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Enfermagem - Uniceuma 2o Período ❑ Ednamar Raquel ❑ Edineide Arouche ❑ Gustavo Braga ❑ Thayanne Martins Contém imagens fortes!!! A nomeação dos tumores baseia-se na sua histogênese e Histopatologia. Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, tumor é um aumento do volume em qualquer parte do corpo. Quando esse tumor é derivado de um crescimento celular é chamando de neoplasia, que por sua vez, pode ser benigna ou maligna passando a ser chamada de câncer. 1. Meningioma 2. Teratoma 3. Condroma 4. Fribroadenoma 3 São tumores intracranianos primários mais comuns, compreendem 36,6% de todos os tumores primários do SNC. Ainda não está claro se o aumento da incidência geral desses tumores é verdadeiro ou devido à detecção incidental mais frequente desses tumores por neuroimagem ou precisão melhorada de relatórios de doenças. Os meningiomas podem ser encontrados originando-se de qualquer superfície dural intracraniana ou espinhal. Os meningiomas podem ser encontrados originando-se de qualquer superfície dural intracraniana ou espinhal. Raramente, meningiomas intraventriculares são identificados. Os meningiomas geralmente não são lesões infiltrativas ou de crescimento rápido e apresentam um início de sintomas insidioso. Muitos são descobertos acidentalmente em imagens cerebrais. Os motivos pelos quais se desenvolve meningioma ainda anão são tão definidos. Mas existem duas possibilidade de risco: ➢ Exposição à radiação ➢ Doença genética - neurofibromatose tipo 2 ➢ Dores de cabeça. ➢ Convulsões. ➢ Turvação visual. ➢ Fraqueza nos braços ou pernas. ➢ Dormência. ➢ Perda de equilíbrio. ➢ Perda de audição. ➢ Perda de memória. A ressonância magnética (MRI) é a modalidade padrão para o diagnóstico radiológico e vigilância de meningioma. Em pacientes que não podem ser submetidos a ressonância magnética, a tomografia computadorizada (TC) com contraste pode ser usada. O meningioma benigno terá caracteristicamente uma cauda dural espessada e com realce de contraste e os tumores são isointensos à substância cinzenta nas sequências sem contraste. Para muitos pacientes que apresentam meningioma, em particular tumores assintomáticos, a observação apenas com imagens de vigilância de rotina é uma estratégia aceitável. Para tumores que estão crescendo ou causando sintomatologia, a ressecção cirúrgica segura máxima permanece o padrão de tratamento para o manejo terapêutico do meningioma 3 Umas das neoplasia ovarianas mais comuns formados por uma amontoado de varias células germinativas, tais como cabelo, músculo, dente ou osso. Geralmente benignos, mas com uma porcentagem de 1% a 2% de se tornarem malignos. O tipo mais comum entre esses tumores é o teratoma cístico maduro, também conhecido como "cisto dermoide". Os teratomas císticos constituem cerca de 20% dos tumores de células germinativas do ovário. Vários estudos identificaram alguns fatores de risco que foram associados a teratomas císticos maduros. Eles incluem o seguinte: ➢ menarca tardia com irregularidades menstruais ➢ abuso de álcool ➢ história de teratoma cístico no passado ➢menos gravidezes ➢ Infertilidade ➢ exercícios durante a adolescência (relacionados a ciclos menstruais anovulatórios. São os tumores de células germinativas ovarianos mais comuns, compreendendo 20% de todos os tumores ovarianos em adultos e metade de todas as neoplasias ovarianas em crianças e geralmente são benignos. Pelo contrário, a malignidade é uma ocorrência rara, constituindo cerca de 1%. Eles são mais predominantes em mulheres na segunda e terceira décadas de vida como o tumor benigno mais comum com menos de 45 anos de idade. Desde a descoberta de lesões grotescas de teratoma que se assemelhavam a um feto deformado, várias teorias surgiram com base em conceitos que vão desde religiosos até pressupostos científicos. Algumas das idéias interessantes envolviam a causa provável da bruxaria, gestação pervertida, atos imorais e ingestão de cabelo e ossos incrustados nos ovários. Posteriormente, acreditou-se que esses tumores se originavam de óvulos degenerados, impregnação in situ de óvulo dentro do ovário (feto no feto). Evidências de cisto dermóide em virgens, mulheres pós- menopáusicas, homens e locais extra-ovarianos (estômago, mediastino) convenceram os biólogos de que estruturas como ossos e dentes poderiam se desenvolver dentro de um tumor em vez de sua origem como resultado de fertilização aberrante. O cisto é predominantemente preenchido com material sebáceo que é líquido à temperatura corporal e solidifica à temperatura ambiente. O tamanho desses tumores varia de massas císticas muito pequenas até maiores que 39 cm, com 80% medindo 10 cm ou menos. Esses tumores são mais frequentemente unilaterais, envolvendo o ovário direito (72%), e bilaterais em 12%. No aspecto macroscópico, essas lesões não têm formato ou tamanho característicos, pois dependem da heterogeneidade microscópica do