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Traumatismo em Dentes Decíduos

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Traumatismo em Dentes Decíduos
Traumatismo é uma resultante de impactos, cuja força agressora supera a
resistência encontrada nos tecidos ósseo, muscular e dentário.
A extensão das lesões tem relação direta com a intensidade, tipo e duração do
impacto.
Incidência e Prevalência (Kramer e Feldens, 2005)
- Fase etária 0 a 6 meses: causado por terceiros, quedas causadas pela criança
rolar e levar objetos à boca;
- 6 a 12 meses: objetos levados à boca e quedas;
- 12 a 24 meses: coordenação motora, locomoção deficiente;
- Idade pré-escolar: brincadeira, jogos, recreação;
- Genêro masculino e feminino são atingidos igualmente;
- Dentes mais atingidos: incisivos centrais superiores seguidos dos laterais
(mais do lado esquerdo pois a maioria são destros);
- 1 a 3 anos de idade;
- Um dente;
- Ocorrem dentro de casa ou na escola.
Fatores etiológicos predisponentes (Kramer e Feldens, 2005)
- Quedas (colo, trocadores de roupa, parque de diversões, caminhar);
- Práticas esportivas, brincadeiras agressivas, brigas;
- Espancamento;
- Retardo mental e epilepsia;
- Comprometimento oclusal (sobressaliência e sobremordida);
- Mordida aberta;
- Protrusão dos incisivos (maior trauma em superiores);
- Falta de selamento labial;
- Iatrogênicos (intubação).
Trauma → Atendimento de emergência
↓
Tomar ciência do ocorrido e acalmar os pais.
Diagnóstico
- Anamnese;
- História da doença atual;
- Exame físico;
- Exame clínico;
- Exames complementares.
Atendimento
- Ideal: levar imediatamente ao CD;
- Atendimento hospitalar → paciente com desmaio, náusea, vômitos, cefaléia,
amnésia, sangramento nasal, perda da consciência, fratura óssea extensa,
encaminhar imediatamente ao hospital;
- Encaminhado ao cirurgião dentista, após o atendimento no hospital.
Anamnese
História médica e odontológica
- Intercorrências ao nascimento;
- Cardiopatias;
- Distúrbios sanguíneos;
- Distúrbios convulsivos;
- Alergia a drogas e uso atual de medicamentos;
- Situação vacinal contra tétano.
História da doença atual
Como? Quando? Onde?
Investigação do ocorrido para saber como proceder. Por exemplo, traumas que
ocorrem em parquinhos, é necessário investigar a situação vacinal (tétano).
Exame clínico
● Avaliação de lesões aos tecidos moles
○ Corpos estranhos: fazer palpação na busca de fragmentos.
● Avaliação dos tecidos duros
○ Teste de mobilidade (com as crianças podemos fazer com o dedo,
dependendo da necessidade: grau de mobilidade e dor da criança);
○ Teste de sensibilidade (não é indicado para crianças, pois pode
ocasionar nova injúria à polpa e ligamento periodontal).
○ Teste de percussão ( não indicado para crianças, pois pode ocasionar
nova injúria à polpa e ligamento periodontal).
● Avaliação dos tecidos ósseos
A avaliação deve ser realizada de forma cuidadosa.
Limpar a região com clorexidina ou soro para melhor visualização (na maioria das
vezes é difícil realizar a profilaxia).
Exame radiográfico
● Presença, grau e direção de deslocamento;
● Estágio de desenvolvimento radicular;
● Espessamento de espaço periodontal;
● fraturas radiculares ou ósseas.
Realizar radiografias com o posicionador, pois, evita-se o erro.
Radiografia inicial: relação entre decíduo e sucessor permanente → radiografia
periapical/oclusal modificada (colocada na horizontal em relação ao eixo do dente).
Observar a presença de intrusão dos elementos e o que deseja avaliar → inclinação
do filme radiográfico.
Exame fotográfico
Registro fotográfico frontal e oclusal (foto com espelho na oclusal) da arcada
superior e inferior.
Esse registro é uma forma de realizar a avaliação, facilitar para os pais e orientar os
pacientes à distância (pandemia). Lembrando que depende muito do caso!!
Classificação das Lesões Traumáticas
1. Lesões aos tecidos dentários
2. Lesões aos tecidos de sustentação
3. Lesões aos tecidos moles
4. Lesões ao tecido ósseo
Em crianças é mais comum traumas em tecidos de sustentação.
