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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 1 Ascaris lumbricoides INTRODUÇÃO Crianças em idade escolar apresentam um importante papel epidemiológico na disseminação das geo-helmintíases, pois constituem um grupo altamente suscetível e são responsáveis pela eliminação de grande quantidade de ovos no ambiente por meio das fezes. MORFOLOGIA o OVO ↳ Cor castanha ↳ Oval ↳ Adesão à superfície, propiciando sua disseminação ↳ Não são removidos com facilidade ↳ Ovos resistentes a maioria dos desinfetantes e antiparasitários ↳ Viabilidade de 1 ano em média o LARVA ↳ Sofre mudas (amadurecimento), L1, L2, L3, L4, L5 ↳ L3 (ilustração) → larva infectante (filarioide), presente dentro do ovo ↳ São submetidas a 4 mudas (ecdises). Em cada muda, a cutícula que reveste a superfície do corpo despende-se e é substituída por outra A cutícula é proteção do parasito contra agentes externos. Serve como exoesqueleto para a ação muscular (movimentos de flexão ou enrolamento) ↳ O resultado das mudas é larvas L1, L2, L3, L4, L5 Larva de L3 ou filarioide é o estágio infectante (não perde a cutícula, não se alimenta, reduz seu metabolismo e aguarda a oportunidade e entrar em contato com o seu hospedeiro) o VERME ADULTO ↳ Longo, cilíndrico e com extremidade afiada ↳ Coloração leitosa ↳ Dimorfismo sexual ↳ Femea é maior que o macho ↳ Longevidade de 1-2 anos ↳ Lábios com dentículos O tamanho pode variar de acordo com a carga parasitária e estado nutricional do hospedeiro TRANSMISSÃO ORAL ↳ Frutas, hortaliças e água contaminados com ovos embrionários (ovo com larva L3) ↳ Contato fecal-oral (ex: mãos contaminadas com ovos L3 que são levadas até a boca) ↳ Papel dos vetores mecanicos (moscas, baratas) doença • ascaridiose, ascaridíase, ascaríase • ''lombriga'' agente etiológico • helminto multicelular eucarioto • ascaris lumbricoides • ascaris suum (parasito do porco) • nematelminto (tipo de helminto com corpo cilíndrico) • tipo de geo-helminto morfologia • ovo • larva • verme adulto POR QUE A LARVA PRECISA REALIZAR CICLO PULMONAR? Necessidade metabólica!! Ascaris lumbricoides --> anaeróbio facultativo Ovo (metabolismo em aerobiose) Larvas (metabolismo em aerobiose) Vermes adultos (metabolismo em anaerobiose praticamente, devido a escassez de O² no intestino delgado) OVO LARVA VERME ADULTO forma ativa no homem • verme adulto forma infectante no homem • ovo com larva L3 forma diagnóstica • ovo forma de resistencia• ovo classificaç ão do parasito • monoxeno classificaç ão do hospedeiro • homem CONCEITOS GERAIS JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 2 CICLO BIOLÓGICO ↳ Ovos não embrionários são eliminados, através das fezes, no meio ambiente ↳ Amadurecimento da larva dentro do ovo fértil, mediante condições favoráveis de temperatura, umidade e oxigênio ↳ Amadurecimento da larva dentro do ovo fértil. Larva L1 evolui para L2 ↳ Amadurecimento da larva dentro do ovo fértil. L2 evolui para L3 filarióide (forma infectante) ↳ Ovos férteis se tornam embrionados (amadurecimento da larva até chegar na condição de larva L3) ↳ Ingestão de ovos com a larva L3 ↳ Rompimento dos ovos no intestino delgado e liberação das larvas L3 ↳ Larvas L3 invadem parede intestinal (ceco), atingem vasos linfáticos, veia mesentérica superior, fígado, coração e pulmão ↳ No pulmão, L3-L4 ↳ Nos alvéolos pulmonares L4-L5 ↳ Migração de L5 para bronquio, traqueia,laringe e faringe ↳ Expulsão da larva por expectoração ou deglutição da mesma ↳ L5 deglutida atinge o intestino delgado e evolui para forma adulta (macho ou femea), copulam e fazem a oviposição ↳ Os ovos, ainda não embrionários, serão eliminados pelas fezes MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS o VERME ADULTO ↳ Habitat (local de reprodução) → intestino delgado (jejuno e íleo) ↳ Infecção de baixa intensidade (3-4 vermes) → sem alterações ↳ Infecção de alta intensidade (30-40 vermes) ou maciças: 1. Ação espoliativa → consumo de nutrientes 2. Ação tóxica → reação entre antígenos parasitários e IgE (edema, urticária e convulsões) 3. Ação mecânica → irritação na parede intestinal 4. Localização ectópica → deslocamento do verme adulto, do intestino delgado, para outras regiões, como ductos colédoco e pancreático, boca, narinas, apêndice etc. ↳ Pano (manchas circulares no rosto, tronco e braços) é um caso comum em crianças FATORES DE VIRULENCIA ↳ Enzimas → digestão de proteínas, lipídeos e carboidratos do alimento semidigeridos) ↳ Atividade contínua ↳ Verme adulto → lábios com dentículos ↳ Tegumento espesso do verme adulto IMUNIDADE ↳ Resposta imune significativa contra estágios larvários iniciais nos pulmões ↳ Larvas tardias e vermes adultos são pouco antigênicos (produção de anticorpos não protetores) ↳ Há evidencias que a resposta imune é mais alérgica do que protetora → reação de hipersensibilidade tipo I (altas concentrações de IgE, degranulação de mastócitos, urticária, problemas respiratórios) ↳ Presença de eosinófilos no sangue e tecidos ↳ Presença de neutrófilos ↳ Resposta imune adaptativa celular TH2 DIAGNÓSTICO ↳ Clínico é inconclusivo ↳ Parasitológico → pesquisa de ovos nas fezes ↳ Eliminação diária de ovos TRATAMENTO ↳ Medicamentos 1. Albendazol 2. Mebendazol 3. Ivermectina 4. Levamisol 5. Pirantel ↳ Agem nos vermes adultos ↳ Obstrução intestinal → piperazina ↳ Atenção a alimentação (organismo debilitado) ↳ Sonda nasogástrica ↳ Tratamento complementar com plantas medicinais PROFILAXIA ↳ Educação sanitária ↳ Saneamento básico ↳ Tratamento do indivíduo infectado ↳ Proteção e higienização dos alimentos ↳ Higienização das mãos ↳ Tomar água potável • febre, tosse produtiva, dispneia, pneumonia eosinofílica (presença de eosinófilo no aspirado broncoalveolar), e eosinofilia no hemograma, pneumonite difusa (descamação do epitélio alveolar, presença de exsudato nos alvéolos e bronquíolos dilatados) • passagem das larvas pelos pulmões • as lesões são causadas por parasitos e hospedeiros • parasito (ação traumática --> pontos hemorrágicos e necrose e também ação alérgica com hipersensibilidade tipo 1) • hospedeiro: resposta imune contra as larvas (inflamação) • exame de imagem: focos de consolidação bilaterais nos lobos superiores achado atípico, mas consistente com inflamação. Estre padrão radiológico perihilar pode ser sugestivo de pneumonia eosinofílica SÍNDROME DE LOEFFER E A PATOGENESE CAUSADA POR LARVAS DE ASCARIS LUMBRICOIDES
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