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Aula_01_-_Interpretacao_de_Textos

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CURSOS ON-LINE – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
PROFESSOR: ODIOMBAR RODRIGUES 
 
1 
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
Módulo 1 
Apresentação 
Na aula de demonstração apresentamos as razões para estudar interpretação de 
texto e algumas sugestões para o estudo. Agora, iniciamos a parte mais consistente do 
curso que compreende cinco módulos, assim completamos os seis módulos de nosso 
programa. A aula zero é aberta a todos os visitantes do site e tem por função apresentar 
o curso e seus fundamentos teóricos. As aulas de um a cinco são destinadas ao estudo 
teórico-prático da interpretação de texto. 
Apresentamos a seguir o nosso programa, com os conteúdos desenvolvidos em 
cada módulo: 
Módulo 0: 
a) Conceito de texto e contexto 
b) Resolução de questões 
Módulo 1 
a) Abordagens do texto 
b) Tipologia textual 
c) Inferências 
d) Resolução de questões 
Módulo 2 
a) Coesão textual 
b) Coerência textual 
c) Resolução de questões 
Módulo 3 
a) Intertextualidade 
b) Paráfrase 
c) Fatores pragmáticos 
d) Resolução de questões 
Módulo 4 
a) O parágrafo 
b) A tese do texto 
c) Argumentação 
d) Resolução de questões 
Módulo 5 
a) Aspectos semânticos do texto 
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b) Campo semântico e campo lexical 
c) Significado e significação 
d) Resolução de questões 
Cada módulo vem acompanhado de questões para ilustração dos conceitos 
estudados e comentários para aprofundar o assunto. Ao final, apresentamos outras cinco 
questões com gabarito e comentário para você testar o conhecimento. Não se esqueça de 
entrar no fórum para discutirmos os temas abordados e comentarmos o seu desempenho. 
A sua presença nos debates é muito importante, tanto para nós como para você, pois é a 
oportunidade de ajustarmos os conteúdos e ampliarmos as discussões. 
Recomendamos que você estude um módulo por semana, com calma e atenção 
na hora de resolver as questões. Não se preocupe em decorar conceitos ou deduzir 
“dicas infalíveis”. O importante é a prática em cada módulo e o seu empenho em aplicar 
o conhecimento adquirido em outras provas que tenha acesso. Para auxiliá-lo, temos um 
pequeno vocabulário que você pode acessar sempre que alguma dúvida surgir. São os 
principais conceitos, em ordem alfabética com indicações bibliográficas que você pode 
consultar, sempre que quiser ampliar o seu conhecimento. 
 
Abordagens do texto 
Ler, compreender e interpretar um texto é uma atividade que envolve muito mais 
do que a decifração de caracteres de linguagem, pois depende da intencionalidade do 
autor e da capacidade do leitor em “decifrar” a mensagem. A leitura é, pois, um 
processo de interação social que depende, também, do contexto em que o texto foi 
produzido e lido. Digamos que estes três fatores são fundamentais: autor – mensagem – 
leitor. 
Outro aspecto importante para a interpretação de texto é o perigo que ronda o 
leitor ao imaginar que esta é uma tarefa subjetiva. Dispomos de recursos teóricos 
objetivos para evitarmos totalmente os “achismos”. Sempre que estamos diante de um 
texto, devemos ter a consciência de que cada um exige conhecimento técnico capaz de 
intermediar as relações autor/leitor. A prática da leitura, aliada ao conhecimento prévio, 
é que nos dá segurança para alcançar o sucesso nas provas de concursos. 
Como primeiro passo, vamos estabelecer uma classificação da postura que 
podemos assumir diante de um texto. Para interpretarmos bem, devemos ter clareza 
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quanto à complexidade que a prova envolve, pois dependendo do enunciado da questão, 
assim será a nossa ação interpretativa. 
Muitas vezes, as pessoas fazem confusão entre compreensão e interpretação de 
texto. Distinguirmos estes dois níveis de abordagem é fundamental para que 
consigamos ter uma visão mais clara do que a banca pede. Agora, vamos verificar os 
vários níveis de abordagem de texto. 
Para abordarmos um texto, é importante que o consideremos como um objeto, 
pois assim temos condições de distanciamento para melhor observação. Sobre o texto 
podemos desenvolver quatro ações básicas: compreensão, interpretação, análise e 
crítica. 
A compreensão ocorre no nível do enunciado, ou seja, depende do que está 
escrito, expresso no texto. Neste nível de abordagem, devemos manter-nos nos limites 
do texto, no sentido de não fazermos nenhuma extensão do que está dito. É a forma 
mais simples de abordagem. Nos concursos, costuma aparecer em questões que tratam 
de sinônimos, substituições de termos, mudanças de estrutura frasal, sem que se altere o 
sentido. 
A interpretação é o nível que mais surge em concursos, pois possibilita avaliar o 
grau de desempenho do concursando em questões de leitura. A interpretação depende de 
nossa capacidade de aproximação com o texto, quanto melhor interpretamos, mais 
próximos chegamos de seu sentido. Na interpretação, há necessidade de 
desenvolvermos um raciocínio sobre o texto e descobrirmos suas relações. 
A análise é o nível em que avaliamos o texto, tendo como parâmetro algum 
campo teórico. Assim, a análise é uma postura bem objetiva, pois depende de nossa 
capacidade de estabelecer relações entre a teoria e o texto, verificando as suas relações. 
Este nível não se faz presente em provas de concurso, pois exigiria o estabelecimento 
prévio de alguma classificação. 
A crítica é o campo dos valores. Neste nível a nossa função é emitir juízo de 
valor sobre o texto, podemos dizer que este é um nível avaliativo. Também não é 
comum surgir em questões de concursos. 
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Pelo que expomos, podemos deduzir que, para nós, a compreensão e a 
interpretação são os dois campos mais importantes. Por esta razão, o nosso curso ficará 
restrito a atividades de compreensão e interpretação de texto, deixando de lado a análise 
e a crítica. Isto não significa considerarmos estes dois níveis como menos importantes, 
mas apenas considerá-los dispensáveis para os nossos propósitos. 
A interpretação está presente em questões que apresentam, no enunciado, termos 
como: “idéia central”, “objetivo do texto”, “intenção do autor”, “inferência” e tantos 
outros que tenham por objetivo avaliar a capacidade do sujeito de descobrir a 
intencionalidade do texto. 
A compreensão está presente, em especial, em questões que exigem avaliações 
como: “dê continuidade à frase”, “avalie a sequência correta de acordo como texto” 
“examine a referência de um termo” e tantos outros modos de perceber se o candidato 
tem condições de reconhecer as relações internas do texto. As questões de compreensão 
envolvem, em geral, aspectos do léxico, da morfologia e da sintaxe. 
Não podemos estabelecer esta tipologia como absoluta, mas ela é muito útil para 
auxiliar-nos na identificação dos procedimentos exigidos pela ordem da questão. O que 
se pode, também, observar é que esta classificação tem certa hierarquia, pois ninguém 
conseguirá interpretar, sem antes ter compreendido plenamente o texto. Podemos, 
assim, dizer que o nível de compreensão antecede o de interpretação. 
Vamos examinar duas questões que podem ser exemplares nestes 
procedimentos. 
 
