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1 Amaríntia Rezende – Doenças infecciosas e parasitárias 2 ANCILOSTOMÍASES São hematófagos e a extremidade anterior e curvaca dorsalmente. Local de predileção: intestino delgado, principalmente jejuno Cápsula bucal grande e com três pares de dentes (A. caninum) Tamanho: <2cm Alta capacidade reprodutiva Os machos possuem bolsa copuladora No ambiente, em condições adequadas, evolui em 24 a 48h, no interior do ovo para uma larva (L1). A larva eclode e evolui no ambiente até o estágio infectante (L3). A larva penetra a pele íntegra e adentra no hospedeiro. Transmissão: via percutânea/mucosa, via oral, via transplacentária e via lactogênica. Ao ingerir as larvas (L3), as larvas penetram nas glândulas gástricas e intestinais onde se desenvolvem até (L4), formando um nódulo. Após emergir L4, volta para o lúmen intestinal e se desenvolve até (L5). Quando a larva penetra pela pele, as larvas fazem a migração cutânea, atinge vasos sanguíneos e linfáticos, levando ao coração, do coração as larvas vão para o pulmão, se desenvolve em (L4) após emergir, vão para o intestino delgado onde terminam seu ciclo. (L5). PATOGENIA Causa ação irritativa e traumática no hospedeiro. A penetração cutânea causa inflamação na pele, assim como nos órgãos que ela migra, como pulmões e músculos. Os hospedeiros também sofrem ação espoliativa, ada verme ingere de 0,1 a 0,2ml de sangue por dia, e apenas o plasma é absorvido, isso causa deficiência de ferro, podendo ocorrer anemia ferropriva. Em casos mais graves, observa-se diarreia sanguinolenta e anemia, além de emagrecimento, anorexia, desidratação e redução na atividade do animal. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico: exame parasitológico das fezes e presença de sinais clínicos antes da eliminação dos ovos Tratamento: Levamisol, pirante, benzimidazois Controle e profilaxia: medidas higiênicas, vermifugação periódica, precedida de exame de fezes. Tratamento das gestantes nos últimos 15 dias de gestação. Adultos devem ser vermifugados a cada 6 meses. Limpeza e desinfecção do meio ambiente.
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