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Apostila de Caligrafia Art stica (2)

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fundamentos
da caligrafia
a r t í s t i c a
com andréa branco
ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “FUNDAMENTOS DA CALIGRAFIA ARTÍSTICA” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR)
CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29) 2
INTRODUÇÃO
A caligrafia é uma técnica em que se escreve com instrumentos 
específicos e traçados especiais. A partir de um sistema de escrita, 
procura-se “vestir” os traços dos caracteres dando ao texto uma 
aparência única. 
Do grego, κάλλος = kalli “beleza” + γραφή graphẽ = “escrita”.
Podemos falar da caligrafia de muitos povos, 
como o egípcio com os hieroglifos, como o 
chinês com os ideogramas, como os sumérios 
com a escrita cuneiforme, como os maias com 
seu alfabeto de Landa. Aqui no Brasil vamos 
focar o nosso alfabeto ocidental romano, que 
se originou do alfabeto criado pelos fenícios em 
aproximadamente 2000 anos a.C.
A partir da criação deste alfabeto maiúsculo 
em 500 a.C. vemos desenrolar-se a história 
da caligrafia na Europa, com variados modelos 
de letras, a maioria delas traçadas com a 
pena de ponta quadrada, variações de formas 
sobre o tema das nossas letras. No século IX 
são estabelecidas as letras minúsculas com a 
criação das letras carolíngeas, letra oficial do 
Império Franco.
Somente no século XVIII vemos uma letra 
mais fina, executada com a pena de bico: a 
Copperplate ou Cursiva Inglesa ou Roundhand. 
Tema do presente curso.
Aprender caligrafia significa resgatar um 
longo trajeto de experiências que os homens 
trilharam em torno das nossas letras e que 
também serviram de inspiração para a criação 
da tipografia no século XV. A letra mecanizada, 
e não mais manual, continua sendo recriada 
infinitamente e se transforma nas fontes que 
usamos diariamente nos nossos computadores 
e dispositivos móveis.
Até 1940-50, dependendo da cidade brasileira, 
nossos pais e avós ainda escreviam com pena 
de metal mergulhada em tinta nas suas escolas 
e no seu dia a dia. A caneta tinteiro já existia, 
porém não tinha valor acessível a todos. A letra 
cursiva era ensinada com cuidado e exigida nas 
escolas, por ser considerada um ítem primordial 
à apresentação pessoal. Assim, quando alguém 
casava, era o familiar que possuísse uma boa letra 
é quem escreveria os nomes dos convidados nos 
envelopes dos convites, à pena, com tinta preta. 
Com o passar do tempo, este trabalho ficou a 
cargo de pessoas que estudaram a técnica e 
passaram a fazer este trabalho comercialmente: 
as calígrafas especializadas em convites.
Há relatos também de pessoas que estudaram 
caligrafia nos antigos cursos de magistério do 
segundo grau, em aulas de educação artística, 
em aulas de colégios internos. De qualquer 
forma sempre existiu uma grande apreciação 
destas letras tão elegantes, em geral a letra 
Cursiva Inglesa clássica.
Para quem foi alfabetizado se estabelece uma 
relação emocional com a escrita e, em muitos 
casos, um gosto, um desejo de caligrafar com 
destreza. É para isso que preparamos este curso, 
para facilitar esta iniciação, procurando mostrar 
todos os detalhes, dando dicas preciosas e 
orientações para quem deseja resgatar o prazer 
de escrever.
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CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29) 3
Potes com pigmentos produzidos manualmente 
a partir de vegetais, minerais, insetos, 
carvãocolocados em cerâmicas e cornos. 
Estantes de madeira trabalhada mostram 
diversos livros enormes ricamente escritos, 
decorados e encadernados, com cintas e fechos 
de sustentação para mantê-los fechados e suas 
páginas de pergaminho, planas.
Na sua mão direita, uma pena de ave cortada 
de forma especial para formar a ponta quadrada 
caligrafa letras góticas pela pauta que foi sulcada 
com o instrumento de ponta arredondada que 
está na mão esquerda. Ele escreve num formato 
de pergaminho tipo rolo e sobre ele está um 
outro peso que o ajuda a manter-se no lugar.