Questão 1
Assinale a opção incorreta quanto aos sentidos veiculados no trecho abaixo. (ESAF – 
AFC/STN-2008)
Ser cidadão é entrar em um nó de relações. É simples: ao pedir nota fiscal, evita-1 
se a sonegação e aumenta-se a arrecadação pública que, em tese, permite ao governo 2 
investir em rodovias, hospitais, escolas, segurança etc. Quando se recusa a propina ao 3 
guarda, moraliza-se o aparato policial. 4 
Cidadania supõe consciência de responsabilidade cívica. Nada mais 5 
anticidadania do que essa lógica de que não valea pena chover no molhado. Vale. 6 
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Experimente recorrer à defesa do consumidor, escrever para jornais e autoridades. 7 
Querem os políticos corruptos que passemos a eles cheque em branco para continuar a 8 
tratar a coisa pública como negócio privado. E fazemos isso ao torcer o nariz para a 9 
política, com aquela cara de nojo 10 
(Frei Betto, “Educar para a cidadania”, Caros amigos, maio 2008) 
a) O autor emprega a expressão metafórica “chover no molhado” no sentido de 
“duplicar o esforço” para se conseguir algo. 
b) Seguindo as idéias do autor, constitui atitude cidadã reivindicar dos políticos 
em quem votamos o cumprimento de suas promessas de campanha. 
c) A Expressão “entrar em um nó de relações”, no contexto em que aparece, 
refere-se ao desencadeamento das diversas ações que provoca um simples 
pedido de nota fiscal. 
d) Segundo as idéias do texto, passar um “cheque em branco” aos políticos 
corruptos é não agir com responsabilidade cívica. 
e) Na lógica do autor, não saber o nome do político em quem se votou nas 
últimas eleições é uma atitude anticidadã. 
 
Comentário 
O texto aborda o tema da cidadania e objetiva convencer o leitor da necessidade 
de exercê-la através da fiscalização dos atos dos políticos e da conscientização de que as 
menores ações são capazes de transformar a sociedade. Portanto, é um texto 
dissertativo-argumentativo, pois o autor usa de exemplos para reforçar o seu argumento 
em prol da sua tese. 
Gabarito – Letra A. 
Vejamos porque a primeira opção “A” é correta, ou seja, incoerente com o texto. 
O autor diz que a expressão “chover no molhado” é uma lógica anticidadã, portanto a 
insistência deve presidir os atos dos cidadãos. Constitui erro o fato de que o autor não 
está falando apenas na repetição de um fato, mas na recorrência a diversas situações 
como ele enumera logo em seguida. 
As demais alternativas são coerentes com o texto: reivindicar dos políticos em 
quem votamos; entrar em relações simples, mas que surtem efeito; não passar cheque 
em branco para os políticos e ter bem presente na memória o nome do político em quem 
votamos. 
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Como se pode observar, excetuando a “A”, as outras alternativas são coerentes 
com o texto, pois a questão não aborda a idéia central, mas avalia todos os argumentos 
utilizados pelo autor para nos convencer do exercício consciente da cidadania. 
 
Questão 2 
Leia a anedota abaixo e marque a asserção que interpreta corretamente seus sentidos 
e/ou seus componentes linguísticos. (ESAF – TFC/CGU-2008) 
Um homem chega para uma senhora que estava tranquilamente andando na rua e 
pergunta: 
- Com licença, a senhora viu quem estava dobrando aquela esquina? 
A senhora respondeu, prontamente: 
-Não, quando eu vi, ela já estava dobrada. 
 
a) O advérbio “tranquilamente” está modificando o sentido tanto do verbo 
“chega” quanto do verbo “andando”. 
b) Do ponto de vista gramatical e semântico, a substituição de “e pergunta” 
por: “e inquiri-lhe” manteria o primeiro parágrafo correto. 
c) O humor, a graça da anedota se deve à diferença de sentido que cada um 
dos personagens, em suas falas, deu ao verbo “dobrar”. 
d) O emprego da expressão “Com licença”, no contexto da anedota, tem a 
função semântica de realçar e fortalecer o sentido da pergunta. 
e) O sentido do primeiro parágrafo permanece inalterado se isolarmos com 
dupla vírgula o segmento: “que estava tranquilamente andando na rua. 
 
Comentário 
Nem a ESAF é de ferro! Rendeu-se a uma piadinha, mas não é brincadeira. A 
questão aborda aspectos de vocabulário e coesão textual. A ordem da questão fala em 
“sentidos” e “componentes linguísticos” o que nos dá uma pista na direção do 
vocabulário. Vamos verificar 
Gabarito – Letra C 
A distinção entre sentido e significado, parece sem importância, mas aqui é o 
ponto de apoio para a resposta. O sentido é do âmbito pessoal, enquanto o significado é 
culturalmente partilhado. Ora, a alternativa “C” fala na “diferença de sentido que cada 
um dos personagens, em suas falas, deu ao verbo dobrar”, portanto é teoricamente 
correta esta alternativa. A banca (ou as bancas) de Língua Portuguesa da ESAF é muito 
bem respaldada na teoria, embora não faça uso ostensivo. O candidato que imagina 
responder às questões sem sistematização dos conteúdos, corre o risco de não obter bom 
resultado. 
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Examinando a alternativa “A”, percebe-se que o advérbio refere-se ao verbo 
“andar” e não ao verbo “chegar.” A “B” pode parecer correta, pois o nível semântico 
não fica alterado com a troca, mas gramaticalmente ocorre um erro, pois o verbo 
“inquirir” é transitivo direto, portanto deveria ser inquiri-la. 
A expressão “com licença” é uma forma de cortesia que serve para pedir 
passagem ou interromper alguém, como no caso, portanto a letra “D” também está 
prejudicada. Na opção “E” surge uma questão de vírgula que é bem simples. Todos 
recordam que as orações subordinadas adjetivas explicativas são isoladas por vírgula, 
mas aqui a oração é subordinada adjetiva restritiva e, por isso, não é usada com vírgula. 
 
