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SEMIN - ATIVIDADE INTEGRADORA III GUT

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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E DA SAÚDE 
ATIVIDADE INTEGRADORA III 
ENFERMAGEM – 3º CICLO 
 
 
 
AÍSSA SOBRINHO, ELOAH SAGARANA, LIRIEL ALBERTO, 
 LUCELIS ALMDEIDA. 
 
 
 
 
 
 
 
A INDISPONIBILIDADE DOS SERVIÇOS OFERTADOS AOS USUÁRIOS DA 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2021 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho trata-se de uma metodologia do Arco de Maguerez, onde 
trataremos sobre a indisponibilidade dos serviços ofertados pelas unidades básicas de 
saúde das famílias. O objetivo é contribuir para a reorientação do modelo assistencial a 
partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, 
imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição 
de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população. 
O tema em pauta é de grande importância para compreendermos o contexto 
histórico da saúde pública no Brasil, bem como a Estratégia de Saúde da Família, com 
ênfase na indisponibilidade dos serviços ofertados pelas unidades, tendo em vista que o 
nosso processo de trabalho, cotidianamente, requer a busca de conhecimentos científicos 
para que se desenvolva de acordo com os princípios e pressupostos da política pública. 
Dito isto, em resumo a unidade de Saúde da Família nada mais é que uma unidade 
pública de saúde destinada a realizar atenção contínua nas especialidades básicas, com 
uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, 
proteção e recuperação, características do nível primário de atenção. Representa o 
primeiro contato da população com o serviço de saúde do município, assegurando a 
referência e contrarreferência para os diferentes níveis do sistema, desde que identificada 
a necessidade de maior complexidade tecnológica para a resolução dos problemas 
identificados. Corresponde aos estabelecimentos denominados, segundo classificação do 
Ministério da Saúde, como Centros de Saúde. Os estabelecimentos denominados Postos 
de Saúde poderão estar sob a responsabilidade e acompanhamento de uma unidade de 
Saúde da Família. A unidade de Saúde da Família caracteriza-se como porta de entrada 
do sistema local de saúde. Não significa a criação de novas estruturas assistenciais, exceto 
em áreas desprovidas, mas substitui as práticas convencionais pela oferta de uma atuação 
centrada nos princípios da vigilância à saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
1. OBSERVAÇÃO DA REALIDADE 
 
