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Psicanálise: Interpretação dos sonhos

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Int
erpr
etação dos sonhos
@psi.taismarques
https://www.instagram.com/psicostudiest/
@psi.taismarques
Os sonhos eram considerados premonições do futuro, quando pesadelos podiam ser
interpretados como mensagens de espíritos ou demônios, mas para a ciência o sonho nunca
teve um estudo priorizado, sendo sempre secundário ou supérfluo.
Freud se empenhou na elaboração de "A interpretação dos sonhos" desde suas cartas à Fliess,
porém o livro não foi bem recebido pelo público, ganhando força apenas posteriormente.
Os sonhos tem relação com a vida acordada em seus elementos constituintes, ele contém os
elementos da realidade para manter o indivíduo dormindo, para que ele não se preocupe com
a vida na vigília, preservando seu sono.
O sonho é composto por restos da vida diurna, fragmentos dos acontecimentos do dia, às
vezes sem importância aparente, como: problemas não solucionados, satisfações sentidas
durante o dia e fragmentos imagnéticos desconexos.
"O sonho é a estrada real que leva ao inconsciente e o pórtico real da psicanálise."
Estímulos sensoriais externos: sons, toques, aromas.
Estimulos somáticos internos: movimentação dos órgãos em geral.
Excitações internas: conteúdos subjetivos.
Se a função do sonho é resguardar o sonhador de acordar, seu objetivo é a realização de
desejos que não podem ser realizados durante a vigília, por serem incompatíveis com o "Eu"
do sonhador. 
Diferente da histeria, onde os desejos inconfessáveis, por não encontrarem uma via de
realização, acabam se deslocando para o corpo, como uma forma de simbolizar tal desejo, no
sonho é possível realizá-los de forma alucinatória e simbólica, uma vez que a repressão é
rebaixada e os conteúdos reprimidos ficam livres para agir.
Para que o sonho cumpra com a função de cuidar do sono e realizar os desejos é necessário
que ele não seja apresentado como tal, tornando o sonho lembrado em um produto de uma
deformação (onírica) feita pelo aparelho psíquico para despistar o sonhador do seu
verdadeiro conteúdo.
Deformação onírica - processo no qual o sonho que recordamos após acordar é submetido a
uma deformação, com o intuito de recalcar um desejo, sentimento ou pensamento que não
condiz com o aceito moralmente.
https://www.instagram.com/psicostudiest/
@psi.taismarques
Condensação - une dois ou mais elementos que não teriam uma relação direta; apresenta o
modo de funcionamento idêntico a metáfora como figura de linguagem. Refere-se ao fato de
que o conteúdo manifesto é menor do que o conteúdo latente, ou seja, o conteúdo manifesto é
apenas uma abreviação do latente e pode ocorrer a partir de 3 maneiras: ocultando ou
deformando alguns elementos do conteúdo latente, permitindo que apenas alguns elementos
do conteúdo latente apareçam e combinando vários elementos do conteúdo latente em
apenas um elemento do conteúdo manifesto (representando um conjunto com apenas um
elemento).
Deslocamento - ocorre quando um evento sem importância é protagonizado em detrimento
de um outro mais importante; corresponde a metonímia na figura de linguagem. Consiste na
substituição de alguma representação por outra associada a ela de maneira deformada, pode
ocorrer de 2 maneiras: substituição de um elemento latente por outro mais remoto que
funcione como simples alusão, de forma indireta e vaga ou com a mudança do elemento
latente por um elemento sem importância (ocorrendo uma descentralização da importância).
Representabilidade ou simbolização - capacidade das ideias serem representadas por
imagens e fragmentos de imagens. Remete a seleção e transformação dos pensamentos em
imagens. É um dos responsáveis pela distorção resultante da elaboração onírica.
Elaboração secundária - permite ao sonhador relatar seu sonho com elementos da realidade e
da linguagem discursiva; ocorre imediatamente após a consciência entrar em contato com
conteúdo sonhado. Nela ocorre a modificação do sonho, para parecer uma história coerente e
compreensível.
Quando o sujeito acorda e se lembra do sonho, já não é capaz de lembrar do conteúdo da forma
como foi sonhado. Então, Freud apresenta dois conteúdos distintos dos sonhos:
Conteúdo latente - o sonho como foi sonhado, somente acessível através da interpretação.
Conteúdo manifesto - o sonho lembrado e relatado pelo sonhador.
Na psicanálise o que se interpreta é o relato do sonhador e não o sonho em si, pois quem sonha
sabe o significado do sonho, apenas não sabe que sabe porque a censura o impede de perceber.
https://www.instagram.com/psicostudiest/

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