Tipologia textual 
No módulo zero estudamos o conceito de texto, agora podemos avançar em 
nosso caminho, classificando os tipos de texto. Desde o ensino fundamental, você já 
estuda que temos três grandes classes de textos: descrição, narração e dissertação. Os 
teóricos propõem outras classificações, porém para o nosso propósito esta é suficiente. 
O que necessitamos é uma forma rápida para você entender o texto e poder dar uma 
resposta correta na prova. Por isso, não cabem aqui discussões teóricas. 
Estes três tipos de texto correspondem aos modos pelos quais percebemos o 
mundo, ou seja: vemos os objetos (descrição); observamos uma ação (narração) ou 
refletimos sobre uma situação (dissertação). Não há como imaginar que estes três 
modos possam estar sempre isolados, mas é fácil percebermos que eles surgem de 
forma concomitante, apenas com a predominância de um ou outro. 
Qualquer um destes tipos pode estar presente no texto literário ou não literário. 
As provas de concursos públicos costumam usar textos não literários, pois são mais 
adequados à finalidade da prova que é avaliar o seu grau de conhecimento da 
comunicação linguística. 
Reconhecer o tipo de texto é muito importante para que você possa reconhecer 
suas características e, com isso, selecionar as alternativas corretas quanto à classificação 
do texto ou sua estrutura. Vamos a cada uma destas classificações: 
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1. Descrição: descrever é apresentar, através da palavra, um objeto, uma pessoa 
ou um lugar. Na descrição o autor expõe as características do ser descrito, 
principalmente através de pormenores que o identificam. A descrição ocorre através do 
uso de palavras que possam criar na mente do leitor uma imagem o mais fiel possível do 
objeto descrito. Nas descrições de pessoas, o autor pode fazer um retrato de seu aspecto 
físico ou de sua natureza interior. 
Um elemento caracterizador da descrição é o fato de que nela não há evolução 
temporal. A imagem é estática, como se fosse uma fotografia, quando o mesmo objeto 
nos é apresentado em épocas diferentes, o que temos são descrições sucessivas que, 
coordenadas, nos apresentam uma evolução do ser descrito pela comparação entre 
diferentes imagens. 
Com certa frequência, a descrição aparece em textos técnicos, por possibilitar o 
detalhamento de objetos. Quando um texto descritivo se faz presente em uma prova de 
concurso, com muita propriedade, a banca busca avaliara percepção de detalhes, por 
parte do concorrente. 
2. Narração: O texto narrativo tem por finalidade relatar um acontecimento, por 
isso seu núcleo central é a ação. Alguns elementos são básicos: o fato, a personagem, o 
tempo-espaço e o narrador. Cada um deles tem função própria dentro da narrativa. O 
fato é a ação desenvolvida que tomamos conhecimento através do narrador. A 
personagem desenvolve a ação dentro do tempo e do espaço. Para nós, leitores, a 
narrativa é como uma presentificação de algo que não conhecíamos. 
A narrativa é o foco central de textos literários como romances, contos ou 
novelas. Lá o modo como o autor dispõe os fatos é fundamental para que possamos 
acompanhar o desenrolar da ação. Nada pode ser exigido do texto narrativo literário 
quanto à relação da ação com a realidade, pois a literatura é o campo da ficção. Por 
outro lado, não se pode estabelecer como pura ficção todo o texto literário. 
Para nós que estamos lidando com questões de concurso, é importante ter 
conhecimento de que o texto narrativo pode estar presente nas provas como elemento 
adequado para avaliar questões de lógica narrativa, questões de ordem temporal ou 
espacial. Podemos resolver muitas questões pela atenção aos elementos da narrativa. 
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3. Dissertação: Os textos dissertativos têm por função principal expor alguma 
idéia, com a finalidade de nos dar ciência de algum conhecimento ou nos convencer de 
algum argumento. Baseados nisso é que podemos classificar os textos dissertativos em: 
dissertativo-expositivo e dissertativo-argumentativo. Ambos são frequentes em provas, 
pois são fundamentais para avaliar conhecimentos sobre temas importantes. O primeiro 
serve para expor uma idéia, sem intenção direta de nos convencer, enquanto o segundo 
visa apresentar argumentos com a finalidade de nos envolver em seus propósitos. 
O texto dissertativo geralmente tem uma tese expressa no primeiro parágrafo, 
seguida por argumentos nos parágrafos seguintes e com uma conclusão convincente no 
último. Apoiados nesta estrutura de texto, podemos responder a questões que nos 
solicitem “tese”, “idéia central” ou outras expressões usadas pelas bancas para designar 
a intencionalidade do autor. 
Já expusemos os fundamentos básicos da tipologia textual, não é nossa intenção 
aprofundar muito o conhecimento teórico, por isso vamos à prática da resolução de 
questões que nos auxilia a entender melhor o assunto. 
 
Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões 3, 4 e 5. 
 
