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Micro - Resumo

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Doenças virais veterinárias
Febre aftosa:
· Gênero Aphtovirus e família Picornaviridae
· Continente africano, América do Sul e regiões da Europa
· Sete sorotipos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Ásia 1
· Vírus acomete espécies com casco biangulado: bovinos, ovinos, caprinos, suínos..
· Sintomatologia: 
· Febre
· Salivação excessiva
· Laminite
· Lesões vesiculares:
· Boca: reduz ingestão de alimentos -> perda de peso
· Espaço interdigital/casco: infecções secundárias -> complicações podais
· Transmissão: contato direto, aerossóis, fômites e vetores
· Produtos cárneos podem conter o vírus viável por até 2 meses (3 meses se a carne estiver congelada)
· Estágio virêmico ocorre:
· Formação de vesículas: devido a lise das cels infectadas
· Edema celular
· Necrose do músculo cardíaco (estriadas amareladas e necrose do miocárdio -> coração tigrado)
· Não há tratamento
· Prevenção: restrição da importação dos animais/fômites/produtos de regiões endêmicas
· Deve ser feito o programa vacinal
· Países livres da doença: se houver animais infectados -> quarentena + sacrifício
· Diagnóstico laboratorial: isolamento viral, fixação do complemento, soroneutralização, ELISA de captura, RT – PCR, PCR em tempo real
Doença vesicular dos suínos
· Moderadamente contagiosa e aguda
· Gênero Enterovirus e família Picornaviridae
· Presença em áreas de suinocultura (pode ocorrer em ovinos, camundongos e humanos)
· Sintomatologia: semelhante à febre aftosa, do exantema vesicular suínos e da estomatite vesicular suína
· Vesículas se desenvolvem após 2-11 dias da infecção
· Lesões são indistinguíveis com as da febre aftosa
· Ocorre encefalite difusa e agrupamento das céls da neuroglia
· Não há tratamento e nem vacinas
· Diagnóstico laboratorial: isolamento viral em cels de cultivo, fixação do complemento, ELISA de captura e microscopia eletrônica
Raiva
· Gênero Lyssavirus e família Rhabdoviridae
· Ocorre na maior parte do mundo
· Vírus acomete mamíferos 
· Reservatórios da doença: morcegos, coiotes, gambás, quatis
· Vírus é neurotrópico: afeta o SNC
· Ele é introduzido pelas terminações nervosas periféricas e podem atingir SNC pelo fluxo axoplásmico retrógrado
· Ou também pelas gl. salivares, tonsilas e córneas
· Primeiros sinais clínicos ocorrem após a lesão neural (quando a partícula vírica se replica)
· O agente viral permanece na saliva (favorece a transmissão)
· Incubação: 2 semanas a 6 meses
· Quadro clinico: 
· Fase pondrômico: animais ficam confusos e desorientados
· Fase furiosa: agressividade, hiperexcitabilidade e tendência de morder
· Fase silenciosa: dificuldade de deglutição, fraqueza, salivação profusa e mandíbula caída
· Sinais clínicos: Salivação profusa (espumando), convulsões, dificuldade de engolir, sem coordenação motora, paralisia dos músculos faríngeos e da mandíbula inferior
· Em gatos: sintomatologia semelhante em cães; equinos: sintomatologia semelhante ao tétano; bovinos: ausência de ruminação, salivação, engasgos, tenesmo e paralisia de membros anteriores
· Vacinados: ac neutralizantes a partir de 3 semanas da aplicação
· Diagnóstico laboratorial: imunoflorescências, exame histopatológico, inoculação intracerebral de camundongos
Estomatite vesicular
· Gênero Vesiculovirus e família Rhabdoviridae
· Suínos, equinos, bovinos, seres humanos
· Sintomatologia: vesículas nas mucosas (boca e língua), nos tetos, na borda coronária e no espaço interdigital (casco)
· Transmissão: contato direto (saliva), vetores (mosca dos estábulos, tabanídeos e mosquitos)
· Infecção viral causa febre, erosões e úlceras (4-6 dias após infecção)
· Casos severos: Descamação da mucosa da língua, salivação abundante -> anorexia
· Vírus é encontrado no liquido da vesícula e na saliva (não está no sangue)
· Vírus não se dissemina para outras regiões do corpo
· Histologia das lesões: infiltração celular inflamatória, edema intracel, necrose cels epiteliais
· Lesões desaparecem e reaparecem depois de 10-20 dias
· Não há tratamento para a doença e a forma de prevenção são as vacinas (vivas atenuadas ou inativadas)
· Diagnóstico laboratorial: isolamento do vírus, titulação de anticorpos (ELISA), microscopia eletrônica, imunoeletrônica do líquido vesicular, coloração de anticorpos imunofluorescentes
Cinomose canina
· Gênero Morbillivirus e família Paramyxoviridae
· Vírus em todo mundo e infecta cães (principal reservatório do vírus), raposas, lobos, gambás, quatis..