O SCRIPTORIUM
O período monástico, que vai do nascimento da 
Igrega Católica até o século XII, é considerado 
a fase áurea da Caligrafia Artística. O local da 
escrita, da iluminura e dos livros, por excelência, 
era o “scriptorium”, hoje escritório. 
Como vemos na imagem abaixo, o nobre autor, 
tradutor, iluminurista, escriba e sacerdote Jean 
Miélot executa e figura na gravura do século 
XV, onde aparece caligrafando “Os Milagres de 
Nossa Senhora”.
Este é o ambiente do calígrafo medieval: uma 
escrivaninha muito inclinada, um banco sem 
encosto, um livro acima (tipo códice) de onde 
ele copia o texto, que permanece aberto com a 
ajuda de um peso pendente sobre as páginas. 
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Z
ZAYIN
(ARMA)
W
WAW
(GANCHO)
H
HE
(TRAMELA) 
D
DALETH
(PORTA)
G
GIMEL
(VARA)
B
BETH
(CASA)
A
ALEPH
(BOI)
N
NUN
(PEIXE)
M
MEM
(ÁGUA)
L
LAMEDH
(AGUILHÃO)
K
KAPH
(PALMA DA MÃO)
Y
YODH
(MÃO)
T
TETH
H
HETH
(CERCA)
T
TAW
(MARCA)
SH
SHIN
(DENTE)
R
RESH
(CABEÇA)
Q
QOPH
(MACACO)
S
SADHE
(ANZOL)
P
PEH
(BOCA)
-
AYIN
(OLHO)
S
SAMEKH
(SUPORTE)
Moeda fenícia
A Fenícia corresponde à atual Turquia
ALFABETO FENÍCIO
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ORIGEM DO ALFABETO 
ROMANO OCIDENTAL
in: Medieval Calligraphy, Its history and technique, Marc Drogin, Dover Publications, New York, 1980.
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CAPITULARES IMPERIAIS
inscrição na base da Coluna de Trajano em Roma concluída em 113 d.C.
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CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29) 7
in: Trajan, Claudio Rocha, Coleção “Qual é o seu tipo?”, Editora Rosari, São Paulo, 2003.
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in: Trajan, Claudio Rocha, Coleção “Qual é o seu tipo?”, Editora Rosari, São Paulo, 2003.
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QUADRO DE REFERÊNCIA 
DAS ESCRITAS
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in: A Arte da Caligrafia, David Harris, Editora Ambientes & Costumes, São Paulo, 2009.
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O DESENVOLVIMENTO DA
ESCRITA OCIDENTAL
O primeiro alfabeto foi desenvolvido na Fenícia, 
em aproximadamente 1200 a.C., adaptado no 
século 8 a.C. pelos gregos e cujo formato das 
letras foi emprestado aos etruscos e, por sua 
vez, aos romanos, alfabeto este responsável 
por todos os posteriores desenvolvimento de 
escritas ocidentais. As escritas neste livro estão 
agrupadas em seis categorias: Escritas Romana 
e Romana Tardia, Escritas Insular e Nacional, 
Escritas Carolíngia e Gótica Primitiva, Escrita 
Gótica, Escritas Itálica e Humanista, e Escritas 
Pós-Renacentistas. A duração de cada escrita é 
indicada em uma cronologia.
Provavelmente, o evento mais importante da 
história da escrita ocidental foi a adoção do 
alfabeto etrusco pelos romanos. No primeiro 
século a.C., os romanos desenvolveram 
diversas escritas. Uma delas foi uma cursiva 
rápida utilizada para correspondência, rabiscada 
em uma placa de cera ou escrita com um 
cálamo em papiro. Essa letra influenciou no 
desenvolvimento da letra minúscula, incluindo 
a meia-uncial. Outra escrita fundamental foi 
a Maiúscula Rústica, usada em manuscritos, 
inscrições e formas gravadas. 