BANDEIRAS INCOMPLETAS 
 
Depois de 120 anos da Lei Áurea, a elite brasileira continua branca. A abolição 1 
proibiu a compra e venda de seres humanos, mas manteve o povo negro pobre, e um 2 
preconceito racial que não é explícito contra a cor, mas sim contra a posição social: que 3 
vem da fortuna, que decorre da falta de formação profissional, que deriva da falta de 4 
uma política de igualdade na educação de base. Por isso, a imensa maioria da população 5 
negra continua sem fortuna e ficou sem escola; e, sem escola, ficou sem fortuna: em um 6 
círculo vicioso de exclusão social. 7 
É nesse quadro que surge, imitando os EUA, a luta dos movimentos negros pelo 8 
direito às cotas para ingresso na universidade. Uma maneira de aumentar o número de 9 
profissionais negros, ascendendo profissionalmente e daí socialmente, para quebrar o 10 
preconceito racial. No mesmo momento surgem fortes resistências, inclusive em nome 11 
do antirracismo, como se ficando debaixo do tapete da história ele não existisse. Outros 12 
se queixam de que vai cair a qualidade da formação universitária, como se a 13 
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classificação no vestibular definisse a competência do profissional. Ninguém escolhe 14 
um médico pela classificação que teve no vestibular. 15 
Para se beneficiar das cotas, o jovem negro precisa concluir o ensino médio, 16 
fazer um cursinho e passar no vestibular: o aluno que se beneficia da cota não é menos 17 
qualificado, por causa de décimos de nota do vestibular. Tem uma classificação pior no 18 
vestibular, mas não é necessariamente menos qualificado como profissional. Mas é 19 
verdade que esses décimos deixam alguém mais bem classificado para trás. Esse é um 20 
argumento forte dos opositores das cotas: um jovem de hoje ficará para trás pelo crime 21 
cometido por gerações anteriores contra os escravos e seus descendentes. 22 
Mas os opositores e os defensores das cotas se unem em um ponto: não se 23 
preocupam com os que ficarão para trás por causa da falta de acesso a boas escolas. Os 24 
que são contra as cotas, esquecem os dois terços, cerca de 30 milhões de jovens, que 25 
serão deixados para trás porque não vão concluir o ensino médio; e outros 5 milhões 26 
que terminarão o ensino médio, mas com péssima qualidade. 27 
Mesmo com as cotas, os negros pobres continuarão deixados para trás. O 28 
movimento pelas cotas esquece o imenso número de brasileiros, especialmente negros, 29 
que não terminam o ensino médio. O movimento é para os que terminam o ensino 30 
médio, não pela abolição do analfabetismo no país, nem para que todos os brasileiros 31 
terminem o ensino médio com qualidade. Nem para que, no Brasil, a escola do filho do 32 
pobre seja tão boa quanto a escola do filho do rico. Elogiam o governo Lula por ter 33 
criado as cotas, mas não criticam a lentidão do programa Brasil Alfabetizado. Defendem 34 
corretamente a criação de um Ministério da Igualdade Racial, mas não protestaram 35 
quando, em 2004, foi fechada a Secretaria do MEC para Erradicação do Analfabetismo. 36 
Lutam pela cota de 30% para ingressar na universidade, mas não para que 100% 37 
terminem o ensino médio. 38 
As cotas têm um papel na quebra do preconceito, mas a verdadeira abolição está 39 
em fazer com que a escola dos pobres, a maior parte negra, tenha a mesma qualidade da 40 
escola dos ricos, a quase totalidade branca. Mas ninguém vê essa bandeira completa. 41 
A luta por bandeiras incompletas está em todos os movimentos brasileiros. Os 42 
que lutam para assegurar o direito da criança nascer não lutam para que ela, depois de 43 
nascer, tenha uma escola de qualidade. Muitos lutam para impedir o aborto biológico, 44 
sem se preocupar com o contínuo aborto intelectual, quando se nega alfabetização e 45 
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educação de base para tantos. Ninguém percebe que uma pessoa nasce duas vezes: na 46 
maternidade e na escola. Sem a primeira ela não vive; sem a segunda, vive em exclusão. 47 
As bandeiras brasileiras são tão parciais, que este artigo será certamente 48 
repudiado pelos defensores das cotas e pelos que se opõem ao aborto. Porque estão 49 
concentrados em suas lutas parciais, não conseguem ver as lutas maiores, que 50 
incorporam suas bandeiras parciais. 51 
(Cristovam Buarque – O Globo 01/03/08 – Seção Opinião) 
 
 
Questão 3 
 
Considerando a estrutura do texto, “Bandeiras Incompletas” pertence ao gênero (sic): 
(Consulplan- 2008) 
a) Descritivo. 
b) Argumentativo. 
c) Narrativo. 
d) Publicitário. 
e) Narrativo, descritivo. 
Comentário 
Quem tem conhecimento de tipologia textual não se engana nesta questão, pois 
sabe que temos textos: descritivos, narrativos e dissertativo-argumentativo ou 
dissertativo-expositivo. Esta é a tipologia mais usual e plenamente suficiente para 
respondermos esta questão. 
Gabarito – Letra B 
Vejamos que a letra “B” fala em argumentativo, ou seja, dissertativo-
argumentativo. O autor apresenta o fato no primeiro parágrafo e, logo após, inicia a 
dissertação (enumeração) de seus argumentos, com a finalidade de nos convencer do 
valor da educação para a promoção social.As outras duas possibilidades, descritivo ou narrativo, não há como ser. O texto 
não nos fornece uma “fotografia” de um objeto ou pessoa, por isso, descartamos a 
descrição. Também não faz relato de alguma ação, nem tem pelo menos uma 
personagem. Quanto às alternativas “D” e “E”, aí estão para “complicar” um 
pouquinho. O texto ser publicitário é muito mais uma função do que um tipo de texto. 
Como vimos, muitas vezes, há uma mistura entre os tipos, ou seja, um texto 
pode ser predominantemente narrativo e apresentar alguma descrição, ou ser 
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argumentativo e ao mesmo tempo narrar algum fato, até mesmo como argumento. O 
caso do nosso texto não autoriza estas possibilidades. 
 
Questão 4 
No texto “Bandeiras Incompletas” há uma denúncia: (Consulplan – 2008) 
a) Contra as cotas para ingresso na universidade. 
b) Contra a criação de um Ministério da Igualdade Racial. 
c) Contra a exclusão da maioria da população negra, sem fortuna e sem escola. 
d) Contra a má qualificação profissional do negro. 
e) Contra a má qualidade da formação universitária dos brasileiros. 
 