· Vias de eliminação do vírus: secreções nasais e oculares, urina e fezes
· Assintomáticos (até apresentarem sintomas graves):
· Febre bifásica, anorexia, desidratação, depressão, diarreia, vômito, secreções nasais/oculares, leucopenia, trombocitopenia, erupções cutâneas, hiperceratose nos coxins e no focinho, espasmos musculares
· Animais imunossuprimidos são mais susceptíveis a complicações
· Infecção:
· 2 dias: detectar vírus nos linfonodos bronquiais e tonsilas
· 7-9 dias: disseminação para o sistema linfático, trato respiratório/ gastrointestinal, sistema endócrino/ urogenital e para os coxins dos membros
· 9 dias em diante: age no SN 
· Em cels epiteliais: observa-se alterações degenerativas, intracitoplasmáticas e corpúsculos de inclusão
· Produz imunidade nos cães (produz ac neutralizantes – permanecem por 1 ano)
· Não tem tratamento específico para animais infectados 
· A vacinação é a forma de prevenção (vacina viva ou inativada)
· Diagnóstico laboratorial: ELISA, imunocromatográficos, isolamento e identificação do agente viral, imunofluorescência indireta ou peroxidase
Doença de New Castle
· Paramixovírus aviário 1 (gênero Rubulavirus e família Paramyxoviridae)
· Ocorre no mundo todo, é altamente contagiante e as aves domesticas são os maiores reservatórios do vírus
· Transmissão: aerossóis em contato com o trato respiratório da ave
· Sintomatologia: dificuldade respiratória, diarreia, sinais neurológicos
· Período incubação: 4-11 dias
· De acordo com a virulência, a sintomatologia pode ser diferente:
· Cepas velogênicas: infecção rápida/ fatal, envolve órgãos viscerais e o SNC; necrose hemorrágica no trato respiratório/ intestinal e vísceras
· Cepas mesogênicas: sintomas respiratórios (e neurológicos: necrose das cels da glia, hipertrofia das cels endoteliais e degeneração neuronal)
· Cepas lentogênicas: doença branda/ inaparente
· Hospedeiro pode desenvolver ac a partir de 7-10 dias -> auxilia no combate ao agente viral
· Tratamento é a prevenção (vacinação)
· Diagnóstico laboratorial: isolamente e identificação do vírus, demonstração do ag com auxilio da imunofluorescência, demonstração de ac com auxilio dos métodos ELISA/ hemaglutinação/ neutralização
Diarréia viral bovina
· Gênero: Pestivirus e família Flaviviridae
· Distribuído mundialmente
· Dois grupos: 
· Grupo 1: cepas clássicas
· Grupo 2: altamente patogênico (pode causar trombocitopenia e hemorragia)
· Sintomas: diarreia, anorexia, salivação intensa, depressão, desidratação, paralisação da ruminação, conjuntivite, ulceração das mucosas na cavidade oral, congestão, aborto, teratogênese (SNC, lesões oculares)
· Casos graves: febre e leucopenia
· Quando a infecção é persistente: desenvolve doença das mucosas 
· Vacas prenhes, infectadas antes dos 180 de gestação: bezerros nascem infectados e imunossuprimidos
· Bovinos que se recuperam da doença adquirem imunidade
