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ERITROPOESE CARACTERÍSTICAS DAS HEMÁCIAS tem como função o transporta de gases, de forma que leva CO2 dos tecidos para os pulmões e O2 dos pulmões para os tecidos. Consiste em um disco bicôncavo (esse formato se deve a proteínas no citoesqueleto que estão ligadas a membrana plasmática, por essa razão são bicôncavas), são células sem núcleos apresentam uma abaulação onde perde seu núcleo. Além disso, consegue passar pelos capilares com facilidade por ser bem maleável/flexível. OBS: hemácias jovens possuem núcleos, mas com o tempo expulsa o núcleo para ter mais espaço para transporte de gases É composta por uma grande quantidade de hemoglobina (a qual é composta por um complexo globina que corresponde a 4 proteínas, e um complexo heme, composto por 4 moléculas de ferro ligadas às portoporfirinas). Sendo o ferro o responsável por se ligar ao O2 Devido a presença dessas proteínas as hemácias são acidófilas, ou seja, se coram pela eosina. Possuem uma coloração rósea- clara, com halo central claro por consequência da biconcavidade. As extremidades são mais coradas devido a maior presença de hemoglobina Seu tempo de vida é em média 120 dias, pois é o tempo funcional de suas organelas. Após esse período estas param de funcionar e então as hemácias serão degradadas por macrófagos no baço Valor de referencia em: • mulheres é de 4 a 5,5 milhões/mm3 • homens é de 4,6 a 6,5 milhões/mm3 podem variar quanto a forma e cor, determinados pelo (VCM, que corresponde ao tamanho), e (VHCM, que corresponde a quantidade de hemoglobina, que irá determinar a cor da hemácia) → cor: normocromia (normal), hipercromia (muito forte a cor), e hipocromia (cor fraca) → forma: normocitose (normal), macrocitose (hemácias grandes) e micocitose (pequenas) HEMATOPOIESE Os tecidos linfoides são divididos em órgão centrais e periféricos. Sendo os centrais: a medula óssea e o timo, os quais são responsáveis pela produção e maturação das células de defesa (os linfócitos B são produzidos e amadurecidos na medula óssea, já os linfócitos T são produzidos na medula e amadurecidos no Timo). Assim, quando já estão maduros começam a circular pelos órgãos periféricos, onde serão proliferados e são apresentados a antígenos, tendo a resposta imunológica. Sendo esses órgãos os linfonodos, nódulos linfáticos e baço. Portanto, a produção de células de defesa e células sanguíneas são produzidas na medula pelo processo chamado hematopoiese, mediada por citocinas e proteínas, denominadas INDUTORES DE CRESCIMENTO. A INTERLEUCINA-3, promove o crescimento e a reprodução de praticamente todos os diferentes tipos de células-tronco → Os indutores de crescimento promovem o crescimento das células, mas não sua diferenciação. Essa é a função de outro grupo de proteínas, denominado indutores de diferenciação Na fase embrionária, antes mesmo do embrião desenvolver os órgãos, a formação das células ocorre no saco vitelínico, no interior dos vasos sanguíneos. Com o desenvolvimento do embrião, já possui órgãos, mas ainda não possui a medula vermelha formada, sendo assim, a formação das células ocorre no fígado e baço. Até os 2 anos de idade a hematopoiese ocorre em todos os ossos (estes os quais começam a se calcificar), pois todos apresentam medula, mas com o desenvolvimento do indivíduo, vai ocorrendo uma substituição da medula vermelha pela amarela, a qual apresenta gordura. Assim, na fase adulta apenas alguns ossos vão realizar esse processo de formação das células, sendo estes na região ilíaca, no esterno, fêmur e na tíbia. Ocorre da seguinte forma: primeiramente ocorre um desprendimento de uma célula primitivas indiferenciada (ou seja, células tronco) da medula óssea. Se isso ocorrer na fase embrionária essas células são chamadas totipotentes (capazes de se diferenciar em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários) e nos adultos pluripotente (capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários. Encontradas apartir do 5º dia de vida -blastocisto-). Assim, essas células tronco, são capazes de se diferenciar em qualquer tecido do corpo. Dessa forma, estas sofrem ações de citocinas que levam na diferenciação em células sanguíneas. O que determina qual célula será formada é o tipo de citocina (com presença de fator estimulador ou inibidor). Portanto, a somos estimulados constantemente para a formação dessas células sanguíneas, isso porque o tempo de meia vida é muito curto, das hemácias por exemplo são de 120 dias, e por essa razão precisamos repor. Se inicia portanto, com a divisão/proliferação das células pluripotentes originando CÉLULAS FILHAS (CHAMADAS CÉLULAS PROGENITORAS) , que formam 2 linhagens: (células tronco) linfoide e em linhagem (ou células tronco mieloide). Quando ela se diferencia em linfoide e mieloide essas se tornam multipotentes, ou seja, ainda possuem capacidade de se diferenciar. Portanto as primeiras dão origem aos linfócitos T e B, já os mieloide dão origem aos eosinófilos, basófilos, monócito, neutrófilos, macrófagos, hemácias e plaquetas. Existem fatores de crescimento e citocinas que influenciam na formação dessas células, são estas que determinam qual célula será formada. Assim, quando AS LINHAGENS SÃO FORMADAS DÃO ORIGEM AS CÉLULAS PRECURSORAS (BLASTOS). E são nessas células precursoras que as características morfológicas começam a acontecer Portanto, em relação as hemácias, a linhagem mieloide sofre mitoses e forma as células precursoras chamadas PROERITROBLASTO , que é uma célula grande, núcleo é esférico, central, tem cromatina (fita de DNA enrolada a proteínas histonas) com estrutura delicada (e dispersa) e um ou dois nucléolos grandes. Há também a produção de hemoglobina (pouca mais tem) Em seguida, o proeritroblasto se transforma em ERITROBLASTO BASÓFILO , que é uma célula menor do que a anterior. A cromatina é condensada (ou seja, o núcleo será mais forte) em grânulos grosseiros. Em seguida ocorre a formação do ERITROBLASTO POLICROMÁTICO , que é uma célula ainda menor, com um núcleo contendo cromatina mais condensada. Apresenta um citoplasma mais avermelhado, pois no eritroblasto ocorre a síntese de hemoglobina em grande quantidade Após o eritroblasto, será formado o ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO . Apresenta o núcleo com cromatina muito condensada. Esse eritroblasto ortocromático começa a emitir uma série de saliências citoplasmáticas, uma delas contendo o núcleo, que é portanto expelido (processo chamado cariorrexe), isso ocorre para as hemácias apresentarem mais espaço para o transporte de O2. Após esse processo da origem a uma célula que possui restos de citoplasma de células (pois as organelas foram degradadas), de RNA, sendo chamadas de RETICULÓCITOS , esses restos celulares nos reticulócitos formam corpúsculos. Além disso, os reticulócitos possuem excesso de membrana, sendo portanto bem arredondados. Os reticulócitos vão para a corrente sanguínea e em direção ao baço (com ação dos macrófagos) para serem amadurecidos (ou seja, para perderem excesso de membrana e os corpúsculos). Assim, quando perde estas estruturas passa a se chamar hemácias Posteriormente tem-se a origem das HEMÁCIAS Portanto, a produção e maturação das hemácias ocorrem em torno de 5 dias na medula óssea. Além disso é importante salientar, que medida que ocorre seu desenvolvimento o núcleo vai sendo diminuído, e sua capacidade de síntese também é diminuída, o que leva a sua expulsão OBS: não é comum encontrar os eritroblastos no sangue, e sim na medula óssea. Na eritroblastose fetal são encontradas REGULAÇÃO DA ERITROPIESE → A regulação da eritropoiese é importante, pois não se pode faltar hemácias, (pois é necessário uma quantidade adequada para o transporte de O2 dos pulmões para os tecidos). Mas também não se pode ter excesso, pois pode impedir o fluxosanguíneo NÍVEL