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Roteiro do exame neurológico

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1 Melinna Cardoso – P8 
Roteiro do Exame Neurológico 
COLUNA 
CABEÇA E COLUNA CERVICAL: 
 Rigidez da nuca (meningite) 
 Prova de Brudzinski 
- Com o paciente em decúbito dorsal, flexiona-se o 
seu pescoço; 
- Positiva: paciente flexiona espontaneamente os 
quadris e joelhos bilateralmente. 
- Ocorre devido ao estiramento das raízes nervosas 
pelas meninges inflamadas, causando dor. 
COLUNA LOMBOSSACRA: 
• Prova de Laségue 
- Paciente em decúbito dorsal; 
- Levantar o membro inferior estendido até 30-45˚; 
- Positivo quando dor irradiada na face posterior da 
coxa; 
Obs: Pode ser sensibilizada através do teste de 
Bragard  ao encontrar o ponto doloroso, desce o 
membro inferior até o ponto de desaparecimento da 
dor. Realiza-se a dorsiflexão do pé e a dor retorna. 
• Prova de Kernig 
- Primeiro, flete-se a coxa sobre a bacia e a perna 
sobre a coxa a 90°. Em seguida, estende o joelho; 
- Positiva quando dor em trajeto do nervo ciático; 
- Meningite e radiculopatia do ciático; 
MARCHA E EQUILÍBRIO 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO: 
Prova de Romberg 
 Paciente em posição vertical, com os pés juntos 
olhando para frente por alguns segundos. Ao 
fechar os olhos, apresenta oscilações no corpo, 
com desequilíbrio e forte tendência ao cair  
Romberg positivo 
 Lesão das vias de propiocepção; 
 Labirintopatias, tabes dorsalis, neuropatias 
periféricas. 
 
OBS: lesão vestibular  tendência à queda sempre 
do mesmo lado da lesão, após alguns segundos 
depois de fechar os olhos. A marcha é em estrela. 
Lesão da propiocepção  queda para qualquer um 
dos dois lados assim que fecha os olhos. 
EQUILÍBRIO DINÂMICO: 
Marcha 
 Ato automático, dependente de múltiplos 
mecanismos; 
 Disbasia: todo e qualquer distúrbio de marcha; 
 O exame da marcha deve ser realizado com o 
paciente semi-despido; 
 Ordenar ao paciente para acelerar, lentificar e até 
correr; 
 Executar meia volta; 
 Andar sobre ponta dos pés e calcanhares; 
 Andar de lado e para trás; 
 Andar de olhos fechados; 
 Subir e descer escadas. 
a) Marcha ceifante ou hemiplégica 
 Hemiplegias; 
 Sem flexão de joelho ou quadril; 
 Ocorre abdução do quadril e circundação; 
 AVCs, sirigomielias, etc. 
 
b) Marcha anserina ou de pato 
 Fraqueza muscular (músculos pélvicos e coxas); 
 Acentua lordose lombar e inclina corpo pra direta 
e esquerda; 
 Distrofia muscular. 
 
c) Marcha Parkisoniana 
 Andar em bloco, enrijecido, sem movimentos nos 
MMSS; 
 Passos curtos e rápidos. 
d) Marcha cerebelar 
 Lesões do cerebelo; 
 Uso de álcool. 
 
e) Marcha tabética 
 Perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão 
do cordão posterior da medula; 
 Ao tentar andar, o paciente eleva o pé 
demasiado, sendo atirado com muita força ao 
chão; 
 Movimentos descoordenados; 
 MMSS buscando compensar o desequilíbrio; 
 Tabes dorsalis; 
 Mielopatia por deficiência de B12, ácido fólico e 
B6; 
 HIV. 
 
f) Marcha de pequenos passos 
 Passos muito curtos e arrastados; 
 Atrofia cortical da senilidade; 
 Marcha do idoso. 
 
