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ACESSO ÀS VIAS AÉREAS 
Dr. Nagai - 26/04 
 Suporte avançado de vida 
 Adequado adestramento 
 Técnica apropriada 
 34% dos processos das anestesias 
 85% com danos cerebrais 
Intubação orotraqueal (IOT): 
- Respiração via tubo 
- Indicações: 
 Evitar regurgitação de conteúdo do TGI 
 Insuficiência respiratória aguda: 
PO2<60mmHg, PCO2>50mmHg 
 Oxigenação inadequada: PCR, TCE, 
instabilidade hemodinâmica 
 Ventilação insuficiente: Retenção de CO2 
 Falência dos mecanismos de proteção: P 
ex em coma (reflexo de tosse) 
- Glasgow 8: Já tem indicação de IOT 
 Trauma de vias aéreas 
 
Avaliação das vias aéreas: 
Exame físico: 
 Anatomia: Nariz, faringe, laringe e 
traqueia 
 Laringe: É aqui que o tubo vai passar, você 
identifica as cordas vocais e insere o tubo 
 
Fatores que atrapalham a IOT: 
 Pescoço curto: Medida tireomentoniana 
menor que 4 dedos 
 Mobilidade da coluna limitada 
 Estenose subglótica 
 
Escala de Mallampati: 
 
 
 
 
 
 
 
Essas escalas existem para avaliar a dificuldade da 
intubação, bem como os critérios de Benumof, p 
ex: 
- Tamanho de dentes, retrognatismo, protrusão de 
mandíbula, conformação do palato, espaço 
mandibular, comprimento e largura do pescoço. 
Escala de Cormack-Lehane: 
 
 
 
 
Critérios de Wilson: 
- Avalia peso, quanto maior o peso, pior é, e 
capacidade de extensão do pescoço 
Equipamento básico: 
 Laringoscópio 
- Lâminas de Macintosh: Curvas, possuem 
até 4 tamanhos 
- Lâminas de Muller: Retas 
 Fonte de O2 100% 
 Fonte de aspiração e cateter de segurança 
 Ambu 
 Máscaras e cânulas 
- Cânulas: Com e sem balonete 
 EPI 
Medidas dos tubos: 
 Prematuro - abaixo de 1kg: 2,5 
 Prematuro – mais de 1kg: 3,0 
 Neonato – 6 meses: 3,0-3,5 
 Lactente – 6 meses/1 ano: 3,5-4,0 
 Lactente – 1 a 2 anos: 4,0 a 5,0 
 Adulto: 7,5-8,0 (mais comum) 
 Existe até o número 10 
 
Equipamentos e materiais: 
 Jelco 
 Pinça de Magill 
 Aspirador 
 Estetoscópio 
 Abaixador de língua 
 Oxímetro 
 Capnógrafo: Mede CO2, garante mais que 
a IOT está correta 
 
Preparo: 
 Pré-oxigenação: Ventilar o paciente por 2 
min aprox. para daí tentar IOT 
 Monitorização: Oximetria de pulso e 
capnografia 
 
Medicações: 
 Sedativos 
 Relaxantes musculares 
 Metoclopramida: Antieméticos 
 Cimetidina: Refluxo 
 Omeprazol: Neutralizador de pH (deixa 
mais básico) 
 Lidocaína: Anestésico local 
 
Contraindicações de IOT: 
 Abcesso de faringe 
 Epiglotite 
 Traumatismo de face 
 Tumor com deformidade de VAS 
 Indicação de traqueostomia eletiva 
Deve ser feito um alinhamento entre os eixos de 
laringe, faringe e boca, para facilitar a passagem 
da cânula, isso é permitido por meio da 
hiperextensão do pescoço. 
Dificuldade de ventilação X intubação: 
- Pode ocorrer de estar sendo difícil de tanto 
ventilar, quando intubar um paciente, ou os 2 ao 
mesmo tempo. 
Causas de dificuldade de ventilação sob máscara: 
 Operador único: Sempre necessário ter 
uma equipe 
 Cianose 
 Ausência de CO2 exalado 
 Ausência de expansibilidade torácica 
(derrame pleural, DPOC) 
 Distensão gástrica 
 
