Motosserra e motorebolo

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CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAISCURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAISCURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAISCURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAISCURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS
TECNOLOGIA E MANEABILIDADE DE 
SALVAMENTO I
INSTRUTOR : 2º TEN BM MATHEUS FRANÇA
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Motosserra e moto rebolo
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Referências bibliográficas
• Manual Básico de Bombeiro Militar – Volume II.
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Objetivos
• Reconhecer o princípio de funcionamento dos materiais motosserra e moto
rebolo;
• Reconhecer a estrutura básica dos materiais motosserra e moto rebolo;
• Reconhecer procedimentos de operação dos materiais motosserra e moto
rebolo de acordo com a técnica do CBMERJ;
• Reconhecer cuidados e noções de segurança durante operação com
motosserra e moto rebolo;
• Reconhecer a doutrina de conservação, manutenção e acondicionamento dos
materiais.
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Sumário
• Introdução;
• Motores a dois e quatro tempos;
• Princípio de funcionamento e características da motosserra;
• Partes da motosserra;
• Operação com a motosserra;
• Noções de segurança ao operar motosserra;
• Manutenção da motosserra;
• Princípio de funcionamento e características do moto rebolo;
• Partes do moto rebolo;
• Operação com o moto rebolo;
• Manutenção do moto rebolo.
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Introdução
Este equipamento é essencial nos eventos de corte de árvore, já que
facilita o corte dos galhos e troncos, agilizando o trabalho, mas em momento
algum devem ser afastadas as técnicas e nem o fator segurança, afinal o
bombeiro não pode permitir a velocidade influenciar no fator segurança. A
motosserra é composta de um motor a explosão a dois tempos e um sabre com
corrente.
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Introdução
Este equipamento é essencial nos eventos de corte de árvore, já que
facilita o corte dos galhos e troncos, agilizando o trabalho, mas em momento
algum devem ser afastadas as técnicas e nem o fator segurança, afinal o
bombeiro não pode permitir a velocidade influenciar no fator segurança. A
motosserra é composta de um motor a explosão a dois tempos e um sabre com
corrente.
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Diferenças entre motores a 
dois e quatro tempos
• Motor a dois tempos: a principal característica
deste tipo de motor é que admissão, compressão,
combustão e exaustão são realizados em uma
volta completa do eixo de manivelas. O êmbolo
desce por consequência da combustão e nesse
percurso abre a janela de escape para a saída dos
gases, posteriormente o êmbolo sobe e abre a
janela de admissão para a entrada de combustível
e em seguida comprime essa mistura.
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Diferenças entre motores a 
dois e quatro tempos
• Motor a quatro tempos: No motor de 4 tempos, a
Admissão, Compressão, Combustão e Exaustão
são realizados em duas voltas completas do eixo
de manivelas. As válvulas acima do cilindro
controlam esses ciclos, sendo uma de exaustão e
outra de admissão.
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Diferenças entre motores a dois e quatro 
tempos
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Princípio de funcionamento da motosserra
• Motor a dois tempos.
• Combustível:
• Mistura Gasolina + Óleo (2T)
• Proporção  Óleo:Gasolina  1:25 1:50
• Lubrificação da corrente:
• MS Stihl: SAE-20W40;
• MS Husqvarna:
• MS<60 cilindradas: SAE-40;
• MS<60 cilindradas: SAE-90
Óleo 2T 
SAE- 30
Óleo 2T 
Husqvarna
Premium
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Partes da motosserra
• Reservatório de combustível;
• Reservatório de óleo lubrificante da corrente;
• Afogador;
• Punho;
• Carcaça;
• Sabre;
• Pinhão.
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Partes da motosserra
• Corrente;
• Manopla;
• Acelerador;
• Filtro de ar;
• Garras;
• Trava Acelerador;
• Trava da corrente.
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Partes da motosserra
• Porcas Flangeadas;
• Parafusos Prisioneiros;
• Parafuso Tensor;
• Pino Tensor.