· Tratamento é a prevenção: vacina
· Caso vacinados antes dos 6 meses: deve revacinar
· Bezerros: ac colostrais duram de 4-6 meses
· Diagnóstico laboratorial: isolamento viral e imunofluorescência, soroneutralização com demonstração de ac, PCR
· Diagnóstico diferencial: febre catarral maligna, peste bovina e doenças com sintomatologia semelhantes
Peste suína clássica
· Gênero Pestivirus e Familia Flaviviridae
· Altamente contagiosa e com distribuição mundial
· Suínos domésticos e silvestres
· Reservatório do vírus: parasitas pulmonares de suínos
· Transmissão: aerossóis, fômites, ingestão de materiais contaminados
· Sinais clínicos: febre, anorexia, vômito, diarreia, descargas mucopurulentas nos olhos, ranger de dentes, distúrbioslocomotores, paralisia local, convulsões, depressão, sonolência
· Matrizes infectadas: leitões reduzidos, partos prematuros, natimortos, tremores e ataxia cerebelar
· Vírus degenera vasos sanguíneos: hemorragia, necrose e enfartamento de órgãos internos
· Linfonodos aumentados, petéquias hemorrágicas na superfície serosa
· Infecção secundária: pneumonia e enterite ulcerativa
· 
 Classificação das bactérias
Família Enterobacteriaceae:
· Patógenos oportunistas:
Proteus (Proteus Mirabilise, Proteus vulgaris)
Klebsiella (Klebsiella pneumoniae)
Enterobacteria (Enterobacter aerogenes)
Morganella (Morganella morganii)
Serratia (Serratia marcescens)
Edwardsiella (Edwardsiella tarda)
· Não patógenos (isolados em fezes e ambiente): Erwinia e Hafnia.
· Principais patógenos: Escherichia, Salmonella e Yersinia
· Possui 28 gêneros e são bacilos gram neg
· Anaeróbios facultativos
· Habitat: água, solo e vegetais
· Crescem em ágar MacConkey ou meios de cultura não enriquecidos
· Não formam esporos
· Fermentam glicose
· Reduzem nitrato à nitrito
· Causam infecções clinicas
· Produtos celulares: endotoxinas (ficam dentro do microorganismo e quando rompe a parede da bactéria, gera sinais clínicos) e sideróforos (roubar Fe da cel hospedeira para o metabolismo)
· Diagnóstico: podem ser diferenciadas através de:
· diferentes meios de cultura (meios seletivos e indicadores – seguir parâmetros)
· testes bioquímicos (TSI, urease, lisina descarboxilase, urease, motilidade, Bactray)
· PCR
· Laboratorial: leite mastitíco, amostra tecidual em caso de septicemia, fezes (doença entérica), urina, piometra/metrite (swab cervical)
· Sorotipos e sorogrupos:
· Antígeno O: polissac, termoestável
· Antígeno K ou Vi: polissac + prot, externo ao ag O
· Antígeno H: flagelar, locomoção
· Antígeno F: fimbrial
· Ag O = sorogrupo
· Ag O + H = Sorotipo
· Cápsula de muco polissac: protege de dessecação
· Adesinas: aderência a cel hospedeira
· Resistência a alguns antibióticos
1. Escherichia:
· Mais relevante na Med Vet
· Cápsula com mais de 80 ag
· Membrana externa com lipídeo A (virulência)
· Ag: O, H, K (usados na sorotipagem)
· Adesinas + componentes para infecção bact.