conteúdo. Cabelo, dentes e ossos são facilmente identificáveis no exame macroscópico. O exame microscópico do conteúdo confirma o diagnóstico, identificando tecidos derivados das seguintes camadas de células germinativas: tecido ectodérmico (epitélio e tecido neural), tecido mesodérmico (músculo, gordura, osso, cartilagem) e tecido endodérmico (tecido tireoidiano, epitélio gastrointestinal). O tratamento definitivo do teratoma cístico é a cirurgia. Devido à maior incidência de teratomas císticos em mulheres em idade reprodutiva, a principal preocupação é preservar a fertilidade e minimizar a formação de aderências pós-cirúrgicas. O tamanho da massa, as características do ultrassom, o envolvimento de estruturas adjacentes, o risco de malignidade e, mais importante, os sintomas do paciente e o desejo de manter a fertilidade são fatores que determinam o melhor plano de manejo. Mas existem outra opções que iram variar de acodo com cada situação são elas; ➢ Vigilancia: mulheres na pré menopausa e gravidas ➢ Laparoscopia: recomendada em casos complexos como ruptura do cisto; ➢ Laparotomia: quando há risco de derrame do conteúdo do cisto. Não ginecológico ➢ Benigno: cisto renal, cisto peritoneal, divertículo vesical, rim pélvico, cisto de inclusão peritoneal, abscesso diverticular, abscesso peritoneal / retroperitoneal. ➢Maligno: sarcoma retroperitoneal, metástases (pulmão, linfoma, etc.), câncer gastrointestinal. Ginecológico ➢ B enigno: gravidez ectópica, cisto ovariano hemorrágico, abscesso tubo-ovariano, mioma pedunculado, ovário policístico, cisto simples. ➢Maligno: carcinoma endometrial, sarcoma ovariano, tumor estromal, tumor de células germinativas do ovário, tumor de Kruckenberg. 3 São tumores ósseos benignos, de origem cartilaginosa que derivam-se de uma proliferação de cartilagem hialina madura aparente nas áreas metafisárias dos ossos de ossificação endocondral, é por ser constituído por cartilagem se aderente às superfícies articulares dos ossos. ➢ Encondroma; ➢Condroma periférico ➢ Doença de Ollier; ➢ Síndrome de Maffucci. ✓Encondroma: A variedade mais comum, afeta o centro do osso. ✓Condroma periférico: Raramente cresce na parte mais externa do osso, portanto nesse local deve-se suspeitar de outros tumores ósseos. ✓Doença de Ollier ou condromatose: é caracterizada por múltiplos condromas em diferentes localizações. ✓Síndrome de Maffucci: Múltiplos encondromas e angiomas, causam deformações e facilitam fraturas. Os condromas mais frequentemente encontrados nos ossos das mãos e pés, e menos comumente encontrados no fêmur, úmero ou tíbia. Mais comuns entre os 20 e 50 anos, descobertos acidentalmente em uma radiografia. Afeta homense mulheres com a mesma frequência, em uma radiografia é visto como um osso aumentado. O fêmur (português brasileiro) ou fémur (português europeu) é o osso mais longo e mais volumoso do corpo humano, e localiza-se na coxa. Fémur O úmero é um osso longo e o maior do membro superior que se localiza no braço articulando com a escápula, o rádio e com a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo, apresentando em sua anatomia duas epífises proximal e distal e uma diáfise constituídas por dezesseis acidentes anatômico. Úmero As tíbias, mais conhecidas como ossos da canela, na anatomia humana, são ossos longos localizados entre os pés e os joelhos. Tíbia Dado por meio de Radiografia onde é perceptível o osso aumentado com maior radiotransparência. Enquanto assintomáticos não precisam de tratamento. Fraturas podem curar com imobilização ou, se necessário, removidas cirurgicamente com curetagem e enxerto ósseo. 4 Nódulos mamários sólidos que não causam câncer, frequente e mulheres entre 15 e 35 anos. ➢ Possui aspecto firme; ➢ Macio; ➢ Elástico ou endurecido; ➢ Forma definida e delimitada; ➢ Indolor; ➢ podendo aparecer em formato de ‘’bolinha de gude’’, se movendo facilmente quando examinada. Causa desconhecida, podendo estar relacionado com os hormônios da reprodução. ➢ Anos reprodutivos; ➢ Terapia hormonal; ➢ Diminuição de aparecimento na menopausa. ➢ Redondo com bordas suaves e distintas ➢ Facilmente móvel ➢ Firme ou emborrachado Fibroadenomas complexos: Podem contem alterações – crescimento excessivo de células (hiperplasia). O diagnostico se da por meio de uma biopsia de um patologista. Fibroadenoma juvenis: Nódulo mais comum, é encontrado em meninas e adolescentes com idade entre 10 e 18 anos. Podem parecer grande, mas a maioria encolhe com o tempo e alguns desaparecem. Fibroadenoma gigantes: Podem crescer pra mais de cinco polegadas (5 centímetros). Precisam ser removidos porque podem pressionar ou substituir outro tecido mamário. Tumor filoides: Embora Benigno, alguns põem tornar-se cancerosos (malignos). ➢ Exame Clínico das mamas; ➢Mamografia diagnóstica; ➢ Ultrassom mamário. Análise do nódulo: ➢ Aspirar por agulha fina ➢ Biopsia por agulha ➢ Lumbectomia ou biopsia exsional ➢Crioblação
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