A1 Direito das Coisas 1

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Ruy Marcelo Mouta Sobral
20181105759
ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA 1
Rio de Janeiro – RJ
2021.1
1.
No que se diz respeito a moradia, pautada no Art. 6 CF ´´São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição´´. Isto é, se torna fundamental e essencial para a vivência das pessoas, pois é direito fundamental e inseparável do cidadão. Com a função social da posse em questão, entendemos que se refere a carência de necessidade, vindo a ser pela posse trabalho ou posse moradia.
Quando nos referimos a função da posse propriamente dita, a mesma se torna vinculada ao instituto de usucapião, baseando se nos Art. 1238 à 1242 CC, uma vez que a função socializante passa a ser a caracterização a coisa, onde a sociedade irá gozar dos direitos da mesma. Vale ressaltar também que, o sistema forense brasileiro subentende instituto de usucapião, em distintas proporções, dando ao direito de propriedade, direito perante divergências sociais, onde o detentor passa a oferecer a cessação para com a propriedade. Por fim, esta não passa a ser direito fundamental contudo, um direito em frequente transformações para servir de exemplo para as exiguidades sociais presentes na Sociedade.
2.
Observando o caso narrado, o Réu em questão, veio a transgredir o Código Civil em seus artigos 1.200 e 1.208 sendo incapaz de decretar posse estável e justa, vale lembrar que a ação a ser executada vem a ser a de reintegração de posse, visto que há a intenção de reconquistar a posse da terra que veio a ser esbulhada, uma vez que veio a perdê-la em juízo de violência e de ação ilícita podendo vir a exigir também indenização por perdas e danos, uma vez que Constantino tem a obrigação de satisfazer as exigências do Art. 561 CPC 
´´ Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.´´
Com isso, referente ao prazo em questão, o mesmo pautado no Art. 558 CPC, não veio a extinguir-se pois tem um ano e um dia da profanação, uma vez que a liminar dar-se-á nos conformes do Art. 562 CPC dado que o pedido de petição esteja propriamente explicado.
Referências Bibliográficas
- Gonçalves, Carlos Roberto. Direito das coisas - Direito civil brasileiro volume 5 – 15. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020.
Referências 
- A posse como direito fundamental. Disponível em: < https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-posse-como-direito-fundamental.htm >. Acesso em: 03 de Maio de 2021.
- Função social da posse: efetivando o princípio da dignidade da pessoa humana. Disponível em: < https://www.diritto.it/funcao-social-da-posse-efetivando-o-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana/ >. Acesso em: 03 de Maio de 2021.
- A teoria da Função Social da Posse. Disponível em: < https://isaoliverab.jusbrasil.com.br/artigos/413777483/a-teoria-da-funcao-social-da-posse >. Acesso em: 03 de Maio de 2021.