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XV - MÓDULO DE DOR ABDOMINAL, DIARREIA, VÔMITO E ICTERÍCIA PROBLEMA 05 VÔMITOS Nesse contexto se faz importantíssima a definição de NÁUSEA. Náusea é a sensação da necessidade de vomitar, e é percebida na garganta e na região do epigástrio. E aí entramos no conceito de vômito, que é a ejeção propriamente dita do conteúdo gastrointestinal pela boca de maneira abrupta. Normalmente os vômitos são precedidos pelas náuseas, e os que não são podem ser chamados de “vômitos em jato”, usualmente presentes na síndrome da hipertensão intracraniana. É importante também diferenciarmos vômitos de regurgitação. A regurgitação é caracterizada pelo retorno de conteúdo gástrico sem que haja esforço do paciente e não é precedido de náusea, e a ruminação é a regurgitação repetida. As náuseas e vômitos são sintomas de altíssima frequência no contexto da emergência, e são também extremamente inespecíficos. Além disso, devemos nos atentar para as complicações associadas. FISIOPATOLOGIA O ato de vomitar é resultado da interação de componentes neurais, humorais, musculares e gastrointestinais que trabalham juntos para o sucesso. Basicamente temos um centro de processamento e os efetores. COMPONENTE CENTRAL e seus ativadores Temos o chamado “centro do vômito” que é localizado no tronco encefálico. Se trata de uma região organizada dentro da formação reticular lateral do bulbo, onde há interneurônios medulares. É essa região que coordena o ato do vômito, e existem quatro fontes importantes de influxo aferente para o centro do vômito: 1- ZONA DE GATILHO QUIMIORRECEPTORA (ZGQ) ou ÁREA POSTREMA: é localizada no quarto ventrículo, em sua extremidade caudal. Apesar de estar fora da barreira hematoencefálica, é sensível a elementos que causam náuseas no sangue ou no líquido cerebroespinhal. Os estímulos a essa área ocorrem na maioria das vezes através da via hematogênica como por exemplo em resposta a toxinas ou a remédios. A ZGQ também recebe estímulos do labirinto interno através do núcleo vestibular, e isso explica a náusea que sentimos quando há incompatibilidade entre o que vemos e o que é percebido pelo nosso aparelho vestibular (a isso damos o nome de cinetose). Essa região também recebe aferências vagais vindas do TGI. É uma região rica em receptores dopaminérgicos D2 e receptores opióides e possivelmente receptores 5-HT3 de serotonina e receptores NK1. Isso é importante sabermos pois esse local acaba sendo a região onde agem muitos remédios com efeito emético e anti emético! 2- SISTEMA VESTIBULAR: esse sistema possui fibras com alta concentração de receptores histamínicos H1 e muscarínicos colinérgicos. Acredita-se que as fibras H1 e as M1 sejam estimuladas por infecções, mas também por movimentos, contribuindo para a citocinese (por meio do VIII nervo craniano). 3- NERVOS AFERENTES VAGAIS E ESPINAIS DO TRATO GASTROINTESTINAL: são fibras ricas em receptores 5-HT3. Algumas situações que irritam a mucosa gastrointestinal e é essa a via que vai levar a informação até o centro do vômito! Essa situação irritativa vai promover a liberação de 5-HT da mucosa e a ativação desses receptores vão promover o influxo aferente vagal para o centro do vômito e para a zona de gatilho quimiorreceptora. (Exemplos de situações irritativas: quimioterapia, infecção no estômago, radioterapia, etc.) 4- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: desempenha sua participação na produção dos episódios de vômito diante de etiologias psiquiátricas, como por exemplo o estresse diante de certa situação, ou diante de estímulos como odores fétidos. Catarina Nykiel e Crislane Nogueira - MedManas XV - MÓDULO DE DOR ABDOMINAL, DIARREIA, VÔMITO E ICTERÍCIA PROBLEMA 05 COMPONENTES PERIFÉRICOS