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At the mountain of Madness

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At the mountain of Madness
HP Lovecraft
Student: Antonio Caio Almeida Rosal
A história começa com uma declaração do William Dyer, em que ele afirma estar desenvolvendo aquela tessitura textual, pois os homens da ciência não quiseram o escutar. Aquele, junto de uma equipe, liderava uma espécie de expedição pela Antártica. Dyer começa afirmando que seu desejo era, obviamente, encontrar materiais já pensados, contudo, afirma também que desejava poder ter algo novo em mãos (uma possível descoberta). Posteriormente, somos apresentados ao restante da equipe. Desta, uma das partes era “comandada” pelo professor Lake que, ao se deslocar com alguns integrantes, acaba realizando alguns descobrimentos próximos a uma montanha. Foram encontradas, primeiramente, só ossos e restos de animais diversos, mas, em seguida acham-se, também, criaturas díspares aos corpos usuais humanos “Provavelmente ele tinha mais de cinco sentidos, de modo que seus hábitos não podiam ser previstos a partir de qualquer analogia existente. Deve ter sido, pensou Lake, uma criatura de aguda sensibilidade e funções delicadamente diferenciadas em seu mundo primordial; muito parecido com as formigas e abelhas de hoje”As amostras e “dissecagens” sobre aquelas figuras encontradas começam a ser realizadas. Neste processo, uma das preocupações constantes do Lake era de enviar para o Dyer o relatório sobre todo aquele “arcabouço” que estava em suas mãos. Todas as informações que chegavam para o Dyer o deixavam intrigado, bem como o restante de sua equipe. É, então, que o estudioso resolve tentar contatar sempre que possível, mas, após certo período o sinal de Lake foge ao seu domínio. Disso, a decisão de Dyer foi a de acompanhar o seu companheiro de trabalho (lake); ele busca organizar uma nova viagem e, após isso, parte em busca do Lake. Apesar de toda dificuldade em se viajar naquele continente, seu parceiro de viagem, Danforth, avista semelhanças paisagísticas com as descritas por Lake. O local é encontrado. Ao se introduzirem nessa ambientação, os homens percebem que o acampamento de Lake estava destruído; E, daí, os detalhes passam a surgir: todos os homens daquela primeira expedição estariam mortos, exceto o Gedney que estava desaparecido. À primeira vista, não havia muitos sinais, contudo, os corpos revelam-se e o estado de tais era semelhante ao de pessoas que tivessem passados por conflitos físicos (chega-se a falar em mutilações). Além dessa visão, eles são contemplados pelas imagens que Lake havia mencionado, algumas das criaturas estavam ali com o estado muito parecido com o que o descobridor havia mencionado. É, então, que eles começam a criar hipóteses de que Gedney quem seria o culpado pelo assassinato de seus parceiros após ter surtado com a materialidade das criaturas. Após o choque violento causado por aquelas imagens, Danfoth e Dyer decidem que irão sobrevoar sobre aquela região para tentar achar respostas mais robustas. A viagem, marcada para as 7 horas, ganha início e novos rumos são colocados em cheque. A “montanha” a qual se referiam não era algo disperso, era na verdade uma cordilheira que recobria uma cidade. Sem pestanejar, eles descem para essa cidade e começam a explorá-la; a descrição agora seria minuciosa. Os jovens que haviam estudado sobre deuses antigos começam a exploração com certo domínio sobre o que veem. Da continuidade desse processo sobre “o labirinto de penumbra sombreada por pedras, paramos em todas as aberturas disponíveis para estudar os interiores e investigar as possibilidades de entrada.”. Dessa longa jornada, há a ideia de que os anciões (criaturas encontradas por Lake) eram seres do território terrestre, quando, este pertencia a Lua; Além do mais, os muros e fatos vistos pelos exploradores realçam a ideia que os anciões tinham utilizado outras criaturas (Shoggoths) para criação daquela cidade.Dyer parte, então, do pressuposto de que a vida na terra seria daquelas antigas criaturas (Shoggoths), pois estes haviam ganhado força e realizado confrontos danosos aos anciões que foram achados por Lake. A essa altura, não se firmava mais a ideia de que Gedney havia matado seus parceiros, mas sim, a de que um dos anciões teria retornado à sua forma e executado aquela equipe (os corpos são encontrados). A exploração continua; várias são as mensagens encontradas no muro, mas há sempre a construção de sentenças que denotam perigo. Em um das últimas mensagens, eles descobrem que os anciões passaram a viver num outro local. Aos poucos eles avançam e chegam ao que seria a moradia dos anciões lá há a presença de pinguins cegos e, surpreendentemente de um Shoggoth. Aquela massa viscosa os assusta e a ideia era de fugir de maneira ilesa, mas um deles, o fanforth, já sobrevoando sobre a cidade olha para algo que acaba o tornando “insano” e ele se recusa a contar o que seria. Dyer faz suas conclusões acerca de tudo aquilo, mas reitera sobre a importância de deixar algumas coisas na condição inexplorada. 
Para mim, numa percepção bem pessoal, a história tem um bom desenvolvimento. Por mais que em muitas construções narrativas os detalhamentos acabem se tornando defeito, Lovecraft constrói de um modo que nos leva a se aprofundar não só no enredo, mas na atmosfera da estranheza. Essa sendo, claramente, uma de suas linhas escolhidas para a escrita; é tanto que ele chega a citar o Poe (principalmente uma obra deste autor que se trata de uma exploração). Além disso, o modo como ele mexe com esse ideário (terror;horror) muito próximo de uma esfera real (acho que é mais meu jeito de achar que uma criatura não humana pode ser mais real do que espíritos, portas batendo etc.). Acabei realizando outras leituras e percebi que, talvez, tenha uma supercrítica; quase uma metáfora. Não se trata somente de uma história que se trata do gótico (em que há aspectos sociais reais e algo que caracterize o medo (irreal)), mas observações aos comportamentos sociais. Se encararmos de uma perspectiva política é quase um aviso ao avanço descabido da indústria que não respeita o limite e desdenha de possíveis consequências.

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