DE TROCAS GASOSAS a oxigenação dos tecidos regula a produção de hemácias na medula A principal regulação é feita de acordo com a concentração de O2 (ou seja, nível das trocas gasosas), de forma que quando apresenta-se baixa quantidade de O2 nos tecidos, é estimulado a produção de hemácias para transportar mais O2 para esses tecidos que estão com baixa concentração. E quando o tecido apresenta elevada quantidade de O2, a eritropoiese será diminuída, pois se houver terá excesso de hemácias o que pode afetar o fluxo sanguíneo E quem realiza essa regulação, e capta a concentração de O2, são os rins (pois os tecidos possuem sensores, assim, quando a concentração de O2 está baixa, mandam sinais para os rins para produzirem esse hormônio). Isso porque é ele que produz a eritropoetina, esta por sua vez irá atuar na medula óssea. Lá as células precursoras (eritroblastos) possuem receptor para eritropoetina, levando ao aumento do número de hemácias ERITROPOETINA É produzida pelas células peritubulares dos rins Tem como principal função: Aumentar o número de mitoses das células tronco da medula para a produção de proeritobrastos. E a partir da produção destes proeritobrastos, a eritropoetina estimula a diferenciação rápida destes nos diferentes estágios de eritroblastos. E consequentemente aumenta-se a síntese de hemácias. Além disso a eritropoetina estimula a síntese de hemoglobina HORMÔNIOS ANDRÓGENIOS A testosterona, é um fator estimulante da eritropoiese. É por essa razão que os homens apresentam uma quantidade maior de hemácias que as mulheres A testosterona pode agir de 2 formas: DIRETA: age estimulando diretamente as células tronco (que nas hemácias são chamadas unidade formadora de colônia de eritrócitos- sigla CFU-E) INDIRETA: estimulando a produção de eritropoetina FATORES NUTRICIONAIS A maturação e a intensidade de produção das hemácias, são afetadas pelo estado nutricional da pessoa FERRO: o ferro é um componente da hemoglobina, (faz parte do complexo heme que consiste no ferro+ protoporfirinas), e é nele que o O2 se liga para ser transportado. Por essa razão é de extrema importância que esse nutriente VITAMINA B12 E ÁCIDO FÓLICO: a vitamina B 12 e o ácido fólico, são muito importantes para a maturação, pois são essenciais à síntese de DNA. Com isso, a falta dessas vitaminas gera diminuição do DNA e, consequentemente, na falha da maturação nuclear e da divisão celular. Com isso a proliferação é mais lenta. Além da produção das hemácias ser mais leta, essas produzidas com a baixa quantidade de ácido fólico e vitamina B12, são muito maiores que o normal (megaloblástica), o que faz com que tenham um formato ovalado e uma membrana mais frágil. Por esse motivo, se rompem com maior facilidade 9 e sua meia vida será mais curta), fazendo com que tenha diminuição de hemácias, e consequentemente diminuição de transporte de O2, resultando em um quadro de anemia megaloblástica GENÉTICA DO SISTEMA ABO Após todo o processo de formação das hemácias, quando sua produção é finalizada, vão apresentar em suas superfícies carboidratos (açucares) e proteínas que vão agir como antígenos eritrocitários. Existem 285 antígenos eritrocitários, formam 29 sistemas de grupos sanguíneos. Os antígenos foram agrupados de acordo com suas características, pois os antígenos podem ser proteínas que participam da regulação do complemento, carboidratos, glicoproteínas, moléculas de adesão, proteínas de transporte de canais, enzimas E no caso do sistema ABO, as hemácias possuem em sua superfície antígenos que são carboidratos Nas hemácias existe uma substancia precursora, a qual apresenta os antígenos (ou seja, carboidratos como: glicose, galactose, fucose, acetil glucosamina). Assim, 99% das pessoas possuem um gene H, o qual é muito importante, pois ele vai dar origem a uma enzima chamada FUCOSE TRANSFERASE (todo gene dá origem a uma proteína). Essa enzima tem como função pegar a FUCOSE (que é