g) Marcha vestibular 
 Lesão vestibular (labirinto); 
 Marcha em estrela; 
 Como se fosse empurrado ao lado quando tenta 
se mover em linha reta. 
 
h) Marcha escarvante 
 
2 Melinna Cardoso – P8 
 Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé; 
 Passo de ganso ou pé caído; 
 Lesão do nervo fibular. 
 
i) Marcha claudicante 
 Insuficiência arterial periférca; 
 Lesões do aparelho locomotor. 
 
j) Marcha em tesoura ou espástica 
 Manifestações espásticas da paralisia cerebral; 
 Os MMII enrijecidos e espásticos permanecem 
semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se 
cruzam uma na frente da outra ao caminhar. 
MOTRICIDADE 
VOLUNTÁRIA: 
Motricidade espontânea e força muscular. 
MOTRICIDADE ESPONTÂNEA: 
 Realizar diversos movimentos ativos 
aleatoriamente. 
 Observar se consegue realizar o movimento em 
toda a amplitude e se é simétrico. 
 É preciso excluir causas extra-neurológicas, como 
algum déficit do sistema locomotor. 
FORÇA MUSCULAR: 
Movimentos realizados contra a resistência. 
 
0 Sem contração muscular; 
1 Contração sem movimento; 
2 Não vence a gravidade (apenas a favor dela) 
3 Vence a gravidade, mas não a resistência; 
4 Contra resistência moderada; 
5 Força normal 
 
Manobras deficitárias (quando há déficit de força)  
Por 30 segundos e observar se há tendência à queda 
do membro. 
 Membros inferiores: 
o Mingazzini: decúbito dorsal; 
o Barré: decúbito ventral. 
 Membros superiores: 
o Prova dos braços estendidos: avaliar se há 
tendência à queda do membro. 
INVOLUNTÁRIA: 
TÔNUS MUSCULAR 
Estado de contração muscular constante, mesmo em 
repouso 
 Inspeção: Pode-se observar um achatamento da 
massa muscular, por exemplo, nas situações de 
hipotonia exagerada. Olhar em grupamentos 
musculares com a massa robusta, como a coxa. 
 Palpação: observar se a massa muscular está 
com a consistência diminuída (hipotonia) ou 
aumentada (hipertonia). 
 Movimentos passivo (passividade e 
extensibilidade): realiza o movimento junto 
com o paciente, observando se há uma 
dificuldade (hipertonia) ou uma facilidade 
(hipotonia) em realizar o movimento 
o Hipotonia: passividade e extensibilidade 
aumentadas. Nem sempre é patológico, 
como em atletas e contorcionistas 
o Hipertonia: passsividade e 
extensibilidade diminuídas 
 Observa-se se há crepitação, maior 
dificuldade em realizar o movimento, 
avaliação de força muscular. 
 Balanço passivo: segura no punho do paciente 
e balança a mão; segura no tornozelo do 
paciente e balança o pé. 
o Hipotonia: movimento exagerado 
o Hipertonia: movimento diminuído 
 
 Hipertonia: 
- Elástica e eletiva: lesão piramidal (hemiplegia) 
- Espasticidade; 
- Postura de Wernicke-Mann; 
- Sinal do canivete: há resistência inicial em 
realizar o movimento e depois ele cede. 
- Plástica: lesão extrapiramidal (Parkinson) 
- Rigidez: afeta globalmente todos os 
músculos, sem predileções. 
- Sinal de roda dentada: resistência ao 
movimento do começo ao fim 
 Hipotonia: 
o Lesões no cerebelo 
o Coma profundo 
o Lesão da coluna anterior da medula 
(neurônio motor inferior) 
o Lesão dos nervos 
 
