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NEOPLASIAS DERMATOLÓGICAS

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 FISIOPATOLOGIA | 2021.1 
 
1 
Neoplasias dermatológicas 
 
CONCEITOS 
↳ Tumor cutâneo agressivo associado a mutações que ativam 
a via de sinalização Hedgehog 
↳ Raramente produz metástase 
↳ Grande maioria reconhecida em estágio inicial e curada por 
excisão local 
↳ Cancer mais comum e tem aparecido em pessoas jovens 
↳ Origem nas células basais da epiderme e surge em locais 
expostos ao sol (rosto e pescoço) 
↳ O diagnóstico é feito através de biopsia e o tratamento é 
cirúrgico (exérese da lesão) 
 
PATOGENIA 
↳ Mostram mutações que levam à sinalização Hedgehog 
desenfreada 
↳ A síndrome do carcinoma de células basais nevoides está 
associada. 
1. Desordem autossômica dominante caracterizada por 
múltiplos carcinomas de células basais 
 
MORFOLOGIA 
↳ Apresentam como pápulas peroladas que contém vários 
vasos sanguíneos subepidérmicos dilatados (telangiectasias) 
↳ Alguns tumores contêm melanina e, por isso, parecem com 
os nervos melanocíticos ou melanomas 
↳ As lesões avançadas podem ulcerar e a extensa invasão local 
dos ossos ou seios da face pode ocorrer depois de anos de 
negligencia ou em tumores raramente agressivos (ulceras 
rodeadoras) 
↳ Bordas mal definidas, em relevo ou irritada, que podem coçar 
↳ Lesão rósea com borda elevada e parte central com crosta 
↳ Ferida com sangramento, que permanece aberta durante 
várias semanas 
 
↳ Semelhante as células da camada basal 
↳ As células na periferia das ilhas de células tumorais tendem 
a ser arranjadas em paliçada 
 
 
 
 
 
 
SUBTIPOS 
o NODULAR 
↳ Nódulo eritematoso 
↳ Brilhoso (perláceo) com telangiectasias 
 
 
As células tumorais lembram aquelas observadas na camada de 
células basais normais da epiderme. Originam-se da epiderme ou 
do epitélio folicular e não acometem superfícies mucosas. Dois 
padrões são encontrados: crescimento multifocal derivado da 
epiderme e algumas vezes se estendendo por vários centímetros 
quadrados ou mais na superfície cutânea (tipo superficial 
multifocal) e lesões nodulares que crescem em direção à parte 
inferior da derme profunda como cordões e ninhos de células 
com basofilia variável e núcleos hipercromáticos, em meio a uma 
matriz mucinosa e frequentemente circundada por numerosos 
fibroblastos e linfócitos. As células na periferia dos ninhos de 
células tumorais tendem a ser organizadas radialmente com seus 
longos eixos em alinhamento paralelo (em paliçada). Nos cortes 
teciduais, o estroma se retrai do carcinoma, criando fendas ou 
artefatos de separação que ajudam a diferenciar os carcinomas 
de células basais de certos tumores de anexos que também são 
caracterizados por proliferação de células basaloides, tais como 
tricpoeitelioma.
CARCINOMA BASOCELULAR 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 FISIOPATOLOGIA | 2021.1 
 
2 
o NÓDULO ULCERATIVO 
↳ Possui as mesmas características do anterior, entretanto 
com ulceração central 
 
o PIGMENTADO 
↳ Caracteriza-se pela hipercromia 
↳ Faz diagnóstico diferencial com o melanoma 
 
o ESCLERODERMIFORME 
↳ Placa hipocromica, semelhante à esclerose 
↳ Subtipo de CBC mais agressivo 
 
o SUPERFICIAL 
↳ Placa fina de coloração rosa ou vermelha que pode 
apresentar borda filiforme fina e telangiectasias 
 
o PLANO CICATRICIAL 
↳ Extensão em superfície da forma ulcerativa com cicatrização 
 
o METATÍPICO OU CARCINOMA BASOESCAMOSO 
↳ Lesão constituída pelos carcinomas basocelular e 
espinocelular 
 
 
 
CONCEITOS 
↳ Também conhecido como espinocelular ou carcinoma 
escamoso 
↳ Origem na camada mais externa da epiderme 
↳ Surge em locais expostos ao sol 
↳ Origem nos queratinócitos 
↳ Geralmente invasivos e envolvem o tecido subcutâneo 
↳ Pode surgir a partir de lesões pré-existentes (queratose 
actínica) 
↳ Associado a imunodepressão e infecção pelo HPV 
↳ Segundo tumor mais comum 
 