MAIÚSCULAS IMPERIAIS
A terceira letra romana produzida no primeiro 
século a.C., atualmente conhecida como 
maiúscula imperial (ou capitular imperial) foi 
usada tanto gravada em pedra como desenhada 
com pincel. Mais de 2 mil anos mais tarde, as 
formas desta escrita ainda servem como base 
de nossas maiúsculas modernas.
Por volta do século quarto, surgiu também uma 
letra formal: a maiúscula quadrada.
Outra escrita importante que teve suas 
origens durante o período romano foi a uncial. 
Com forma semelhante à uncial grega que a 
precedeu, ela foi desenvolvida para ser usada 
pela nascente Igreja Cristã.
ESCRITAS INSULARES 
E NACIONAIS
Com o fim do Império Romano do Ocidente 
no século quinto, diversas letras foram 
desenvolvidas nos reinos erigidos sobre os 
escombros do Império. Escritas irlandesas, tais 
como a maiúscula insular, derivada da uncial 
e da meia-uncial, são hoje conhecidas como 
escritas “insulares”. Em outros lugares da 
Europa, surgiram escritas nacionais, tais como 
a visigótica, na Espanha, e a merovíngia, na 
França.
O elo de comunicação mais importante entre as 
diferentes nações era a Igreja Cristã, que mantinha 
acesa a chama da cultura e do conhecimento. Os 
monges irlandeses fundaram diversos centros 
monásticos na Escócia e no norte da Inglaterra, 
assim como em Luxeuil e Corbie, na França, e 
Bobbio, na Itália. Nesse ínterim, monges vindos 
de Roma entraram pelo sul da Inglaterra e 
foram responsáveis pela ampla conversão ao 
cristianismo na região.
ESCRITAS CAROLÍNGIA 
E GÓTICA PRIMITIVA
O primeiro império do Ocidente a emergir 
dos destroços do Império Romano foi o de 
Carlos Magno. Por volta do século nono, seu 
Império Franco se estendia dos Pirineus ao 
Báltico. Uma letra remodelada de autoria de 
Alcuíno de York se tornou a letra padrão do 
império – sendo atualmente conhecida como 
a minúscula carolíngia. Fora do Império Franco, 
as letras nacionais persistiram. Na Itália, a escrita 
beneventana era uma das escritas que mais 
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subsistiram entre as escritas pós-romanas, ela 
foi utilizada desde os meados do século oitavo 
até 1.300. Na Inglaterra, a insular e a minúscula 
anglo-saxônica vigoraram até o décimo século, 
quando foi introduzida a minúscula carolíngia, 
que se tornou mais condensada, antecipando 
o aspecto angular e uniforme das letras 
góticas. Essa escrita condensada é conhecida 
como carolíngia Tardia ou Gótica Primitiva. 
ESCRITAS GÓTICAS
No final do século XII, desenvolveu-se um 
sistema complexo de escritas góticas em 
toda a Europa. Para simplificar, elas eram, 
frequentemente, divididas em dois grupos: o de 
alta qualidade (de luxo), letras formais usadas 
tanto no texto de livros religiosos como seculares, 
e as letras cursivas, utilizadas para trabalhos de 
documentação e, a partir do final do século XIII, 
para a produção de livros vernáculos. As duas 
letras de luxo mais importantes foram a textura 
quadrata e sua irmã gêmea, a prescisus.
ESCRITAS BASTARDAS
As escritas cursivas góticas são conhecidas 
como escritas bastardas e permaneceram em 
uso até serem substituídas pela Copperplate 
no século XVIII, 200 anos após o fim das letras 
góticas formais. As letras Bastardas são difíceis 
de serem categorizadas, diferenciando-se de um 
país a outro, de uma cidade a outra e de uma 
atividade a outra. Entretanto, as diferenças gerais 
entre os modelos inglês, francês e alemão podem 
ser facilmente percebidas. Foi em uma escrita 
de um texto bastardo que as minúsculas e as 
maiúsculas da mesma letra apareceram pela 
primeira vez juntas - com as maiúsculas góticas 
usadas para iniciar novas sentenças e indicar 
nomes próprios.