Os serviços de atenção básica são os meios de garantir a promoção, proteção e 
recuperação da saúde do indivíduo e da família garantida pelo Sistema Único de Saúde. A 
atenção básica como porta de entrada encontra referência na Carta dos Direitos dos 
Usuários do SUS (Brasil, 2006a, p. 2), publicação do Ministério da Saúde, na qual o 
primeiro princípio assegurado a todos os cidadãos é o acesso aos serviços de saúde, que 
precisa ser ordenado e organizado. 
Diante todos os princípios e objetivos destacados nos cadernos de saúde da 
família, essas instituições, quando posto em prática, alarma-se para algumas questões 
como, um novo modelo de atenção baseado na interdisciplinaridade integrando o 
indivíduo, o profissional de saúde, e a família nas suas responsabilidades e recuperações. 
Além desses aspectos, observa-se a constituição das unidades básicas, como é realizado 
os atendimentos de primeiros cuidados nas urgências, as ações de coletivas de saneamento 
e melhoria do meio ambiente. 
Voltando ao olhar para a equipe profissional, com ênfase nos enfermeiros, 
destaca-se o atendimento as pessoas expostas às situações de risco que precisam de uma 
melhor monitoria das suas condições. As atribuições de supervisionar agentes 
comunitários, promover trabalhos na comunidade como realizações de reuniões visando 
o grupo de pacientes diabéticos, hipertensos, gestantes, crianças e outros, são atribuições 
do enfermeiro. Somado a isso, temos também como atribuições desse profissional a 
supervisão das ações de capacitação dos ACS e de auxiliares nas suas funções, e os 
processos educativos voltados a recuperação da autoestima, troca de experiências, apoio 
mútuo e melhoria do autocuidado. 
Nesse contexto, também vale ressaltar a qualidade da Atenção Básica que persiste 
em alguns problemas, como de estrutura, disponibilidade de materiais essenciais e de 
tecnologias de informação e comunicação, a oferta de cuidado de ações dos profissionais 
apesar das diretrizes e padrões referenciais, a garantia de aportes na base dos serviços de 
equipe completas com médicos, dentistas, enfermeiro de variados níveis, e agentes 
comunitários com atenção eficaz e integral. E os meios de educação permanente que 
estabeleçam práticas de monitoramento e avaliações em equipes locais a fim de melhorar 
a qualidade da Estratégia Saúde da Família. 
O tempo de espera até o atendimento e a disponibilidade de medicamentos geram 
menores percentuais de satisfação dos usuários do sistema de saúde, e isso leva a reflexão 
se o acesso está de fato relacionado à oferta de serviços adequados às necessidades da 
população ou não, junto a política de assistência farmacêutica. Visto que as dificuldades 
de acesso ao atendimento do serviço público de saúde e a demanda de tempo levam uma 
parcela grande dos cidadãos a procurarem os planos particulares. 
Assim, discutiremos os problemas relatados por muitas famílias que é a frequente 
alteração dos membros da equipe de saúde e da gestão política que resulta no rompimento 
do tratamento e dos vínculos entre a população e os profissionais de saúde, e a desavença 
em conseguir consultas médicas nessas unidades. Nesse contexto, a morosidade do 
serviço ao público pode resultar no agravamento do quadro de saúde do indivíduo, visto 
que é necessário argumentar sobre a indisponibilidade dos serviços ofertados pelas 
Unidades Básicas de Saúde e propor soluções. 
 
2. PONTOS CHAVES 
 
• Acolhimento: a má qualidade da atenção prestada pelos serviços de saúde 
na Unidade Básica de Saúde; 
 
• Desafios do novo modelo de atenção baseado na interdisciplinaridade; 
 
• A Indisponibilidade dos serviços ofertados aos usuários da Unidade Básica 
de Saúde da Família; 
 
• Atuação do profissional enfermeiro frente indivíduos expostos as situações 
de risco visando garantir melhor monitoramento e promoção das condições de saúde. 
 
O ponto chave selecionado foi: A Indisponibilidade dos serviços ofertados aos 
usuários da Unidade Básica de Saúde da Família 
 
