Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Arquitetura de Computadores Prof. Rodrigo Fiorin UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Cite os elementos básicos da Arquitetura Von Neumann e a função de cada um. R.:CPU, memória, barramentos e unidades de entrada e saídas. 2 Quais as unidades que compõem uma CPU? Qual a principal função de cada unidade? R.: Unidades de Controle, Execução e de Lógica e aritmética. 2 3 Cite os diversos tipos de memórias e as diferenças entre eles. R.: Identificar as memórias Secundárias, Primárias, Memória Cache e Registradores. Nas diferenças entre elas, devem constar as funções de cada memória. 4 O que é o ciclo de busca e execução? Cite um ciclo de busca e execução do mundo real. R.: Por exemplo a construção de uma parede: • buscar tijolos; • buscar cimento; • controlar as quantidades ; • processo da construção; • construir a parede; • parede pronta. 3 5 Cite a classificação dos computadores quanto ao seu tamanho e à sua função. R.: Mainframes, Computadores de médio porte, Servidor, Minicomputadores, Server Farm, Microcomputadores, Servidor de Rede. Computador pessoal (PC), Workstation, Supercomputador. 4 1 Efetue a Soma Binária para: a) 100011001 + 111110111 = 1100010000 b) 11100111 + 11111 = 100000110 c) 111100 + 101100110 = 110100010 d) 100011111 + 111100110 + 1100101 = 1101101010 2 Efetue a Subtração Binária para: a) 111110111 ‐ 100011001 = 11011110 b) 11100111 ‐ 11111 = 11001000 c) 101100110 ‐ 111100 = 100101010 d) 100000011 ‐ 1111110 = 10000101 5 UNIDADE 1 TÓPICO 2 3 Efetue a Multiplicação Binária para: a) 111110111 * 1001 = 1000110101111 b) 11100111 * 111 = 11001010001 c) 101100110 * 110 = 100001100100 d) 100000011 * 101 = 10100001111 4 Efetue a Divisão Binária para: a) 111101111 / 1001 = 110111 b) 11100111 / 111 = 100001 c) 101100010 / 110 = 111011 d) 100000010 / 10 = 10000001 6 UNIDADE 1 TÓPICO 3 1 A previsão do tempo nos diz que irá chover somente se o tempo estiver nublado E frio E com alto grau de umidade. R.: A = Tempo nublado B = Frio C = Alto grau de umidade Chover = (A * B * C) 7 2 Manuel vai à praia se tiver dinheiro E se o tempo estiver ensolarado. OU então se ele tiver dinheiro E o tempo não estiver ensolarado, ele também vai poder ir à praia. Outra forma de Manuel ir para a praia será se alguém o convidar. R.: A = Ter dinheiro B = Tempo ensolarado C = Alguém o convidar para ir à praia Praia = (A * B) + (A * B') + C 8 3 Alberto quer um computador novo. Porém, ele somente conseguirá um computador novo se trabalhar durante o dia OU se economizar a mesada. Outra forma de ele comprar o computador será não trabalhando, porém, terá que pedir dinheiro ao pai E mesmo assim economizar. R.: A = Trabalhar durante o dia B = Economizar a mesada C = Pedir dinheiro ao pai Computador novo = (A + B) + (A’ * (C * B)) 9 4 Você chegará à Uniasselvi se vier de ônibus OU de carro E jamais poderá vir com ambos. R.: A = Vir de ônibus B = Vir de carro Chegar à Uniasselvi = ( A + B ) * ( A * B )’ 10 5 Para aprender matemática booleana o aluno deverá prestar atenção nas aulas E resolver os exercícios E corrigi‐los com os colegas. R.: A = Prestar atenção às aulas B = Resolver os exercícios C = Corrigir com os colegas Aprender = ( A * B * C ) 11 6 Uma pessoa terá saúde se tiver uma alimentação saudável OU estiver fazendo exercícios físicos e exames e medicamentos regulares. R.: A= Ter uma boa alimentação B = Fazer exercícios C = Ir ao médico Saúde = A + (B * C) 12 7 Crie a tabela verdade para as expressões binárias abaixo. Para resolução das questões abaixo, siga a tabuada binária: a) A * B * C b) (A + B) + C c) (A + B) * (C * D) d) (A + B') + C’ R: http://www.calculadoraonline.com.br/tabela‐ verdade 13 UNIDADE 1 TÓPICO 4 1 Cite quais as portas lógicas mais utilizadas na eletrônica digital e na formação dos microprocessadores. R.: Portas lógicas OR, AND, NOT, NOR, NAND, XOR, XNOR. 2 Quais as semelhanças entre as portas lógicas e os operadores booleanos? R.: Por exemplo, a porta lógica AND é a operação booleana de multiplicação, a porta lógica OR é a operação booleana de soma; 14 3 Comente sobre a tabela verdade das portas XOR e XNOR. Diga como as saídas de cada combinação binária são formadas. R.: A porta XOR • Nível ALTO na saída somente quando as 2 entradas são diferentes entre si! A porta XNOR • Para a porta XNOR, teremos o resultado 1 somente quando as 2 entradas forem iguais (exatamente o inverso da XOR)! 