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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 Aula 1 QUESTÃO SUBJETIVA 2 - Carlos e Juliana, após 7 anos de namoro, tomaram a importante decisão de firmar um noivado para, então, começar os preparativos do matrimônio, que perduraram 12 meses, entre organização da moradia do casal e festa de casamento. Tudo estava pronto! A casa mobiliada, a festa inteiramente paga, padrinhos preparados, convites distribuídos e os noivos aguardavam o grande dia quando Juliana foi surpreendida por uma decisão de Carlos: Não quero mais casar! Após momentos desesperados de dúvida e sofrimento, Juliana descobriu que Carlos mantinha um relacionamento paralelo há 2 anos com uma moça que residia na mesma cidade. Por se tratar de uma cidade pequena, em que praticamente todos os habitantes se conhecem, Juliana ficou muito envergonhada e tinha a certeza de que a história da traição e abandono de Carlos rapidamente se espalharia. E assim, de fato, ocorreu, tendo Juliana de desmarcar a festa, informar aos padrinhos e convidados do cancelamento, além de se submeter aos constantes questionamentos e comentários a respeito do que acontecera. Diante desta situação, que orientações você daria a Juliana, na qualidade de advogado(a) dela? R: Cabe o pedido judicial de indenização, pois houve a promessa de casamento de forma inequívoca e a quebra desta promessa extracontratual, causando danos tanto materiais quanto morais. Jurisprudência: APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. OFENSA À HONRA. PRÁTICA DE ADULTÉRIO. NOTÍCIA DIFUNDIDA NA COMUNIDADE RELIGIOSA FREQUENTADA PELAS PARTES, MAS NÃO COMPROVADA PELOS DEMANDADOS. ATO ILÍCITO. PRESENÇA DOS ELEMENTOS CONFIGURADORES DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. R$5.000,00 PARA CADA RÉU. RAZOABILIDADE. DESPROVIMENTO DO RECURSO. (TJ-RJ - 0001228-53.2015.8.19.0204 – APELAÇÃO - 1ª Ementa Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA - Julgamento: 03/05/2017 - DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL) Doutrina: “[...] Só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia a dia, no trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situação não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos mais triviais aborrecimentos”. (Sérgio Cavaliere Filho, 2014, p.111) UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 Aula 2 Questão objetiva 1: (TJ-MG - CONSUPLAN - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção - 2016) Sobre o casamento por procuração, assinale a alternativa correta, segundo os dispositivos do Código Civil em vigor. (A) Não se permite celebração do casamento por procuração. (B) O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público ou particular, cuja procuração será irrevogável. (C) A eficácia do mandato outorgado para casar não ultrapassará noventa dias. (D) Não se opera revogação de procuração outorgada por escritura pública, apenas de procuração outorgada por instrumento particular. Questão objetiva 2: Analise as alternativas a seguir e identifique aquela que não é considerada uma forma especial de casamento: (A) Por procuração (B) Nuncupativo (C) Em caso de moléstia grave (D) Putativo (E) Celebrado fora do país perante autoridade diplomática brasileira ou estrangeira. Aula 3 Questão objetiva 1: (TJPE - FCC - Juiz Substituto - 2015) Na habilitação para o casamento, se houver oposição de impedimento, o oficial (A) indeferirá o pedido de habilitação e remeterá o oponente e os nubentes às vias ordinárias em juízo, para decisão do magistrado. (B) encaminhará a oposição ao juiz, sem efeito suspensivo do procedimento, que, depois de regular instrução e manifestação do Ministério Público, decidirá até a data do casamento. (C) encaminhará os autos, imediatamente, ao juiz, que intimará o oponente e os nubentes a indicarem provas, que serão produzidas e, ouvido o Ministério Público, decidirá. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 (D) dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir, colhendo-as e em seguida remeterá os autos ao juiz que, ouvido o Ministério Público, decidirá. (E) dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem provas que desejam produzir e remeterá os autos ao juiz que decidirá depois da produção das provas pelo oponente e pelos nubentes, com a participação do Ministério Público. Questão objetiva 2: (Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/SP - VUNESP/2014!! - Adaptada) Sobre o instituto do casamento, assinale a alternativa correta. (A) O casamento não pode ser realizado por procuração com poderes especiais, ainda que por instrumento público. (B) O suprimento judicial de idade é previsto em favor de pessoa sem idade núbil, ao passo que o suprimento judicial do consentimento viabiliza o casamento de pessoa com idade núbil, em