Comentário 
O enunciado da questão alerta sobre uma “denúncia”, portanto o autor tem a 
intenção de nos convencer da gravidade do problema. O que necessitamos examinar é o 
teor da tal “denúncia”. 
Gabarito – Letra C 
Como se trata de uma denúncia é previsível que ela esteja no parágrafo de 
introdução, pois o autor, após fazer a denúncia, é que retoma o assunto para fazer sua 
argumentação. No primeiro parágrafo temos: Por isso, a imensa maioria da população 
negra continua sem fortuna e ficou sem escola; e, sem escola, ficou sem fortuna: em um 
círculo vicioso de exclusão social. O autor conclui (veja o “por isso”) seu raciocínio 
alertando o leitor para o problema da precariedade da educação que, ao mesmo tempo, 
leva à exclusão social. 
O autor não é contra as cotas, apenas enumera os argumentos dos grupos a favor 
e contra. Na linha 37, Cristóvão Buarque reconhece a importância das cotas, mas amplia 
o raciocínio acrescentando: mas a verdadeira abolição está em fazer com que a escola 
dos pobres, a maior parte negra, tenha a mesma qualidade da escola dos ricos, a quase 
totalidade branca. Como podemos ver, o escritor acata a política das cotas, mas sugere 
que ela é apenas um primeiro passo que deve ser seguido pela ampliação das 
oportunidades de estudo às camadas pobres da população. 
Durante todo o texto o autor apresenta argumentos a favor e contra algum fato, o 
que não o coloca numa posição intransigente. Quanto ao ministério ele diz: Defendem 
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corretamente a criação de um Ministério da Igualdade Racial, portanto a sua 
concordância é literal. 
A discussão é sobre as cotas para ingresso na universidade, cuja solução está nas 
etapas anteriores do sistema de ensino. A má qualificação profissional é uma 
decorrência da situação atual e não pode ser impedimento para o ingresso do negro à 
universidade. Tanto a alternativa “D” quanto a “E” têm referências no ensino 
universitário o que não está em julgamento no texto. 
Para respondermos uma questão como esta, devemos proceder a uma leitura 
atenta de todas as partes do texto, pois as alternativas exploram cada argumento e as 
relações entre eles. Vejamos a questão seguinte para constatarmos outro modo de 
elaborar a interpretação. 
 
Questão 5 
Considerando o primeiro parágrafo é possível afirmar que: 
a) O negro é discriminado por ser negro e não por ser pobre. 
b) A educação é a saída para romper o ciclo vicioso entre situação econômica e 
exclusão social. 
c) A exclusão social decorre da cor do indivíduo e não apenas de sua situação 
econômica. 
d) A escola do filho do pobre deve ser tão boa como a do filho do rico. 
e) A superação do preconceito deve acontecer por esforço do próprio negro, pois se 
ele não investir na sua educação não conseguirá sair da situação em que se 
encontra. 
 
Comentário 
Agora o enunciado da questão nos dirige para o primeiro parágrafo, portanto, é 
lá que devemos fundamentar a nossa resposta. Observe, também, que a ordem da 
questão segue com a expressão: é possível afirmar que: Percebemos, assim, que 
estamos diante de uma questão que avalia as possibilidades interpretativas do parágrafo. 
O que vale aqui é o que este fragmento do texto nos autoriza dizer (afirmar), ou seja, a 
adequação de cada alternativa à intencionalidade do autor neste parágrafo. Na verdade, 
o que estamos avaliando é a coerência entre cada opção e o texto, como fosse uma 
verificação de falso ou verdadeiro. 
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Gabarito – Letra B 
O primeiro parágrafo nos diz que a educação é o fator capaz de romper o círculo 
vicioso que sustenta a desigualdade social e isto é coerente com a alternativa “B”. As 
demais não se aproximam do que está explícito no texto. As alternativas “A” e “C” são 
frontalmente contrárias à tese do autor, pois ele esclarece: um preconceito racial que 
não é explícito contra a cor, mas sim contra a posição social. 
A alternativa “D” é plenamente de acordo com o texto e tem fundamento nas 
próprias palavras do autor, mas a ordem da questão fala em “primeiro parágrafo” e este 
assunto surge no quinto parágrafo. Esta alternativa exemplifica um caso muito 
importante que é a atenção à ordem da questão. Alguns candidatos, movidos pela 
pressa, fazem uma leitura superficial do enunciado e, com isso, perdem detalhes 
fundamentais. Cuidado, o enunciado da questão é a chave das respostas, neste caso ele 
remete ao primeiro parágrafo. 
A letra E é uma transcrição do senso comum e está de acordo com o pensamento 
de parte da população, o que não deixa de ser uma forma de expressão do preconceito. 
Quem assinala uma alternativa como esta abandona a lógica do texto e se entrega a 
interpretações pessoais e não autorizadas. Mais uma vez, é importante ressaltar que a 
interpretação deve limitar-se ao que estiver expresso no texto ou que seja coerente com 
a tese defendida. 
 
Inferência 
Quando lemos um texto, desenvolvemos a “produção dos sentidos” que consiste 
numa interação entre o autor do texto e o leitor. As minhas experiências de vida são 
decisivas para a leitura, bem como as do autor o foram para a construção do texto. Não 
podemos imaginar que estejamos livres para deduzir qualquer sentido. O autor, ao 
construir o texto, deixou alguns elementos marcadores para a leitura, assim, nós 
construímos o sentido dentro de um conjunto de possibilidades que o texto autoriza. 
Estas possibilidades são ativadas na memória do leitor de maneira que ele as 
relaciona com o texto e com o seu conhecimento. A inferência é, pois, as “idéias” que 
temos sobre o assunto do texto e que estão “permitidas” pela sua construção. Portanto, 
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inferir é estabelecer relações entre o que o leitor percebe e o que o texto autoriza. Na 
inferência não há “adivinhação” nem liberdade total para a construção do sentido. 
Partindo desse pressuposto teórico, podemos dizer que a inferência é um 
processo de “negociação” entre o leitor e o autor, através do texto. As questões que 
tratam da inferência são elaboradas de modo a testar o candidato sobre a sua capacidade 
de estabelecer relações entre o seu mundo e o texto, mantendo-se dentro dos limites das 
interpretações “autorizadas”. 
Os teóricos apontam dois tipos de inferências: as locais e as globais. Inferências 
locais são aquelas que mantêm um vínculo com o parágrafo, portanto dizem respeito ao 
que está explícito no texto. Já, as inferências globais dizem respeito ao textocomo um 
todo. Em provas de concursos, quando a inferência é local, em geral, a questão já define 
esta situação, porém quando a inferência é global, devemos buscar a resposta na 
intencionalidade do texto. 
Importante, também, observar que a inferência pode dar-se através de dois 
processos principais: pela recuperação ou pela geração de conhecimento. Quando 
entramos num processo de inferência, nós podemos recuperar (ação da memória) um 
conhecimento ou podemos gerar (ação da lógica) um conhecimento. No caso da 
recuperação, necessitamos de um acervo de conhecimentos armazenados em nossa 
memória, ou seja, é a nossa vivência e as nossas leituras que incrementam esta nossa 
capacidade. No caso da geração, é o exercício constante de nossa capacidade reflexiva 
que amplia o nosso desempenho. Não necessitamos dizer que as nossas leituras, com 
senso crítico, são as maiores fornecedoras de soluções para as questões de provas. 
 