COORDENAÇÃO 
Diz respeito ao fucionamento adequado do cerebelo 
e da sensibilidade proprioceptiva. 
 Perda da coordenação  ataxia 
- Cerebelar: não consegue andar em linha reta; não 
altera a marcha quando fecha os olhos. Não existe 
consenso entre os autores quando é feita a prova 
de Romberg. 
- Sensorial: marcha tabética (paciente mantém 
olhar fixo no chão e possui forte deambulação). Na 
 
3 Melinna Cardoso – P8 
prova de Romberg, paciente tem tendência à 
queda dos dois lados assim que fecha os olhos. Ex.: 
paciente com sífilis terciária 
 
 Provas dedo-nariz, calcanhar-joelho, dos 
movimentos alternados 
o Paciente com os braços estendidos. Primeiro 
pede para tocar o nariz com os dedos de 
olhos abertos e depois ao fechar os olhos. 
o Pede para tocar o joelho de uma perna com 
o com calcanhar da outra. 
- Dismetria (alteração da medida do movimento) 
- Disdiadococinesia (incapacidade de realizar 
movimentos rápidos e alternados, como tocar o 
polegar com todos os dedos da mão, realizar 
movimentos de supinação e pronação). 
OBS: Quando o paciente não consegue tocar o nariz 
quando fecha os olhos, a propriocepçao está afetada. 
Se isso ocorre tanto de olhos fechados como abertos, 
a lesão é no cerebelo. 
REFLEXOS 
 Reflexos exteroceptivos ou superficiais: 
estímulos na pele e na mucosa com um objeto de 
ponta romba. 
o Cutâneo-plantar: estímulo feito do 
calcanhar em direção aos dedos, na porção 
lateral, formando um semicírculo. O normal é 
fletir os dedos 
 Sinal de Babinski: paciente realiza a 
extensão do hálux (patológico) 
indica lesão na via piramidal (trato 
corticoespinhal), no AVE, por 
exemplo. OBS: é normal em crianças 
até o início da marcha. 
- Abolido: lesão do neurônio motor inferior 
o Cutâneo-abdominais: decúbito dorsal. 
Divide o abdome em 3faixas e avalia-se nos 
dois lados. Faz o estímulo em todas as fachas 
em direção à cicatriz umbilical. Observa-se 
um deslocamento da cicatriz umbilical do 
lado que é estimulado. 
 
 Propioceptivos, profundos, musculares ou 
miotáticos 
o Martelo de reflexo 
o Aquileu, patelar, flexor dos dedos, supinador, 
pronador, bicipital e tricipital. 
 
 
 
 
 
 
 
 Arreflexia ou hiporreflexia: poliomielite, 
polineuropatia periférica, miopatias; 
 Hiperreflexia: lesão piramidal (AVE, neoplasia, 
trauma); 
 Reflexo pendular: lesão cerebelar. 
a) Aquileu (tríceps sural): percussão do tendão 
Aquileu  flexão plantar do pé; 
 
b) Patelar: percussão do tendão patelar  extensão 
da perna; 
 
c) Bicipital: palma do polegar sobre o tendão do 
bíceps e percute sobre o dedo  a resposta é 
uma certa flexão do antebraço; 
 
d) Tricipital: percussão do tendão do tríceps logo 
acima de sua inserção no olécrano da ulna  a 
resposta é a extensão do antebraço; 
 
 
e) Supinador: percussão logo acima do processo 
estilóide do rádio  flexão do antebraço e 
supinação (podendo haver ligeira flexão dos 
dedos e, em casos de hiperreflexia, bem 
pronunciada); 
 
Arreflexia ou reflexo abolido: 0 
Hiporreflexia ou reflexo diminuído: - 
Normorreflexia ou reflexo normal: + 
Reflexo vivo: ++ 
Hiperreflexia ou reflexo exaltado: +++ 
 
4 Melinna Cardoso – P8 
f) Flexor dos dedos: examinador coloca seus 
dedos médio e indicador sobre a superfície 
palmar dos dedos do paciente e percute os seus 
próprios dedos. 
 