1. Lesões aos tecidos dentários/ Lesões dos tecidos duros e polpa
a. Fratura de esmalte;
b. Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar;
c. Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar;
d. Fratura coronorradicular sem exposição pulpar;
Fratura coronorradicular com exposição pulpar;
e. Fratura radicular;
f. Fratura alveolar.
a. Fratura de esmalte
Fratura e perda do esmalte, no entanto, não envolve dentina.
Tratamento: fratura em pequena parte da estrutura → desgaste (arredondamento
das bordas) e polimento das bordas cortantes, pode ser realizado com discos de
lixa.
Retornos:
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Não é indicado
realizar o raio X.
Não é necessário um
controle tão
presente, se não
houver outros
fatores envolvidos
(ex: manchamento,
mobilidade).
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
b. Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar
Perda da estrutura de esmalte e dentina.
A sensibilidade dolorosa em dentes decíduos é diferente, no entanto, quando há
fratura em dentina tem grandes chances de ter sensibilidade dolorosa.
Tratamento: restauração em resina composta ou colagem do fragmento.
Se a mãe trouxer o fragmento para a colagem e tiver um tamanho suficiente, será
feita a colagem, se não, opta-se pela restauração. Dependendo do tamanho da
fratura também pode ser feita uma coroa de acetato para se ter retenção.
Em um primeiro momento pode-se apenas realizar um selamento com ionômero
(importante proteger a dentina exposta) e na próxima sessão realizar a
restauração.
Retornos:
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Opcional. 6-8 semanas.
1 ano.
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
c. Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar
Lesão com envolvimento de esmalte, dentina e polpa.
A exposição pulpar pode ser uma micro exposição imediata ou severa.
Depende da extensão e tempo de exposição (tempo do trauma e ida ao CD) →
contaminação.
Tratamento:
● Capeamento pulpar direto
Podemos fazer desde que o paciente venha logo depois do trauma.
Esse tipo de tratamento não tem um prognóstico bom > 50% de sucesso.
Utilizar : Hidróxido de cálcio PA, cimento de hidróxido de cálcio e/ou ionômero de
vidro para a proteção pulpar.
Lembrar do ciclo biológico: quanto mais velho o dente, menor a chance de reparo!!
Em pacientes mais jovens é melhor.
● Pulpotomia
Remover a polpa coronária.
Utilizar hidróxido de cálcio PA, cimento de hidróxido de cálcio e ionômero de vidro.
Até 72 horas após o trauma dental.
Lembrar do ciclo biológico: quanto mais velho o dente, menor a chance de reparo!!
Não fazemos pulpotomia para lesões de cárie.
● Pulpectomia
Geralmente, opta-se pela pulpectomia.
Vai ter o melhor prognóstico.
Lesões mais extensas e maior tempo entre o trauma e atendimento.
Retornos:
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana
6-8 semanas
1 ano (raio X)
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
d. Fratura coronorradicular sem ou com exposição pulpar
Envolve: esmalte, dentina e cemento.
Vai depender da direção da fratura → grau de envolvimento da raiz na lesão.
Tratamento:
Remoção do fragmento: em seguida observar onde está o término dessa fratura.
Se não houver exposição pulpar, observar se há invasão do espaço biológico, às
vezes há como realizar uma restauração (ionômero ou resina para proteger esse
dente).
Se houver exposição pulpar, verificar o término da fratura → realizar a pulpectomia
e restaurar(se possível).
Possibilidade de restauração: até 2 mm subgengival.
Fratura muito além do espaço biológico → remover o fragmento e manter o dente
ou manter o fragmento e acompanhar sua reabsorção ou remoção do fragmento e
exodontia.
Retornos:
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana
6-8 semanas
1 ano (raio X)
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
e. Fratura radicular
Fratura do cemento e dentina, com envolvimento pulpar longitudinal, horizontal e
oblíquo.
Fratura no terço apical e médio → prognóstico favorável.Fratura horizontal → prognóstico favorável.
Fratura longitudinal e oblíqua → exodontia.
Recomendação do IADT:
Dente com fratura e sem mobilidade grande → não mexer, remodelação.
Mobilidade moderada:
Fratura horizontal → contenção flexível com fio de nylon (não fazer muito perto da
cervical), precedida de redução por 4 semanas, acompanhamento radiográfico.
Dente com fratura e mobilidade maior que 3mm: risco de deglutição e aspiração →
exodontia.