Questão 6 
Retome, novamente, o texto Bandeiras incompletas. Pode-se inferir do texto que: 
(Consulplan – 2008) 
a) As bandeiras estão concentradas em lutas parciais. 
b) O autor é a favor da luta por bandeiras completas em qualquer movimento 
brasileiro. 
c) A abolição não garantiu a ascensão social do negro. 
d) O preconceito racial, no Brasil, não é explícito contra a cor, mas sim contra a 
posição social. 
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e) A posição social vem da fortuna, que decorre da formação profissional, que 
deriva de uma política de igualdade na educação de base. 
 
Comentário 
Esta é uma questão típica de inferência e o candidato deve ter muito cuidado, 
pois todas as alternativas mantêm relação coerente em termos de textualidade, ou seja, 
são diretamente apoiadas nas palavras do texto. A correta, portanto, é a alternativa que 
apresenta uma idéia que está presente, mas de forma indireta, ou seja, que podemos 
“inferir”. 
Gabarito – Letra B 
Na letra B há uma proposta de forma indireta, pois não se discute que os 
movimentos sociais devam lutar por bandeiras completas, mas percebemos que assim 
deve ser porque há uma crítica aos que lutam por bandeiras incompletas. Nós 
deduzimos sem que o autor expresse literalmente. 
As demais alternativas têm apoio direto no texto o que significa que não são 
infereridas, mas compreendidas. Você se lembra de quando falamos em compreensão? 
Caso não lembre mais, confira a distinção entre “compreender” e “interpretar” texto, 
pois isto é muito importante para o seu sucesso nas provas. 
 
Questões de Revisão 
Como de hábito, acrescentamos cinco questões para que você exercite o 
conhecimento e, assim, possa conferir o seu progresso. As questões abaixo têm função 
de revisão, por isso não são necessariamente ligadas aos conteúdos abordados na 
própria aula. 
 
1 - Assinale a opção que não serve de título para o trecho abaixo por reproduzir 
erradamente informação aí contida. (ESAF – 2008) 
Por trás dos números recordes de geração de emprego formal no governo Lula, o 1 
mercado de trabalho com carteira assinada avança em ocupações de baixa escolaridade 2 
e salários menores, enquanto, em nome da globalização e dos ganhos de produtividade 3 
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das empresas, posições mais bem remuneradas nas áreas de supervisão e gerência 4 
tendem à atrofia.5 
(Sofia, Julianna, Folha de S. Paulo, 6/1/2008, B1.) 
a) Baixa qualificação puxa alta do emprego 
b) Criação de vagas se deu em ocupações que exigem menos qualificação 
c) Aumento de remuneração atinge as posições de trabalho globalizado 
d) Crescimento atual do emprego favorece mão-de-obra de baixa escolaridade 
e) Acanham-se no atual quadro de trabalho as funções de gerência e supervisão 
 
2 – Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo: 
(ESAF – 2008) 
Faz vinte anos que foi promulgada a Constituição de 1988, chamada “cidadã” 1 
pelo então presidente da Assembléia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães. Pode 2 
haver algum exagero nesse epíteto. Mas hoje está claro que a Constituição de 1988 3 
promoveu um avanço no conceito de cidadania. “Ela contribuiu pra sua popularização”, 4 
diz o historiador José Murilo de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro 5 
(UFRJ). “E introduziu instrumentos legais importantes de afirmação democrática”. Ao 6 
mesmo tempo, a Constituição ficou incompleta.7 
 
a. Por isso, em 1988, a Constituição trouxe inovações que hoje parecem triviais. 
Durante mais de 150 anos, os analfabetos – maioria ou um número expressivo 
da população – estiveram excluídos da vida política. 
b. Até hoje, sofre um aperfeiçoamento contínuo, que leva muitos a considerá-la 
uma “colcha de retalhos” em eterna reforma, descolada da realidade de uma 
economia moderna. 
c. Pois a Constituição garantiu a eles o direito ao voto, assim como aos menores 
entre 16 e 18 anos. Também concedeu a todo cidadão o direito de saber todas as 
informações que o governo guarda sobre ele, um recurso conhecido como 
habeas data. 
d. Para atendê-lo, depois da Constituição, foram elaborados nos anos seguintes um 
novo Código Civil, o código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e 
do Adolescente e o Estatuto do Idoso. 
e. Tanto é que o racismo passou a ser considerado crime inafiançável. Há ainda um 
capítulo inovador sobre meio ambiente e uma legislação sobre a questão 
indígena que, se não evita conflitos pontuais, pelo menos protege a minoria. 
 
3 – O texto acima, sobre a Constituição de 1988, pode ser classificado como: 
a. Narrativo 
b. Descritivo 
c. Dissertativo-argumentativo 
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d. Dissertativo-expositivo 
e. Político, de reafirmação da cidadania. 
 
Para responder às questões 4 e 5, leia o texto abaixo: 
 
Depois de dois anos de crescimento vigoroso, com expansão superior a 5% ao 1 
ano, o PIB brasileiro não deverá avançar mais do que 1,5% em 2009. É como estacionar 2 
um carro de Fórmula 1, capaz de alcançar a velocidade máxima de 315 quilômetros por 3 
hora no final da reta oposta no circuito de Interlagos, e assumir o volante de um Fusca, 4 
que mal consegue atingir 100 quilômetros por hora. Essa desaceleração é dramática para 5 
os países, mas apenas um incômodo pra a economia familiar e das empresas. Alguns 6 
motivos: 7 
• Novas dívidas da família (por exemplo, para trocar de carro) são postergadas 8 
até que o salário volte a crescer; 9 
• Gastos prescindíveis (como uma viagem à Europa, idas ao cinema ou a 10 
compra de um televisor de plasma) podem ser adiados ou cortados pela 11 
metade. 12 
Uma reprogramação no orçamento permite a rápida adequação das contas 13 
familiares ao novo cenário, sem sacrificar gastos essenciais como o aluguel ou a 14 
educação dos filhos. O mesmo vale para uma empresa. Se a expansão de seu 15 
faturamento perder 70% da velocidade, uma companhia terá à mão ferramentas 16 
gerenciais que lhe permitirão cruzar a fase de aperto sem maiores apuros. Algumas 17 
estratégias. 18 
• Investimentos em novas linhas de produção ficam em suspenso até que a 19 
economia recupere tração. 20 
• A jornada de trabalho é reduzida, para que a oferta de mercadorias se ajuste à 21 
queda da demanda. 22 
Já no caso de um país, enfrentar uma redução de marcha nessas proporções traz 23 
desafios profundos, afetando o bem estar da população. O PIB precisa crescer ao menos 24 
4% para criar os empregos necessários à acomodação de 1,4 milhão de pessoas que 25 
ingressam no mercado de trabalho a cada ano. 26 
(Veja – 25/02/2009) 
 