 
• Reflexo de automatismo ou de defesa: 
- Reação normal do membro a um estímulo 
nociceptivo, habitualmente aplicado no pé. 
Normal: nada ou retirada discreta do membro; 
- Reação anormal: tríplice flexão (flexão do pé sobre 
a perna, da perna sobre a coxa e da coxa sobre o 
quadril). 
SENSIBILIDADE 
• Superficial: tátil (chumaço de algodão ou pincel), 
dolorosa superficial (objeto pontiagudo) e térmica 
(tubos de ensaio com águas em temperaturas 
opostas) 
• Profunda: vibratória* (palestesia), pressórica** 
(barestesia), cinético-postural ou propiocepção 
(batiestesia), dolorosa profunda (comprime massas 
musculares e tendões). 
*diapasão 128hz 
**monofilamento 
Cuidados: explicar e mostrar ao paciente o que vai 
ser feito, pedir para ele fechar os olhos e pesquisar o 
ponto a ser estudado. Cuidado para não tocar no 
paciente para não causar confusão. Perguntar se está 
sentindo e o local. 
 
 
 
• Dermátomos: segmentos de pele que são 
invervada por determinada fibra sensitiva de um 
determinado segmento da medula. 
 
Estereognosia: 
- Capacidade de reconhecer um objeto com a mão 
sem o auxílio da visão 
- Função tátil discriminativa ou epicrítica com 
componente propioceptivo 
- Astereognosia ou agnosia tátil: lesão do lobo 
parietal contralateral 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Escala de coma de Glasgow + reatividade pupilar: 1-
15. 
OBS: Mini Exame do Estado Mental (MEEM)  avalia 
as funções cognitivas e varia com a escolaridade. 
PARES CRANIANOS 
I PAR CRANIANO: NERVO OLFATÓRIO 
• Sensitivo; 
• Excluir causa não-neurológica, como obstrução 
nasal; 
• Testar cada narina separadamente com os olhos 
fechados; 
• Álcool, café, canela. 
II PAR CRANIANO: NERVO ÓPTICO 
• Sensitivo; 
• Via aferente do reflexo fotomotor; 
• Acuidade visual: ambliopia (diminuição), amaurose 
(cegueira); 
• Campimetria: hemianospsia; 
• Fundoscopia: exame do fundo do olho. 
III, IV E VI PARES CRANIANOS: NERVOS 
OCULOMOTOR, TROCLEAR E ABDUCENTE 
• Motilidade extrínseca dos globos oculares; 
• VI par - músculo reto lateral; 
• IV par - músculo oblíquo superior; 
• III par - músculos reto medial, reto superior, reto 
inferior, oblíquo inferior. Via eferente do reflexo 
fotomotor. 
• Motilidade extrínseca: pede para o paciente fixar 
o olhar em um objeto e mobiliza o objeto nos 
sentidos horizontal, vertical e oblíquo. 
- Diplopia (visão dupla - predominância de uma 
musculatura sobre a outra), estrabismo. 
 
Hiposmia 
Anosmia 
Parosmia: perversão do olfato (confusão 
de odores) 
Alucinações olfatórias 
Cacosmia: sensação olfatória desagradável 
na ausência de qualquer substância capaz 
de originar odor 
o Hipoestesia: diminuição da 
sensibilidade 
o Anestesia: ausência da sensibilidade 
o Hiperestesia: aumento da 
sensibilidade 
 