ESCRITAS ITALIANAS
E HUMANISTAS
Na Itália, as escritas góticas formais nunca 
foram realmente adotadas. As formas das letras 
italianas desse período - geralmente conhecidas 
pelo nome de Rotunda - eram mais redondas, 
com um aspecto muito mais aberto do que 
suas contemporâneas góticas.
Por volta de 1400, uma versão revista da 
escrita minúscula carolíngia, conhecida como 
minúscula humanista, se tornou a letra de 
escrita padrão da Renascença. Eventualmente, 
sua adaptação para os tipos fez dela a forma 
de letra mais proeminente na Europa e seu uso 
continua até os dias de hoje. Uma variação da 
minúscula humanista que também continua 
em uso é a itálica. Concebida como uma letra 
manuscrita em 1420, ela foi adaptada para os 
tipos móveis em 1500.
ESCRITA PÓS-
RENASCENTISTA
A última escrita significativa é a Copperplate. 
Como o nome sugere (chapa de cobre), essa 
foi, originalmente, uma letra gravada ou corroída 
com ácido em folhas de cobre. Caracterizada 
por volta delicadamente ligadas e proporções 
exóticas, essa letra cursiva poderia ser gravada 
com uma facilidade muito maior do que se 
fosse desenhada. Entretanto, em sua forma 
manuscrita mais simples, a Copperplate tinha 
a vantagem de ser muito rápida e, por volta do 
século XIX, era a escrita padrão dos negócios e 
educação.
CALIGRAFIA MODERNA
Uma revitalização da caligrafia moderna teve 
início no começo do século XX, com o trabalho 
pioneiro de Edward Johnston, na Inglaterra, e 
Rudolf von Larisch e Rudolf Koch, na Alemanha. 
Desde a década de 1950, o interesse pela 
caligrafia tem se desenvolvido em muitas 
culturas, sejam elas baseadas no alfabeto latino 
ou não. Durante os últimos 20 anos, tendo os 
calígrafos explorando e redefinindo as formas 
das letras, a caligrafia se tornou uma forma de arte 
em si mesma.
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ANATOMIA DAS LETRAS ROMANAS
DIAGRAMA QUE ILUSTRA AS RELAÇÕES DA 
CALIGRAFIA COM OUTRAS ARTES
in: A Arte da Caligrafia, David Harris, Ambientes & Costumes, São Paulo, 2009
in: Journal, Society of Scribes, volume 1, número 2, New York, 1986
medidas porlarguras de pena
linha da maiúscula
linha de x
linha de base
linha da descendente
altura
de x
linha da ascendente
miolo língua
minúscula 
ou caixa 
baixa orelha
bojo barra
ligação
descendente
miolo inferior
 pé 
horizontal
arco ou ombro
pé em 
curva
ascendente
serifa 
triangular serifa curva
espaço 
internohasteprincipal
bojo
maiúscula ou 
caixa alta
floreio
ligatura
pé
fio
hairline
crista
cauda em fio
ângulo da pena
diamante
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DUAS PENAS BÁSICAS 
DA CALIGRAFIA ARTÍSTICA
Pena de bico 
para a letra Cursiva Inglesa
“flexible nib”
Pena de ponta 
quadrada
“broad edged pen”
Alguns modelos de pena de bico e dois modelos recomendados para o iniciante.
Hiro 41 General
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in: Caligrafia, Amadeu Sperândio, Livraria Teixeira, São Paulo, c. 1930.
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DO 
ALFABETO CURSIVO MAIÚSCULO: 
SOBREPOSIÇÕES
6 mm
6 mm
6 mm
6 mm 52o
8 mm
52o
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Nesta apostila há 3 tamanhos de pauta para a letra cursiva inglesa, com a mesma proporção 
conforme foi explicado.