PATOGENIA 
↳ A causa mais importante é a lesão do DNA induzida pela 
exposição à luz UV. A incidência do tumor é proporcional ao 
grau de exposição solar durante a vida. 
↳ A influência dos radicais livres e processos inflamatórios que 
vão ocorrendo no trato respiratório pela inalação do cigarro faz 
com que ao longo do tempo ocorra metaplasia 
 ↳ A medida que o estimulo continua e após a metaplasia, 
percebemos a displasia 
↳ No momento da displasia ocorre as mutações. 
↳ As mutações são no C-MYC e para chegar no câncer tem a 
deleção do tp53 
↳ No momento que há amplificação do C-MYC e deleção do 
p53 da displasia vira o carcinoma com preservação da lâmina 
própria (in situ) 
↳ Se nada foi feito, diagnóstico não feito (maioria não é feito) 
e aí o paciente começa a ter sintomas como por ex: 
1. Dispneia 
2. Cansaço 
3. Dor torácica 
↳ Do carcinoma in situ vira o carcinoma invasivo 
↳ A seta no carcinoma invasivo demonstra a pérola córnea 
↳ À medida que fica indiferenciado começa a perder a perola 
córnea e aí precisamos fazer a imuno-histoquímica para cec 
 
 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 FISIOPATOLOGIA | 2021.1 
 
3 
MORFOLOGIA 
↳ Os carcinomas que não invadiram a membrana basal da 
junção dermoepidérmica (in situ) aparecem como placas 
eritematosas, escamosas e bem definidas. 
↳ Na fase avançada, as lesões invasivas são nodulares, 
apresentam produção variável de queratina (reconhecidas 
como hiperceratóticas) e podem ulcerar 
 
↳ No in situ as células com núcleos atípicos (aumentados e 
hipercromáticos) envolvem todos os níveis da epiderme. 
↳ O CEC invasivo mostra graus variáveis de diferenciação, 
variando de tumores compostos de células poligonais 
organizadas em lóbulos com grandes áreas de queratinização, 
a neoplasia constituída por altamente anaplásicas que exibem 
queratinizarão celular individual (disceratose) 
 
↳ Células neoplásicas formam massas irregulares de células 
epidérmicas que crescem em superfície e infiltram a derme 
▪ Graus variáveis de diferenciação 
▪ Células imitam as da epiderme normal, mas tem 
arquitetura desorganizada, pleomorfismo, atipias 
nucleares e mitoses típicas e atípicas 
▪ Em áreas melhor diferenciadas apresentam poucas 
atípicas e presença de corneificação 
▪ Grandes áreas de queratinização 
 
 
 
 
ASPECTOS CLÍNICOS 
↳ O carcinoma espinocelular tende a ocorrer em áreas do 
corpo expostas ao sol, como face, orelha, pescoço, lábios e 
dorso das mãos. 
↳ Podem se desenvolver em cicatrizes ou feridas em outros 
locais da pele 
↳ Os principais sinais e sintomas dos carcinomas 
espinocelulares são: 
▪ Manchas persistentes, escamosas, vermelhas, com 
bordas irregulares que sangra facilmente 
▪ Crescimento elevado, às vezes com uma área concava 
no centro 
▪ Ferida que não cicatriza que persiste por semanas 
▪ Crescimentos similares a verrugas 
 
NEVOS MELANOCÍTICOS 
↳ Neoplasias benignas sem caráter de progressão para 
malignidade 
↳ Há 2 tipos → juncionais e compostos 
↳ Apresentam mutação com ganho de função em via de 
sinalização de RAS e BRAF 
 
 
 
 
 
NEOPLASIAS MELANOCÍTICAS 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 FISIOPATOLOGIA | 2021.1 
 
4 
NEVOS DISPLÁSICOS 
↳ Lesões precursoras de melanoma (50%) 
↳ Apresentam mutação com perda de função do gene CDKN2A 
que controla a via das cinases CDK 4/6 (=melanoma) 
 
 
MELANOMA 
↳ Alto potencial proliferativo e metastático 
↳ Maior índice de mortalidade 
↳ Associado à exposição UV esporádica 
↳ Mutação em vias de sinalização de RAS, BRAF, CDKN2, PTEN 
(supressor de via RAS/PIK3) e TERT (promotor de telomerase) 
 
 
o PATOGENIA 
↳ Inclui fatores genéticos e radicais 
↳ Exposição a luz ultravioleta 
↳ A radiação induz a formação de radicais livres e forma 
dímeros de timina. 
 
o ASPECTOS MORFOLÓGICOS 
 
 
o CLASSIFICAÇÃO DE CLARCK 
↳ Quanto maior o índice, pior o prognóstico 
 
 
 
o ASPECTOS CLÍNICOS 
↳ No histopatológico a biopsia excisional com bordas de 1-3mm 
e gordura subdérmica 
↳ Na imunohistoquimica identificar linhagens em tumores 
primários ou metastáticos pouco diferenciados 
 
 
 
 
 
melanoma 
nodular
lentigo maligno 
melanoma
melanoma 
lentiginosoacral
melanoma 
amelanótico 
(desmoplásico)
melanoma 
superficial

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