Para ocorrer, o vômito precisa de: 1 - detecção de ativadores; 2 - enviar informações para o centro do vômito através das aferências supracitadas; 3 - enviar impulsos para que o episódio seja bem sucedido. Mas qual seria o destino dos impulsos que saem do centro do vômito? Os componentes periféricos que fazem o vômito acontecer são inúmeros. Precisamos, por exemplo, de um aumento na pressão intra abdominal. Quem vai realizar isso são os músculos respiratórios das paredes torácica e abdominal e o diafragma. Esses músculos vão se contrair contra a glote fechada e conseguem produzir altas pressões intratorácica e intra-abdominal que esvaziam o estômago. Além disso, durante o episódio, temos o óstio gástrico se herniando acima do diafragma, e a laringe move-se para cima para impulsionar o vômito. Também temos como auxiliar as contrações intestinais. Normalmente elas propulsionam do alimento do sentido proximal para o distal e são reguladas por um fenômeno elétrico, a onda lenta, que gira a 3 ciclos/minuto no estômago e a 11 ciclos/minuto no duodeno. Durante a êmese, a onda lenta é abolida e substituída por picos de propagação oral que suscitam contrações inversas que auxiliam a expulsão do conteúdo intestinal. Um bate bola rápido para fixar (responda e depois dê zoom para conferir a resposta) Agentes que irritam a mucosa gástrica vão provocar enjoo através de qual componente? Nervos aferentes vagais e espinais do TGI. Remédios que tem como efeito colateral o enjoo vão provocar náusea através de que componente? ZGQ. Rodar rapidamente em volta do próprio eixo e parar bruscamente pode resultar em náusea. Qual componente é responsável por isso? Sistema vestibular e ZGQ. Ao sentirmos um cheiro bem forte e ruim podemos sentir enjôo. Qual componente é o responsável pelo aparecimento desse enjôo? O SNC. ETIOLOGIAS A etiologia do vômito é diversa, são inúmeros os fatores que vão desencadear esses episódios. Pode ser de origem: → MEDICAMENTOSA: como já vimos logo acima, alguns remédios podem causar as náuseas, especialmente os quimioterápicos. Isso porque eles provocam bastante irritação da mucosa gástrica. Quando ocorre o vômito antes da quimioterapia podemos dizer que se trata de um episódio antecipatório à terapia e possui relação com fatores psicogênicos. → INFECCIOSA: entre as causas infecciosas de náuseas e vômitos temos como etiologia mais frequente a gastroenterite aguda, sendo que a êmese é mais comum nos quadros virais em comparação com os quadros bacterianos. → ALTERAÇÕES DO TRÂNSITO INTESTINAL: outra coisa que pode levar ao vômito é a obstrução gástrica ou intestinal. Nesses casos vamos observar um alívio transitório dos sintomas. Pseudo obstruções, que se baseiam na incapacidade do intestino de esvaziar-se por alteração na motilidade, também vão causar os mesmos sintomas. → DOENÇAS FUNCIONAIS: a dispepsia não ulcerosa, por exemplo, vai apresentar náuseas e vômitos com frequência. → DOENÇAS INFLAMATÓRIAS: colecistite, apendicite e pancreatite podem ativar vias aferentes em peritônio e evoluir para vômitos. A cólica biliar também pode causar os episódios por causa da distensão da via biliar e ativar vias aferentes. → AUMENTO DE PRESSÃO INTRACRANIANA: está também associada a vômitos, porém não são precedidos de náuseas. → RESPOSTAS EMOCIONAIS: odores, sabores e especialmente importante no contexto de depressão ou ansiedade. → ALTERAÇÕES VESTIBULARES. → ALTERAÇÕES METABÓLICAS: uremia, cetoacidose diabética e hipercalcemia vão ativar a área postrema e ocasionar os vômitos. Alterações tireoidianas vão alterar a motilidade e podem propiciar o vômito. QUADRO CLÍNICO Muitos sinais e sintomas podem acompanhar os vômitos. Se a causa for aversão à ingestão de alimento, por exemplo, vamos observar