· Mamiferos: assim que nascem – microbiota intestinal
· Linhagens patológicas: fatores (endotoxinas, fator citotóxico necrosantes, toxina shigasimile e hemolisina) auxiliam colonizar superfícies de mucosas
· Cada E. coli é de uma linhagem diferente e pode produzer um problema diferente no organismo
· Fatores que favorecem infecção em animais jovens: imunidade, superlotação, higiene deficiente, microbiota mal estabelecida, estresse, aumento de linhagens fatogênicas
· E. coli enterotoxigênica: diarreia em suínos e diarreia pós-desmame em leitões
· E. coli enteropatogênica e E. coli enteroagregativa: diarreia em leitões, cordeiros e filhotes de cães
· E. coli verotoxigênica: doença de edema em suínos, enterocolite hemorrágica em bezerros, diarreia pós-desmame em leitões, síndrome da colite hemolítica-urêmica hemorrágica em humanos
· E. coli necrotoxigênica: colite hemorrágica em bovinos, enterite em leitões e bezerros, diarreia em coelhos, disenteria em equinos
· E. coli septicêmicas: colissepticemia em bezerros, leitões, filhotes de cães e aves domésticas, meningite, boca aguada em cordeiros
· E. coli uropatogênicas: cistite em cadelas
· E. coli oportunista: mastite (vacas), piometra (cadelas), metrite, onfalite (cordeiros e pintos)
· 
2. Salmonella:
· Não fermentam lactose
· Solo, água, vegetais e alimentação de animais
· Infecção ocorre pela ingestão de bact. viáveis
· Quando na mucosa intestinal – se adere com as fímbrias – produz invaginações na membrana celular – bact. consegue entrar e se replicar
· Adesinas, toxinas, sideróforos, plasmídeo presente, etc faz com que a bact. consiga se colonizar
· Fatores estressantes tem sido associados ao desenvolvimento da infecção por Salmonella
· Diagnóstico: laboratorial (hemocultura ou exame de fezes), ágar, caldo enriquecido, prova sorológica, sorotipagem, fototipagem, PCR, testes sorológicos (ELISA ou teste de aglutinação)
· S. tiphimurium: enterocolite e septicemia (animais), intoxicação alimentar humanos)
· S. dublin: condições adversas em bovinos, enterocolite e septicemia (ovinos, equinos e cães)
· S. choleraesuis: enterocolite e septicemia em suínos
· S. pullorum: pulorose (diarreia branca bacilar em pintos)
· S. gallinarum: tifo aviário 
· S. arizonae: infecção do paracólon em perus
· S. enteriditis: doença subclínica em aves domésticas, doença clinica em mamíferos e intoxicação alimentar em humanos
· S. brandenburg: aborto em bovinos
3. Yersinia:
· Possui mais de 10 espécies
· Interesse Med.Vet: Yersinia pestis, Yersinia enterocolitica, Yersinia pseudotuberculosise Yersinia ruckeri.
· Y. pseudotuberculosis possui mais de 10 sorotipos (I, II e III são os mais comuns)
· Y. enterocolitica possui 5 biotipos (mais de 50 sorotipos)
· Y pseudotuberculosis e Y. enterocolitica são menos virulentas que a Y. pestis
· Fatores que facilitam a infecção: proteínas invasivas/de adesão/GsrA
· Diagnóstico: fezes, meios de cultura (MacConkey), testes de ac fluorescentes e de hemaglutinação
· Patógenos oportunistas: Edwardsiella tarda, Enterobacter aerogenes, Klebsiella pneumoniae, Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris. Serratia marcescens
· Cápsula, adesinas, sideróforos, endotoxinas: fazem com que o patógeno oportunista sobreviva em tecidos e órgãos
· Raramente a infecção desencadeará uma doença entérica
· Y. enterocolitica: infecções entéricas e enterites (suínos, animais domésticas e silvestres), abortos em cabras
· Y. pseudotuberculosis: enterite (animais jovens), infecções subclínicas (animais velhos), linfadenite mesentérica (ovinos, bovinos, suínos), abortos esporádicos (bovinos, ovinos e caprinos), necrose hepática focal e septicemia (cobais e animais de laboratório), enterocolite e linfadenite mesentérica (pássaros de gaiola)
· Y. pestis: peste silvestre, felina e bubônica
· Y. ruckeri: inflamação perioral (peixes)
 Patógenos oportunistas:
· Klebsiella pneumoniae: mastite por coliformes (vacas), pneumonia (bezerros e potros), endometrite (éguas), infecções no trato urinário (cães)
· Proteus mirabilis e Proteus vulgaris: infecção no trato urinário (cães e equinos), otite externa (cães)
· Enterobacter aerogenes: mastite por coliforme (vacas e porcas)
· Edwardsiella tarda: diarreia e infecção em feridas
· Serratia marcescens: mastite bovina (raro) e septicemia (frangos)
 Termos importantes:
· MORDANTE: substância adicionada à corante, fazendo corar mais
· PATÓGENO OPORTUNISTA: mo que não causa doença, mas pode se tornar patogênica
· POSTULADOS DE KOCH: critérios para determinar o agente etiológico de uma doença infecciosa
Gênero Bacillus
· 1877 – Robert Koch – Bacillus anthracis
· 265 espécies e 7 subespécies
· Gram positivos, bastonetes, com cápsula
· Grandes, anaeróbios facultativos e aeróbios
· Crescem em meios não enriquecido
· Produzem esporos (endósporos podem viver mais de 50 anos no solo)
· Móveis (flagelos): B. anthracis e B. mycoides
· Maioria dos Bacillus não é patogênico
· Forma cadeias na lâmina
· Fatores de virulência: cápsula, toxina de edema (lesões hemorrágicas), toxina letal (alta toxicidade), AtxA e AcpA, InhA, MprF, óxido nítrico sintase
· Infecção: água e alimentos contaminados, exposição de feridas/picadas de artrópodes contaminados.