Se você for traçar outras pautas para esta letra, deverá seguir sempre a proporção para que mantenha a 
personalidade dela. Por exemplo, a altura de x com 6 mm, terá de colocar mais 6 mm x 2 para as 
ascendentes e mais 6 mm x 2 para as descendentes, como vemos abaixo:
6 mm
Além disso deverá sempre traçar as linhas de inclinação a 52o para que ajudem a manter a inclinaçào 
de todas as letras alcançando regularidade.
Pauta 1: pauta cursiva = pauta de estudo 
(a primeira pauta que utilizamos)
Pauta 2: pauta cursiva menor = pauta de estudo menor 
Nesta pauta você treinará um tamanho bem menor para que comece a se acostumar com diferentes 
tamanhos de letra, para diferentes trabalhos. Preste atenção ao treinar nela para não alargar as letras. 
Mantenha as proporções do oval básico[forma] neste tamanho menor.
Lembre-se que grande parte da beleza do trabalho final está em escolher o tamanho certo da letra 
e como você distribui o texto no espaço [layout].
Pauta 3: pauta cursiva simplificada = pauta para trabalho
Esta pauta retira algumas das linhas da pauta de estudo para que somente fiquem as linhas mais 
importantes: a base das minúsculas, a altura da minúsculas e a altura das maiúsculas. 
O tamanho das descendentes das maiúsculas e minúsculas ficarão sem medida e você deve fazê-
las de forma livre, sem exagerar nem diminuir demais o seu tamanho, dando liberdade na parte de 
baixo da escrita[descendentes], já que tudo acima estará bem alinhado. Caso fique incomodado, 
poderá colocar mais uma linha, a base das descendentes.
EXPLICAÇÃO SOBRE AS PAUTAS
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• Em casa: organização, pastas, arquivos, caixas, gavetas
• Na empresa: arquivos, pastas, estoques, copa, avisos
• Na escola: cadernos, materiais, pastas, mochilas, trabalhos, cartazes, murais
• Profissionais: design gráfico (logotipos, fontes), tatuagem, ilustração, artes plásticas, publicidade, 
editorial, cerimonial 
• Caligrafia tradicional: sobrescrição de envelopes, preenchimento de certificados, diplo-
mas, poemas, homenagens, livros de ouro
• Scrapbooking (álbuns de fotos)
• Papelaria pessoal: agenda, calendário, livro de receitas, marcadores
• Papelaria geral: papel de presente, cartões de felicitação, papéis de carta, envelopes, cadernos
• Encadernação, restauração, cartonagem
• Dedicatória em livro para presente
• Parede, lousa, placa, número de porta, sinalização
• Vitrine: preços, ítens, promoções, tags 
• Tecido: toalha, almofada, lenço, guardanapo, roupa, lençol
• Canecas, pratos, objetos
• Rótulos de vinho, geleia e muito mais...
APLICAÇÕES DA 
CALIGRAFIA ARTÍSTICA
ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “FUNDAMENTOS DA CALIGRAFIA ARTÍSTICA” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR)
CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29) 29
Prática do alfabeto
• Lápis 5b ou 6b
• Pauta em folha aA para letra cursiva
• Cabo para pena - reto e oblíquo [este é 
próprio para a Cursiva Inglesa]
• Pena de bico [indicamos a hiro 41 e a 
general, ambas da marca Leonardt] 
• Guache Talens - preto [testar outras 
marcas, geralmente o guache nacional não 
funciona bem na pena]
• Frasco conta gotas com água filtrada
• Pincel chato firme [de cerdas] número 6
• Mini-potinho para preparar tinta [pote 
cristal para maquiagem]
• Recipiente com água para limpar o 
pincel
• Papel absorvente para limpar a pena 
[papel toalha]
Aplicação 1: etiqueta 
autoadesiva vintage para vidro 
 
• Todos os materiais de escrita (em 
negrito acima)
• Guache Talens vermelho ou rosa escuro
• 1/2 folha de papel vegetal tamanho A4
• Caneta hidrográfica fina preta
• Régua de 30 cm aprox.