15 4 Qual é a pergunta lógica que podemos responder utilizando as portas lógicas AND, OR, NAND, NOR, XOR e XNOR? R.: AND → Qual a multiplicação? OR → Qual a soma? NOT → Negar a saída. NOR → "Todas as ENTRADAS são ZERO?" NAND → "Pelo menos uma das ENTRADAS é ZERO?“ XOR → "Todas as ENTRADAS são IGUAIS?“ XNOR → "Todas as ENTRADAS são DIFERENTES?" 16 5 Comente se você considera ser possível a representação de expressões binárias através de portas lógicas. Justifique sua resposta. R.: Com a utilização adequadas das portas lógicas é possível implementar todas as expressões geradas pela álgebra de Boole. Uma variável booleana também só assume um dos dois estados permitidos (0 ou 1) 17 UNIDADE 1 TÓPICO 5 1 O que é um circuito digital? R.: Os circuitos digitais ou circuitos lógicos são definidos como circuitos eletrônicos que empregam a utilização de sinais elétricos em apenas dois níveis de corrente (ou tensão) para definir a representação de valores binários 2 Qual a constituição básica de um CI? R.: O chip também é conhecido por CI (Circuito Integrado) ou microchip. Basicamente um chip é um circuito eletrônico muito pequeno composto por milhares (algumas vezes passando de 1 bilhão de transístores – como nos processadores mais modernos). 18 3 Descreva a relação entre CI <‐‐> Portas Lógicas <‐‐> Expressões Binárias. R.: Pode‐se estabelecer algumas semelhanças entre as expressões binárias e as expressões matemáticas. Sabe‐se que determinados valores de entrada nas expressões matemáticas geram determinados valores de saída. Em resumo, dizemos que as saídas dependem das entradas. O mesmo ocorre com as expressões binárias, onde os bits de entrada vão resultar nas saídas subsequentes. 4 Descreva a funcionalidade de um CI Somador. R.: O(A) acadêmico(a) deverá descrever o circuito apresentado no item 3.1 comentando sobre como as entradas binárias são transformadas nas saídas. 19 20 • O circuito que implementa as equações acima é chamado meio somador, e pode ser construído com uma porta EXCLUSIVE OR e uma porta AND 4 Descreva a funcionalidade de um CI Somador. • Esse circuito, porém, aplica‐se apenas à soma de dois bits Xi e Yi isoladamente. Para efetuar‐se somas completas, levando‐se em consideração os demais bits que constituem os números X e Y, cada um dos bits “vai um” Vai deverá ser somado aos dígitos mais significativos Xi+1 e Yi+1. • É comum denominar‐se o “vai‐um” gerado pela soma de Xi e Yi por “vem‐um” (Vei+1), a ser acrescentado à soma Xi+1+Yi+1. 21 • Somador completo 22 5 Descreva a funcionalidade de um CI Multiplexador. R.: Um multiplexador (abreviação: MUX), por vezes denominado pelos anglicismos multiplexer ou multiplex, é um dispositivo que seleciona as informações de duas ou mais fontes de dados num único canal. São utilizados em situações onde o custo de implementação de canais separados para cada fonte de dados é maior que o custo e a inconveniência de utilizar as funções de multiplexação/demultiplexação. 23 6 Descreva a funcionalidade de um CI Decodificador. R.: Decodificador é um circuito combinatório, que tem o papel do inverso do codificador, isto é, converte um código binário de entrada (natural , BCD,...) de N bits de entrada em M linha de saída (em que N pode ser qualquer inteiro e M é um inteiro menor ou igual a 2N), de modo que cada linha de saída será ativada por uma única combinação das possíveis de entrada. 