um carboidrato) e coloca-la na substancia precusora, tem-se a formação de um antígeno H. Essas pessoas que possuem o gene H, pode ter também gene A, gene B ou gene AB. Portanto após a formação do antígeno H, o indivíduo que possui gene A, vai produzir a partir deste gene uma enzima chamada ACETIL-GALACTOSAMINA TRASNFERASE , esta por sua vez coloca o carboidrato ACETIL GALACTOSAMINA na substancia precursora (juntamente com a fucose) formando portanto, o antígeno A Os indivíduos que possuem o gene B, este gene produz a enzima GALACTOSATRANSFERASE, que coloca o carboidrato GLUCOSA na substancia precursora junto com a fucosa (ou antígeno H), formando o antígeno B E os que apresentarem o gene AB terá produção das duas enzimas: acetil-galactosamina trasnferase e galactosatransferase, que colocaram tanto a acetil-galactosa, quanto a galactosa na substancia precursora, formando o antígeno AB Esses antígenos A, B e AB estarão na superfície das hemácias e determinam o tipo sanguíneo → Existem pessoas que possuem gene O, este gene ele produz uma enzima, mas esta é afuncional. Portanto, não consegue colocar nenhum carboidrato na superfície precursora sobre o antígeno H. sendo assim, aquele que possuírem apenas o antígeno H, serão do tipo sanguíneo O 1% da população ao invés de possuir o gene H, possui o gene hh (recessivo), este terá apenas a substancia precursora (não tendo deposição de nenhum carboidrato acima da substancia precursora) OBS: sempre que falar AGLUTINOGÊNIOS está referindo aos ANTÍGENOS , e AGLUTININAS a ANTICORPOS Portanto: os indivíduos que são do GRUPO A possuem nas superfícies das hemácias os antígenos algutinogenio) A, e anticorpos (aglutininas) anti-B , que são anticorpos produzidos naturalmente para destruir antígenos B, pois se fosse A, destruiria suas próprias células Os indivíduos do GRUPO B, vão apresentar na superfície das hemácias, o antígeno (aglutinogênio) G, e anticorpos (aglutininas) anti-A GRUPO AB, possui na superfície das hemácias antígenos (aglutinogênios) AB, e não terá produção de anticorpos (aglutininas), pois de tivesse anti-A ou anti-B, iriam destruir suas células. Dessa forma serão receptores universais, pois não produzem anticorpos para nenhum dos antígenos O GRUPO O não apresenta antígenos na superfície das hemácias, mas possui anticorpos (aglutininas) ant-A e ant-B. e é por essa razão que o grupo O é o doador universal, pois não possui nenhum antígeno em sua superfície. Dessa forma o organismo de qualquer pessoa pode receber, pois nenhum anticorpo do organismo do doador destruirá as células, pois não apresenta antígenos. No laboratório para descobrir o grupo sanguíneo, é retirado uma gota de sangue, e é colocado anticorpos. Se for colocado anti- A, e aglutinou será o grupo A. se colocar anti-B e aglutinar será grupo B. se colocar anti-A e anti-B e não aglutinar será grupo O (pois nesse caso o indivíduo não possui antígenos nas hemácias, portanto não aglutina). E se colocar anti-A e anti-B e aglutinar, será grupo AB, pois neste caso possuem antígenos A e B nas hemácias SISTEMA RH Na superfície das hemácias também se encontram outros antígenos, o RhD. A população está separada em indivíduos RH- POSITIVOS, que expressam em suas hemácias, o ANTÍGENO RH D. e em indivíduos RH NEGATIVOS , os quais NÃO EXPRESSAM este antígeno. Os indivíduos Rh+ e – não possuem anticorpos contra antígeno Rh, mas os RH- podem vir a desenvolvê-los, caso entrem em contato com sangue Rh+ AB+, é o maior receptor universal, pois não possui anticorpos para A, B, nem para o antígeno Rh (já que ela possui todos esses antígenos e não irá destruir sua própria célula) O O-, é o maior doador universal, pois não possui nenhum antígeno (nem A, nem B, nem Rh), portanto, ninguém produz anticorpos contra ele ERITROBLASTOSE FETAL Essa doença consiste em: quando a mãe é Rh-, e devido a combinação do Rh+ dopai gerou uma criança Rh+. Com isso, o bebe possui na superfície