• Esquadro simples
• Lapiseira 0,5, 0,7 ou 0,9
• Durex
• Etiquetas autoadesivas com moldura vermelha
• Mesa de luz
Aplicação 2: jogo de papéis de 
carta, envelopes , marcador de 
livro e selos
• Todos os materiais de escrita (em 
negrito)
• Guache talens marrom havana
• 4 Folhas de papel vegetal tamanho A4
• Caneta hidrográfica fina preta
• Régua de 30 cm aprox.
• Esquadro simples
• Lapiseira0,5, 0,7 ou 0,9
• Borracha
• Durex
• 6 Folhas para papel de carta A4 85g/m2
• 6 Folhas para papel de carta A5 85g/m2
• 6 Envelopes tamanho carta
• 6 Envelopes tamanho ofício
• 6 Envelopes tamanho cartão de visita
• 6 Envelopes tamanho meio saco
• Papel colorido 180 g/m2 para marcador de 
livro
• Selos autoadesivos coloridos
• Caixa para acondicionar o jogo
• Furador
• Fita ou cordão
• Cola branca
• Mesa de luz
• Estilete
• Prancha de corte
• Régua de metal
 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA 
OS PROJETOS DE APLICAÇÃO:
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Aplicação 3: lousa
 
• Lousa de aprox. 45,5 x 55 cm
• Giz branco de lousa
• Papel branco para layout de aprox. 50 x 60 
cm
• Lápis
• Borracha
• Régua de 40 cm
• Caneta hidrográfica brush preta 
• Pano úmido
• Tesoura 
• Texto
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação 4: pequeno 
quadro texto circular 
 
• Todos os materiais de escrita (em negrito 
acima)
• Guache talens vermelho ou rosa escuro
• 1 Folha de papel vegetal tamanho A4
• Frase média
• Régua de 30 cm aprox.
• Esquadro simples
• Lapiseira 0,5, 0,7 ou 0,9
• Borracha
• Durex
• Papel colorido liso ou estampado suave de 
120 ou 180 g/m2 
• Moldura pronta tamanho aprox. 20 X 20 cm
• Mesa de luz
• Estilete
• Prancha de corte
• Régua de metal
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA 
OS PROJETOS DE APLICAÇÃO:
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FRUTO DE ARTE ........................................................................................ www.frutodearte.com.br
• Rua Marquês de Itú, 314/320 Fone: 11 3337 6920 São Paulo - SP
PINTAR! MATERIAIS ARTÍSTICOS .................................................................... www.pintar.com.br
• Rua Cotoxó, 110 (Pompéia) Fone: 11 3873 0099 São Paulo - SP
• Av. Angélica, 1900 - 4ºand. (Higienópolis) Fone: 11 3661 9685 São Paulo - SP
• Rua Groenlândia, 77 - Térreo (Brigadeiro) Fone: 11 3885 5143 São Paulo - SP
PAPELARIA UNIVERSITÁRIA ................................................................................... www.pu.com.br
• Rua Maria Antonia, 263 (V. Buarque) Fone: 11 3257 1844 São Paulo - SP
• Rua Humberto I, 1012 ( V. Mariana) Fone: 11 5571 9015 São Paulo - SP
• Rua Casa do Ator, 65 (V. Olímpia) Fone: 11 3842 3139 São Paulo - SP
CASA DO ARTISTA ................................................................................ www.casadoartista.com.br
• Rua Major Sertório, 447 (Santa Cecília) Fone: 11 3258 6711 São Paulo - SP
• Alameda Itu,1012 (Jardins) Fone: 11 3088 4191 São Paulo - SP
CASA DA ARTE ........................................................................................... www.casadaarte.com.br
• Rua Ibipetuba, 84 (Mooca) Fone: 11 6914 7277 São Paulo - SP
• Av. Portugal, 191 (Brooklin) Fone: 11 5044 0166 São Paulo - SP
O PROJETISTA ............................................................................................ www.oprojetista.com.br
• Rua Barão de Itapetininga, 255 8o Sala 815 (República) Fone: 11 3237 0415 São Paulo - SP
 
PARAÍSO DAS ESSÊNCIAS ........................................................... (para minipotes e conta gotas) 
• Rua Tabatinguera, 189 (Sé - Centro) Fone: 11 3104 2082 São Paulo - SP
 
Ou em lojas de material artístico e embalagens em sua cidade ou capitais do seu Estado.
