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Trabalho graduação de Direito - Tema: Aborto

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
DIREITO 1º SEMESTRE 
DISCIPLINA: TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 
ÁDILA BEATRIZ RAMOS MACHADO POLLI – RA: 381184064139 
 
 
 
 
 
 
Aborto: um direito de escolha da mulher 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piracicaba/SP 
2020 
 
Aborto: um direito de escolha da mulher 
O aborto é um tema muito delicado e alvo de inúmeros debates e 
manifestações na sociedade brasileira, sendo um assunto muito polêmico entre 
médicos, religiosos, operadores do direito, assistentes sociais dentre outros, visto 
que há opiniões contrarias e a favor desta pratica, ao redor do mundo. 
No Brasil o aborto se caracteriza como crime contra a vida humana 
previsto no Código Penal, acarretando em detenção de um a três anos de prisão 
para mãe que o causar ou que permitir que outro o faça, e ao individuo que realizar 
o procedimento caberá pena de um a quatro anos de prisão, sendo que para 
efetivação desse crime não é necessário que ocorra a expulsão do feto, apenas sua 
morte no próprio útero basta. 
É importante ressaltar que algumas situações não se enquadram como 
crime, sendo as seguintes: aborto natural (espontâneo), quando a gravidez for 
resultado de um estupro ou representar risco à vida da gestante, e se o feto for 
anencefálico (não possuir cérebro). 
 Diante deste contexto de criminalização muitas mulheres que por 
diversas razões optam por interromper a gestação acabam procurando por clinicas 
clandestinas com condições precárias para realização da pratica, o que culmina em 
muitas mortes, sequelas físicas e emocionais para as mesmas, e viola o direito a 
saúde expresso na Constituição Federal: 
Art. 196° A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e 
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação. 
É evidente que essa é uma problemática que vai muito além do simples 
acesso à saúde, pois se relaciona ao cenário social, econômico e aos padrões 
culturais seguidos por boa parte da sociedade que não aceita o aborto em nenhuma 
hipótese, seja por questões religiosas ou pelo estigma de inferioridade e submissão 
em relação ao gênero masculino e feminino, algo que está enraizado na sociedade. 
De outro lado grupos feministas lutam para que as mulheres tenham igualdade de 
gênero e o direito de optar pelo fim gestação, baseando-se no fato que elas são 
sujeitos de direitos e devem ter autonomia pelo seu próprio corpo, enfatizando que 
não é dever do Estado tomar essa decisão tão particular e delicada, que pode 
influenciar pra sempre a vida dessas mulheres. 
Portanto é notável a necessidade do dialogo permanente entre o Estado e 
a sociedade para estabelecer diretrizes e legislações que visem não apenas a 
descriminalização do aborto, como também a implantação e aprimoramento de 
políticas públicas que fortaleçam as ações educativas como planejamento familiar, 
disponibilização de métodos contraceptivos temporários e permanentes para 
possibilitar a mulher o poder de escolha e decisão consciente sobre os 
procedimentos relacionados ao seu corpo, e a garantia de todos os seus direitos 
sexuais e reprodutivos que muitas vezes acabam sendo violados. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: 
Senado Federal, 1988.

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