caso de denegação injusta de qualquer um dos pais, de ambos, ou do representante legal. (C) A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes quatro testemunhas se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, sob pena de nulidade do ato. (D) Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de oito testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau. Questão objetiva 3: (MP/MG/Promotor de Justiça/52º Concurso/2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que: a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz. b) é dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. d) a eficácia da habilitação será de cento e vinte dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 Questão subjetiva: Durante o processo de habilitação para o casamento de Marina e Josias, Ricardo, antigo noivo de Marina, apresenta ao oficial do registro declaração escrita e assinada, instruída com devidas as provas, afirmando serem aqueles irmãos, o que representa clarividente impedimento para a realização do casamento entre Marina e Josias. O oficial do registro, conforme determina a legislação, cientifica os nubentes acerca da oposição formulada por Ricardo, para que possam promover sua defesa, em obediência ao princípio do contraditório e ampla defesa. Ao analisaras provas colacionadas por Ricardo, Marina identifica a falsidade dos documentos apresentados. Diante destes fatos, como devem proceder Marina e Josias, para que possam dar seguimento ao processo de habilitação do enlace matrimonial? R: Mariana deverá seguir de forma administrativa perante o cartório, apresentar as provas comprobatórias da falsidade dos documentos apresentados, além de observar a possibilidade de requerer prazo conforme Art. 1530, § único. Aula 4 Questão objetiva 1: (MAGISTRATURA/DF - 2011) Referindo-se aos impedimentos para o matrimônio, considere as proposições abaixo e assinale a incorreta: (A) podem casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; art. 1521 (B) não podem casar os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; (C) podem casar o cônjuge sobrevivente com o que fora absolvido por crime de homicídio consumado contra o seu consorte; (D) não podem casar os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive. Questão objetiva 2: (TJ/SP/Outorga de Delegações de Notas e de Registro/2009) São impedimentos para o matrimônio, não podendo casar: a) o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela e não estiverem saldadas as respectivas contas. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 b) o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. c) os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil. (Art. 1521) d) a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal. Questão objetiva 3: (OAB/VI Exame Unificado/Fundação Getulio Vargas/2012) Rejane, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com Jarbas, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de idade. A respeito do casamento realizado, é CORRETO afirmar que é a) nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas. b) é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane deveria obter autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno. c) válido. (Art. 1521 §4º) d) anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas. Questão subjetiva: A celebração do casamento deve cumprir formalidades legalmente previstas que antecedem o ato matrimonial. Seguindo esta premissa, Solange e Lucas passaram por todo o processo de habilitação até a chegada do dia da celebração do casamento. No momento da celebração, quando perguntado pela autoridade celebrante se aquele ato estava ocorrendo por sua livre e espontânea vontade e se ele assim desejava receber Solange por sua esposa, Lucas respondeu, em tom jocoso: É o jeito!? E sorriu complementando: É brincadeira, pois desejo recebê-la por minha esposa. Diante desta conduta de Lucas, que providência deverá adotar a autoridade celebrante? R: Baseado no art.1538 do CC, deverá o juiz suspender o casório para evitar vício de vontade, não podendo o nubente se retratar no mesmo dia. Aula 5 Questão objetiva 1: (MP/SP/Promotor de Justiça/89º Concurso/2012) Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. Em relação à eficácia do casamento, é CORRETO afirmar: UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 a) Qualquer dos nubentes, com a autorização expressa do outro, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. b) A direção da sociedade conjugal será exercida pelo marido, com a colaboração da mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos. c) São deveres do cônjuge virago: o planejamento familiar, a escolha do domicílio do casal, a educação dos filhos e a administração dos bens do casal. d) Se qualquer dos cônjuges estiver encarcerado por mais de 180 (cento