ENDEREÇOS EM SÃO PAULO E NA INTERNET
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www.johnstevensdesign.com - site do calígrafo americano John Stevens
www.plurabellecalligraphy.com - site da calígrafa e designer gráfica Molly Suber Thorpe com 
muitos trabalhos em cursiva modernizada
www.plurabellecalligraphy.com - site da calígrafa e ilustradora Molly Jacques com muitos traba-
lhos em cursiva modernizada
www.letterarts.com - excelente revista americana sobre artes das letras, no mesmo site tem a 
revista de projetos caligráficos/encadernação Bound & Lettered e o livreiro especializado John Neal 
Bookseller também loja
www.paperinkarts.com - loja on-line de materiais de caligrafia
www.waterslettering.com - site do calígrafo e professor Julian Waters 
www.societyofscribes.org - site de grupo de calígrafos em New York 
www.clas.co.uk - Calligraphy & Lettering Arts Society, site de um grupo inglês 
www.calligraphersguild.org - grande grupo de calígrafos em Washington DC 
www.zanerian.com - site sobre cursiva americana, “ornamental penmanship” e bico-de-pena 
Gabriel Meave: excelente Ilustrador, typedesigner e calígrafo mexicano, já veio várias vezes ao Brasil
www.vimeo.com/2709469
www.flickr.com/photos/28238743@N08/sets/72157605926637905/
www.kimera.com.mx/
www.flickr.com/photos/tipocracia/2575593304/in/photostream/
www.iampeth.com/books/gems_of_penmanship/gems_page1.html - IAMPETH (Institute 
of American Master Penmans and Teachers of Handwriting) tem vários pdfs de livros antigos 
(pena de bico)
www.beyondwordsscript.com - site do calígrafo John DeCollibus - ornamental penmanship e 
offhand flourishing (pena de bico)
LINKS SELECIONADOS
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A Arte da Caligrafia, um guia prático, histórico e técnico, David Harris, Ambientes & Costumes 
Editora, São Paulo, 2009.
The Speedball Textbook, a comprehensive guide to pen and brush lettering, Joanne Fink & Judy 
Kastin, Speedball Art Products Company, EUA,1999.
Caligrafia, Claude Mediavilla, Campgráfic, Barcelona, 2005.
Letter Arts (revista), Carolina do Norte, EUA. www.letterarts.com
Modern Calligraphy: Everything You Need to Know to Get Started in Script Calligraphy, Molly Suber 
Thorpe, Los Angeles, EUA, 2013.
The Technique of Copperplate Calligraphy, A Manual and Model Book of the Pointed Pen 
Method, Gordon Turner, Dover Publications, New York, EUA, 1987.
Mastering Copperplate Calligraphy, A step-by-step manual, Eleanor Winters, Dover Publications, 
New York, EUA, 1989.
Ornamental Penmanship, Two eighteenth-century English Classics of Calligraphy, Thomas Tomkins 
& William Milns, Dover Publications, New York, EUA, 1983.
The Calligraphers’ Dictionary, Rose Folsom, Thames & Hudson, Londres, 1990.
Caligrafia, curso completo, Amadeu Sperândio, Livraria Martins Fontes, São Paulo,c. 1930.
A Escrita Memória dos Homens, Georges Jean, Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2002.
Trajan, Claudio Rocha, Coleção Qual é o seu tipo?, Editora Rosari, São Paulo, 2003.
Tupigrafia (revista), Claudio Rocha e Tony de Marco, Oficina Tipográfica de São Paulo, 
São Paulo, 2007.
The Universal Penman, engraved by George Bickham, Dover, NY, 1954.