3. TEORIZAÇÃO 
 
Levando em conta que os principais serviços oferecidos aos usuários pelas 
unidades básicas de saúde são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, 
coletas de exames laboratoriais, encaminhamentos para especialidades, fornecimento de 
medicação básica, visita, acolhimento, identificação da necessidade médica e outros. O 
objetivo desses postos é atender 80% dos problemas de saúde da população sem que seja 
necessário encaminhá-los para emergências ou hospitais, mas existem falhas na oferta 
desses proveitos por razões de má gestão e organização como no atendimento de uma 
grande demanda de procura. 
Os avanços na atenção primária à saúde no Brasil são inegáveis, com mais de 39 
mil de equipes de saúde da família atuando em todo o país. Todavia, permanecem 
importantes desafios. Entre esses, destacam-se: a situação inadequada da rede física das 
unidades; o financiamento insuficiente, as dificuldades de integração da atenção primária 
à rede, com garantia da continuidade e coordenação do cuidado nas redes de atenção à 
saúde, e a incorporação de recursos humanos qualificados. (Cad. Saúde Pública, 2017). 
Segundo Franco, Bueno e Merhy (1999) o acolhimento propõe inverter a logica 
de organização e funcionamento do serviço de saúde, partindo de três princípios: a) 
atender a todas as pessoas que buscam os serviços de saúde, garantindoa acessibilidade 
universal; b) reorganizar o processo de trabalho, deslocando seu eixo central do médico 
para uma equipe multiprofissional; c) qualificar a relação trabalhador-usuário a partir de 
parâmetros humanitários de solidariedade e de cidadania. (ALEX BORDON, 2015). 
A proposta de acolhimento no Brasil sugere formas de atenção à demanda 
espontânea que não impliquem simplesmente maior acesso a consulta médica, mas 
propõe-se a servir de elo entre necessidades dos usuários e várias possibilidades de 
cuidado. A ideia seria retirar do médico o papel de único protagonista do cuidado, ampliar 
a clínica realizada por outros profissionais e incluir outras abordagens e explicações 
possíveis (que não somente as biomédicas) para os adoecimentos e demandas. 
(COELHO; JORGE. 2010). 
Dentre os inúmeros desafios que precisam ser enfrentados para a construção de 
uma atenção primária à saúde de qualidade, resolutiva e coordenadora do cuidado, o 
presente trabalho avalia a estrutura das unidades básicas de saúde (UBS) brasileiras da 
família. No caso brasileiro, a insuficiência de recursos humanos, especialmente de 
médicos, necessita ser incluída em qualquer avaliação. Ademais, o perfil de morbidade 
brasileiro com o aumento da prevalência de doenças crônicas, sem superar velhas e novas 
doenças infecciosas, e o envelhecimento da população, exigem uma atuação em equipe 
cada vez mais incisiva, englobando diversos profissionais. 
Nesse contexto, o principal meio, já sendo uma ação educativa, é orientação a 
comunidade do que é ofertado nessas unidades e, de seus direitos e funcionamento do 
SUS. Dentro do sistema contam com a Atenção Básica (AB) que foi criada de acordo 
com o desenvolvimento do SUS e suas necessidades pode ser entendida como a porta de 
entrada dos usuários tendo como objetivo fazer uma filtragem afim de organizar e orientar 
a população para o serviço certo que se deve procurar dentro da rede de serviços de saúde. 
O governo criou programas relacionados a AB e dentre estes podemos citar a Estratégia 
de Saúde da Família, que trabalha dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com 
serviços multidisciplinares, como: exames, vacinas, consultas e demais serviços que 
encontramos nas UBSs (CRUZ, 2017). 
Quando ocorre uma situação de doença é colocado em prática um misto dos 
saberes, conhecimentos e crenças que cada um dos parceiros trouxe de suas famílias de 
origem, associado aos novos conhecimentos adquiridos a partir das interações ocorridas 
com os profissionais de saúde após a formação da nova família, promovendo assim uma 
ampliação de seu referencial de cuidar. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) prevê que 
o profissional tenha compreensão de aspectos relacionados à dinâmica familiar, ao seu 
funcionamento, às suas funções, ao seu desenvolvimento e às suas características sociais, 
culturais, demográficas e epidemiológicas. Isso requer dos profissionais uma atitude 
diferenciada, pautada no respeito, na ética e no compromisso com as famílias pelas quais 
são responsáveis, mediante a criação de vínculo de confiança e de afeto, atuando de forma 
participativa na construção de ambientes mais saudáveis no espaço familiar (BRASIL, 
2001). 
Somado a isso, o novo modelo de assistência supõe envolvimento dos integrantes 
das equipes com a população de seu território de abrangência, para que seja criado um 
vínculo entre a família e a equipe, de modo que as equipes possam planejar e executar 