24 • Na Unidade 2 do caderno de estudos é apresentada a “ArquiteturaPrincipal do Computador, composta pelo processador e memórias”. • Neste vídeo vamos tratar de algumas características importantes sobre a Arquitetura dos “Processadores”, e que podem gerar dúvidas. • O processador, chamado de CPU (Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Processamento), que já foi apresentado na Unidade 1, é o principal componente de uma arquitetura computacional (ou seja, de um computador). Unid. 2 Tóp. 1 ‐ Introdução • Função básica da CPU: 1) buscar dados e instruções, contidos na memória; 2) descobrir, através das instruções do programa que está sendo executado, qual o tipo de procedimento que deve ser executado com esses dados; 3) executar o(s) procedimento(s); 4) retornar os resultados para algum destino pré-definido. Unid. 2 Tóp. 1 ‐ Introdução • Os processadores podem ser classificados de acordo com seu grau de “Integração”, que leva em consideração o número de transistores (componentes eletrônicos) existentes num único CI (Circuito Integrado). • O número de transistores influi na velocidade e quantidade de operações que o processador pode executar num período de tempo. Conclui-se que quanto mais transistores estiverem integrados no processador, maior seu poder de processamento e velocidade. • É interessante conhecer a evolução dos componentes eletrônicos que formam os computadores, com relação a datas de lançamento e tamanhos físicos. Unid. 2 Tóp. 1 – Chips • Já em 1946 foi lançado o ENIAC, primeiro computador digital eletrônico, sendo constituído por 17.500 válvulas eletrônicas. • 1955 foi lançado o transistor, componente eletrônico que veio substituir a válvula, reduzindo o tamanho físico dos equipamentos • 1965 foi lançado o CI (Circuito Integrado), que poderia ter internamente alguns transistores, ou até 100.000 deles (ou mais). • 1981 iniciou a miniaturização dos CI´s. Unid. 2 Tóp. 1 – Chips Unid. 2 Tóp. 1 – Chips 30 • Evolução dos processadores em relação ao número de transistores. Unid. 2 Tóp. 1 – Chips 32 33 • Característica muito importante dos sistemas computacionais, que é o padrão de projeto e construção dos processadores. • Essa característica influencia no desempenho do computador, na forma e facilidade (ou dificuldade) para programar o sistema e na arquitetura geral do sistema computacional. • 2 padrões de arquitetura interna dos processadores mais utilizados na construção dos mesmos. São eles: 1) Arquitetura CISC 2) Arquitetura RISC Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • CISC (em Inglês, Complex Instruction Set Computer) - significa em português, Computador com Conjunto Complexo de Instruções. • Isso quer dizer que um processador com arquitetura CISC disponibiliza um grande número de instruções, instruções simples e instruções complexas. Dessa forma, os desenvolvedores conseguem criar seus programas (softwares) de forma mais simplificada e versátil. • Essa é uma vantagem para os desenvolvedores que podem utilizar-se das instruções diversificadas e poderosas disponíveis no CISC. • Os desenvolvedores podem criar programas e aplicações complexas, num espaço de tempo otimizado. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Os processadores CISC possuem um grande número de circuitos internos para que as instruções complexas possam ser executadas. • Por isso são processadores maiores que os RISC; possuem maior consumo de energia elétrica e tem maior dissipação de potência (calor gerado pelo processador). • Os processadores CISC são utilizados em computadores que adotam a arquitetura de Von Neumann, apresentada na Unidade 1 do caderno de estudos. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Componentes da arquitetura no computador de Von Neumann : 1) Um processador; 2) Um sistema de memória; com barramento único para os dados e para as instruções do programa. 3) Um sistema de I/O (entradas e saídas) Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Ótimo... Já vimos os processadores CISC. Agora vermos os processadores com arquitetura RISC (em Inglês, Reduced Instruction Set Computer), que significa em português, Computador com Conjunto Reduzido de Instruções. • Um processador RISC disponibiliza um número pequeno de instruções, e somente instruções simples. Já podemos concluir então..... que para os desenvolvedores criarem programas complexos fica mais difícil, e precisam investir mais tempo. • Essa é uma desvantagem dos RISC, no entanto, seu desempenho é superior. Como as instruções são mais simples, o tempo para executar as mesmas é muito menor, tornando o processador muito rápido. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Processadores RISC possuem um número reduzido de circuitos internos, porque as instruções são simples e reduzidas. Por isso são processadores menores que os CISC, menos caros, com menor consumo de energia e menor dissipação de potência (menos calor). • RISC são utilizados em computadores que adotam a arquitetura de Harward, que difere da arquitetura de Von Neumann. • Os RISC possuem sistema de memória de dados independente do sistema de memória de instruções (programa). Isso viabiliza “pipelining”, ou seja, enquanto uma instrução está sendo executada, a seguinte já está sendo lida. Dessa forma, a utilização do tempo é otimizada e o desempenho aumenta. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Componentes da arquitetura no computador de Harward : 1) Um processador (ALU+Control Unit) 2) Dois sistemas de memória; com barramentos independentes para os dados e para as instruções do programa. 3) Um sistema de I/O (entradas e saídas) Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • No mercado, os processadores mais encontrados em computadores pessoais tipo “Desktop” e “Notebook” são dos fabricantes Intel e AMD, sendo que todos usam arquitetura CISC. • Os processadores com arquitetura RISC são mais utilizados em computadores tipo “Workstation”, que devem apresentar desempenho muito maior do que computadores pessoais. O sistema operacional normalmente utilizado é o UNIX. • RISC também é o muitutilizado em microcontroladores. Estes são usados em equipamentos como máquinas de lavar roupa e lavar louça, geladeiras, televisões, micro-ondas e demais equipamentos inteligentes. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Década de 70 IBM foi o primeiro fabricante a colocar no mercado uma arquitetura de processador usando RISC, e chamou de POWER (Performance Optimized With Enhanced RISC), que significa “performance otimizada com RISC melhorado”. • Essa tecnologia foi implementada inicialmente na primeira “Workstation” IBM RS/6000 (chamada RISC SYSTEM/6000). • Para o mercado de computadores pessoais, a arquitetura RISC começou a ser usada em 1990, nos processadores POWER PC da Apple, IBM e Motorola. Hoje em dia existem os processadores híbridos, que utilizam simultaneamente as arquiteturas CISC e RISC, sendo chamados de processadores CRISC. Unid. 2 Tóp. 1 – Arquiteturas CISC e RISC • Já vimos que existem 2 arquiteturas mais utilizadas, a arquitetura de Von Neumann e a arquitetura de Harward. • Nós vamos utilizar como base para nossos estudos a arquitetura de Von Neumann, por ter sido a primeira a ser desenvolvida e largamente utilizada até hoje. • A arquitetura computacional proposta pelo engenheiro John von Neumann é simples, composta por 3 blocos ou componentes que são a CPU, a memória principal e o sistema de I/O (Entrada/Saída). Interligando os componentes existem os barramentos.... Unid. 2 Tóp. 2 ‐ Introdução • Os blocos da arquitetura Von Neumann: Unid. 2 Tóp. 2 – introdução • O funcionamento do computador é baseado no conceito de programa armazenado, na execução sequencial das instruções deste programa, e na existência de só um percurso entre CPU e memória. • A arquitetura de von Neumann possui os seguintes ciclos de máquina para seu funcionamento: 1) Fetch – refere-se a busca de 1 instrução na memória e seus parâmetros (dados), passando essas informações para a CPU. O endereço da memória é apontadopelo registrador PC(program conter). 2) Decode – refere-se aos passos para fazer a decodificação da instrução pela UE, enviando de forma adequada para ser executada pela ULA. 3) Execute – é executada efetivamente a instrução pela ALU em conjunto com a UE, tendo o gerenciamento feito pela UC. Unid. 2 Tóp. 2 ‐ Introdução • Os ciclos de máquina da arquitetura Von Neumann são executados de forma cíclica até que o programa finalize. Unid. 2 Tóp. 2 – introdução • Exemplo de sequencia dos processos envolvidos no ciclo de Fetch, Decode e Execute: 1) Buscar a instrução na memória, cujo endereço está sendo informado pelo registrador PC (program counter) , e carregar no registrador RI(registrador de instrução); 2) Mudar o PC para ficar apontando o endereço da próxima