Vias aéreas difíceis: 
 Tumor de cabeça e pescoço 
 Fratura de coluna cervical 
 Trauma de face 
 Sequelas de queimaduras 
 Anquilose de ATM 
 Obesidade mórbida 
 Hipoplasia maxilar, prognatismo, 
síndromes congênitas 
Alternativas para manuseio em IOT difícil: 
 Despertar o paciente 
 Máscara laríngea: 
Posicionada acima 
da glote 
 Máscara laríngea 
para IOT 
 Estilete luminoso 
 Broncoscópio 
 Intubação retrógrada: Punciona região 
subglótica, introduz fio guia e este sai pela 
boca (bem raro) 
 Intubação com paciente acordado 
 Bougie: Como se fosse sonda NG, tem a 
extremidade distal mais elevada para 
entrar direto na traqueia, e não no esôfago; 
tem um fio guia para auxílio (muito usado) 
 
Situações de via aérea difícil: 
- Não intuba, mas ventila ou não intuba e não 
ventila 
 Paciente com estômago cheio 
- Risco de broncoaspiração, não se usa pré-
ventilação sob máscara, tentar passar uma 
SNG para esvaziar conteúdo estomacal, 
faz com o paciente acordado para ter o 
reflexo de vômito e não broncoaspirar 
 Paciente obeso 
- Dificuldade de técnica de laringoscopia, 
tendência à hipóxia, risco de atelectasia e a 
pré-oxigenação não aumenta o tempo de 
apneia antes da hipoxemia 
 Paciente pediátrico 
- Peculiaridades anatômicas, cabeça maior, 
traqueia curta, estreitamento infraglótico, 
epiglote em ômega (literalmente epiglote 
com o formato de um ômega, parece um U 
invertido), cuidados com dente de leite 
 Gestante 
- Dificuldade de ventilação e intubação, 
maior tendência à hipoxemia pela alta taxa 
metabólica, progesterona reduz o trânsito 
intestinal 
 
 
 
Traqueostomia (TQT): 
Padronizada a partir do século XX, mas já era 
usada bem antes disso. 
Mais ou menos entre 4º e 3º aneis traqueais. 
Indicações: 
 Obstrução de vias aéreas 
- Disfunção laríngea 
- Trauma 
- Queimaduras e corrosivos 
- Corpos estranhos 
- Anomalias congênitas 
- Neoplasias 
- Manejo pós-operatório 
- Apneia do sono 
 Limpeza de vias aéreas 
- Idade avançada 
- Fraqueza 
- Doenças neuromusculares 
 Suporte ventilatório 
- Complicações de IOT prolongada: 
Lesões de mucosa, estenose glótica, 
estenose traqueal, abcesso 
OBS: Após 7-10 dias de IOT considerar 
TQT 
Contraindicações relativas: 
 Evitar TQTs de urgência: Complicações 2 
a 5x maiores 
 Evitar TQT à beira do leito, exceto UTI 
 
Técnica operatória: 
 Cabeça hiperextendida 
 Coxim sob os ombros 
 Assepsia e antissepsia do campo 
operatório 
 Infiltração anestésica 
 Incisão transversal, com 3 a 5cm, uma 
polpa digital abaixo da cartilagem cricoide 
 
A TQT não evita estenose completamente, 
permite higiene pelo próprio paciente. 
 
 
 
 
 
Cricotireoidostomia: 
- Acesso pela membrana 
cricotireoidea 
- Situação emergencial 
- Acesso rápido e seguro 
- Contraindicado < 10 anos 
- Converter para TQT em 24h 
Cricotireoidostomia percutânea 
(por agulha): 
- Mais fácil 
- Membrana cricotireoidea 
- Punção com abocath, agulha de calibre grosso 
- Ventilação com alto fluxo de O2 (10L/min) 
- Pode ser feito em < 10 anos 
TQT percutânea: 
- Execução mais rápida 
- Pode ser realizada por não especialista 
- Deve ser realizada em condições eletivas 
- >16 anos 
- Evitar em aumento de tireoide (bócio) e aneis 
traqueais calcificados

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