mal-estar geral, já se o paciente apresentar uma causa infecciosa ele pode apresentar sudorese. Em casos específicos, associa-se à cefaleia em um dos hemicrânios (enxaqueca) ou à sensação de vertigem (afecções do labirinto). Como sintoma isolado, acontece por repugnância a algum alimento, a um odor desagradável ou à visão de uma cena chocante e, também, como efeito colateral de medicamento. Catarina Nykiel e Crislane Nogueira - MedManas XV - MÓDULO DE DOR ABDOMINAL, DIARREIA, VÔMITO E ICTERÍCIA PROBLEMA 05 Ou seja: o quadro clínico de modo geral vai variar muito! Vai dependermuito da etiologia, e pra gente conseguir avaliar a importância do vômito e ajudar na determinação da etiologia devemos considerar muitos fatores, como a duração, intensidade e o tipo de vômito A informação sobre o material expelido pelo vômito é de importância para o diagnóstico. Na maioria das causas determinantes do vômito, ele é constituído só de líquido claro, hialino ou levemente tinto de bile. Deve ser ressaltado que a presença de bile no material vomitado não tem significado especial, pois resulta de refluxo duodenogástrico que, em geral, ocorre durante o próprio episódio de náuseas e vômitos. Mas se a presença de bile no material vomitado for muito expressiva, deve ser lembrada a possibilidade de obstrução duodenal a jusante da desembocadura do colédoco. Quanto ao CONTEÚDO do vômito, destacamos três condições especiais • Presença de sangue em pequena ou em grande quantidade: quando é pequena quantidade pode ser decorrente de episódios de vômitos repetidos, que causam dano na mucosa. Quando há grande sangramento, pode ser decorrente de úlcera, erosões ou neoplasias no estômago ou duodeno, e vamos chamar isso de hematêmese. Se o sangue apresentar uma cor viva isso indica que ele teve pouco contato com o ácido gástrico, ou seja: a origem do sangramento se situa na cárdia ou acima dela. • Presença de restos alimentares ingeridos pelo menos três ou mais horas antes: em geral volumosos, indica dificuldade do esvaziamento gástrico (estenose em região pilórica). • Odor e aspecto fecalóide: indicam obstrução em porções proximais do intestino delgado. Também devemos abordar os TIPOS DE VÔMITO - Vômitos alimentares: vamos observar restos alimentares, e quando esse conteúdo está inalterado devemos suspeitar de obstrução alta. - Vômitos aquosos: são formados pela saliva deglutida ou por secreção esofagiana, e são resultados de afecções do esôfago. - Vômitos biliosos: são tingidos de bile, e variam sua tonalidade do verde-claro ou verde-musgo. - Vômitos mucosos: por ser rico em muco, o vômito vai ter aspecto gelatinoso. É encontrado em certos tipos de gastrite e em distúrbios respiratórios onde o paciente vai produzir e degluir muita secreção, como nas sinusites e bronquites. - Vômitos porráceos: são caracterizados por massas de aspecto herbáceo que são resultado da mistura de secreção gástrica, biliar, duodenal e também matéria fecal. - Vômitos fecalóides: são verde escuro e tem cheiro de fezes, indicam obstrução baixa. - Vômitos de sangue: vão ser caracterizados como “vômitos com raias de sangue” até hematêmese, como já foi falado acima. - Vômitos em borra-de-café: indica que há sangue e que este sofreu alterações pelo suco gástrico. Indica ainda presença de sangramento lento do esôfago, cárdia, estômago ou duodeno. Pode ser derivado também da deglutição de sangue. - Vômitos em jato ou em projétil: a sua principal característica é que ele é súbito e inesperado, muitas vezes violento e não é precedido de náusea. → Existem também outras classificações: → Quanto ao período em que ocorrem: - Precoce: quando ocorre logo após a alimentação. - Tardio: quando ocorre após 3 hrs a partir da alimentação. → Quanto à sua duração: - Agudos - Recorrentes - Crônicos INVESTIGAÇÃO Os exames complementares que podem ser solicitados dependem muito dos achados da anamnese e do exame físico do paciente. Eles vão ajudar na elucidação da etiologia das náuseas e vômitos e também indentificar se as consequências danosas desses episódios estão presentes ou não. Os exames laboratoriais iniciais incluem: - hemograma: ajuda a avaliar presença de inflamação, anemia hipocrômica e microcítica, leucocitose que também ocorre em situações de inflamação, ou leucopenia, que ocorre em infecções virais. - velocidade de hemossedimentação (VHS) - eletrólitos - bioquímica hepática - função renal - bioquímica pancreática - gasometria venosa Catarina Nykiel e Crislane Nogueira - MedManas XV - MÓDULO DE DOR ABDOMINAL, DIARREIA, VÔMITO E ICTERÍCIA PROBLEMA 05 - teste de gravidez Mas e mesmo quando diante de todas as informações da avaliação compiladas com as informações que os exames iniciais a gente não conseguir alguma sugestão forte de algum diagnóstico etiológico? Nesses casos muitas vezes é necessária também a avaliação estrutural do TGI. O exame útil para verificar lesões de mucosa esofágica e gastroduodenal é a EDA. Em pacientes com sintomas dispépticos cuja endoscopia é normal devemos suspeitar de um quadro funcional. Outro exame que podemos lançar mão é a radiografia simples de abdome (primeira). O uso de contraste (segunda) pode nos dar mais informações. De todos os modos, devemos sempre observar a presença de níveis hidroaéreos e ausência de ar no cólon, que são sugestivos de obstrução intestinal. Na foto acima temos a radiografia de um abdome que demonstra a presença de obstrução intestinal por volvo cecal, uma possível etiologia de náuseas e vômitos cujo aspecto vai ser fecalóide. Tem baixo custo e vai mostrar obstrução e sinais de perfuração (sinal de Rigler e formações laminares/discóides abaixo do diafragma - pneumoperitônio). Podemos também lançar mão da TC de abdome, que pode verificar presença de obstrução intestinal e acometimento de vísceras em situações como pancreatite. Podemos realizar o esofagogastruduodenograma, que é particularmente útil para avaliar alteração da motilidade gástrica. Podemos também solicitar exames que não avaliam diretamente o TGI: a TC de crânio pode avaliar presença de lesão estrutural em pacientes com vômitos em jato e a avaliação do líquor cefalorraquidiano para verificar presença de meningite. TRATAMENTO É preciso ter em mente que o tratamento visa a correção de anormalidades remediáveis, e que na maioria das vezes são autolimitadas e não necessitam de tratamento específico. Os pacientes devem ingerir sempre líquidos para evitar a desidratação. Terapia não farmacológica Nos casos de pacientes com vômitos agudos intensos, talvez haja necessidade de hospitalização, porque pode haver desidratação grave, e especialmente se a reposição com líquidos orais não puder ser mantida. Os pacientes incapazes de ingerir e com perda de líquidos gástricos podem ficar desidratados, resultando em hipopotassemia com alcalose metabólica. Na maioria dos casos utiliza-se infusão intravenosa (IV) de soro fisiológico com cloreto de potássio para manter a hidratação. Nesse contexto da emergência, a primeira decisão a ser tomada nesses pacientes é avaliar se há necessidade ou não de reposição volêmica intravenosa. Alguns sinais clínicos demonstram essa necessidade, são eles: alteração de turgor da pele e alteração ortostática de pressão arterial. Esses indicam perda de mais de 10% da volemia e são indicativos de reposição endovenosa. Reposição de potássio: só deve ser feita se houver débito urinário adequado e hipocalemia. Sonda nasogástrica: pode ser benéfica para pacientes com obstrução gastrointestinal ou íleo paralítico