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Patologias do Ovário

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1 Amaríntia Rezende – Fisiopatologia da reprodução da fêmea 
PATOLOGIA DOS OVÁRIOS 
AGENESIA DOS OVÁRIOS 
 Uni ou bilateral 
 Parte das vias genitais são ausentes ou são poucos 
desenvolvidas. 
OVÁRIO ACESSÓRIO OU SUPRANUMERÁRIO 
 É um terceiro ovário 
 O ovário acessório é unido a um ovário normal por 
meio de um septo conjuntivo 
 O ovário supranumerário é um terceiro ovário que 
não é ligado aos ovários normais. 
 Pode ser funcional 
 Síndrome do ovário remanescente: pode acontecer 
no momento da castração, e um ovário a mais ficou, 
ou um pedaço do ovário que ficou. 
HIPOPLASIA OVARIANA 
 É hereditário. 
 A região do córtex do ovário é mal desenvolvida. 
 Pode ser uni ou bilateral, parcial ou total. 
 A genitália hipoplásica altera também as glândulas 
mamárias. 
 Unilateral: Subinfertilidade (um ovário funciona e o 
outro não) 
 Bilateral: infertilidade. 
 Ovário: É diminuído, de superfício lisa, ausência de 
folículos e de corpo lúteo. Parte cortical é 
hipoplásica. 
 A parte medular é desenvolvida. 
HEMORRAGIA INTRAFOLICULAR 
 Tendência: Vacas e éguas. 
 Folículo começa a se desenvolver mas não consegue 
ovular. Ao invés da ovulação, ocorre uma 
hemorragia. Há a formação de um coágulo, e depois 
pode formar um corpo lúteo e produzir 
progesterona. Mas a fêmea não ovula. 
 Folículo hemorrágico anovulatório. 
 Éguas: que são estacionais, na época do inverno, 
pode correr. 
 
 
OOFORITE OU OVARITE 
 Rara, normalmente piogênica 
 Geralmente é associada a tuberculose, brucelose e 
com o vírus da diarreia bovina. Chega no ovário por 
via hematógena. 
 Pode ocorrer também por aspiração folicular, pode 
gerar abcessos, hemorragias. 
HIPOTROFIA 
 Geralmente é causado por uma deficiência 
nutricional, inanição crônica, doenças crônicas, 
caquexia. 
 O anestro patológico, há queda dos hormônicos 
ovarianos, isso causa hipotrofia dos ovários. 
 Hipotrofia = reversível. 
CISTOS OVARIANOS 
 É comum em todas as espécies 
 Podem ocorrer no interior ou no exterior dos 
ovários. 
 Cistos paraováricos: adjacentes ao ovário, pode ser 
formado por túbulos mesonéfricos que são 
preenchidos de líquido, pode ter em torno de 1cm 
de diâmetro. Aumenta de tamanho ao longo do 
tempo. 
 Cisto do folículo atrésico: são folículos que se 
desenvolvem e não chegam a ser dominantes, mas 
não ficam atrésicos. Não interfere na parte 
hormonal. Pode ou não luteinizar. 
 Cisto do corpo lúteo: corpo lúteo cavitário. É 
formado uma cavidade dentro do corpo lúteo. Não 
interfere na vida hormonal. 
 Cisto luteínico: folículo dominante não ovula, 
porém ocorre a luteinização das células da teca 
interna, que passam a produzir progesterona. Pode 
ser por deficiência de LH. Pode entrar em anestro 
patológico. 
 Cisto folicular: é um folículo dominante que não 
luteiniza, continua a produzir estrógeno (fêmea 
permanece no comportamento de cio). Também 
chamado de doença ovariana cística. Possui 
diâmetro maior que 2,5cm. Ausência de corpo lúteo. 
Mais comum em vacas e porcas. Pode estar 
relacionado a deficiência de LH, no primeiro ciclo 
após o parto, BEM, hipotireoidismo, cortisol 
elevado. Causa comportamentos como ninfomania, 
virilismo, anestro. Pode ser decorrente da alteração 
 
2 Amaríntia Rezende – Fisiopatologia da reprodução da fêmea 
da liberação de GnRH. Pode ter cura espontânea 
(apoptose tardia). 
 
NEOPLASIAS OVARIANAS 
 Classificados de acordo com a morfologia, achados 
clínicos, capacidade ou potencialidade maligna, e na 
histogênese. 
 Pode ser bilateral ou unilateral. 
 Podem ser hormonalmente ativos, causando 
distúrbios endócrinos. 
ADENOMA E ADENOCARCINOMA 
PAPILÍFERO 
 
 Cístico ou não. Relacionado a animais mais velho, 
ocorre geralmente bilateral. 
TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA 
(TCG) 
 
 vacas e éguas. Unilateral e não maligno. Aumenta a 
incidência com a idade, e é um tumor 
hormonalmente ativo (estrógeno ou testosterona). 
 Pode gerar torção de ovário. 
 Éguas: comportamento de garanhão, 
masculinização ou ninfomania. Pode hipertrofiar o 
ovário oposto. 
 Em cadelas é associado a hiperplasia cística e a 
piometrite.. 
TERATOMA 
 
 Neoplasia de células germinativas 
 Tem uma composição tecidual múltiplas, pode ter 
dentes, e vários tecidos. 
 Cadelas, gatas e vacas. 
INFUNDÍBULO ACESSÓRIO 
 Miniatura do infundíbulo principal, pode ser aberto 
ou fechado. Em um ou ambos os lados. Se for 
fechado pode causar um cisto. 
TUBA UTERINA ACESSÓRIO 
 Tuba uterina acessório, persiste após o nascimento, 
pode causar cistos múltiplos ou apenas um. 
AGENESIA DAS TUBAS UTERINAS 
 Ausência das tubas uterinas. 
 Acontece em animais hermafroditas. 
APLASIA SEGMENTAR 
 Malformação da tuba uterina, congênita. 
Geralmente acontece em vacas. 
 Pode ter agenesia de um ou vários segmentos, uni 
ou bilateral. Pode causar hidrossalpinge secundária, 
devido ao acúmulo de líquido (aquoso e claro). 
SALPINGITE 
 Inflamação da tuba uterina 
 Agentes infecciosos: Streptococcus, Campylobacter, 
E. coli, Brucella, Mycobacterium, Mycoplasma, 
Tricomoníase. 
 Pode causar obstrução anatômica da tuba uterina 
PIOSSALPINGE 
 
3 Amaríntia Rezende – Fisiopatologia da reprodução da fêmea 
 Acúmulo de exsudato purulento na tuba uterina 
 Infiltrado inflamatório de neutrófilos, linfócitos e 
plasmócitos. Pode obstruir o lúmem. 
 Pode causar aderências e formação de cistos 
HIDROSSALPINGE 
 Acúmulo de líquido aquoso 
 Devido a anormalidade congênita das tubas uterinas 
CISTOS DA MUCOSA 
 Consequência do processo inflamatório 
 Podem ou não causar obstrução, efeito adverso na 
fertilidade 
CISTO TUBO-OVÁRICO 
 Vacas. 
 Consequência de aderências do infundíbulo ao 
ovário. Acúmulo de secreção da mucosa. É 
decorrente de processo inflamatório. 
ADERÊNCIAS 
 Fímbrias do infundíbulo com o ovário 
 Pode ocorrer devido a piossalpinge ou durante a 
aspiração folicular. Se for pequena não interfere na 
função.

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