de suas hemácias o antígeno D, e a mãe não possui. E o problema é que normalmente, durante a gestação, pequenas quantidades de sangue fetal cruzam a barreira placentária e atingem a corrente sanguínea materna, fazendo com que as hemácias do feto com antígeno D caem na circulação materna. Ou pode ocorrer durante o parto, quando ocorre um rompimento da placenta. Assim, o sangue do bebe cai na circulação sanguínea da mãe Dessa forma, o sistema imunológico da mãe reconhece que aquelas hemácias são corpos estranhos, pois não existem essas hemácias no sangue da mãe, e consequentemente o sistema imune realiza uma resposta, tendo produção de anticorpos IgM anti-Rh (são grandes e não conseguem passar a barreira transplacentária para chegar no bebe, por essa razão não haverá danos ao bebe na 1ª gestação. E se o contato do sangues ocorrer durante o parto, também não causará danos ao bebe, pois ela já nasceu). Portanto, o IgM anti-rh vai destruir aquelas células, e também serão produzidos durante a resposta células de memória. Porém, se a mãe engravidar novamente de um filho Rh+, quando ocorre aquela pequena passagem de sangue fetal para a mãe via transplacentária, o sistema imunológico da mãe é ativado e reconhece aquele antígeno, e como já teve contato com ele, possui células de memória, ou seja, já apresenta uma resposta pronta, anticorpos IgG anti-Rh, estes já conseguem passar pela plascenta e chegar até o bebe, onde irá atacar, e destruir as hemácias do feto, já que ele possui em suas hemácias o antígeno D. O bebe portanto, terá uma anemia hemolítica, podendo ser fatal, pode gerar uma anemia grave, icterícia (pois as hemácias estão sendo destruídas, portanto, grande produção de bilirrubina, que cai na corrente sanguínea e pode atingir o SNC pelo fato do feto não apresentar uma barreira hematoencefálica totalmente desenvolvida, podendo levar a morte, epilepsia, deficiência mental). Além disso, como as hemácias estão sendo destruídas, será estimulado a produção da eritropoetina para a produção de mais hemácias. Estas serão liberadas para a corrente sanguínea na forma de eritroblastos, os quais são células precursoras/imaturas, pois como as hemácias estão sendo destruídas o organismo entende que não deve chegar a produzir as hemácias. Porém, a eritropoetina não transporta oxigênio Se isso ocorre é necessário fazer um tratamento com a mãe com um soro anti-Rh na 1ª gestação. Pois assim, terá a destruição dos antígenos, mas não terá uma resposta imunológica e consequentemente não terá células de memória. Não colocando a segunda gestação em risco CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS • Hepatoesplenomegalia (que corresponde a obstrução de capilares do SER e sequestro esplênico). Quando a hematopoiese medular fetal não é suficiente para compensar o grau de destruição eritrocitária, ocorrem a eritropoiese extramedular no fígado e baço gerando a hepatoesplenomegalia, hipertensão portal e lesão nesses órgãos • Edema: pois há diminuição da produção de albumina e redução da pressão coloidosmótica • icterícia DIAGNÓSTICO → HEMOGRAMA: vai indicar anemia (com redução de hemoglobina, hematócrito e hemácias. Aumento de RDW, que corresponde grande variação do tamanho e forma das hemácias) hematoscopia: numerosos eritroblastos, anisopoiquilocitose (tamanhos e formas diferentes nas hemácias),policromasia → RETICULOSUTOSE: Pode chegar a 30% → DOSAGEM DE BILIRRUBINA INDIRETA : realizada por amniocentese → TESTE DE COMBS DIRETO: mostra o risco de desenvolver a doença. Usa-se o teste direto de antiglobulina (Coombs direto) para determinar se o anticorpo de ligação de eritrócitos (IgG) está presente nas membranas dos eritrócitos. Os eritrócitos do paciente são incubados com anticorpos anti-IgG . Se a IgG estiver ligado às membranas dos eritrócitos, ocorre aglutinação — que configura resultado positivo. Um resultado positivo sugere a presença de autoanticorpos nos eritrócito