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História da psiquiatria / Reforma Psiquiátrica Brasileira / RAPS Profª. Msc. Sarana H. Pereira Ribeiro História da Psiquiatria Na Grécia antiga, considerava-se a loucura uma manifestação divina, e a figura dos loucos estava aliada à excentricidade supersticiosa, dotada de sabedoria profética e transformadora. Nesse prisma, não havia a segregaçãodessa população. Há registros de que eram aplicados tratamentos por meio do sono e incubação em templos, pois se acreditava que o louco teria seus sintomas reduzidos ao sonhar com Asclépio, considerado o deus dos mortais, da saúde e da medicina, bem como outros deuses História da Psiquiatria Na Idade Média (476 a 1492), o fenômeno da loucura teve explicações voltadas para o diabólico, o não humano e ao mesmo tempo atraente. A Santa Inquisição da Igreja Católica considerou os loucos hereges e, assim, muitos foram martirizados em tribunais religiosos e até queimados em fogueiras. Também era comum no período medieval a demonstração pública de loucos enjaulados como animais. História da Psiquiatria “Essa é a essência do mito do navio dos loucos. Aqueles que não coincidem com o esquema da razão coletiva devem ser jogados na imensidão do mar. Eles estão destinados a uma vida errante, sem um país, sem uma terra firme. Apenas uma viagem infinita.” História da Psiquiatria Na maior parte das cidades da Europa, existiu, ao longo de toda a Idade Média e da Renascença, um local de detenção reservado aos insanos. Primeiramente, surgiram os lugares de peregrinação, mas em algumas cidades, como Nuremberg, eles eram alojados e mantidos nas prisões, proibidos de ter acesso às igrejas e chicoteados publicamente. História da Psiquiatria No século XVII, houve a criação dos hospitais gerais em toda a Europa, o internamento tornou-se a forma de neutralizar, eliminar os “a-sociais”. Até o final do século XVIII, foram internados os indivíduos devassos, filhos pródigos, blasfemadores, libertinos, doentes venéreos, homossexuais, bem como aqueles considerados loucos, lunáticos, insanos, em demência, que perderam a razão ou de espírito alienado. História da Psiquiatria Foi somente no final do século XVIII que a psiquiatria surgiu como a primeira especialidade médica. Sua origem trouxe a esperança de tratamento à população internada nos asilos e hospitais europeus daquela época. O psiquiatra que introduziu a visão clínica nessa área foi Philippe Pinel (1745- 1827).Quadro do pintor Tony Robert-Fleury (1837-1912), retratando Philippe Pinel desacorrentando pacientes no Hospital de Salpetriere, em Paris. História da Psiquiatria Baseado nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da revolução francesa, esse médico iniciou sua grande obra de medicalização do Hospital Geral de Paris. História da Psiquiatria Pinel escreveu o “Tratado Médico-Filosófico sobre a Alienação Mental ou a Mania”, no qual descreveu a especialidade médica que viria a se chamar psiquiatria. História da Psiquiatria Ele elaborou a primeira classificação das enfermidades mentais e consolidou o conceito de alienação mental como um distúrbio no âmbito das paixões, capaz de produzir desarmonia na mente e na possibilidade objetiva de o indivíduo perceber a realidade. Pinel foi responsável por determinar o princípio do isolamento para os alienados e instaurar o tratamento moral. História da Psiquiatria Considerado o pai da psiquiatria, o nome desse médico foi dado a uma enorme quantidade de hospitais psiquiátricos em vários países, bem como passou a ser utilizado como sinônimo popular e pejorativo de “louco”. O termo “alienado” etimologicamente tem a mesma origem de alienígena, alien, estrangeiro, de fora do mundo e da realidade. História da Psiquiatria Em 1808, quando a corte portuguesa chegou ao Rio de Janeiro, o Brasil passou a ser reino unido, o que representou enorme status político. Em consequência da urbanização das grandes cidades os problemas sanitários ficaram evidenciados. História da Psiquiatria Um deles tratava dos portadores de transtornos mentais, que por serem considerados inoperantes nas comunidades rurais, tornavam- se visíveis e perturbadores no meio urbano. Cuidar dessas pessoas se transformou um ônus difícil de ser suportado até pelos familiares. “A Extração da Pedra da Loucura” História da Psiquiatria Com esse cenário, o Brasil veio a se tornar o primeiro país da América Latina a fundar um grande manicômio com base nos princípios do alienismo francês. Em 18 de julho de 1841, foi promulgado o Decreto nº. 82, no qual Dom Pedro II relatou que seria fundado um hospital destinado ao tratamento de alienados. História da Psiquiatria Esse estabelecimento foi inaugurado em 1852, no Rio de Janeiro com a denominação Hospício Dom Pedro II e, renomeado mais tarde, Hospício Nacional de Alienados. Histórico da Reforma • 1978Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) Formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associações de familiares, sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas. Denúncia da violência dos manicômios, mercantilização da loucura, hegemonia de rede privada de assistência e crítica ao modelo hospitalocêntrico. Histórico da Reforma • 1987: II Congresso Nacional do MTSM (Bauru, SP): “POR UMA SOCIEDADE SEM MANICÔMIOS” I Conferência Nacional de Saúde Mental (RJ) Surgimento do primeiro CAPS no Brasil (São Paulo) Histórico da Reforma 1988: CONSTITUIÇÃO FEDERAL SUS Histórico da Reforma • 1989 Início do processo de intervenção da Secretaria Municipal de Saúde de Santos em um hospital psiquiátrico: a CASA DE SAÚDE ANCHIETA (maus tratos e mortes). • Neste período foram implantados NAPS no município de Santos (funcionando 24h), criadas cooperativas, residências para os egressos dos hospitais