ações que tenham como objetivo resolver os problemas dos usuários. Entretanto, para que 
isso ocorra, o profissional precisa ter qualificação e apresentar perfil diferenciado, já que 
a ênfase da assistência não está nos procedimentos técnicos, mas sim, na inter-relação 
equipe/comunidade/família e equipe/equipe. Ao adotar essa concepção, o profissional, 
além de assegurar a participação da família na definição e no planejamento da assistência, 
passa a atuar com vistas a instrumentalizá-la para tomar decisões relacionadas com a 
saúde e com a doença de seus membros. Isso envolve informar, discutir, compartilhar e 
negociar com a família os aspectos diagnosticados que interferem em seu processo de 
ser/estar saudável, bem como ações e estratégias que possam contribuir para reverter, 
quando necessário, a situação encontrada. 
Em relação a outros países como por exemplo a Holanda, existem trabalhos 
similares ao Saúde da Família modelo brasileiro, onde os atendimentos são feitos 
inicialmente por um médico da família, que analisa o paciente, e tem dois caminhos: ou 
prescreve o tratamento a ser seguido, ou o encaminha a outros profissionais de acordo 
com o caso, como: fisioterapeutas, ou alguma outra especialidade mais específica. 
(MARLENE AMARIZ, 2015). 
 Com diversificada estratégia e equipes integradas, o Saúde em Família objetiva 
atender um maior número de indivíduos e seus lares, trazendo com isso uma melhor 
qualidade de vida, avanço benéficos nas condições sanitárias, controle de epidemias, 
controle de uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, enfim, atingir-se objetivos no sentido 
de, através da saúde alcançar comunidades mais bem preparadas para os problemas do 
dia a dia e mais abrangentemente um progresso maior e unificado para o país. Embora a 
saúde no país, não tenha ainda um atendimento que possa expressar o excelente, através 
de programas como o Saúde da Família, já podemos vislumbrar estudos que demonstram 
índices de queda da mortalidade infantil. (MARLENE AMARIZ, 2015) 
Dentre os vários problemas na utilização do serviço público de saúde pode ser 
fruto também do rompimento dos programas realizados pelas unidades básicas de saúde, 
situação que ocorre principalmente com a mudança de governo, já que algumas políticas 
públicas de saúde são modificadas, e consequentemente os profissionais e equipe de 
gestão também são trocados. Essas alterações administrativas, geralmente, acarretam a 
descontinuidade do tratamento à família que faz acompanhamento de sua condição, tendo 
esta que se adequar às novas regras burocráticas estabelecidas pelos serviços de saúde e 
organização dos serviços como no atendimento. 
Diante do exposto, vale ressaltar que o acesso e acessibilidade, apesar de serem 
utilizados de forma ambígua, têm significados complementares. A acessibilidade 
possibilita que as pessoas cheguem aos serviços, e o acesso permite o uso oportuno dos 
serviços para alcançar os melhores resultados possíveis. Seria, portanto, a forma como a 
pessoa experimenta o serviço de saúde. O acesso como a possibilidade da consecução do 
cuidado de acordo com as necessidades tem inter-relação com a resolubilidade e extrapola 
a dimensão geográfica, abrangendo aspectos de ordem econômica, cultural e funcional de 
oferta de serviços. (PEREIRA E AYRES, 2008). 
Há dimensões entre profissionais e usuários, pois para os profissionais da unidade 
de saúde da família, a descrição de clientela e o cadastro familiar se apresentaram como 
eixo norteador do planejamento local da equipe. Entretanto, houve flexibilização quanto 
às delimitações geográficas e sociais que racionalizam o atendimento, com valorização 
dos aspectos referentes ao trato e à personalização no atendimento. Por sua vez, os 
usuários, tanto na unidade de saúde da família como na unidade básica de saúde de 
município, referem desconhecer as razões da territorialização destacando para o acesso 
fragilidades na comunicação. Na unidade de saúde da família ampliada, os usuários 
enfrentam dificuldades com o sistema informatizado, associando-as à demora nas 
marcações e à deficiência no suprimento de medicamentos, com repercussões no seu 
percurso pelos serviços. 
 Os afazeres oferecidos pelos postos de saúde, portanto, não estão sendo ofertados 
adequadamente, e às vezes não estão disponíveis aos consumidores em detrimento das 
ações coletivas do ambiente e das políticas responsáveis. Dessa forma, concluímos então, 
que énecessário um melhor planejamento em saúde, em uma visão estratégica que 
constitua um processo de caráter permanente e participativo, com uma dimensão técnica 
e política, que tem como produto não finalizado um plano que documenta e anuncia a 
política de saúde definidas pelos diversos atores sociais envolvidos no processo. 
 