4 – Assinale a alternativa adequada para ampliar o parágrafo 4 (linhas 11 a 16), antes da 
expressão “Algumas estratégias” (linha 15). 
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a. Não se podem confundir medidas adotadas no âmbito da economia familiar com 
a empresarial. 
b. A economia de um país é semelhante à economia doméstica, um ajuste de gastos 
permite, com tranquilidade, o retorno do crescimento. 
c. O corte nos gastos prescindíveis no âmbito familiar não pode ser comparado aos 
cortes em investimentos em novas linhas de produção na indústria. 
d. Os cortes na economia de um país são restritos a pequeno alcance social. 
e. Nos dois casos, os cortes têm efeitos no controle das finanças até que a crise 
passe e novos gastos possam ser programados. 
 
5 – Assinale a alternativa incorreta em relação ao texto: 
a. A palavra “já” (linha 20) pode ser substituída por “mas” sem prejuízo de sentido. 
b. A palavra “cortados” (linha 10) faz concordância com “gastos” (linha 9) 
c. A expressão “gastos essenciais” (linha 12) pode ser substituída, sem prejuízo do 
sentido do texto por “gastos imprescindíveis”. 
d. Na linha 16 a preposição “em” na expressão “em suspenso” pode ser suprimida 
sem que haja necessidade de alterar nada mais na frase. 
e. Este é um texto que expõe a situação econômica do País e alerta para a 
necessidade de contenção de gastos em tempo de crise. 
Gabarito 
 