e associações. • Santos passa a ser um marco no processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Histórico da Reforma Histórico da Reforma • 1989 Entra no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado (PT/MG): Propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país! Histórico da Reforma • 1992 A partir desse ano, os movimentos sociais, inspirados no projeto de lei de Paulo Delgado, conseguem aprovar em vários estados brasileiros as primeiras leis: LEITOS PSIQUIÁTRICOS REDE INTEGRADA DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL Década de 90: Marcada pelo compromisso da Declaração de Caracas e II Conferência Nacional de Saúde Mental. Histórico da Reforma • 2001 Sancionada a Lei de Paulo Delgado (12 anos de tramitação no Congresso). Lei Federal 10.216 impõe novo impulso e novo ritmo para o processo de Reforma psiquiátrica no Brasil. • Programa “De volta para Casa”. • 2004 I Congresso Brasileiro de Centros de Atenção Psicossocial. Histórico da Reforma A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO • Redução de Leitos; A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO • Residências Terapêuticas A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO • Programa “De volta para casa” O Programa de Volta para Casa foi instituído pelo Presidente Lula, por meio da assinatura da Lei Federal 10.708 de 31 de julho de 2003 e dispõe sobre a regulamentação do auxílio-reabilitação psicossocial a pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas. http://pvc.datasus.gov.br/ http://www6.senado.gov.br/legislacao/DetalhaDocumento.action?id=237082&titulo=LEI 10708 de 31/07/2003 - LEI ORDIN%C3%81RIA A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO • Manicômios judiciários / HCTP REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes modalidades são pontos de atenção estratégicos da RAPS: • Serviços de saúde de caráter aberto e comunitário constituídos por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento àspessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial (BRASIL, 2011) e são substitutivos ao modelo asilar. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Lugar de referência e de cuidado, promotor de vida, que tem a missão de garantir o exercício da cidadania e a inclusão social de usuários e de familiares. • O primeiro CAPS do Brasil foi criado em 1987, na cidade de São Paulo e, em 1989 foram criados, em Santos, os Núcleos de Apoio Psicossocial (Naps), com atenção 24 horas, posteriormente denominados de CAPS III. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • O cuidado, no âmbito do CAPS, é desenvolvido por intermédio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), envolvendo, em sua construção, a equipe, o usuário e sua família; a ordenação do cuidado estará sob a responsabilidade do CAPS e/ou da Atenção Básica, garantindo permanente processo de cogestão e acompanhamento longitudinal do caso (BRASIL, 2011). • De acordo com a Portaria MS/SAS nº 854, de 22 de agosto de 2012 (BRASIL, 2012a), poderão compor, de diferentes formas, os Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), de acordo com as necessidades de usuários e de familiares, as seguintes estratégias: CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Acolhimento inicial: primeiro atendimento, por demanda espontânea ou referenciada, incluindo as situações de crise no território; consiste na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da pessoa e/ou familiares que buscam o serviço e visa reinterpretar as demandas, construir o vínculo terapêutico inicial e/ou corresponsabilizar-se pelo acesso a outros serviços, caso necessário. • Acolhimento diurno e/ou noturno: ação de hospitalidade diurna e/ou noturna, realizada nos CAPS como recurso do PTS de usuários, objetivando a retomada, o resgate e o redimensionamento das relações interpessoais, o convívio familiar e/ou comunitário. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Atendimento individual: atenção direcionada aos usuários visando à elaboração do PTS ou do que dele deriva. Deve responder às necessidades de cada pessoa. • Atenção às situações de crise: ações desenvolvidas para manejo das situações de crise, entendidas como momentos do processo de acompanhamento dos usuários, nos quais conflitos relacionais com familiares, contextos, ambiência e vivências causam intenso sofrimento e desorganização. Esta ação exige disponibilidade de escuta atenta para compreender e mediar os possíveis conflitos e pode ser realizada no ambiente do próprio serviço, no domicílio ou em outros espaços do território que façam sentido ao usuário e a sua família e favoreçam a construção e a preservação de vínculos. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Atendimento em grupo: ações desenvolvidas coletivamente, como recurso para promover sociabilidade, intermediar relações, manejar dificuldades relacionais, possibilitando experiência de construção compartilhada, vivência de pertencimento, troca de afetos, autoestima, autonomia e exercício de cidadania. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Práticas corporais: estratégias ou atividades que favoreçam a percepção corporal, a autoimagem, a coordenação psicomotora, compreendidos como fundamentais ao processo de construção de autonomia, promoção e prevenção em saúde. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Práticas expressivas e comunicativas: estratégias realizadas dentro ou fora do serviço que possibilitem ampliação do repertório comunicativo e expressivo dos usuários e favoreçam a construção e a utilização de processos promotores de novos lugares sociais e a inserção no campo da cultura. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Atendimento para a família: ações voltadas para o acolhimento individual ou coletivo dos familiares e suas demandas, que garantam a corresponsabilização no contexto do cuidado, propiciando o compartilhamento de experiências e de informações. • Atendimento domiciliar: atenção desenvolvida no local de morada da pessoa e/ou de seus familiares, para compreensão de seu contexto e de suas relações, acompanhamento do caso e/ou em situações que impossibilitem outra modalidade de atendimento. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Ações de reabilitação psicossocial: ações de fortalecimento de usuários e de familiares, mediante a criação e o desenvolvimento de iniciativas articuladas com os recursos do território nos campos do trabalho/economia solidária, habitação, educação, cultura, direitos humanos, que garantam o exercício de direitos de cidadania. • Promoção de contratualidade: acompanhamento de usuários em cenários da vida cotidiana e no território, com a mediação de relações para a criação de novos campos de negociação e de diálogo que garantam e propiciem a participação dos usuários em igualdade de oportunidades, a ampliação de redes sociais e sua autonomia. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) • Ações de redução de danos: conjunto de práticas e de ações do campo da Saúde e dos Direitos Humanos realizadas de maneira articulada inter e intrassetorialmente, que busca minimizar danos de natureza biopsicossocial decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ampliar o cuidado e o acesso aos diversos pontos de atenção, incluídos aqueles que não têm relação com o sistema de saúde. EQUIPES CAPS • CAPS I: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 15 mil habitantes. Equipe mínima: 1 médico com formação em saúde mental; 1 enfermeiro; 3 profissionais de nível universitário*, 4 profissionais de nível médio**.1 EQUIPES CAPS • CAPS II: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70 mil habitantes. Equipe mínima: 1 médico psiquiatra; 1 enfermeiro com formação em saúde mental; 4 profissionais de nível superior*, 6 profissionais de nível médio**. EQUIPES CAPS • CAPS III: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150 mil habitantes. EQUIPES CAPS • CAPS III: Equipe mínima: 2 médicos psiquiatras; 1 enfermeiro com formação em saúde mental, 5 profissionais de nível universitário*, 8 profissionais de nível médio**. Para o período de acolhimento noturno, a equipe deve ser composta por: 3 técnicos/auxiliares de Enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço, 1 profissional de nível médio da área de apoio. Para as 12 horas diurnas, nos sábados, domingos e feriados, a equipe deve ser composta por: 1 profissional de nível universitário*, 3 técnicos/auxiliares de Enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço, 1 profissional de nível médio da área de apoio. EQUIPES CAPS • CAPSad: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70 mil habitantes. Equipe mínima: 1 médico psiquiatra; 1 enfermeiro com formação em saúde mental; 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências clínicas; 4 profissionais de nível universitário *, 6 profissionais de nível médio**. EQUIPES CAPS • CAPSad III: Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com sofrimento psíquico intenso e necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo 12 leitos de hospitalidade para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; EQUIPES CAPS • CAPSad III: Indicado para municípios ou regiões com população acima de 150 mil habitantes. Equipe mínima: 60 horas de profissional médico, entre psiquiatra e clínicos com formação e/ou experiência em saúde mental, sendo mínimo 1 psiquiatra; 1 enfermeiro com experiência e/ou formação na área de saúde mental; 5 profissionais de nível universitário*, 4 técnicos de Enfermagem; 4 profissionais de nível médio; 1 profissional de nível médio para a realização de atividades de natureza administrativa. EQUIPES CAPS • CAPSad III: Para os períodos de acolhimento noturno, a equipe mínima ficará acrescida dos seguintes profissionais: 1 profissional de saúde de nível universitário, preferencialmente enfermeiro; 2 técnicos de Enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço; e 1 profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de natureza administrativa. No período diurno aos sábados, domingos e feriados, a equipe mínima será composta da seguinte forma: 1 enfermeiro, 3 técnicos de Enfermagem, sob EQUIPES CAPS • CAPSad III: Para os períodos de acolhimento noturno, a equipe mínima ficará acrescida dos seguintes profissionais: 1 profissional de saúde de nível universitário, preferencialmente enfermeiro; 2 técnicos de Enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço; e 1 profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de natureza administrativa. No período diurno aos sábados, domingos e feriados, a equipe mínima será composta da seguinte forma: 1 enfermeiro, 3 técnicos de Enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço, 1 profissional de nível fundamental ou médio para a realização de atividades de natureza administrativa. EQUIPES CAPS • CAPSi: Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões com população acima de 70 mil habitantes. Equipe mínima: 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental; 1 enfermeiro, 4 profissionais de nível superior***, 5 profissionais de nível médio**. EQUIPES CAPS * Profissionais de nível universitário entre as seguintes categorias: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, educador físico ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico. ** Profissionais de nível médio entre as seguintes categorias: técnico e/ou auxiliar de Enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
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