Retornos:
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana: verificar se a
contenção não está
acumulando biofilme, se é
preciso fazer algum polimento
(verificar se há excesso).
4 semanas: contenção flexível.
6-8 semanas
1 ano (raio X)
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
f. Fratura alveolar
Fratura da tábua óssea, sem envolvimento da raiz.
Tratamento igual o da fratura radicular ou luxação lateral.
Se possível, contenção flexível por 4 semanas.
2. Lesões aos tecidos de sustentação
a. Concussão
b. Subluxação
c. Luxação extrusiva
d. Luxação intrusiva
e. Luxação Lateral
f. Avulsão dental
a. Concussão
Traumatismo aos tecidos de suporte dentário, não apresentando mobilidade
anormal.
Características clínicas: ausência de deslocamento, ausência de mobilidade,
ausência de sangramento, sensibilidade ao toque.
Tratamento: administração de analgésicos → dor quando for comer (relacionada a
sensibilidade).
Não precisa de radiografia de controle.
b. Subluxação
Traumatismo que produz ruptura dos ligamentos periodontais e parcial do feixe
vásculo-nervoso, com mobilidade dentária anormal.
Características clínicas: mobilidade dental (geralmente grau 1), ausência de
deslocamento, sensibilidade ao toque, sangramento via sulco gengival.
Tratamento:
Administração de analgésicos → sensibilidade.
Orientação aos pais.
Manter a região limpa: remover biofilme com escova de dente macia ou aplicação
de Clorexidina 0,12% ou 1% de 1 a 2 vezes por dia com cotonete em casos de grande
sensibilidade.
Alívio oclusal, dieta composta de alimentos macios em temperatura tépida e de
líquidos, por cerca de 2 semanas.
Controle radiográfico e de vitalidade pulpar (clínico e radiográfico pois não
fazemos os testes).
Controle:
Pequeno risco de necrose pulpar e reabsorção radicular.
Retorno - 1 a 2 meses.
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana: observar
cicatrização, ausência de
sangramento e
mobilidade, sem dor.
6-8 semanas.
1 ano (raio X).
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
c. Luxação extrusiva
Traumatismo que produz deslocamento do dente, expulsando-o parcialmente do
alvéolo, comprometendo o ligamento periodontal.
Tratamento: depende do grau de extrusão.
Extrusão leve (menos de ⅓ do dente) → manter na cavidade desde que não interfira
na oclusão.
Mobilidade excessiva ou maior que 3 mm de extrusão → exodontia.
Não é indicado, mas às vezes posso realizar uma contenção flexível por 2 semanas.
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana: boa cicatrização,
sem mobilidade ou
mobilidade leve e boa
inserção na tábua óssea.
6-8 semanas.
1 ano (raio X).
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
d. Luxação Intrusiva
Traumatismo que produz deslocamento do dente em direção ao alvéolo,
comprometendo o periodonto de suporte. Rompimento de feixe vásculo nervoso.
Acompanhamento clínico e radiográfico para controle.
Exame radiográfico:
Radiografia mais alongada: a raiz foi deslocada para palatina; raiz foi deslocada
para vestibular: na radiografia o elemento encontra-se encurtado → radiografia
ortorradial ou técnica lateral de intrusão.
Tratamento:
Re-irrompimento passivo inicial do dente (15 a 30 dias) → irrompimento natural.
Total irrompimento: 6 meses até 12 meses.
Relação com o sucessor permanente → não realizar a exodontia imediata do dente.
Quando o dente não irrompe sozinho: exodontia, por isso é importante o
acompanhamento.
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana
6-8 semanas
6 meses
1 ano (raio X).
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
e. Luxação Lateral
Traumatismo que produz deslocamento do dente inteiro, na direção mesiodistal ou
vestibulopalatina.
Radiografia: técnica lateral de intrusão (paciente coloca o filme na bochecha).
Tratamento:
- Não havendo contato prematuro aguardar o dente retornar a posição;
- Redução, reposicionamento e contenção flexível por 4 semanas; se
necessário, realizar endodontia para manter o elemento na boca.
- Dieta leve e higienização da região afetada;
- Exodontia: risco para o germe sucessor permanente.
Prognóstico: ruim - risco de necrose pulpar e reabsorção radicular (realizar
endodontia para manter o elemento na boca).
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 1 semana
4 semanas - remover a
contenção
6-8 semanas
6 meses
1 ano (raio X).
Sem sintomas.
Sem alteração de
coloração.
Presença de
sintomas.