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Verificação preliminar
• Reservatório de combustível (mistura);
• Reservatório de óleo da corrente;
• Aperto da corrente;
• Manopla;
• Afogador;
• Vela e cachimbo Conectados;
• Óleo e Mistura Sobressalente;
• Lubrificação da corrente.
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Ligando a motosserra
• Colocá-la no chão.
• Colocar em Meia aceleração:
• Trava do Acelerador.
• Retém do Acelerador.
• Acelerador.
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Ligando a motosserra
• Afogador:
• AfogadoMotor Frio.
• Start Motor Quente.
• Pressionar o punho com a mão esquerda e firmar a motosserra
em sua parte traseira com o pé direito.
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Ligando a motosserra
• Pisar na base;
• Tirar a folga da manopla;
• Puxar a manopla;
• Ligada:
• Destravar meia aceleração;
• Verificar Lubrificação da corrente;
• Evitar imprimir alta rotação logo no início.
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Retirada do sabre
• Afrouxar as porcas flangeadas;
• Soltar as porcas flangeadas;
• Retirar a carcaça.
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Retirada do sabre
• Liberar o parafuso tensor,
• Retirar o sabre do pinhão,
• Retirar a corrente do sabre.
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Colocando o sabre
• Colocar a corrente no sabre;
• Colocar o sabre no pinhão;
• Apertar o parafuso tensor;
• Colocar a carcaça;
• Colocar as porcas flangeadas.
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Colocando o sabre
• Colocar a corrente no sabre;
• Apertar as porcas flangeadas.
• Regular o aperto:
• Porcas flangeadas.
• Parafuso tensor.
• Ajuste da corrente:
• Correndo.
• Distância 0,5cm.
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Segurança durante operação
Tenha plena certeza:
• Das perfeitas condições de todo o equipamento a ser utilizado
durante a operação.
• Do domínio técnico-profissional do operador do equipamento.
• Se todos os materiais empregados suportarão a carga de trabalho.
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Segurança durante operação
Em operações com motosserra, recomenda-se usar:
• Óculos de Proteção;
• Luva de raspa de couro/ salvamento;
• Capacete;
• Protetor auricular.
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Segurança durante operação
• Ligar a motosserra no chão;
• Isolar o local de corte;
• Somente um operador;
• Nunca usar a motosserra num plano superior ao tronco do
operador;
• Segurar a motosserra sempre com as duas mãos.
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Segurança durante operação
• Trabalhos em alturas
• MotosserraAncorada
• Bombeiro Ancorado
• Ancoragem Ponto mais alto do que o de corte
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Segurança durante operação
• Observar sempre a ponta do sabre.
• Trabalhar de forma calma.
• Firmar as garras antes de cortar.
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Transporte do equipamento
Deve-se transportar a motosserra ao lado esquerdo do corpo, na linha da
cintura, com o sabre voltado para trás.
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Falhas de operação
• Afogada;
• Motor não liga;
• Muita Fumaça;
• Poucas lascas de madeira.
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Falhas de operação
Afogada
• Acelerador Stop.
• Retirar o Cachimbo.
• Retirar a Vela.
• Puxar a manopla 5 vezes.
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Falhas de operação
Afogada
• Queimar os polos da vela.
• Lixar os polos.
• Distanciar os polos:
• Espessura de uma gilete.
• Recolocar a vela.
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Falhas de operação
Motor não liga
• Motor seco.
• Falta de gasolina no carburador: retirar o filtro de ar; colocar um pouco de
combustível no carburador; colocar o afogador em Choke; tirar a folga da
manopla e dar partida.
• Vela de ignição carbonizada.
• Trocar a vela.
• Queimar, lixar e recolocar no lugar.
• Cachimbo desconectado Recolocar.
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Falhas de operação
Muita fumaça
• Corrente apertada demais;
• Falta de óleo lubrificante;
• Problema no sistema de lubrificação.
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Falhas de operação
Poucas lascas de madeira
• Corrente ao contrário.
• Corrente cega.