5 Melinna Cardoso – P8 
• Motilidade intrínseca: exame da pupila 
- Reflexo pupilar: fotomotor direto (um olho), 
consensual (os dois olhos), de acomodação 
(contração da pupila ao aproximar um objeto); 
- Ptose palpebral (III); 
- Midríase, miose, isocoria (diâmetros das pupilas 
iguais), anisocoria (assimetria dos diâmetros 
pupilares). 
V PAR: NERVO TRIGÊMEO 
• Misto; 
• Via aferente; 
• Sensibilidade superficial: nervos ofaltámico, maxilar 
e mandibular; 
• Motricidade: masseter, temporal, pterigoideos; 
- Pede para abrir e fechar a boca. 
• Reflexo córneo-palpebral: pede ao paciente para 
olhar para outro lado e toca a esclera com um 
chumaço de algodão. Reflexo diminuído  
pacientes que usam lente de contato. Alterado  
lesão da via aferente (V) ou eferente (VII). 
VII PAR: NERVO FACIAL 
• Musculatura da mímica facial; 
• Pede para o paciente fazer caretas, franzir a testa, 
erguer a sobrancelha, mostrar os dentes, abrir e 
fechar os olhos. 
• Paralisia facial central x periférica 
- Central: paralisia do andar inferior, contralateral 
ex.: AVE. Mobilidade do andar superior está íntegra 
(porque recebe fibras dos dois lados). 
- Periférica: toda a metade da face ipsilateral está 
alterada. 
- Pede para o paciente erguer as sobrancelhas para 
saber se está íntegra (paralisia central) ou não 
(periférica) 
VIII PAR CRANIANO: NERVO 
VESTIBULOCOCLEAR 
• Equilíbrio e audição; 
• Equilíbrio dinâmico e estático: marcha vestibular, 
prova de Romberg positiva; 
 
• Teste de Rinne: avalia a via de condução óssea. 
Vibra o diapasão no processo mastoide. Pede para 
o paciente avisar quando parar de ouvir e depois 
coloca o diapasão ao lado do ouvido. Se parar de 
ouvir, há um distúrbio de condução. 
• Teste de Weber: avalia a via neurosensorial e a via 
de condução. Posiciona o diapasão na linha média 
(glabela, acima do lábio superior, mento, osso 
parietal) e pergunta para qual lado o paciente 
escuta melhor. Normal é escutar dos dois lados 
igualmente. 
- Escuta melhor do lado esquerdo  pode ter uma 
lesão de condução do lado esquerdo ou uma lesão 
neurosensorial do lado direito. 
- Weber alterado  laterallzado para a esquerda ou 
para a direita. 
IX E X PARES CRANIANOS: NERVOS 
GLOSSOFARÍNGEO E VAGO 
• Função motora e sensitiva da faringe. 
IX: 
• Distúrbios da gustação do 1/3 posterior da língua 
(IX). Os 2/3 anteriores é o n. Facial. 
• Sinal da cortina: desvio da úvula do véu palatino 
para o lado normal; 
• Disfagia; 
• Diminuição ou abolição do reflexo velopalatino. 
Não necessariamente é patológico 
X: 
• Lesão isolada do X par: disfonia (rouquidão). Lesão 
do nervo laringorecorrente ou laringeo inferior. 
• Avalia através da laringoscopia. 
XI PAR CRANIANO: NERVO ACESSÓRIO: 
• Inerva os mm. ECM e trapézio; 
• Deficiência na elevação dos ombro e na rotação da 
cabeça para o lado oposto. 
XII PAR CRANIANO: NERVO HIPOGLOSSO 
• Motor (língua); 
• Inspeção da língua no interior da boca e 
exteriorizada (mm. genioglosso  direito 
exterioriza a língua para o lado esquerdo e vice-
versa). Por isso o lado da lesão é o mesmo do lado 
desviado quando é exteriorizado; 
• Palpação da língua; 
• Desvio da língua para o lado da lesão, ao ser 
exteriorizada. 
 
1. Com o paciente em pé, avaliar o equilíbrio 
estático (Romberg) e dinâmico (marcha); 
2. Motricidade voluntária + força; 
3. Tônus muscular; 
4. Coordenação; 
5. Reflexos profundos; 
6. Reflexos superficiais; 
7. Sensibilidade. 
Sentado: 2-5 e pares cranianos; 
Deitado: 6-7.

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