Necrose/infecção.
f. Avulsão
Traumatismo que produz deslocamento do dente, expulsando-o do alvéolo,
comprometendo o ligamento periodontal.
Reposicionamento é contra-indicado.
Tratamento:
Mantenedor de espaço fixo: estética, função, emocional > podemos usar o dente
como mantenedor de espaço.
Não re-implantamos dente decíduo: prognóstico ruim, anquilose de decíduo, pode
causar infecção, reabsorção muito rápida, risco de aspiração.
Raio X Controle Favorável Desfavorável
Sim. 6-8 semanas Irromper dentro da
normalidade.
Alteração no
permanente.
Cuidados
Uso de chupetas e mamadeiras - trauma, maior probabilidade do dente ter um
prognóstico ruim.
3. Lesão de tecidos moles
a. Laceração
b. Abrasão
c. Contusão
a. Laceração
Lesão provocada por objetos cortantes, produzindo deslocamento da mucosa.
Tratamento: anestesia da região, limpeza (clorexidina 0,12%), remoção do tecido
lesado e desvitalizado, hemostasia e sutura.
b. Abrasão
Lesão provocada pela fricção entre um objeto e a superfície do tecido mole.
Acompanhamento fotográfico.
Tratamento: irrigação com soro fisiológico, lavagem com água e sabonete
anti-séptico e remoção de possíveis corpos estranhos.
É importante recomendar o uso de filtro solar na região acometida pela abrasão,
em média de 2 vezes por dia.
c. Contusão
Lesão produzida por golpe ou impacto, sem causar laceração ou ruptura da pele;
hematoma.
Não precisamos fazer nada, vai regredir naturalmente.
TERAPÊUTICA
Pós Operatória
Analgésico
1º opção: Dipirona Solução “gotas” 500 mg/ml
1 gota/kg peso (30 gotas no máximo) - 6 em 6 horas
2º opção: Paracetamol Solução “gotas” 200 mg/ml
1 gota/kg (35 gotas no máximo) - 6 em 6 horas
Antiinflamatório
Ibuprofeno oral “gotas” 100mg/ml - 1 gota/kg
Utilizar 1 gota/kg de peso corporal, de 8 em 8 horas por 48 horas
Até no máximo 20 gotas por dose para crianças com mais de 30kg
Antibióticos e posologias infantis
Amoxicilina Suspensão
Doses de manutenção: Amoxicilina 15-20 mg/kg a cada 8 horas por 3 dias.
Apresentação 250 mg/5 ml
Crianças alérgicas às penicilinas:
Eritromicina (na forma de estearato)*
Doses de manutenção: 10 mg/kg a cada 6 horas
Apresentação 250 mg/5 ml
Sequelas do traumatismo
No dente decíduo:
- Hiperemia pulpar;
- Hemorragia pulpar (dente rosado ou avermelhado logo após o trauma);
- Calcificação pulpar (dente amarelado)
- Necrose pulpar (dente acinzentado/amarronzado), pode ocorrer em
consequência de fístulas e abscessos;
- Aumento do espaço pericementário;
- Alveólise (reabsorção da tábua óssea);
- Retenção prolongada
Radiograficamente:
- Reabsorção interna da coroa/raiz;
- Reabsorção externa radicular.
No dente sucessor permanente:
- Hipomineralização/hipoplasia do esmalte;
- Dilaceração coronária/radicular;
- Odontoma;
- Duplicação radicular;
- Rizogênese parcial ou totalmente interrompida;
- Irrupção ectópica.
Príncipios básicos da prevenção aos traumatismos
0 a 12 meses
- Não deixá-los em lugares altos sem supervisão;
- Cuidados com locais com escadas;
- Caso o bebê fique de pé, rebaixar o estrado do berço;
- Cadeirasespeciais para transportá-los em automóveis no banco traseiro;
- Evitar andadores não ajustáveis ao tamanho da criança.
12 a 24 meses
- Grades nas janelas dos edifícios;
- Pratos e copos de plástico;
- Retirar móveis com arestas cortantes e visíveis do alcance da criança;
- Protetores nas tomadas elétricas;
- Supervisioná-las próximo a piscina e lagos.
24 meses a 6 anos de idade
- Reforçar todas as recomendações anteriores;
- Permitir que ande de triciclos ou bicicletas em lugares seguros;
- Crianças com mais de 20kg, usar o cinto de segurança;
- Crianças com menos de 1,35 cm - cuidado com o cinto.

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