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Manutenção
Primeiro escalão
Checar na passagem de serviço, bem como após o término de cada
operação:
• Reservatório de Combustível;
• Reservatório de óleo lubrificante;
• Aperto da corrente;
• Verificar a lubrificação da corrente (marca no chão);
• Desmontagem do sabre e limpeza do equipamento após o uso;
• Acondicionar o equipamento corretamente.
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Manutenção
Segundo escalão
Realizada pelos militares da Seção de Material Operacional, bem como
pelo CSMMop:
• Deverão ser respeitados os prazos de trocas de peças do equipamento, bem
como as aferições e ajustes preconizados pelo fabricante;
• Estando material acondicionado na Seção, o mesmo deverá ser operado pelo
menos uma vez por semana;
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Manutenção
Segundo escalão
• Troca de velas 2 anos;
• Limpeza do filtro de ar  mensal;
• Troca do filtro de ar  semestral;
• Troca do filtro de combustível  anualmente;
• Amolar a corrente.
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Manutenção
Terceiro escalão
Manutenção realizada pela revendedora do equipamento, requer mão de
obra especializada:
• Troca de Pinhão, pistão, embolo, etc.
• A cada três trocas de corrente, deve-se trocar o pinhão.
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Moto rebolo
Também conhecido como cortador a disco e moto cortador, equipamento
extremamente empregado pelas guarnições de salvamento e possui motorização
a dois tempos. Pode ser operado tanto com discos abrasivos para metais, como
discos para corte de pedra e concreto, mas na corporação, costuma-se utilizar o
disco misto para corte (ferro e aço), o que capacita o equipamento ao
salvamento de pessoas em acidentes automobilísticos, ou para arrombamentos
de portas de aço, ou ainda outras situações onde caiba sua utilização, como o
corte de vergalhões em desabamentos.
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Princípio de funcionamento
• Motor a dois tempos.
• Combustível:
• Mistura Gasolina + Óleo (2T)
• Proporção Óleo:Gasolina 1:25
SAE- 30
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Partes do moto rebolo
1 – Disco;
2 – Protetor de disco;
3 – Punho;
4 – Filtro de ar;
5 – Acelerador;
6 – Trava do acelerador;
7 – Afogador;
8 – Borboleta da regulagem do protetor de
disco.
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Operando o moto rebolo
• Colocá-lo no chão.
• Colocar em Meia aceleração:
• Trava do Acelerador.
• Retém do Acelerador.
• Acelerador.
• Afogador:
• AfogadoMotor Frio.
• Start Motor Quente.
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Operando o moto rebolo
• Pressionar o punho com a mão esquerda e firmar o moto rebolo em sua parte
traseira com o pé direito.
• Tirar a folga da manopla;
• Puxar a manopla;
• Ligada:
• Destravar meia aceleração;
• Evitar imprimir alta rotação logo no início.
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Operando o moto rebolo
• Alguns modelos possuem conexão para mangueira, com o intuito de ser
utilizado ao realizar o corte de pedra ou concreto e reduzir a dissipação de
poeira durante a operação.
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Manutenção
Primeiro escalão
Checar na passagem de serviço, bem como após o término de cada
operação:
• Reservatório de Combustível;
• Fixação do disco;
• Acondicionar o equipamento corretamente;
• Ligar o equipamento ao assumir o serviço para verificar seu funcionamento.
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Manutenção
Segundo escalão
Realizada pelos militares da Seção de Material Operacional, bem como
pelo CSMMop:
• Deverão ser respeitados os prazos de trocas de peças do equipamento, bem
como as aferições e ajustes preconizados pelo fabricante;
• Estando material acondicionado na Seção, o mesmo deverá ser operado pelo
menos uma vez por semana;
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Manutenção
Segundo escalão
• Troca de velas 2 anos;
• Limpeza do filtro de ar  mensal;
• Troca do filtro de ar  semestral;
• Troca do filtro de combustível  anualmente;
• Avaliar condição do disco de corte.
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Manutenção
Terceiro escalão
Manutenção realizada pela revendedora do equipamento, requer mão de
obra especializada:
• Troca de pistão, embolo, etc.
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Dúvidas?
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“AQUI SE APRENDE A 
COMANDAR HERÓIS.”