e oitenta) dias, o outro requererá ao juiz alvará para exercer, com exclusividade, a direção da família e a administração dos bens do casal. e) Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial. Questão objetiva 2: (MP/SE – CESPE/2010) Um casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso: (A) vigorará o regime obrigatório de separação de bens. (B) vigorará o regime da comunhão parcial de bens. (C) os noivos deverão realizar novo pacto antenupcial. (D) vigorará o regime da comunhão universal de bens. (E) o casamento também será nulo. Questão objetiva 3: Marque a única alternativa que não configura um dever de ambos os cônjuges: a) lealdade recíproca; b) vida em comum, no domicílio conjugal; c) sustento, guarda e educação dos filhos; d) respeito e consideração mútuos; e) mútua assistência. Questão subjetiva: A celebração do casamento de Mário e Clara aconteceu após todo o regular trâmite do processo de habilitação, sem que nenhuma oposição tenha sido realizada. Cinco meses após o casamento, UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 Mário e Clara venderam um imóvel para Ricardo, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tendo sido realizada a pertinente escritura pública de compra e venda, com a averbação no respectivo Registro de Imóveis. Ocorre que, um ano após o matrimônio, Roberta apresentou oposição, arguindo causa suspensiva. Qual a consequência desta arguição para os envolvidos? R: Confirmada a causa suspensiva: separação legal dos bens retroagindo à data do casamento. O terceiro de boa-fé não será penalizado. Aula 6 Questão objetiva 1: (Magistratura PE ? FCC/2011) Sendo o casamento realizado sob o regime da comunhão parcial de bens, entram na comunhão aqueles adquiridos na constância da sociedade conjugal, (A) apenas a título oneroso por ambos os cônjuges. (B) considerados instrumentos de profissão pertencentes a cada um dos cônjuges. (C) pela herança recebida por qualquer dos cônjuges, salvo cláusula testamentária impondo incomunicabilidade. (D) por doação a qualquer dos cônjuges. (E) por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior. Questão objetiva 2: (Ministério Público/SP ? 2011) Um cônjuge, casado sob o regime de comunhão parcial de bens e em estado de solvência, firma contrato de fiança em favor de terceiro, sem a necessária outorga uxória. Pode(m) pedir a decretação de anulabilidade: (A) ambos os cônjuges e o afiançado. (B) o cônjuge que não firmou o contrato. (C) o cônjuge que firmou o contrato. (D) o cônjuge que firmou o contrato e o afiançado. (E) os credores do cônjuge que firmou o contrato. Questão objetiva 3: UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 (MP/MS XXI) Qual o tipo de regime de bens que é admissível a alteração, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros? Assinale a resposta CORRETA. (A) comunhão parcial e participação final nos aquestos; (B) regime de comunhão universal; (C) regime deseparação de bens; (D) todas as alternativas estão corretas. Questão subjetiva: João e Maria são casados sob o regime da comunhão parcial de bens. João, pretendendo vender ou doar um bem particular, que lhe pertence com exclusividade, necessitará da anuência da sua esposa? (GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, 2018) R: Verdade. A ressalva estabelecida na lei quando o tema é outorga uxória. É para aqueles que estão no regime de separação de bens, pois poderá haver bens que influenciarão no divórcio. Aula 7 Questão objetiva 1: (DPE/TO - CESPE - 2013) Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta. (A) O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar. (B) O regime de participação final nos aquestos foi revogado do Código Civil, haja vista que o seu desuso desde a entrada em vigor do referido diploma legal demonstrou que os demais regimes de bens existentes eram suficientes para reger as relações patrimoniais entre os cônjuges. (C) No casamento celebrado sob o regime da separação de bens, enquanto não sobrevier a separação ou divórcio, a administração dos bens é conjunta dos consortes, que não poderão aliená-los ou gravá-los de ônus real sem a anuência do outro. (D) É obrigatório o regime da separação de bens no casamento das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de sessenta anos e, ainda, de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. (E) No regime de comunhão parcial de bens, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento, denominados bens aquestos, sem qualquer exceção. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 Questão objetiva 2: (OAB/XX Exame de Ordem Unificado/Fundação Getúlio Vargas/2016) Juliana é sócia de uma sociedade empresária que produz bens que exigem alto investimento, por meio de financiamento significativo. Casada com Mário pelo regime da comunhão universal de bens, desde 1998, e sem filhos, decide o casal alterar o regime de casamento para o de separação de bens, sem prejudicar direitos de terceiros, e com a intenção de evitar a colocação do patrimônio já adquirido em risco. Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa CORRETA. a) A alteração do regime de bens mediante escritura pública, realizada pelos cônjuges e averbada no Registro Civil, é possível. b) A alteração do regime de bens, tendo em vista que o casamento foi realizado antes da vigência do Código Civil de 2002, não é possível. c) A alteração do regime de bens mediante autorização judicial, com pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros, é possível. d) Não é possível a alteração para o regime da separação de bens, tão somente para o regime de bens legal, qual seja, o da comunhão parcial de bens. Questão subjetiva: No regime da comunhão universal de bens existe previsão de exclusão da comunhão dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade, e os correspondentes sub-rogados (art. 1.668, I, CC). Esse bem gravado com a incomunicabilidade pode ser vendido ao outro cônjuge? (TARTUCE, 2017, p. 183). R: Pode ser vendido desde que não haja fraude e sejam excluídos da comunhão, pois se trata de bem incomunicável e não inalienável (art. 499 do CC). Aula 8 Questão objetiva 1: (OAB/Exame de Ordem Unificado 2009.3/CESPE/UNB/2010) João e Maria, às vésperas do casamento, firmaram documento particular, e não por escritura pública, por meio do qual optaram pelo regime da separação de bens. Eles viveram aparentemente bem durante dez anos, mas, no início de 2006, Maria requereu separação litigiosa fundamentada em provas irrefutáveis, que foi julgada procedente. Na situação hipotética apresentada, na fase da partilha dos bens, o juiz deve a) determinar a ratificação do pacto antenupcial. b) aplicar as regras que tratam do regime da comunhão universal de bens. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 c) declarar nulo o pacto particular e aplicar as regras do regime da comunhão parcial de bens. d) decidir pela divisão, em partes iguais, do patrimônio comum, independentemente da forma e da data de aquisição. Questão objetiva 2: (Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/PB ? IESES/2014) Sobre os regimes de bens no Brasil pode-se afirmar: I. No regime da separação de bens não se comunicam os adquiridos onerosamente na constância do casamento, salvo quando registrados na forma de condomínio. II. Na comunhão universal integram a massa de bens comuns os recebidos em doação ou sucessão ainda que por apenas um dos cônjuges. III. No regime da participação final nos aquestos presumem-se da propriedade do cônjuge devedor os bens móveis. IV. Na comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os frutos e rendimentos dos bens particulares. (A) Estão corretas apenas as assertivas I, II e III. (B) Estão corretas apenas as assertivas II, III e IV. (C) Estão corretas apenas as assertivas I e IV. (D) Todas as assertivas estão corretas. Questão objetiva 3: (TJSC/Juiz de Direito/Fundação Carlos Chagas/2015) Analise as seguintes assertivas sobre o regime de bens do casamento. I. No regime da comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge. II. No regime da separação de bens, salvo disposição em contrário no pacto antenupcial, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal apenas na proporção dos rendimentos de seu trabalho. III. No regime da comunhão universal de bens, são excluídos da comunhão os bens herdados com a cláusula de inalienabilidade. IV. Nos regimes da comunhão parcial e da comunhão universal de bens, recusando-se um dos cônjuges à outorga para alienação de bem imóvel, cabe ao juiz supri-la, se não houver motivo justo para a recusa. V. Salvo no regime da separação de bens, é nula a fiança concedida por um dos cônjuges sem a autorização do outro. É correto o que se afirmar APENAS em a) II, IV e V. b) III, IV e V. c) I, II e III. d) II, III e IV. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Matéria: Direito Civil V Profº: GETULIO DA SILVEIRA VEIGA JUNIOR Aluna: Rachel Marins da Silva / Matrícula: 202007297318 e) I, III e IV. Questão subjetiva: Priscila e Reginaldo casaram sob o regime da separação convencional de bens, pois pretendiam ter exclusividade de administração sobre seu patrimônio pessoal, podendo livremente aliená-lo ou gravá-lo de ônus real. Durante a constância do casamento adquiriram um imóvel financiado em nome de Reginaldo, pelo Banco Crediamigo, onde residem atualmente, e cujas parcelas são pagas em rateio pelos consortes. Advindo a separação do casal, como fica a situação de Priscila? R: Haverá a divisão proporcional do imóvel tendo em vista quanto cada parte investiu para que seja evitado o enriquecimento sem causa.
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