de uma companhia, descobriu que outro administrador da mesma companhia, César, tem atuado em proveito próprio, causando prejuízo ao patrimônio da empresa, agindo com violação do princípio do dever legal de lealdade. Caio, embora não esteja participando da conduta ilícita, não quer se indispor com César, que também é seu amigo, razão pela qual se mantém em silêncio sobre o caso. Tendo em vista os fatos acima narrados e, ainda, a hipótese de o caso ser revelado a terceiros, responda às perguntas que se seguem. Explique se qualquer acionista da referida sociedade poderá imediatamente oferecer ação de responsabilidade contra César. Caio poderá ser responsabilizado pela conduta de César? Por quê? Resposta: Entendemos que, para que haja a ação de responsabilidade civil contra o próprio administrador, nos conformes do Art. 158 parágrafo primeiro (Lei de S/A), há a necessidade de uma deliberação prévia onde todos da administração geral da companhia em questão, tenham consentimento, onde a legitimidade por parte ordinária para assim propor tal ação é de total responsabilidade da empresa. Caso a ação não venha a ser legitimada pela mesma, no decorrer de 3 meses seguintes ao consentimento da administração geral, os acionistas passam a ter a legitimidade extraordinária para assim da seguimento. É importante ressaltar que, um só administrador não pode ser 100% responsabilizado pelo atos ilícitos de outrem, isto é, em regra, Caio (excepcionalmente), pode vir a adquirir a responsabilidade pelo ato ilícito de César, uma vez que foi torelante para com os atos que vieram a prejudicar a empresa, por mais que não viesse a praticar o ato, porém, deixou-se praticar e não tomou as devidas medidas e providências. Justification: Expectativa de resposta:a. Para ser proposta uma ação de responsabilidade civil contra o administrador, é necessária prévia deliberação e consentimento da assembleia geral da companhia. A legitimidade ordinária para propor tal ação é da própria companhia. Porém, se a ação não for proposta por ela nos três meses seguintes à assembleia geral, todos os acionistas terão legitimidade extraordinária para propô-la. Se a assembleia geral não autorizar a propositura da ação, ainda assim ela poderá ser proposta, desde que a(s) parte(s) ativa(s) represente(m) 5% ou mais do capital social.b. Prevalece a regra de que um administrador não pode ser responsabilizado por ato ilícito praticado por outro. Porém, Caio, em exceção, poderá ser responsabilizado pela conduta de 2.00/ 2.50 6/17/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5651099/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 6/6 César porque foi conivente com os atos que prejudicavam a companhia, embora não participasse do ilícito, e deixou de agir, de tomar as providências necessárias.