The Pillow Book (filme), de Peter Greenaway, com caligrafias de Brody Neuenschwander.
BIBLIOGRAFIA
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1. Caligrafia Artística é uma atividade que requer gosto e paciência para treinar. Só isso. Se você 
julga que não é paciente, talvez ela possa servir para um bom treino. 
2. Treinar, treinar, treinar, até encontrar todo o prazer que a escrita à pena pode te proporcionar. 
Conquistando aos poucos a intimidade com esta ponta, a tinta e o papel e a satisfação de ser 
capaz de traçar belas letras. A caligrafia requer entrega.
3. Fazer o aquecimento à lápis é sempre útil, pois prepara o início do treino com a pena + tinta. 
Se preferir, poderá estudar primeiro todas as letras à lápis, fazendo a pressão com o lápis 5B ou 
6B, para marcar os traços grossos e finos. Depois de dominar bem este traçado, passe para a 
pena com tinta e será mais fácil.
4. Uma boa fórmula é treinar um pouco por dia, no mínimo uma folha por dia. No final do mês 
você verá quanto aprimorou suas letras. Não é recomendado treinar por mais de duas horas 
seguidas, caso sinta cansaço, pois a qualidade do traçado tenderá a piorar, desestimulando 
você. Treine numa frequëncia que você puder, mas não deixe de treinar.
5. Depois de aprender os traçados de todas as letras, sinais e números, é preciso treinar palavras. 
Aprender a realizar a sequencia de letras que se unem de forma ritmada, regular dando uma 
boa coesão na visão da palavra. 
6. Cuide sempre do lugar que você escolhe para treinar. Mesa e cadeira de altura compatível com 
a sua estatura. Boa iluminação, uma pequena inclinação ajuda muito a coluna cervical a ficar 
mais confortável. Sente-se com boa postura. Lembre-se de relaxar o pescoço, ombros, braços. 
Ampliando a sua consciência corporal, cuidando para que uma excessiva tensão deixe dores 
depois de algum tempo de trabalho.
7. A partir do video e todos os detalhes explicados, em seu treino individual, será muito importante 
observar a prancha do modelo de letras adotado. Seu aprimoramento dependerá da autocorreção 
constante, cuidando da fidelidade às linhas, do espaçamento entre as letras e entre as palavras, 
da inclinação de todas as letras, do ritmo constante que será alcançado pouco a pouco.
8. Muitos canhotos pensam que é difícil aprenderem caligrafia. Isto não é verdade. Cada canhoto, 
possui uma empunhadura específica, o que também acontece com os destros. É possível 
aprender e fazer muito bem [temos diversos exemplos disso], desde que procure se adaptar à 
posição correta que permite o bom funcionamento da pena de bico. Sempre lembramos que 
a única questão do canhoto, é que o sentido da escrita ocidental é da esquerda para a direita.
CONSELHOS ÚTEIS
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9. Cada pessoa que exerce um ofício manual acaba desenvolvendo suas preferências. Neste curso 
mostramos um exemplo de pote, pincel, sistema de trabalho, penas recomendadas para o 
iniciante. É muito recomendado que num segundo momento, quando já estiver mais treinado 
e íntimo com a pena, que adquira outros modelos de pena, podendo encontrar um que lhe 
agrade mais devido a flexibilidade ou dureza diferentes da pena inicial.
10. Caligrafia Artística é diferente de letra pessoal, pois na primeira utilizamos instrumentos com 
pontas especiais e na segunda, instrumentos de ponta, em geral, arredondada, que não dão 
efeito de claro e escuro nos traços. A letra Cursiva Inglesa é um desenho específico a ser 
treinado e memorizado. A sua letra é algo natural, que te acompanha desde a alfabetização, é 
mutável, é você. Aceite-a e não entenda que ela influenciará o seu treino de Caligrafia Artística, 
pois este desenho é intencional e controlado.
11. Desejamos que você possa aproveitar o curso, que a caligrafia te leve além e te proporcione 
bons momentos. Boas letras! 
CONSELHOS ÚTEIS

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