1 2 3 4 5 
C B D E D 
 
Comentários 
Questão 1 – 
O que se pede aqui é a determinação de um título para o texto, isso depende de 
algum conhecimento sobre o assunto. Todos concordam que um título bem adequado é 
fundamental para uma leitura correta, pois quando ele for inadequado, tanto pode 
desestimular a leitura como pode levar o leitor a deduções inconsistentes. 
O título deve manter íntima ligação com a tese do texto, chamando a atenção do 
leitor para a sua importância. Os textos de caráter literário têm títulos mais 
“descolados”, porém este procedimento não é recomendado no caso de textos em geral. 
No nosso caso, uma prova de concurso, a banca objetiva testar o seu conhecimento 
sobre a correlação entre título e texto, portanto não está prevendo o uso de títulos 
divertidos, muito originais etc. O que a banca quer é avaliar a sua compreensão do texto 
e a relação com o título. 
Mais uma vez, alertamos: a questão pede a alternativa “que não serve de título”, 
portanto a errada! 
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A letra “C” afirma que o aumento da remuneração atinge as posições de 
trabalho globalizado, porém a globalização surge no texto apenas como uma desculpa 
e, pelo contrário, afirma a “atrofia” dos salários. Nada mais incorreto para título deste 
texto, mas correto como resposta da questão! 
A alternativa “A” vincula a baixa escolaridade à baixa qualificação. Na verdade, 
estes dois fatores não são paralelos, mas reforçam a tese do texto, no mesmo sentido a 
“B” também se mantém fiel ao conteúdo. A alternativa “D” está centrada no aumento de 
emprego nas classes menos qualificadas, o que é verdade. A opção “E” aposta na sua 
compreensão do verbo “acanhar-se” que significa restringir-se, ou seja, com o mesmo 
sentido de atrofiar, expresso no texto. 
Questão 2 – 
Esta questão é muito comum em provas, principalmente da ESAF, pois exige 
que o candidato esteja bem firme no reconhecimento de questões de coerência e coesão 
de texto. Para encontrarmos a resposta correta, vamos nos valer dos elementos coesivos, 
pois são eles que dão continuidade sintática e reforçam a coerência. Não custa lembrá-lo 
de que a nossa próxima aula abordará especificamente estes assuntos. 
Um primeiro passo é observar o último período do texto a fim de colocá-lo em 
confronto com as alternativas, verificando assim a coerência entre texto e continuidade. 
Vamos visualizar as respostas a fim de conseguirmos comparar melhor: 
Ao mesmo tempo a constituição ficou incompleta (última frase do texto): 
• Por isso (...) trouxe inovações. Não faz sentido a relação entre estar 
incompleta e trazer inovações, como expressa a alternativa “A”. 
• Pois a Constituição garantiu a eles o direito ao voto (...) A eles quem? 
Esta opção não tem um referente que a justifique. Portanto, a opção “C” 
fica descartada. 
• Para atendê-lo, (...) foram elaborados... Assim como a anterior, o 
pronome oblíquo fica sem referência, o que invalida a alternativa da letra 
“D”. 
• Tanto é que (....) Veja que esta alternativa teria nexo com o penúltimo 
período, mas não poderia dar continuidade ao texto pelo fato de ser 
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inconsistente a relação com o último. Podemos considerar que esta 
alternativa é uma pequena armadilha. Não se deixe enganar nestes casos. 
• A continuidade do texto tem que manter coerência com o último período, 
concluir os argumentos apresentados, ou retomar alguma passagem 
através de elementos referenciais. No nosso caso a complementação é 
diretamente vinculada ao último parágrafo. Vejamos: Ao mesmo tempo, a 
Constituição ficou incompleta. Até hoje, sofre um aperfeiçoamento (...). 
Além de completar de forma coesa, esta alternativa é coerente no sentido 
de dar continuidade pela contraposição entre a época da promulgação da 
constituição e as suas sucessivas reformas que se prolongam até hoje. 
Viva a letra “B”! 
Esta é uma questão bonita, você concorda? Ela aborda um assunto importante e 
coloca em prática, de forma clara, o tema da coesão textual. Espero que você tenha 
entendido bem este fato, pois ele é muito frequente em provas de concursos. 
Questão 3 – 
Esta questão avalia o conteúdo desenvolvido neste nosso módulo. É, pois, uma 
oportunidade de revisá-lo. As opções são muito simples e bem claras. Vejamos: 
O texto é dissertativo-expositivo porque não lida com argumentos (favor ou 
contra), mas apenas nos informa sobre a Constituição, dando sua data, relembrando o 
epíteto atribuído por Ulisses Guimarães (“Constituição cidadã”) e reafirmando o avanço 
democrático. O texto fecha com a constatação de que ficou incompleta. 
Assim como comentamos no exercício acima, o texto não traz relato de ações ou 
descrições de seres ou pessoas. Na verdade, ele fala (disserta) sobre a constituição. Por 
essa razão, as alternativas “A” e “B” não têm respaldo teórico. 
A alternativa “C” poderia trazer alguma preocupação, pois entre ela e a “D” é 
apenas uma distinção entre “expor” e “argumentar”. Já a “E” é apenas para preencher o 
espaço, pois o texto ser político e reafirmar a cidadania não é assunto de tipologia 
textual, mas de conteúdo. Mais uma vez, reafirmamos: tipologia textual é um tema 
linguístico e formal. 
Questão 4 – 
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Em outra questão, falamos que é comum surgirem questionamentos sobre 
continuidade de texto. Aqui há um exemplo de continuidade que exige alguns 
requisitos, pois se refere a um parágrafo específico e elimina a última frase. 
Necessitamos examinar o parágrafo todo e testar as alternativas que o complementam. 
O parágrafo fala sobre as contas familiares e empresariais. A alternativa que 
retoma estes dois assuntos é a “E”, através do elemento coesivo Nos dois casos. (...). Na 
continuidade mostra a semelhança entre ambos: diminuem gastos até a crise passar. 
As alternativas “A” e “B” são contrárias ao exposto no parágrafo. A primeira 
está em desacordo direto, enquanto a segunda introduz a situação do país que não está 
comentado anteriormente. Como o enunciado pede que você dê “continuidade” não há 
como introduzir elemento novo. 
A alternativa “C” contraria a tese do texto de que a economia doméstica tem 
paralelo com a empresarial. A letra “D”, além de conter uma inverdade com relação ao 
texto, também introduz a discussão da economia do país, o que não está contemplado no 
parágrafo. 
Questões como esta são simples,mas exigem atenção, tanto para o enunciado 
quanto para o texto, pois ao delimitar ao quarto parágrafo e excluir a última frase, a 
banca exclui as demais discussões. Assim, embora coerentes com o texto, as alternativas 
que não correspondem, especificamente, ao pedido ficam como erradas. A estas 
pequenas armadilhas você deve estar muito atento. 
Questão 5 – 
A questão cinco é referente à substituição de palavras, cada alternativa remete o 
leitor ao texto a fim de verificar a adequação da afirmativa. Vejamos primeiro a “D” por 
se correta. 
Quando suprimimos a preposição na frase, ela fica: Investimentos em novas 
linhas de produção ficam suspenso até que a economia recupere tração. Ao retirar o 
“em” a palavra suspenso assume a função de adjetivo e por isso deve fazer 
concordância. Assim a frase correta é: Investimentos em novas linhas de produção 
ficam suspensos até que a economia recupere tração. Como se vê, há necessidade de 
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alterar a palavra “suspenso”, o que torna a afirmativa incorreta em relação ao texto, mas 
correta como resposta. 
As alternativas “A”, “B” e “C” são verdadeiras, basta que se verifique cada uma. 
A “E” não é caso de substituição, mas é uma afirmativa sobre o texto que também é 
verdadeira. Como o enunciado não se restringe à substituição de termos ela pode ser 
aceita como correta também. 
O que você achou desta pequena revisão? O nosso objetivo é que ela contribua 
para o reforço dos conteúdos teóricos desenvolvidos e coloque em prática o seu 
conhecimento. Mande-nos um e-mail comentando as suas respostas, teremos prazer em 
responder. 
 
Revisão 
Esta revisão visa retomar os assuntos teóricos a fim de fixá-los melhor. Serve, 
também, como uma referência rápida para localizar algum tema que você queira reler, 
pois ficam aqui registrados os conteúdos de cada módulo, destacados com itálico. 
Abordamos três temas: abordagens do texto, tipologia textual e inferência. Com 
certeza, estes são assuntos que deveremos retomar em outras partes do curso, pois são 
de muita importância e nossa fundamentação teórica é muito resumida, pois no nosso 
caso damos prioridade à prática de resolução de questões. 
No final do módulo, acrescentamos cinco questões para revisão. É importante 
você respondê-las, conferir o gabarito e tomar conhecimento dos comentários, pois, 
assim, você consegue ampliar a sua prática. 
Antes de encerrarmos, quero fazer uma observação. As questões que usamos, 
como exemplificação, são tiradas de provas de concursos públicos, produzidas por 
bancas como ESAF e CESPE, entre outras. Isto significa que não nos cabe discutir o 
acerto ou erro da resposta, pois a banca define a sua opção pelo gabarito publicado. Às 
vezes, podemos ter alguma divergência, mas deve prevalecer o ponto de vista da banca 
que é a referência para o seu concurso. 
 
Conclusão 
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Chegamos ao final de nosso segundo módulo, espero que você tenha gostado de 
nosso trabalho e tenha adquirido conhecimento para fortalecer o seu desempenho na 
prova. A interpretação de texto é importante, mas exige de nós uma dedicação especial 
para a leitura, pois lendo e refletindo sobre os textos conseguiremos formar um universo 
de conhecimento que decidirá a nossa sorte nas provas. 
Você está acompanhando nossas discussões, portanto deve estar com uma 
opinião já consolidada sobre o curso. Ficaríamos muito contentes se você nos relatasse a 
sua experiência, até aqui, e apresentasse as sugestões que julga procedentes. A sua 
contribuição é muito importante para nós. Não deixe de usar o nosso e-mail! 
odiombar@pontodosconcursos.com.br 
 
Até o próximo encontro. 
Odiombar

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