instrução; 3) Decodificar a instrução, determinar seu tipo, se precisa de operandos (dados), ou não. 4) Caso a instrução precisar de operandos (dados), buscar os mesmos na memória; 5) Carregar os dados nos registradores; 6) Executar a instrução; 7) Armazenar os resultados na memória. Unid. 2 Tóp. 2 ‐ Introdução • Arquitetura interna do processador em detalhes. Unid. 2 Tóp. 2 ‐ Introdução • Unidade de controle - tem como responsabilidade gerenciar a sincronia da movimentação de dados e instruções dos programas da memória para a CPU, e vice-versa. Também controla todas as ações da CPU e o sincronismo com o sistema de I/O (Entrada/Saída). • A unidade de controle pode ser dividida em três partes que são: 1) o “registrador de instruções” que armazena a instrução a ser executada; 2) o “decodificador” cuja função é decodificar a instrução recebida e passar para a UC propriamente dita; 3) a “unidade de controle” que gera todos os sinais elétricos de controle internos e externos à CPU. Unid. 2 Tóp. 2 – Unidade de Controle (UC) • Unidade de execução - tem a função de realizar as atividades relacionas com o processamento efetivo, a execução de 1 operação. • Na UE existem registradores internos, que são pequenas memorias temporárias, com capacidades que variam de 8 a 256 bits. Quando é dito que um processador tem tecnologia de 64 bits, por exemplo, isso quer dizer que os registradores internos conseguem trabalhar com palavras de até 64 bits. • Uma CPU possui vários registradores internos, sendo que alguns são usados para armazenar dados de uso geral, e outros são usados para armazenar dados específicos para o funcionamento da CPU. Mais a frente vamos estudar os principais RI´s. Unid. 2 Tóp. 2 – Unidade de Execução (UE) • Unidade Lógica e Aritmética - nada mais é do que um conjunto de circuitos lógicos simples que, interligados conforme um projeto específico, são responsáveis por efetuar as operações matemáticas com os dados binários. As operações básicas são: 1) adição, subtração, multiplicação e divisão; 2) complemento 2, incremento e decremento; 3) operações lógicas como AND, OR e Exclusive OR; 4) rotações de bits à esquerda e à direita (utilizadas em processamento rápido de informações binárias). Unid. 2 Tóp. 2 – Unidade Lógica‐Aritmética (ULA) • Os registradores são memórias de pequena capacidade, mas de alta velocidade que ficam dentro da CPU. Possuem velocidade de acesso às informações bem superior às memórias RAM. • Eles tem a função de armazenar dados ou instruções, de forma temporária, para serem utilizados pela CPU. • RI´s também armazenam de forma temporária o resultado de alguma operação realizada na ULA, para que possa ser usado mais a frente, ou simplesmente para que seja transferido para a memória RAM. • Existem registradores com funções específicas, ou seja, são usados somente para informações com um determinado objetivo, como o PC (program counter) por exemplo. Vamos conhecer alguns destes em seguida. Unid. 2 Tóp. 2 – Registradores • O registrador de instrução (RI) fica dentro da unidade de controle. • Ele tem a função de receber uma cópia da instrução a ser executada pela CPU, instrução essa que está armazenada no endereço de memória apontado pelo PC (Program Counter). • Funciona da seguinte maneira: 1) quando inicia o ciclo de Fetch (busca), a UC gera um sinal de controle que vai realizar uma leitura na memória, no endereço apontado pelo PC, para buscar a instrução; 2) através dos registradores RE (endereço) e RD (dados), o conteúdo da memória será copiado e armazenado no RI. Unid. 2 Tóp. 2 – Registrador de Instrução (RI) • Arquitetura interna do processador em detalhes. Unid. 2 Tóp. 2 – Registrador de Instrução (RI) • O registrador chamado PC (ou Program Counter), tem a função de informar o endereço de memória onde está a próxima instrução a ser executada pela CPU. • Assim que a instrução é armazenada no RI, a CPU atualiza o conteúdo do PC para que ele aponte para a próxima instrução do programa. • Assim, vai seguindo o ciclo de máquina.... Fetch, Decode e Execute... Até o programa chegar ao seu final por algum motivo... Unid. 2 Tóp. 2 – Contador de Programa (PC)
Compartilhar