· Diagnóstico: inchaço na carcaça, não há rigor mortis, sangue escuro e não coagulado escorrido pela boca/nariz/ânus
· Não abrir carcaça para evitar contaminação ambiental
· Coletar sangue periférico (bovinos) e fluido peritoneal (suínos)
· Cultivo: ágar sangue ou MacConkey (aspecto de vidro quebrado), coloração de Gram
· Teste bioquímico ou de Ascoli
· Bacillus anthracis, B. cereus, B. lincheniformis
· Carbúnculo hemático: notificação obrigatória
· Vacinação anual em regiões endêmicas e em não endêmicas deve-se proibir a movimentação de animais
· Bacillusanthracis (Antraz): septicemia (bovinos e ovinos); edema faríngeo (suínos); edema localizado, septicemia, cólica e enterite (equinos); sinais cutâneos, pulmonares e intestinais (humanos)
· Carbúnculo hemático: ruminantes, suínos, equinos, carnívoros; 
- Ingestão de alimento contaminado, inalação e lesões de pele
- Curso rápido, fatal, aborto, edema cutâneo (bovinos); dispneia, diarreia hemorrágica (suínos); cólica, septicemia, edema faríngeo (equinos)
- Diagnóstico: achados patológicos, cultura ou teste bioquímicos
- Tratamento: Penicilina G ou oxitetraciclinas
- Controle: vacinação e desinfecção
· Bacillus cereus: aborto, mastite (bovinos – raro); humanos através de cereais contaminados, causa vômito e diarreia
· Bacillus licheniformis: abortos esporádicos em bovinos e ovinos; ingestão de feno/silagem mofados
· Bacillus larvae: doença de crias americanas
Gênero Burkholderia
· Burkholderia pseudomallei: aeróbica, gram negativa, flagelada, colônias lisas e opacas, crescem em temperatura de 42 graus, cheiro de mofo
· Burkholderia mallei: aeróbica, sem flagelo, bastonete gram negativo, capsula de carboidratos, não precisam de temperatura tão alta para crescer
· Diagnóstico: capela de biossegurança; coleta de abcesso ou sangue, cultura em ágar MacConkey ou ágar sangue (B. pseudomallei)
· Pode fazer prova de motilidade, odor, características bioquímicas
· Doença do mormo: importante em equinos; teste de fixação de complemento e ELISA (para comércio internacional de animais), teste intradermopalpebral
· Equinos com caracteriscas de mormo, devem ser testados para Garrotilho, Linfangite epizoótica, melioidose, esporotricose e linfangite ulcerativa
· Burkholderia mallei: mormo (zoonose); é uma doença contagiosa em equinos;
· Forma nódulos e úlceras no TR e pele
· Septicemia aguda – morte em poucas semanas
· Doença crônica: nasal, pulmonar e cutânea
· Diagnóstico: MacConkey (lac -), teste de maleína, aglutinação
· B. pseudomallei: zoonose (humanos: melioidose)
Gênero Borrelia
· Longas, parasitas obrigatórias, gram negativas
· Transmitidas por carrapatos (adquirem a bactéria de camundongos, porco espinho, lagartos, aves)
· Diferenciadas de outras espiroquetas por: morfologia, DNA genômico e caract bioquímicas
· Microscopia de campo escuro com imunofluorescência para ver em tecidos e fluidos
· PCR, Ágar BSK II (temperatura de 33º)
· Doença de Lyme
· B. anserina: febre, depressão, perda de peso e anemia (aves)
· B. theileri: febre e anemia (bovinos e equinos)
· B. burgdorferi lato sensu: doença de Lyme; febre, letargia, artrite, distúrbios cardíacos, renais e neuro (humanos, cães, equinos, bovinos, ovinos)
· B. coriaceae: aborto (bovinos e cervídeos)
· B. recurrentis: ciclos de febre (varias especies)

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