com distensão gástrica. E quais os critérios para indicar ou não a internação? Paciente com incapacidade de alimentar-se ou ingerir líquidos por via oral, com doenças crônicas debilitantes como diabetes e insuficiência cardíaca, refratariedade dos vômitos ao tratamento farmacológico e desidratação grave. Recomendações dietéticas: preferencialmente líquida, que causa esvaziamento gástrico mais rápido. Orienta-se o paciente a fazer refeições mais frequentes e em quantidades menores e evita-se dieta rica em gorduras, pois elas são potentes inibidoras do esvaziamento gástrico. Após a estabilização e o cessamento dos episódios, reintroduzir aos poucos ingestão oral de alimentos pobres em gorduras. Alimentos com alto teor de resíduos não digeríveis devem ser evitados porque prolongam a retenção gástrica. Pacientes diabéticos: devem controlar adequadamente a glicemia, pois pode melhorar a função autônoma do trato gastrointestinal e, com isso, diminuir os vômitos. Terapia farmacológica Esse tipo de terapia vai ser com base nos receptores que participam do mecanismo de êmese.São eles: - Receptores de Dopamina D2, que são ativados por esforço físico e por condições psiquiátricas. - Receptores Serotoninérgicos 5-HT3, que estão no tronco encefálico. Antagonistas desse receptor funcionam como anti eméticos. - Receptores de Histamina H1, que estão presentes na entrada do sistema vestibular e estão muito relacionados ao mecanismo de náusea por cinetose. Catarina Nykiel e Crislane Nogueira - MedManas XV - MÓDULO DE DOR ABDOMINAL, DIARREIA, VÔMITO E ICTERÍCIA PROBLEMA 05 - Receptores muscarínicos M1, que estõa no SNC, células parietais do estômago, sistema vestibular e gânglios autônomos. Esses daqui são principalmente estimulados por movimento. - Receptor de substância P/neurocinina NK1, sendo esse um dos responsáveis pelas contrações gástricas e abdominais que estão presentes no reflexo do vômito, aumentando a pressão dentro do TGI e invertendo o sentido do peristaltismo. Dos medicamentos: ● FÁRMACOS ANTIEMÉTICOS: Os mais usados vão atuar no SNC. Os ANTI-HISTAMÍNICOS, como o dimenidrinato e a meclizina, e os ANTICOLINÉRGICOS, como a escopolamina, atuam nas vias labirínticas para tratar a cinetose e os distúrbios da orelha interna. Temos ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS são utilizados para etiologias medicamentosas, tóxicas e metabólicas, sendo que o mais utilizado é a metoclopramida, e age antagonizando os efeitos dos receptores de dopamina. Atua geralmente sobre a ZGQ e tem ação periférica sobre o próprio TGI, promovendo uma maior motilidade esofágica, gástrica e entérica. Isso faz desse medicamento não apenas um medicamento antiemético mas também um medicamento usado para tratamento do DRGE. Podemos prescrever também agentes ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, que fornecem benefício sintomático aos pacientes com náuseas idiopáticas crônicas e vômitos funcionais, bem como aos pacientes diabéticos crônicos com náuseas e vômitos. Outros antidepressivos, como a mirtazapina e a olanzapina, podem também exibir efeitos antieméticos. Também temos ANTAGONISTAS SEROTONINÉRGICOS, que bloqueiam os receptores 5-HT3. A ação antiemética desse tipo de fármaco é potente, mas limitada apenas à emese decorrente de estimulação vagal, como ocorre em pós operatórios e por causa da quimioterapia, não sendo um bom fármaco de escolha para tratamento de náuseas por outras causas. Os três principais fármacos dessa classe são: ondansetrona, granisetrona e dolasetrona. Esses medicamentos tem tempo de meia vida grande, e podem ser administrados apenas uma vez ao dia, o que melhora sua adesão. Catarina Nykiel e Crislane Nogueira - MedManas
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