Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Letícia Nano – Medicina Unimes Perguntas Hematologia – Anemia microcíticas e hipocrômicas 1. Qual é a origem das anemias microcíticas e hipocrômicas? 2. Quais são as causas de anemia microcítica e hipocrômica? 3. Entre elas, qual a mais comum? 4. Como as anemias microcíticas e hipocrômicas podem se apresentar laboriatorialmente? 5. Quais são os sintomas comuns de anemia ferropriva? Qual fator pode estar associado à intensidade desses sintomas? 6. Qual é a estrutura responsável pela reserva de ferro no organismo? 7. Como é possível classificar a anemia microcítica e hipocrômica em ferropriva ? 8. Como o aumento da transferrina com a diminuição de sua saturação pode ser explicada? 9. Qual é o exame mais importante para caracterizar anemia ferropriva? 10. Qual é o diagnóstico diferencial de anemia ferropriva? Como diferenciá-las? 11. Explique a função das hepcidinas no controle do ferro. 12. Quais são as causas de anemia ferropriva? Qual a mais comum? 13. Qual é a característica das perdas sanguíneas que originam a anemia microcítica e hipocrômica? 14. Qual é o tratamento da anemia ferropriva? 15. Quais são os efeitos colaterais presentes na reposição oral de ferro? 16. A administração do ferro pode ser via intramuscular? Justifique. 17. Quais são as indicações para administração de ferro intravenoso? 18. Quais são as complicações da administração de ferro intravenoso? 19. Qual é o tempo esperado para melhora dos sintomas, e correção total da anemia, respectivamente? 20. Qual achado laboratorial pode ser encontrado durante o tratamento? Letícia Nano – Medicina Unimes Respostas 1. Defeitos/alterações na produção da hemoglobina e maturação da hemácia. 2. Anemia ferropriva, anemia da inflamação, talassemias e anemia sideroblástica. 3. Anemia ferropriva. 4. VCM diminuído, HCM diminuído e CHCM diminuído. 5. Sintomas: fraqueza, tontura, palidez muco-cutânea, geofagia (PICA) e cansaço. A intensidade dos sintomas e proporcional ao nível de hemoglobina. 6. Ferritina. 7. Além dos índices hematimétricos alterados, como já citado, na anemia ferropriva há anisocitose intensa ( RDW aumentado), alterações no perfil do ferro, com diminuição do ferro sérico( livre), diminuição da ferritina, aumento da avidez da transferrina, e diminuição da saturação da transferrina. 8. A capacidade de ligação ao ferro, da transferrina (TIBC) na anemia ferropriva é aumentada devido à um mecanismo compensatório, para aumentar sua capacidade de ligar ao ferro. No entanto, na anemia ferropriva, a concentração do ferro sérico é diminuída e, portanto, o índice de saturação da transferrina, calculada pelo (ferro/ transferrina)X 100, deve ser diminuída também. 9. Dosagem de ferritina. 10. Anemia da inflamação. É de origem multifatorial, causada pela diminuição da sobrevida das hemácias, eritropoese ineficaz ou metabolismo férrico insuficiente, com depósito adequado porém liberação ineficaz. Em nível laboratorial, se diferencia da anemia ferropriva pelos níveis de ferritina normais ou elevados, e diminuição da TIBC, devido à indisponibilidade do ferro. 11. As hepicidinas são proteínas produzidas pelo fígado, que agem inibindo os transportadores de ferro no duodeno (ferroportina) e enfim, diminuindo seu transporte. As hepicidinas são produzidas principalmente em situações em que há excesso de ferro sérico, hipóxia anêmica, e infecções ou inflamação (anemia da inflamação). 12. Baixa ingestão de ferro, cirurgia bariátrica, perdas sanguíneas TGI e de origem ginecológica. Mais comum: perdas no TGI. 13. São perdas sanguíneas lentas, com pouca quantidade e persistentes. Exemplo: sangue oculto nas fezes. ( as perdas rápidas e volumosas caracterizam as anemias normocrômicas e normocíticas). 14. O tratamento consiste na reposição do ferro, e transfusão sanguínea quando a hemoglobina está extremamente baixa ( como na pré insuficiência cardíaca). 15. Os efeitos colaterais são sintomas gastrointestinais como gastrite, diarreia, constipação e hálito metálico, presente na administração do sulfato ferroso principalmente. 16. A administração via intramuscular é contraindicada pois pode causar fibrose, hiperpigmentação da pele e até neoplasias. 17. A reposição endovenosa de ferro é indicada quando há baixa adesão ao tratamento via oral, efeitos colaterais da via oral, doenças crônicas do TGI e cirurgia bariátrica. 18. A administração endovenosa pode ocasionar tromboflebite e anafilaxia, raramente. 19. Poucos dias / 2 meses ou menos. 20. Reticulocitose, após 1 semana, devido à resposta medular.
Compartilhar