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Farmacodinámica: distribuição, metabolização e excreção

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Farmacodinâmica: distribuição, metabolização e excreção 
12/03/2021 
Nome: Jemerson Santos do Monte Curso: Odontologia Matrícula: 20.1.001008 
Semestre: 3º semestre Turno: Noturno Sede: Parque Ecológico 
 
 
• Farmacocinética: Caminho do fármaco no organismo 
• Farmacodinâmica: Ação do fármaco no seu receptor específico/na célula 
 
Distribuição 
É o processo pelo qual um fármaco reversivelmente abandona a corrente 
circulatória e passa para o interstício (líquido extracelular) e ou as células do 
tecido 
 
Fatores que influenciam na distribuição dos fármacos 
• Fluxo sanguíneo 
A intensidade do fluxo sanguíneo varia amplamente na distribuição 
desigual (ex: pressão alta); o músculo esquelético é um tecido com muita 
água e de fácil ação dos fármacos ou contrário do tecido adiposo. 
• Permeabilidade capilar 
Maiores fenestrações são mais permeáveis as drogas 
• Grau de ligação do fármaco às proteínas plasmáticas 
Algumas proteínas têm alto grau de afinidade aos fármacos, não liberando-
o no seu sítio de ação, impedindo assim sua ação; ex: albumina e anti-
inflamatórios) 
 
Líquidos corporais: 
 
Líquido extracelular 
• plasma sanguíneo, líquido intersticial e linfa. 
 
líquido intracelular 
• todas as células do corpo 
 
Quanto mais água, maior a 
distribuição/metabolização 
do fármaco. 
 
líquido transcelular 
• Líquido cefalorraquidiano, intraocular, peritoneal, pleural e sinovial. 
 
tecido adiposo 
• Atrai muitas drogas apolares como por exemplo os Benzodiazepínicos (BDZ) 
que tem seu local de ação no sistema nervoso central, mas que as gorduras 
o captam. Porém, com o tempo as gorduras expulsarão o fármaco de lá, 
retornando para a circulação, fenômeno denominado Recirculação da 
droga, deixando o paciente letárgico quando não deveria. Tendo isso em 
mente podemos ver a importância de só liberar um paciente que teve uma 
anestesia geral em um hospital, 24 horas após o procedimento, para que se 
ocorrer essa recirculação, o paciente esteja em um ambiente controlado. 
 
Capilares hepáticos X Capilares cerebrais 
O fígado, um local de intensa metabolização de fármacos tem capilares com 
maiores fenestrações, enquanto que o cérebro, órgão pouco susceptível a ação 
de fármacos tem capilares com fenestrações mínimas, além de apresentar uma 
Barreira Hematoencefálica (BHE). 
 
• Fármaco livre: não está associado a proteínas 
• Fármaco ligado as proteínas: está associado a proteínas 
↑ taxa de albumina ↓ taxa de fármaco livre 
 
Fármacos de administração enteral tem uma dosagem mais alta, visando a perda 
do material, seja por associação a proteínas, seja por pouca afinidade e diversos 
outros fatores. 
 
Fração livre do fármaco aumenta com: 
• Hipoalbuminemia (cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição grave e uremia) 
• Idade (idoso ↓ capacidade de metabolização; criança ↑ capacidade de 
metabolização) 
• Gestação (hemodiluição; alguns atravessam a barreira placentária) 
• Saturação dos sítios de ligação (competição por receptores) 
• Competição entre fármacos 
 
 
 
 
 
 
 
Índice terapêutico 
Índice que mede a quantidade de droga que realizará o efeito terapêutico e não 
fazer mal. Relação entre as concentrações terapêuticas e tóxicas: 
 
• Concentração terapêutica 
Situa-se entre as concentrações geradoras de efeito mínimo eficaz (limite 
mínimo) 
 
• efeito tóxico 
Concentração máxima tolerada (limite máximo) 
 
Biotransformação 
Metabolização/quebra do fármaco ao chegar ao fígado. As drogas enterais 
passam 2 vezes pelo fígado, uma antes de atingir sua célula alvo (metabolismo 
de 1ª passagem), e outra após fazer seu efeito, para ser excretada (metabolismo 
de 2ª passagem). 
Tem ação 
Farmacológica 
Fármaco 
livre 
Proteína 
Complexo 
Fármaco-proteínas 
Não tem ação 
Farmacológica 
Fígado 
Local onde ocorre a maioria das biotransformações dos fármacos 
 
Fatores que influenciam na atividade do fígado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reação de fase I: essa fase é importante para ativar ou inativar a droga. Os 
produtos são frequentemente mais reativos e por vezes mais tóxicos que o 
fármaco original. 
Alguns fármacos chegam inativos no nosso corpo e precisam ser ativadas nessa 
fase, os chamados pro-fármacos (Paracetamol). 
Reação de fase I é diferente de 
metabolismo de primeira passagem, 
pois na primeira o fármaco terá que 
passar pelo fígado para ser ativada, já 
na segunda a droga apenas passará 
pelo fígado. 
São drogas que causam inibição 
da atividade dos sistemas 
enzimáticos microssomais de 
oxidação e conjugação. 
São drogas que aumentam a 
atividade dos sistemas 
enzimáticos microssomais de 
oxidação e conjugação. 
Reação de fase II: essa fase é importante para conjugar uma droga com os 
outros radicais, para que haja a eliminação da droga depois de fazer seu efeito. 
os conjugados de fármacos, altamente polares, podem ser eliminadas pelo rim. 
 
As drogas podem passar por 4 caminhos: 
• Passar pela reação de fase 1, sofrer oxidação, redução, hidrólise, reação de 
fase 2, conjugação e excreção final. 
• Passar pela reação de fase 1, sofrer oxidação, redução, hidrólise e excreção 
final 
• Passar apenas pela reação de fase 2 
• Não passar pelas reações de fase 1 nem 2 
 
Órgãos metabolizadores de drogas 
• Fígado (Principal) 
• Pulmões 
• Rins 
• Glândulas supra-renais 
 
Excreção 
A excreção dos fármacos refere-se ao processo pelo qual um fármaco ou 
metabólito é eliminado do organismo. Que pode se dar pelos rins 
(principalmente), saliva, leite materno, fezes. 
 
Os fármacos chegam pelos capilares presentes nos rins, entram na cápsula de 
Bowman (filtração glomerular), são filtradas, passa pelo túbulo contorcido 
proximal (reabsorção de água, potássio), alça de Henle (reabsorção de muita 
água), túbulo distal (ocorre as últimas reabsorções), findando indo para a bexiga. 
 
Órgãos de excreção 
• Urina (rim) 
• Bile (fígado) 
• Saliva (boca) 
• Suor (pele) 
• Leite materno (seio) 
• Lágrima (olho) 
• Respiração (pulmão) 
• Defecação (intestino)

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