4. HIPOTESES DE SOLUÇÃO 
 
• Um plano estratégico que politize a eficiência dos serviços ofertados 
garantindo o atendimento do início ao fim. 
 
• Publicação de movimentação nas redes sociais, dando ênfase no problema 
enfrentados pelos usuários do SUS com o objetivo de atrair olhares para esse tema que 
merece uma atenção diferenciada. 
 
• Aplicativo para marcar consultas e exames sem precisar pegar filas e que 
tenha a opção de reclamação em prol da garantia do serviço completo. 
 
5. APLICAÇÃO À REALIDADE 
 
O grupo escolheu compartilhar conhecimento através de uma publicação nas redes 
sociais particulares, com intuito de dar voz a esses problemas enfrentados pelos usuários 
das Unidades Básicas de Saúde da Família e atrair olhares para esse tema, de modo que 
alcance os profissionais da enfermagem, e consequentemente, as pessoas de modo geral. 
CONCLUSÃO 
 
Um dos problemas relatados por muitos pacientes é as frequentes alterações dos 
membros de equipe de saúde e da gestão, que resulta no rompimento dos tratamentos e 
dos vínculos entre profissionais e usuários. Para solucionar esse problema, é interessante 
que o posto de saúde crie um modelo de admissão dos integrantes, para que evite a 
alteração constante e consequentemente o rompimento do tratamento, diminuindo a 
disponibilidade dos serviços ofertados. Logo, para que ocorra. o profissional precisará ser 
completo e qualificado, já que a ênfase da assistência está na inter-relação equipe, 
comunidade e família e entre equipes. 
Assim, concluímos este trabalho apontando os diversos problemas de serviços que 
deveriam ser ofertados e possíveis soluções. Percebemos que não só os profissionais de 
saúde, mas também a gestão pública tem um compromisso a zelar com os usuários das 
Unidades Básicas de Saúde, se comprometendo principalmente com o tratamento 
contínuo e eficaz dos pacientes preservando os vínculos afetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. BOUSQUAT, Aylene, Et al. Tipologia da estrutura das unidades básicas de saúde 
brasileiras: os 5 R. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n8/1678-4464-csp-
33-08-e00037316.pdf . Acesso em 15 de maio de 2021 
 
2. ALBUQUERQUE, Carlos César. Saúde da família: Uma estratégia para a 
reorientação do modelo assistencial. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf. Acesso em 15 de maio de 2021 
 
3. CARREIRA, Lígia. Dificuldades dos familiares de idosos portadores de doenças 
crônicas no acesso à Unidade Básica de Saúde. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672010000600010&script=sci_arttext&tl
ng=pt. Acesso em 15 de maio de 2021 
 
4. CAVALCANTI, Pauline Cristine, Et al. Quais são os desafios para a qualificação da 
Atenção Básica na visão dos gestores municipais? Disponível em: 
https://scielosp.org/article/sdeb/2015.v39n105/323-336/. Acesso em 15 de maio de 2021. 
 
5. GOMES, Elaine. Levantamento sobre os principais problemas que levam a 
população a procurar os serviços de saúde visando diminuir o fluxo de atendimento 
na UBS do município de Rondon, PR. Disponível em: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13048/1/Elaine_Gomes_da_Silva.pdf. 
Acesso em 15 de maio de 2021. 
 
6. LOPES, Mislaine Casagrande. Et al. Assistência à família na atenção básica: 
facilidades e dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde. Disponível em: 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/08/1311/7624-61172-1-pb.pdf. Acesso em 15 de 
maio de 2021 
 
7. SANTIAGO, Renata. Et al. Qualidade do atendimento nas Unidades de Saúde da 
Família no município de Recife: a percepção dos usuários. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/article/csc/2013.v18n1/35-44. Acesso em 15 de maio de 2021. 
 
 
https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n8/1678-4464-csp-33-08-e00037316.pdf
https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n8/1678-4464-csp-33-08-e00037316.pdf
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