deve envolver a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) - nos caso em que ela existe; e sempre os futuros usuários do produto. O MTE reforça que os tipos de EPI’s variam de acordo com a profissão e tipo de risco, mas é possível elencar os mais comuns de acordo com o seu tipo de proteção. Exemplos de EPI’s Segundo a NR 06, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis a ameaças à sua segurança e à saúde no trabalho. NR 06 – Norma Regulamentadora Nº 06 da portaria 3214 de 08/06/1978 Obrigações da empresa: - Fornecer gratuitamente o EPI; - Treinar o empregado para o uso correto; - Tornar obrigatório o uso; - Substituição sempre que as condições assim requererem Obrigações do empregado: - Utilizar corretamente o EPI - Responsabilizar-se pela guarda e conservação; - Solicitar a troca quando o mesmo não possuir mais condições de uso. Dicas importantes 1) Os EPIs devem apresentar bom estado de conservação; 2) Os equipamentos são de fornecimento gratuito pelo empregador; 3) A quantidade de EPIs deve ser suficiente para atender aos funcionários em situação de risco; 4) As empresas devem exigir que os trabalhadores assinem uma ficha de recebimento ao entregar os EPIs; 5) Os EPIs devem ser substituídos sempre que danificados; 6) Não basta fornecer EPIs. Todo o ambiente de trabalho deve obedecer às normas de segurança e saúde ao trabalhador; 7) Treinamento. O trabalhador deve ser treinado quanto aos riscos que estará exposto e quanto à forma correta de utilizar o EPI e conservação; 8) A sinalização da obrigatoriedade de uso também é importante para avisar quais EPIs são obrigatórios em cada setor. EPC – Equipamento de Proteção Coletiva Proteção coletiva x proteção individual: As medidas de proteção coletiva devem ser priorizadas conforme determina a legislação de Segurança e Medicina do Trabalho (NR6). EPC’s são dispositivos utilizados à proteção de trabalhadores durante realização de suas atividades. O EPC serve para neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando acidentes, protegendo contra danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, uma vez que o ambiente de trabalho não deve oferecer riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador. Ao pensar em proteção do trabalhador é necessário prevenir coletivamente primeiro, quando o meio não oferece condições seguras de trabalhoadota-se o EPI. São exemplos de EPC: Sinalização de segurança Corrimão de escadas Proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos Sistemas de Prevenção contra Incêndios Enclausuramento de Máquinas Comando Bimanual Segurança das Mãos ●Trabalhar ●Escrever ●Desenhar ●Pegar objetos ●Apertar a mão de um amigo ●Tocar um instrumento musical ●Acariciar nossas(os) esposas(os) e filhos ●Entre outras inúmeras coisas. O que podemos fazer com nossas mãos? A mão é formada por 27 ossos principais, sendo 8 do carpo; 5 do metacarpo e 14 falanges, mais um número variável de pequenos ossos sesamóides. Assim como nos pés, os movimentos da mão humana são realizados por dois conjuntos de músculos, denominados intrínsecos e extrínsecos. Ao operar uma guilhotina sem ser habilitado para a tarefa veio a sofrer o acidente Ao manusear um facão no restaurante da empresa veio a sofre o acidente (o empregado acidentado era um mecânico) Ao executar serviço em painel elétrico sem desligar a chave geral, veio a sofrer forte descarga elétrica Ao manusear o “moitão” de uma ponte rolante em movimento, veio a prender sua mão entre as roldanas Ao realizar manutenção com máquina em movimento, veio a decepar sua mão Aproximadamente 30% dos acidentes de trabalho registrados no Brasil tem como consequências a perda de dedos, antebraços decepados ou ossos da mão dilacerados. No ano de 2009, apenas no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, chegavam aproximadamente oito pessoas por dia com mãos arrebentadas por algum instrumento cortante, rotativo, corrosivo, com dedos a menos nas mãos, ou pior ainda, sem a mão. No ano de 2009, o Hospital das Clínicas em São Paulo atendeu (em média) dois casos de amputação das mãos por semana (vítimas de acidentes de trabalho). Recomendações de segurança ●Nunca realize manutenção com máquinas ou equipamentos em movimento; ●Utilize luvas sempre que necessário. Evite a utilização de luvas acima da medida de suas mãos; ●Não remova a proteção de máquinas e/ou equipamentos; ●Não utilize anéis, relógios ou pulseiras durante a realização de atividades em áreas de risco; ●Evite a utilização de roupas largas; ●Procure utilizar ferramentas adequadas à sua atividade e em boas condições de uso; ●Tenha muito cuidado ao manipular máquinas ou equipamentos que possuam superfícies rotativas (esmeril, lixadeira, disco de corte, etc); ●Preste muita atenção ao manipular máquinas e/ou equipamentos que possuam partida automática; ●Ao utilizar lâminas, corte na direção oposta ao próprio corpo; ●Ao apertar uma “porca” puxe. Evite empurrar; ●Ao utilizar uma chave de fenda, apoie a peça; ●Evite introduzir suas mãos nos espaços existentes entre os componentes de uma máquina (engrenagens, polias, etc.). Suas mãos são preciosas, são suas Ferramentas Naturais. Você só possui duas mãos, e elas são de fundamental para o seu sustento e de toda a sua família. A mão é a região do corpo mais lesionada por acidentes. Qualquer ferimento limita suas mãos Elas são frágeis e estão expostas a riscos de toda espécie. Bordas cortantes, superfícies quentes, produtos químicos (entre outros). Não existem mãos de reserva. Elas nunca serão encontradas no almoxarifado para reposição e nada as substitui completamente. CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Objetivo: Prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, preservando a qualidade de vida e a saúde do trabalhador. Constituição: Devem constituir CIPA, e mantê-la em regular funcionamento todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. ●Os representantes do empregado, titulares e suplentes serão por ele designados; ●Os representantes dos empregados, titulares e suplentes serão eleitos em escrutínio secreto do qual participem exclusivamente os empregados interessados; ●Se houver candidatos insuficientes para a eleição o fato deve ser comunicado ao órgão descentralizado do MTE, que avaliará e definirá caso a caso. Uma empresa deve contar com uma CIPA quando ela apresenta um quadro de funcionários com mais de 20 trabalhadores. A norma que regulamenta a necessidade de uma CIPA é a NR5. Vale lembrar que, independentemente do tipo de risco que a empresa possa oferecer ao trabalhador, ela é obrigada a ter uma comissão de prevenção de acidentes quando atinge o número de trabalhadores determinados pela lei. CIPA e sua Missão A CIPA tem a missão de conscientizar e informar os trabalhadores sobre todos os aspectos que englobam a segurança no trabalhado, principalmente no que diz respeito às normas, ao uso de equipamentos de proteção, à semana interna de prevenção de acidentes, entre outros temas. Cada mandato da comissão da CIPA terá a duração de um ano. Os trabalhadores eleitos que participam da CIPA não podem ser demitidos sem justa causa, e contam com estabilidade até um ano após o final do mandato. • Presidente da CIPA: o empregador designará entre seus representantes. • Vice-presidente: os representantes dos empregados escolherão entre os titulares. • O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. • Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior. ●Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; ●realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; ●realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; ●divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições garantindo tempo suficiente para a realização de tarefas constantes no plano de trabalho. Atribuições da CIPA Funções dos membros da CIPA Presidente da CIPA a) convocar os membros para as reuniões da CIPA; b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhar ao empregador e ao SESMT, as decisões da comissão; c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA; d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria; e) delegar atribuições ao Vice-Presidente; Vice-Presidente a) executar atribuições que lhe forem delegadas; b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários; Secretário a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para assinatura dos membros presentes; b) preparar as correspondências; e c) outras que lhe forem conferidas. Reuniões da CIPA • Reuniões ordinárias Devem ser realizadas mensalmente, de acordo com o calendário pré-estabelecido, durante o expediente normal de trabalho da empresa. • Reuniões extraordinárias Houver denúncia de situação de risco grave e iminente: Ocorrer acidente do trabalho, grave ou fatal; Houver solicitação expressa de uma das representações. Objetivos da Reunião • Receber e analisar as informações e sugestões referentes à prevenção de acidentes vindas de membros não integrantes da CIPA, assim como dos empregados, do empregador, de convidados e de colaboradores; • Acompanhar o planejamento anual • Fazer a análise dos acidentes ocorridos, trazendo o acidentado na reunião (se houver); • Elaborar conclusões e sugestões de modificações que visem diminuir o número de acidentes; • Duração máxima de 1 hora. Técnico de Segurança do Trabalho O papel do técnico de segurança do trabalho é garantir a qualidade de vida de todos os colaboradores de uma organização. Trata-sede uma tarefa complexa, que exige uma compreensão profunda de como o negócio funciona, quais os riscos ele oferece para os trabalhadores e como oferecer o máximo de proteção na realização das tarefas. A seguir, algumas das suas principais dificuldades: 1. Cultura da empresa Para que um técnico de segurança do trabalho consiga trazer resultados e evitar acidentes laborais, ele precisa de suporte. Muitas vezes, não há uma cultura adequada em relação à segurança na empresa ou seus colaboradores não têm o hábito de utilizar os EPIs. Sendo assim, é necessário trabalhar na educação e treinamento para contornar esse problema — e o processo leva tempo. 2. Stress da profissão Técnicos são responsáveis por muitas pessoas e devem garantir que todas elas tenham condições seguras para trabalhar. Isso faz com que eles tenham projetos complexos em mãos que, quando conduzidos de forma equivocada, podem resultar em danos irreversíveis. 3. Processos de trabalho É comum que uma organização esteja no mercado há muito tempo, seguindo procedimentos com os quais o time já se habituou. Se o plano para segurança do trabalho foge muito a essa tradição, a implementação é mais complicada e, claro, o técnico ganha mais um desafio. 4. Nível de regulamentação Em indústrias já estabelecidas há normas e regulamentações claras que o técnico de segurança do trabalho precisa se preocupar. Quanto maior a empresa, mais estáveis são os processos e menos complicado é o trabalho desse profissional. 5. Monitoramento do uso de EPI’s Técnicos podem também enfrentar dificuldades para monitorar a aplicação do planejamento estratégico da segurança do trabalho. Isso porque quando compõem equipes reduzidas ou trabalham sozinhos eles acumulam muitas tarefas, e uma delas é garantir a aplicação dos equipamentos adequados diariamente.
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